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[43839 222703]Rito Comum Ordinario Organograma

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UNISUL- Processo Penal: Sentença/Prisões e Ritos
Rito Comum Ordinário
Professor Josias Machado Severino
Análise do Novo Procedimento Comum Ordinário: 
Oferecimento da Peça Acusatória: Art. 41 CPP
Juízo de Admissibilidade da Peça Acusatória
Possibilidades
Receber
Rejeitar
Momento do Juízo de Admissibilidade:
Art 396: Entendimento Majoritário
Art. 399: Se o acusado não for absolvido sumariamente... Porque a denúncia já teria sido recebida em momento anterior
Rejeição da Peça Acusatória:Juízo negativo de admissibilidade. Art. 395 CPP, defeitos processuais.
Inépcia da Peça Acusatória:
Espécies: 
Inépcia Formal:Inobservância dos requisitos obrigatórios da peça acusatória. Exposição do fato delituoso e Qualificação do Acusado.
Inépcia Material:Ausência de Justa Causa, 395 III. Perdeu importância com a reforma de 2008.
Momento de Arguição: Até a Sentença, porque o defeito iria prejudicar a defesa, como não foi arguida, entende-se que não houve prejuízo e o direito preclui;
Ausência dos Pressupostos Processuais e Condições da Ação:
Condições da Ação: 
Pressupostos Processuais: 
De Existência: O processo seria inexistente.
Demanda: Veiculada pela peça acusatória.
Órgão Investido de Jurisdição;
Presença de Partes que possam estar em juízo
De Validade:
Originalidade da Demanda
Ausência de Vícios
Ausência de Justa Causa: Art. 395 III
Justa Causa: Significa ausência de Suporte Probatório Mínimo, ou seja, não há o lastro probatório mínimo para dar início ao processo.
Art. 648 I: Justa Causa invocada também para justificar o Habeas Corpus é diferente, o conceito aqui é mais amplo. 
Rejeição parcial da peça acusatória: Cabível se presente em parte uma das hipóteses do art 395 CPP.
Ex: Denúncia que versa sobre roubo e calúnia, calunia é ação penal privada....
Recurso: RESE nos termos do Art. 581 I CPP, mas, na Lei 9.099/95, art. 82, seria a apelação.
Contra-Razões da Defesa: o juiz abre vistas a defensoria para contra-razões na prática, o que é um equívoco. Deveria intimar o Investigado, para constituir advogado e apresentar as contra-razões. Sendo nulidade, conforme Súmula 707 STF, a falta de intimação.
Interrupção da Prescrição: Se dará quando o Tribunal der provimento ao RESE. Salvo quando houver declaração de nulidade na primeira instancia. Súmula 709 STF.
Recebimento da Peça Acusatória: Quando não estiverem presentes as causas de rejeição, a Peça Acusatória deverá ser recebida pelo magistrado. 
Possibilidade de Recebimento e Ulterior rejeição da peça acusatória pelo mesmo magistrado: tradicionalmente se diz que houve preclusão. Mas a Jurisprudência vem entendendo que é matéria de ordem publica, logo, sua análise pode ser realizada a qualquer momento.
Fundamentação: Segundo a Doutrina deve ser fundamentado, mas, tendo cuidado para não realizar um pré-julgameno, devendo se restringir a ausência dos requisitos para rejeição do art. 395 CPP. Já a Jurisprudência entende não ser necessária a fundamentação, salvo nos procedimentos em que há defesa preliminar
Consequências:
Possível fixação da competência pela Prevenção.
Interrupção da Prescrição, desde que esta decisão tenha sido proferida pelo juízo competente.
Início do Processo Penal????
Recurso: Não há recurso contra o recebimento a luz do CPP, porém, pode haver o trancamento da ação, quando manifesta a atipicidade, no caso de Causa extintiva da punibilidade, ausência de Justa Causa, ou dos Pressupostos Processuais. O Instrumento é o Habeas Corpus, caso haja risco a liberdade de locomoção. Caso não haja, será o Mandado de Segurança.
Citação do Acusado: para que haja defesa.
Reação da Defesa a Peça Acusatória:
Defesa Prévia: Revogada em 2008, era apresentada pelo acusado após seu interrogatório;
Defesa Preliminar (Resposta Preliminar): Possível em alguns procedimentos Especiais
Conceito: Contraditório prévio ao Juízo de admissibilidade, onde o Juiz, antes de analisar o recebimento, dará chance para que o acusado se manifeste.
Não consta do procedimento comum: consta somente em alguns procedimentos especiais:
Lei de Drogas: Art. 55 § 1º 
Procedimentos dos Tribunais:
Lei 9.099/95 
Crime de Responsabilidade dos Prefeitos
Crimes Funcionais Afiançáveis: Art. 514 CPP.
