Psicologia da Educação - Atividade 01

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Atividade: Questões dissertativas 
Início: 23 de Fevereiro de 2016 - 20h 15min 
Término: 02 de Março de 2016 - 23h 55min 
Valor da Atividade: 10 
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Atividade 1 
Situação-problema: - Professor(a), ler tudo isso, essa letrinha miúda, para quê? Não gosto de 
ler, não vejo para que tenho que aprender isso, tem folha demais e é chato!- 
Essa é um discurso um tanto recorrente dos alunos de EM que se deparam com a disciplina 
de História. Reflita para responder as questões que se seguem com base nas aulas e na 
situação problema exposta acima. 
1- Qual(is) autor(es) e teoria(s) você utilizaria para minimizar o problema? 
Resposta: 
Aplicaria teoria de Vygotsky de forma construtivista, pois no meu ver estas são as mais flexíveis 
e adaptáveis a cada caso em concreto. 
Vygotsky “partiu do princípio de que o homem é um ser eminentemente social. Já nasce 
pertencente a uma sociedade: a família. Sua aprendizagem, seu desenvolvimento ocorrem por 
meio da interação do indivíduo com o meio ambiente que o circunda. Daí considerar-se que o 
desenvolvimento humano ocorre num ambiente histórico e social, e que o homem é criado pelo 
homem.” (Aula - O Conhecimento Humano da Teoria de Vygotsky, p.1) 
Já, “O construtivismo é fiel à concepção interacionista, mostrando que o sujeito ocupa papel 
central na produção do conhecimento. Esse conhecimento é adquirido por meio da relação que 
estabelece com o professor, que o estimula a ir em busca do saber”. (Aula Construtivismo, p.02) 
2- Você levaria em consideração as afirmações de Calligaris (2000:35) que nos apresenta a 
visão do adulto (neste caso o professor) em relação ao adolescente? (para Calligaris, há o 
adolescente gregário, o delinquente, o toxicômano, o enfeitado e o barulhento). Justifique 
sua resposta. 
Resposta: 
Muitos docentes afirmariam que sim, que Calligaris está correto a apresentar tais visões e que 
estas apresentam-se como tal. Porém me cabe descordar deste veementemente, sobre tudo no 
papel de educador (ainda mais quando este possui formação jurídica e de segurança pública), 
pois, rotular um ser em formação e jogá-lo ao limbo, é impedi-lo de conquistar seu espaço e de 
galgar sua posição e respeito junto a sociedade. Cabe ao professor, e não só a este, criar 
condições para que o adolescente compreenda a sociedade e a realidade do meio em que vive, 
de modo que este possa construir e reconstruir seu conhecimento, assim como ser reconhecido 
por tal feito e respeitado por tal. Os desvios de conduta, ao meu ver, são somente sinais que o 
adolescente demonstra de que este encontra-se em dificuldades de ajustamento, seja por falta 
de conhecimento e/ou por falta de reconhecimento e/ou compreensão, seja ambiental e/ou 
social. 
A adolescência caracteriza-se pela transição do estágio infantil para o estágio adulto de 
inúmeras funções, incluindo as sexuais, após um intervalo mais ou menos prolongado a que se 
dá o nome de período de latência. A adolescência inclui não só as mudanças pubertais no corpo, 
mas também o desenvolvimento das capacidades intelectuais, interesses, atitudes e 
ajustamentos" (CABRAL e NICK, 1997:6 – in: Aula – Adolescência, p.2 – grifo nosso) 
 
3- Na aula sobre a relação professor - aluno, como você utilizaria os conteúdos para tentar 
ampliar a visão do aluno? 
Resposta: 
Aplicaria os conteúdos de forma dinâmica devidamente adequados à realidade do discente de 
modo a induzir o aluno a interagir e refletir sobre tais temas propostos, onde este poderá 
compreender sua realidade e projetar as perspectivas futuras, por meio da reflexão do passado, 
ou seja, criaria condições para que este possa construir e reconstruir sua realidade por meio do 
conhecimento adquirido, ampliado e produzido por ele próprio. Em outras palavras, o aluno é o 
protagonista da produção do seu conhecimento, onde o professor passaria a ser um 
coadjuvante, fornecendo as deixar pré-estabelecidas para que o primeiro possa atuar em tempo 
real. 
Como já estudado na aula - Relação Professor - Aluno (p.3), 
“- O professor, acreditando na capacidade do aluno de construir ativamente o seu 
conhecimento, passa a considerá-lo o centro do processo de ensino-aprendizagem. 
- Reconhecendo que o aluno não é um sujeito passivo, que suas capacidades vão além de um 
mero reprodutor do conhecimento que lhe é imposto, o professor renunciará o papel de "dono 
do saber" e passará a ser um "orientador", alguém que acompanha e participa do processo de 
construção do conhecimento de seus alunos. 
- A nova forma de relacionamento do professor com a classe estimulará o diálogo, o livre debate 
de ideias, a interação social, diminuindo a importância do trabalho individualizado. 
- Tem-se empregado o termo "mediador" para redefinir o papel do professor: ‘mediador da 
relação entre o sujeito e o objeto do conhecimento. Mediação que nada mais é que uma 
intervenção planejada para favorecer a ação do aprendiz sobre o objeto do conhecimento.’ 
Independente de qualquer teoria, a contextualização é o ponto-chave nos dias de hoje. 
O aluno precisa saber a utilidade e aplicabilidade do seu conhecimento e a inter-relação desse 
conhecimento com as outras disciplinas que ele estuda.” 
 
Lembre-se de citar partes dos textos de apoio (as aulas do módulo) para embasar sua 
resposta.