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exercicios Civil 2 aval

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1 – Ana é credora com garantia real de Bethânia da quantia de R$ 600.000,00. É também credora sem garantia real de José da quantia de R$ 100.000,00. A data de vencimento de ambos os créditos é 26/12/2016. Ocorre que joana tem ouvido informações que dão conta de Luiza passar por graves problemas de ordem financeira. Joana confirmou, ao consultor o Registro de Imóveis da Comarca, que Luiza que é proprietária de dois apartamentos no centro da cidade e que valem aproximadamente R$ 300.000,00, cada, efetuo a doação (transmissão gratuita da propriedade) dos mesmos para seu neto; soube, também na mesma consulta, que José efetuo a venda de seu único bem, um imóvel no valor de R$ 150.000,00, para Elis, a qual efetuo a compra em comprovada boa fé. Ana, sentindo-se lesada e preocupada com a eficácia de seus créditos, exigíveis em breve, pretende anular ambas as doações! Sob o direito Civil Brasileiro, poderá Ana realizar as anulações que pretende? Fundamente. (Valor 2 pontos).
	Sim pode pedir anulação pela doação que Luiza fez a seu neto dos apartamentos pois estabelece, inicialmente, a lei a invalidade dos negócios jurídicos gratuitos do insolvente (CC, art. 158). Sempre que o devedor tiver, no patrimônio, ativo inferior ao passivo, e praticar negócio jurídico gratuito, o credor pode pleitear a anulação da liberalidade. Porém no caso de José não pois não havia garantia real do Imóvel, para sanar sua dívida com José.
2 – Márcio e Sérgio celebraram a permuta de duas fazendas, a de Sérgio no Acre e de Márcio no Rio Grande do Sul. Sujeitos com muita experiência no ramo de transações sobre imóveis rurais conduziram toda a contratação com Márcio sem mencionar pontos reconhecidamente críticos de seus produtos, respondendo apenas o que lhe foi perguntado; Márcio não falou de um acidente químico ocorrido há dois anos. Já Sergio, ao ser consultado sobre níveis de umidade do terreno, não falou sobre a construção uma barragem que imunda a área durante outono e inverno. Quando foram trabalhar para fruir dos bens adquiridos não puderam, porque o solo foi inutilizado em um caso e inundado em outro. Márcio, porque seu imóvel era o de maior valor, pretende anular o negócio jurídico; Sérgio faleceu e sua sucessão não tem interesse n a propriedade. Há razão na pretensão de Márcio? Fundamente. (Valor 2 pontos).
	Não pois ambas as partes cometeram o dolo recíproco ou bilateram, por não dizer que uma já havia tido um acidente químico e outro por não dizer que alagava em determinados meses, sendo o dolo de ambas as partes, nenhuma delas pode requerer a anulação do negócio jurídico ou a indenização por perdas e danos (CC, art. 150).
3 – João arquiteto e José, empresário são contratantes em contrato de empreitada com fornecimento de materiais. João conclui a reforma de uma área de 2500m², após dedicado e zeloso trabalho. Chegada a data do pagamento, José informa João que passa por dificuldades financeiras e pede um novo prazo, João aceita e quando do vencimento José posterga em mais uma semana. Passa do este período, João, ao receber telefonema de José pedindo mais prazo, assume um tom de voz notadamente autoritário, alto, grave e diz para José “seu irresponsável de uma figa! Ou me pagas hoje, ou meu advogado efetuará o competente processo executivo para efetuar a penhora de teus bens, seu moleque, irresponsável”. Jose, comparece no escritório de João é, após conversarem, concluem que José irá transferir a propriedade de uma casa na Praia do Cassino, como “dação em pagamento” e celebram o contrato formalmente. Duas semanas depois, José pretende anular o negócio jurídico. Considerando o cenário acima, há razão na pretensão? Fundamente. (Valor 2 pontos).
	Não poderá anular pois efetivaram um contrato formal, onde José concordou em transferir a propriedade, não pode ser caracterizar por coação pois joão apenas expressou, que se por acaso José não paga-se o que lhe devia moveria um processo para penhora totalmente legal, porque caracteriza que José concordou com a intenção de anular posteriormente.
4 – Nos enunciados abaixo, identifique com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas; quando falsa. Justifique segundo o direito Civil Brasileiro. (Valor 1 ponto cada).
( V ) A Condição, o Termo e o Encargo consistem elementos essenciais ao negócio jurídico.
( V )O Termo será Certo, sob pena de invalidade.
( V )A regra geral relativamente á forma dos negócios jurídicos é a exigência de solenidade, os atos de forma livre serão indicados nominalmente pela lei.
( F )Configurados do estado de perigo e da lesão a solução jurídica e necessária é anulação do negócio jurídico.
	Estado de perigo se for diretamente a pessoa ou familiar, será anulado o negócio jurídico no seu art. 156, caput, do CC, porém se for contra terceiros, caberá ao juiz anular ou não o negócio jurídico, conforme art.156, paragrafo único do CC.
	Lesão que vem conceituada no seu art. 157 do CC, não haverá a anulação desde que, seja oferecida suplementos suficientes, ou a parte oferecida concordar ao qual vem prevista no art. 157 § 2 º do CC.

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