Desnecessidade quando a Denúncia Estiver Instruída de Inquérito Policial: Súmula 330 STJ. 
Falta: Enseja nulidade relativa, que se convalida e somente será reconhecida caso seja provado o prejuízo.
Desnecessidade de Resposta a Acusação: Apesar do art. 394 § 4º Falar da obrigatoriedade do Art. 396 “A”, não se pode exigir duas manifestações tão próximas. Isso porque, traria demasiada morosidade. Na defesa preliminar deve ser arguida todas as teses.
Resposta a Acusação arts. 396 e 396 “A”:
Momento: Após o recebimento da denúncia e citação.
Objetivo Primordial: Convencer o juiz acerca da presença de hipótese que autoriza a absolvição sumária Art. 397 CPP.
Objetivo Subsidiário: Especificação das provas que pretende produzir. Sobretudo, o rol de testemunhas, para que não preclua o direito.
Grau de Aprofundamento: não se devem antecipar teses não comprovadas;
Capacidade Postulatória:
Obrigatoriedade: Art. 396 “A” caso não seja apresentada, deve o Juiz nomear defensor Dativo. Súmula 523 do STF.
Revelia: “Contumácia total” por parte do acusado. Ocorre quando o acusado deveria executar determinado ato e não o faz.
Ocorre: Quando o Citado Pessoalmente ou Citado por Hora Certa não apresenta a Resposta a Acusação. Art. 367 CPP.
Efeitos: 
Desnecessidade de Intimação: Único efeito é a desnecessidade de intimar o acusado para os demais atos processuais, salvo, nas hipóteses da sentença condenatória ou absolutória imprópria.
Deve haver a intimação do Defensor.
Confissão Ficta: Não há que se falar em confissão ficta; Diferente do Processo Civil, onde reputar-se-ão verdadeiros os fatos descritos na inicial
Possível Oitiva do MP ou do Querelante:O CPP não prevê de forma expressa, uma impropriedade segundo a Doutrina. Isso ocorre porque, na Resposta a Acusação poderá ser juntados documentos, e, sem o contraditório para o MP, isso geraria uma Decisão absolutória revestida de Coisa Julgada Formal. A doutrina diz que deve haver sob pena de desrespeito ao Princípio do Contraditório e da Paridade de armas.
Art. 409 CPP: Aplicação subsidiaria do art. 409 do Procedimento do Juri. Inclusive, com precedentes no Supremo a este respeito.
Possível Absolvição Sumária: Introduzida no Procedimento comum com a Lei 11.719/2008. Também conhecida com julgamento antecipado da Lide.
Art. 397: Sua aplicação não fica restrita ao Procedimento comum conforme o art. 394 § 4º cabível para qualquer procedimento de 1º grau ainda que não regulado pelo CPP.
Juri: Não se aplica, porque existe regulamentação diversa prevista no procedimento.
Hipóteses: Há necessidade de juízo de certeza
Manifesta situação de excludente de ilicitude;
Manifesta situação de excludente de culpabilidade;
Salvo imputabilidade, porque não se admite absolvição sumária imprópria, isso porque a medida de segurança não deixa de ser uma sanção penal, que deve obedecer ao devido processo legal;
No procedimento do júri se admite desde que a inimputabilidade seja a única tese defensiva.
Atipicidade
Extinção da Punibulidade: Neste caso, é uma impropriedade, porque, a extinção da punibilidade é declaratória e não absolutória.
Diferenças da Absolvição Sumário do Procedimento Comum e do tribunal do júri
Absolvição sumária impropria: 
Juri: Cabível no Juri
Procedimento Comum Ordinário: Incabível
Hipóteses: 
Juri: mais abrangente segundo o art. 415
Procedimento Comum: 397
Momento Procedimental: 
Juri: Ao final da primeira fase do procedimento bifásico do júri.
Procedimento Comum: Após a resposta a acusação e antes da audiência de instrução e julgamento
Necessidade de Motivação Complexa: O juiz não deve se exceder ao rejeitar o pedido de absolvição sumaria para não incorrer em pré-julgamento.
Possível Proposta de Suspensão do Processo: Prevista na Lei 9.099/95, no art. 89, para os crimes compena mínima igual ou superior a 1 ano.
Momento: Três correntes:
Antes da Resposta a Acusação: Mas não é benéfico ao acusado, porque, não seria analisada a absolvição sumária;
Audiencia de Instrução e Julgamento: O problema é que a audiência é una, onde são intimadas e ouvidas as testemunhas e outros atores. Seria contra a economia;
Afastamento da Possibilidade de Absolvição Sumária: Seria o melhor momento, devendo ser designada uma audiência específica para a proposta.
