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Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 4 Domínio de análise � Hipóteses e premissas adotadas no estudo da Análise Estrutural � Simplificação: Estrutura discretizada (não contínua-ANSYS, ect) dividida em partes de comportamentos isolados (barras), com a consideração da transmissão de esforços entre essas partes. � Estruturas em barras (Lineares): Comprimento preponderante em relação às demais dimensões. Quando comparados à resultados experimentais, possuem precisão razoáveis, para relações: C > 5 x (MAIOR (h; L)); e excelentes quando >10. � A barra é representada por uma linha contínua, que passa pelo centroíde da seção transversal perpendicular ao comprimento longitudinal do elemento. � O comportamento de uma estrutura em barras, pode ser determinado através da combinação do comportamento de suas diversas barras. Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 6 Domínio de análise � Hipóteses e premissas adotadas no estudo da Análise Estrutural (cont.) � Hipótese das pequenas deformações: os elementos e materiais, apresentam deformações pequenas quando comparadas com as dimensões das estruturas. � Hipótese da seção plana (Navier-Bernouilli): Seções planas, permanecem planas, normais e com dimensões inalteradas, após deformadas. � Princípio da superposição dos efeitos: Várias ações externas simultâneas, equivalem à superposição (soma) dessas ações separadamente. � Teorema de Varignon: O Momento da resultante de um sistema de forças em relação a um ponto é igual ao momento do sistema (∑MO), ou seja, a soma algébrica dos momentos de todas as forças componentes em relação ao mesmo ponto O. Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 8 Conceitos Fundamentais da Mecânica Técnica Força As forças são grandezas vetoriais caracterizadas por: direção, sentido e intensidade. F1 F2 F3 F4 ... y x F1 F1y F1x θ F1x = F1 . cos θ F1y = F1 . sen θ Grupo de Forças Conjunto de forças aplicadas em um único ponto de um corpo. Sistema de Forças Conjunto de forças aplicadas simultaneamente em pontos diversos de um mesmo corpo. F2F1 F3 Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 9 Grandezas Fundamentais Resultante de um Grupo ou Sistema de Forças Resultante de um grupo ou sistema de forças, é a força que, atuando sozinha, produz ação idêntica à produzida pelo grupo ou sistema de forças. A resultante pode ser determinada por soluções gráficas (paralelogramo) ou analíticas (decomposição e soma das componentes vetoriais). Resultante de um Grupo de Forças Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 10 Grandezas Fundamentais Momento de uma Força Momento de uma força é a tendência de uma força F1 fazer um corpo rígido girar em torno de um eixo fixo. O Momento depende do módulo e da distância de F1 ao eixo fixo. Sua unidade no sistema internacional é o newton x metros (N.m), sendo comum o uso de combinações (kgf.mm) e (tf.m). Momento de um binário Formam um binário, duas forças que tenham o mesmo módulo, linhas de ação paralelas e sentidos opostos. A soma das componentes das duas forças em qualquer direção é zero. Apesar de as duas forças não transladarem o corpo no qual atuam, tendem a fazê-lo girar. Momento de uma força Momento de uma binário de forças Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 11 Grandezas Fundamentais Redução de um Sistema de Forças a um ponto Analisando a figura abaixo, podemos afirmar que para reduzir um sistema de forças a um determinado ponto do espaço, basta transferir todas as forças para este ponto, acrescentando, para cada uma delas, seu momento em relação a este ponto. Portanto, um sistema de forças é redutível a uma resultante de força e um resultante de momento, em relação a qualquer ponto do espaço. Teorema de Varignon - Resultante de um Sistema de Forças O Momento da resultante de um sistema de forças em relação a um ponto é igual ao momento do sistema, ou seja, a soma algébrica dos Momentos de todas as forças componentes em relação ao mesmo ponto O. F1 A F1 A F1 F1’ d O Redução de um sistema de forças F1 O MO MO = F1 x d F1 = F1’ Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 19 Equilíbrio de corpos rígidos Definição � O corpo rígido é um sistema constituído de partículas (átomos, por exemplo) agregadas de um modo tal que a distância entre as várias partes que constituem o corpo não varia com o tempo. Equilíbrio � Um corpo rígido está em equilíbrio quando as forças externas que atuam sobre ele formam um sistema de forças que não provoquem tendência de translação nem