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Os valores de tensão provocados por uma placa circular, na vertical que passa pelo centro desta, podem ser calculados por meio de integração da equação de Boussinesq para toda a placa. Essa integração foi feita por meio de um processo de interpolação numérica e foi equacionado para uma profundidade z, abaixo do centro da placa de raio r, as tensões podem ser calculadas de acordo com a seguinte equação: Figura - Superfície circular de raio r, carregada uniformemente com pressão P Este método foi apresentado por: Fadum. Boussinesq. Love. Newmark Darcy. A solução para carregamento triangular de comprimento finito permite determinar o acréscimo de tensão vertical (σz) sob um carregamento triangular de comprimento finito. Figura - Esquema de carregamento triangular para aplicação da solução Conseguindo as medidas baseadas na Figura acima, pode-se partir para a obtenção de σz graficamente mediante o ábaco a seguir: Figura - Ábaco Este método foi apresentado por: Love. Boussinesq. Newmark. Darcy. Fadum. A solução para carga uniforme sobre superfície qualquer - Método dos “quadradinhos”. Baseado na solução do carregamento uniformemente distribuído sobre uma área circular desenvolveu uma nova solução que ficou conhecido como ábaco dos quadradinhos. Vamos entender: Esta solução é utilizada para carregamento que atua de forma irregular da superfície e consiste em, basicamente, construir-se um ábaco que leva em conta a relação r/z e o fator de influência Iσ e que pode ser dividido em várias pequenas áreas. Cada uma dessas áreas contribui com uma parcela de acréscimo de tensão. Normalmente, a divisão é feita em pequenas áreas de número igual a 200. Dessa forma é possível desenhar o ábaco em setores de anel circular. Equação de Love, solução do carregamento uniformemente distribuído sobre uma área circular: Para a construção do gráfico, geralmente adota-se um valor para Iσ (variando de 1 em 1 décimo, por exemplo) e, em seguida, calcula-se o valor da relação r/z. Com o valor da profundidade estabelecida, determina-se o valor de r. Com os valores de r em uma determinada profundidade estabelecida, determina-se o valor de r. Com os valores de r em uma determinada escala, traçam-se circunferências concêntricas. Assim, cada circunferência corresponderá a um valor de Iσ. Estas são, então, divididas em 20 partes iguais ocasionando em 200 áreas de igual efeito. Figura - Ábaco Este método foi apresentado por: Newmark. Love. Darcy. Boussinesq. Fadum. Assinale a alternativa que melhor complementa a afirmação abaixo: A hipótese de homogeneidade, implícita na teoria da elasticidade, foge da realidade em muitos casos, mas não porque o solo seja constituído por camadas nitidamente distintas (argilas, areias, siltes etc.). A principal consideração a ser feita, em relação à heterogeneidade refere-se à: Forma da curva, tensão, deformação e ao módulo de deformabilidade correspondente. Apenas ao módulo de umidade correspondente. Forma da curva, deformação e ao módulo de umidade correspondente. Forma da curva, umidade, deformação e ao módulo de umidade correspondente. Apenas a forma da curva, tensão e deformação. Sobre distribuições no solo juntamente com a figura temos as seguintes afirmações: Figura - Distribuição de Tensões de acordo com a profundidade A lamela BB recebe, na sua superfície superior, a pressão aplicada. Sofre uma deformação em uma área um tanto maior do que a de carregamento. Pela deformação sofrida, aplica uma certa pressão na superfície superior da lamela CC. Está correto o que se afirma em: 1, 2 e 3. Apenas 1. Apenas 2. Apenas 3. 2 e 3. Figura - Exemplo de aplicação do Ábaco de Newmark A figura acima apresenta o ábaco de Newmark com a escala AB a partir da qual foi construído. Para se conhecer o valor de tensão aplicado por uma edificação de forma irregular a uma determinada cota do subsolo, procede-se da seguinte maneira: A ( ) Desenha-se a planta da edificação na metade da escala em que o ábaco foi construído, coloca-se o ponto desejado da edificação no centro do ábaco e conta-se, então, o número de “quadradinhos” que fazem fronteira com os limites da planta. B ( ) Desenha-se a planta da edificação na metade da escala em que o ábaco foi construído, coloca-se o ponto desejado da edificação no centro do ábaco e conta-se, então, o número de “quadradinhos” que foram ocupados pela planta. C ( ) Desenha-se a planta da edificação na metade da escala em que o ábaco foi construído, coloca-se o ponto desejado da edificação no centro do ábaco e conta-se, então, o número de “quadradinhos” que são externos à planta. D ( ) Desenha-se a planta da edificação na mesma escala em que o ábaco foi construído, coloca-se o ponto desejado da edificação no centro do ábaco e conta-se, então, o número de “quadradinhos” que foram ocupados pela planta. E ( ) Desenha-se o ábaco em cima da planta da edificação na metade da escala, coloca-se o ponto desejado da edificação no centro do ábaco e conta-se, então, o número de “quadradinhos” que são externos à planta. A partir da figura a seguir: Figura - Representação esquemática de situação real Temos uma figura representando as distribuições de tensões no solo. Sobre os tipos de solução, podemos citar: A ( ) Soluções de Love para carregamentos circulares, de Newmark para carregamentos que atuam de forma regular na superfície, de Fadum, para carregamentos prismáticos de comprimento finito. B ( ) Soluções de Love para carregamentos retangulares, de Newmark para carregamentos que atuam de forma irregular na superfície, de Fadum, para carregamentos triangulares de comprimento finito. C ( ) Soluções de Love para carregamentos circulares, de Newmark para carregamentos que atuam de forma regular na superfície, de Fadum, para carregamentos triangulares de comprimento finito. D ( ) Soluções de Love para carregamentos retangulares, de Newmark para carregamentos que atuam de forma irregular na superfície, de Fadum, para carregamentos prismáticos de comprimento finito. E ( ) Soluções de Love para carregamentos circulares, de Newmark para carregamentos que atuam de forma irregular na superfície, de Fadum, para carregamentos triangulares de comprimento finito. Sabemos, por meio dos capítulos anteriores, que quanto maior a velocidade de escape da água e menor o volume de água, mais rápido o adensamento ocorrerá. Porém, define-se como adensamento: A ( ) Capacidade de um líquido escapar do solo a fim de dar lugar ao grão para que diminua o índice dos vazios para fim de ganho de pressão efetiva. B ( ) O processo instantâneo de transferência de tensões entre a água (poropressão ou pressão neutra) e o solo (tensão efetiva). C ( ) Capacidade de um líquido escapar do solo a fim de dar lugar ao grão para que diminua o índice dos vazios para fim de ganho de pressão neutra. D ( ) O processo instantâneo de transferência de tensões entre a água (poropressão ou pressão efetiva) e o solo (tensão efetiva). E ( ) O processo gradual de transferência de tensões entre a água (poropressão ou pressão neutra) e o solo (tensão efetiva).
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