Designação da Audiência:
Art. 399: Deveria ser lido da seguinte forma: “Não sendo caso de absolvição sumária, e não sendo proposta a suspensão do processo, deverá designar o dia e a hora da audiência”.
Prazo:
Ordinário: Art. 400 CPP máximo 60 dias
Sumário: Art.531 Máximo 30 dias
Princípio da Oralidade:Por conta deste principio deve-se dar preponderância a palavra falada sobre a escrita, sem que esta seja excluída. Dela decorre subprincípios:
Concentração Redução de todos os Atos Instrutórios na mesma audiência.
Imediatismo: o juiz deve manter contato imediato com as provas. Proximidade do magistrado com as partes.
Irrecorribilidade das Decisões Interlocutórias: Regra que não haja recursos das decisões interlocutórias, devendo ser levantadas em preliminar de futura e eventual apelação. 
Princípio da Identidade Física do Juiz: conforme encontramos expresso no § 2º do Art. 399. O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a decisão.
Art. 132 CPC/73: Aplicado subsidiariamente porque o Processo Penal não fez referência ao afastamento dos juízes. Segundo Renato Brasileiro, quando o juiz se afasta, acaba a competência.
Magistrado Instrutor: Introduzida pela Lei 8.038/90, nos procedimentos originários dos Tribunais. O Ministro pega um magistrado instrutor para realizar a instrução.
Indeferimento de Provas:art. 400, § 1º.
Presença do Acusado: Regra, para poder exercer a autodefesa. Exceção, Art. 217 do CPP;
Oitiva de Testemunhas:
Substituição:Hipóteses admitidas na Jurisprudência no art. 451 do CPC;
Desistência: Possível, inclusive sem a necessidade de concordância da parte contrária, até o início da oitiva.
Contradita e Arguição de Parcialidade: 
Art.214 CPP: 
Contraditar, objetiva impugnar o depoimento, porque ela é proibida de depor, por sigilo profissional, por exemplo;
Arguir Parcialidade: circunstancias ou defeitos que tornem suspeita. Objetivo é demonstrar que a testemunha é tendenciosa. 
Método de Colheita Art.212 CPP: Sistema Direto e Cruzado, onde as partes fazem perguntas, iniciando pela que arrolou a testemunha. A inobservância gera nulidade relativa.
Exceto no caso do 209: Testemunhas do Juízo, onde deve prevalecer o sistema presidencialista, onde o juiz pergunta primeiro.
Ordem Art. 400 CPP: Primeira da Acusação, depois da defesa. O problema é quando falta parte das testemunhas de acusação:
O juiz deve questionar se a acusação insiste na oitiva ou desiste. 
Caso não desista, não poderá haver a inversão em regra, mas, se ocorrer é causa de nulidade relativa, passível de convalidação.
Fase de Diligências Art. 402 do CPP: Eventual requerimento de diligencias deve ser realizado na própria audiência una de instrução e julgamento.
Alegações Orais: Consistem em ato postulatório das partes que precede a sentença final no qual o MP, o querelante, o advogado do assistente e o defensor devem realizar minuciosa análise dos elementos probatórios constantes dos autos(...) com o objetivo de influenciar o convencimento do juiz no sentido da procedência ou improcedência de eventual pedido de condenação.
Ato Culminante: apresentadas em regra oralmente nos termos do art. 403, 
Tempo:Vinte minutos, prorrogáveis por 10 minutos. Sendo este tempo por acusado. 10 minutos para o assistente do MP;
Memoriais Escritos: §3º poderá ser apresentada por escrito no prazo de 10 dias. Além disso, a doutrina diz que no caso de diligencias do 402, poderia ser também por escrito;
Não Apresentação de memoriais:
MP: Art. 28 CPP caracterizada como tentativa de desistência;
Querelante: 
Ação Exclusivamente Privada e Personalíssima: Perempção;
Subsidiária da Pública: MP Reassume
Defesa: Súmula 523 STF prevê que é causa de nulidade absoluta.
Sentença:
Diferenças entre o Rito Comum Ordinário e Sumário:
	Ordinário. Arts. 394 a 405 CPP
	SumárioArts. 531 a 538 CPP
	Prazo para a Audiência é de 60 dias
	Prazo para a Audiência é de 30 dias
	08 Testemunhas
	05 Testemunhas
	Há previsão expressa de requerer diligências ao final da audiência 
	Não há previsão expressa de requerer diligências ao final da audiência 
	Há previsão expressa para requerer substituição por memoriais das alegações finais orais
	Não há previsão expressa para requerer substituição por memoriais das alegações finais orais

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