rotação deste corpo. � Portanto, a condição necessária e suficiente para que um corpo esteja em equilíbrio, submetido a um sistema de forças, é que estas forças satisfaçam as equações fundamentais da estática. ΣF = 0 ΣM = 0 Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 20 Equações de equilíbrio Equações de equilíbrio da estática � Decompondo cada força e cada momento em suas componentes cartesianas, encontram-se seis equações para as condições de equilíbrio de um corpo rígido no espaço. No Espaço ΣF = 0 => ΣFx = 0; ΣFy = 0; ΣFz = 0 ΣM = 0 => ΣMx = 0; ΣMy = 0; ΣMz = 0 No Plano ΣF = 0 => ΣFx = 0; ΣFy = 0; ΣFz = 0 ΣM = 0 => ΣMx = 0; ΣMy = 0; ΣMz = 0 ΣFx = 0 ΣFy = 0 ΣFz = 0 ΣMx = 0 ΣMy = 0 ΣMz = 0 ΣFx = 0 ΣFy = 0 ΣFz = 0 ΣMx = 0 ΣMy = 0 ΣMz = 0 Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 21 Convenção de sinais - Equilíbrio Global Convenção de Sinais – Forças Externas � Forças � Sentido positivo do eixo de coordenadas (ou “p/ cima ou direita”) => Positivo. � Sentido negativo do eixo de coordenadas (ou “p/ baixo ou esquer.”) => Negativo. � Momentos � Anti-horário => Positivo. � Horário => Negativo. A convenção é global! Independe do lado de “entrada” para análise da estrutura. Convenção adotada p/ Forças Convenção adotada p/ Momentos y z x Eixo de Coordenadas Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 24 Cálculo das reações de apoio Exercícios propostos 1) 2) 3) 4) 2 kN/m 2,5 kN 4 kN3 kN 6 m 3,2 m 3 m IR R4 Fx = -2,5 kN Fy = +12,4 kN Fz = -7 kN Mx = +51 kNm My = -5,3 kNm Mz = -44,4 kNm A R1 HA = 0 VB = +72,5 kN VA = +27,5 kN A B R2 VA = +10 kN HA = +130 kN HB = -110 kN A B R3 VA = +30,2 kN HB = -5 kN VC = +35,8 kN A B C Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 25 Cálculo das reações de apoio Exercícios propostos 1) Reações de Apoio ∑Fx= 0 .: HA = 0 ∑MA= - 10 x 2 - (15 x 6) x 3 + VB x 4 .: VB = 290/4 = 72,5 kN ∑Fy= 0 .: VA - 10 - 90 + VB => VA = 100 - 72,5 = 27,5 kN A B HA VA VB Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama y z x* R = 90kN = 15 x 6 3 m 3 m Resultantes? Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 26 Cálculo das reações de apoio Exercícios propostos 2) Reações de Apoio ∑MA= +50x6 -40x2 -HBx2 .: HB = 220/2 = +110 kN ∑Fx= 0 .: -20 -110 +HA => HA = +130 kN ∑Fy= 0 .: -50 +40 +VA .: VA = +10 kN A B HA VA HB Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 27 Cálculo das reações de apoio Exercícios propostos 3) Reações de Apoio ∑Fx= 0 = +5 -HB .: HB = +5 kN ∑MB= -VAx6 +10 +54x3 +27x2 -15x3 .: VA = 181/6 = +30,17 kN ∑Fy= 0 .: +30,17 +15 -54 -27 +VC .: VC = +35,83 kN HB VA VC Resultantes? RT = ��� � = 27 kN 4m 2 m RR = 6x9 = 54 kN 3 m 3 m Trapézio? L/3L/2 R = q x L C.G. R = ��� �C.G. q p hT p = hT - q Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 28 Cálculo das reações de apoio Exercícios propostos 4) Reaçõesde Apoio ∑Fx= 0 .: Fx = -2,5 kN ∑Fy= 0 .: -6,4 -6 +Fy .: Fy = +12,4 kN ∑Fz= 0 .: + 3 + 4 + Fz .: Fz = -7 kN ∑Mx = -3x6 -4x6 -6x1,5 +Mx .: Mx = +51 kNm ∑My = +4x3,2 -2,5x3 +My .: My = -5,3 kNm ∑Mz = +6,4x1,6 +6x3,2 +2,5x6 +Mz .: Mz = -44,4 kNmA Fx Mx Fz Mz Fy My 2 kN/m 2,5 kN 4 kN3 kN 6 m 3,2 m 3 m Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama y z x* Deve-se estabelecer a posição (ponto) do Eixo de Referência, principalmente, para cálculo dos momentos de equilíbrio. Como era de se esperar, constatamos que: Para => (i = x;y;z) => Forças (Fi), não geram Momentos (Mi)! R = 6,4kN 1,6 1,6 Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 34 Esforços internos � Consideremos o corpo da figura submetido ao conjunto de forças em equilíbrio indicadas. � Seccionemos o corpo por um plano P que o intercepta segundo uma seção S, dividindo-o nas duas partes. Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama Plano P Seção ST Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 35 Esforços internos � A força resultante “R” e o momento resultante “m” que atuam na parte da inferior é obtido pela redução do sistema de forças dessa parte, em um ponto O, localizado no centróide da seção transversal “S”, e vice-versa (parte superior). Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama Seção ST Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 36 Esforços internos Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama � Os esforços na ST podem ser determinados: (i) pelas resultantes das forças atuantes na parte inferior quando projetadas num único ponto O; ou, (ii) pela reação da parte superior a esses esforços resultantes (mesma direção, sentidos opostos). Observação: Conforme convenção de sinais (inverte p/ cada lado da ST), embora em sentidos opostos, o esforço na ST será único (sentido/sinal e valor) nos Diagramas de Esforços Finais. � É indiferente calcular os esforços simples atuantes numa seção utilizando as forças da parte superior ou inferior da estrutura, numa ST qualquer. Usaremos as forças da parte que nos conduzir ao menor trabalho de cálculo. Seção ST Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 37 Esforços internos Definição � Esforço Seccionais ou Internos são efeitos estáticos que um conjunto de cargas e reações de apoio provocam em cada uma das seções transversais de estudo. Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama Estrutura em equilíbrio Parte Esquerda – Equilibrada pelas resultantes da direita Parte Direita – Equilibrada pelas resultantes da esquerda Resultantes dos esforços de cada lado da seção, são opostas, se equilibram, pois a estrutura como um todo também está em equilíbrio estático! Opção (ii) slide anterior! Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 38 Esforços internos Conclusão � Os esforços em uma dada seção transversal podem ser determinados considerando as forças externas atuantes em apenas um dos lados dessa seção, esquerdo OU direto. Uma vez que a estrutura encontra-se em equilíbrio, e o sistemas de forças resultantes provenientes de ambos os lados da estrutura se equivalem, em quaisquer seção ou ponto da estrutura. Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama Tipos de esforços possíveis numa estrutura, em uma ST qualquer. Mf ; MT ; V ; N Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 39 Esforços internos � Esforço Normal (N): soma de todas as forças ligadas à seção por um lado OU pelo outro, projetadas na direção do eixo da barra - normal à seção. Positivo na tração (forças “saindo da seção”); Negativo na compressão (forças “entrando na ST”). � Esforço Cortante (Q): soma de todas as forças ligadas à seção por um lado OU pelo outro, projetadas na direção do transversal ao eixo da barra - paralela à seção (cisalhamento). � Momento Fletor (M): soma de todos os momentos produzidos pelas forças ligadas à seção por um lado OU pelo outro, considerando-se apenas as componentes de momento em torno dos eixos do plano da seção transversal; � Momento Torçor (T): soma de todos os momentos produzidos pelas forças ligadas à seção por um lado OU pelo outro, considerando-se apenas as componentes de momento em torno do eixo ortogonal à seção. Tração Compressão Cortante Flexão Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama Torção (Ebeling,2013) Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 44 Diagrama dos esforços � Os diagramas de esforços solicitantes são a representação gráfica da intensidade e sentido dos esforços internos, ao longo do eixo dos elementos de barra, fornecendo em cada ponto (seção “S”), a grandeza do esforço solicitante analisado. � Algumas abreviaturas utilizadas para designar os diagramas de esforços: � DEN – Diagrama de esforços normais, ou ainda, DN; � DEC – Diagrama de esforços cortantes, ou ainda, DQ; � DMF – Diagrama de momentos fletores, ou ainda, DF; � DMT – Diagrama de momentos torçores, ou ainda, DT. Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama DQ/DN: valores positivos são representados acima da barra! 45 Diagrama dos esforços S1 S2 S3 0 x+ y+ 0 L Mf+ 4m 4m 3m 2m Mf=+25 Q=+20 N=+20 Mf=+30 Q=+10 N=+10 Mf=-10 Q=-5 N=-5 0 L Q+/N+ DMf: valores positivos são representados abaixo da barra! +25 +30 -10 + + - + + - - +20 +10 -5 Representação gráfica: Dada uma viga biapoiada, submetida à ações externas quaisquer, gerando os esforços internos indicados, em seções quaisquer, conforme abaixo. A linha de ligação entre os pontos varia em função do carreg. externo p/ cada tipo de diagrama, conforme veremos no decorrer do curso! 1º) Calculam-se os esforços nas seções de interesse; 2º) Plota-se os valores dos esforços transversalmente à barra (em escala); 3º) Ligam-se os pontos; Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 46 Diagrama dos esforços � Seções Principais de Cálculo � Usualmente, os valores dos esforços são calculados nas seções principais: � Nas extremidades das barras; � Onde concorram duas ou mais barras; � Nos vínculos externos: apoios; � Nos vínculos internos: rótulas; � No início e fim de carga/carregamento distribuído; � Onde ocorram cargas concentradas e cargas-momento. Observações: Evidentemente, no que tangem às cargas, conforme visto em aulas anteriores, são consideradas àquelas aplicáveis à cada tipo de esforço. Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 47 Orientações de desenho dos diagramas Momento Fletor � Calcula-se o Mf nas seções principais, e marca-se este valor perpendicularmente ao eixo longitudinal da barra, já considerando o sentido convencionado. � A partir destes valores, traçam-se linhas retilíneas ligando todos estes pontos. Essa linha, para desenhos em escala, representará o DMF ao longo do trecho, barra, ou tramo de viga. Exceção ocorre em trechos onde exista carregamento distribuído, posto que, há depender de sua geometria (retangular, triangular, ect), deverá ainda, ser projetada à sua flecha (parábolas 2º ou 3º, ect), normal ao eixo da barra, a partir dos pontos de início e fim do carregamento. Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 48 Orientações de desenho dos diagramas Esforço Cortante � Calcula-se o Q nas seções principais, e marca-se este valor perpendicularmente ao eixo longitudinal da barra, já considerando o sentido convencionado. � A partir destes valores, traçam-se linhas retilíneas ligando todos estes pontos. Essa linha, para desenhos em escala, representará o DEC ao longo do trecho, barra, ou tramo de viga. Exceção ocorre em trechos onde exista carregamento distribuído, posto que, há depender de sua geometria (retangular,triangular, ect), a linha de fechamento dos pontos poderá ser uma reta inclinada (retangular) ou ainda “meia-parábola” (triangular). Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 49 Orientações de desenho dos diagramas Esforço Normal � Calcula-se o N nas seções principais, e marca-se este valor perpendicularmente ao eixo longitudinal da barra, já considerando o sentido convencionado. � A partir destes valores, traçam-se linhas retilíneas ligando todos estes pontos. Essa linha, para desenhos em escala, representará o DEN ao longo do trecho, barra, ou tramo de viga, para a maioria dos casos usuais. Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 53 Convenção de sinais - Equilíbrio Global Convenção de Sinais – Forças Externas � Forças � Sentido positivo do eixo de coordenadas (ou “p/ cima ou direita”) => Positivo. � Sentido negativo do eixo de coordenadas (ou “p/ baixo ou esquer.”) => Negativo. � Momentos � Anti-horário => Positivo. � Horário => Negativo. A convenção é global! Independe do lado de “entrada” para análise da estrutura. Convenção adotada p/ Forças Convenção adotada p/ Momentos y z x Eixo de Coordenadas Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 54 Convenção de sinais - Esforços Internos Convenção de Sinais – Esforços Internos Esforço Normal de Tração => Positivo (“saindo” da seção). Esforço Normal de Compressão => Negativo (“entrando” na seção). Esforço Cortante => É positivo quando, “entrando” pela lado esquerdo for de baixo p/ cima, ou, provocar “giro” no sentido horário, sendo negativo quando contrário. Evidentemente, “entrando” pelo lado direito, funciona de forma inversa. Momento Fletor => É positivo quando, quando traciona as fibras inferiores (deformação convexa), e negativo quando o contrário; ou, é positivo, quando “entrando” pelo lado esquerdo da seção em análise, esse esforço gira no sentido horário, sendo negativo quando em sentido contrário. Posição do observador => Necessária para definir Esq./Dir. em relação ao referencial. Mf+ N+ Q+ Lado inferior de cada barra (tracionada) Observador Esq. Dir. Dependem do lado de “entrada” para análise da estrutura na seção! Esquerda de SDireita de S S S N+ Q+ Mf+ Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 55 Convenção de sinais - Esforços Internos Convenção de Sinais – Esforços Internos (cont.) Momento Torçor => Analogamente ao esforço normal, adotaremos que o momento torçor é positivo, quando o vetor seta dupla que o representa (regra mão-direita), estiver no sentido da tração (“saindo” da seção), e negativo, se estiver no sentido da compressão (“entrando” na seção). (Sussekind,1981) Eng., M.Sc., Prof., Felipe Ozório Monteiro da Gama 56 Convenção de sinais - Resumo - Esforços ds N(-) ds N(+) S + - + - + - S + - + - + - ds Q(+) ds Q(-) ds Mf(-) ds Mf(+) + - S ds T(+) ds T(-) E sf o rç o N o rm a l E sf o rç o C o rt a n te M o m e n to T o rç o r M o m e n to F le to r S +-+- + - Bibliografia: � SUSSEKIND, J. C. Curso de Análise Estrutural, vol 1, 6ª ed., Ed. Globo: 1981. � SORIANO, H. L.; Estática das Estruturas, Ed. Ciência Moderna, 2010. � HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 5ª ed. Editora Pearson Prentice Hall, 2006. � BEER, F. P.; JOHNSTON, E. R. Resistência dos materiais. 3ª ed. Makron Books, 1995.
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