Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
VILLA SAVOYE DATA DO PROJETO: Início em 1928 / conclusão 1931 LOCALIZAÇÃO: Rua de Villiers, n°82, vale do Sena em Poissy, na França CEP: 78300 Poissy está localizado a menos de uma hora de Paris e é um dos bairros típicos da capital francesa, com longas ruas de moradias unifamiliares, com jardins. A Villa Savoye ocupa um desses sites que dominam o vale do Sena, na Rue de Villiers, estando mais perto da natureza do lado de fora e soltando um grande espaço verde em torno dele (embora a construção de instalações para a cidade após a guerra diminuiu significativamente o espaço privado da casa) CLIENTE: A Villa-Savoye foi construída por um jovem casal de milionários de uma companhia de seguros, num terreno que possuíam em Poissy-sur-Seine, nos arredores de Paris. ESTILO: A Villa Savoye forma com a residência Farnsworth (de Mies van der Rohe) e a Casa da Cascata (de Frank Lloyd Wright) uma tríade de residências paradigmáticas das diferentes tendências da arquitetura moderna que surgiam no início do século. A residência é responsável por influenciar o pensamento projetual de diversos arquitetos em todo o mundo devido à síntese que faz das ideias pregadas por seu autor com relação à nova arquitetura que sugeria para um século, que segundo o próprio, seria marcado pela máquina, pela razão e pelo progresso. Segundo Le Corbusier, a casa é uma “Máquina de morar”, por suas funções da vida diária, e a Villa Savoye foi projetada seguindo tal ideia de forma plena. HISTÓRICO: A residência foi relativamente pouco usada por seus proprietários originais, pois foi abandonada quando da ocupação alemã na França, durante a II Guerra Mundial. Ao fim da guerra, a casa permaneceu em um estado de quase ruínas, até que em 1963 foi considerada patrimônio arquitetônico por parte do governo francês. Atualmente, é mantida como uma "casa-museu". USO + PROGRAMA: ESPAÇOS INTERNOS: INTERIOR O uso da cor branca tem influência a preocupação com a saúde da época. O uso de “Paredes de Vidro” nos setores sociais é para unir o exterior com o interior, fazendo com que a vida também ocorra fora do interior da casa, o uso da rampa como subia é o mais aconselhando para visitas a casa, pois proporciona maior visibilidade arquitetônica. TÉRREO O volume térreo é curvo, enfatizando o movimento e a influência sobre os carros, a garagem suporte até três carros da época, sendo maiores do que os atuais. Além da garagem, o térreo possui a sala e o quarto dos empregados e também a lavanderia. Logo na entrada temos dois volumes, uma rampa que sobe e ao lado uma escada, para Corbuiser, a escada separa e a rampa une, sendo assim um passeio arquitetônico desde o primeiro andar até o terraço. PRIMEIRO ANDAR Dentro do prisma quadrado, a propriedade é distribuída sobre uma planta em “L”, que separa claramente o público a partir do quarto. Apesar de todo o tour da casa você pode desfrutar de luz e vistas da paisagem “, aberto aos quatro horizontes”, nenhum observador ao nível do solo, você pode ver por dentro. Assim, o funcionalismo de Villa Savoie é determinada por um “design para a vida cotidiana” e não por um simples eficiência mecânica. A sala de estar pode ser considerada a parte coberta de uma ampla área de recepção, dois terços dos quais consistem em um pátio aberto para a paisagem através de uma janela rasgada, permanente entre o interior e o exterior, de modo que o vidro não parece ser mais do que um ligeiro diafragma. A vida continua de fora, ao ar livre, rodeadas por uma grande tela, que de alguma forma evoca certas imagens puristas, separado e anexado ao quarto interno por uma janela da porta deslizante que cria continuidade total entre os ambientes. Nos três quartos têm acesso através de corredores que separam o banheiro da suíte e armários. Esta distribuição dos quartos e seus anexos lembrar as mansões parisienses do século XVIII. O banheiro recebe luz do dia. TERRAÇO O terraço faz parte da casa como lazer, sem precisar sair da casa, os jardins também são no terraço. FACHADAS A Villa Savoye parece flutuar ao meio das árvores, o terreno ortogonal e plano faz com que a casa seja o foco principal e assim não necessitando haver nenhum espaço além da casa. Estrutura: O conjunto de Villa Savoye é uma composição cúbico, construído sobre estacas de betão armado (é um material da construção civil que se tornou um dos mais importantes elementos da arquitetura do século XX), colunas que fazem parte da armação estrutural. As superfícies planas, lisas impede qualquer sentido da gravidez, destacando a preocupação de Le Corbusier por blocos espaciais abstratas. Ele é projetado como uma continuação funcional ao longo de diferentes níveis, distribuídos por uma rampa levemente inclinada que une conceitualmente as funções que ocorrem no interior da casa com aquelas desenvolvidas no jardim do telhado. Esta rampa começa no nível mais baixo, que as pilhas e termina precisamente na esplanada do jardim. MATERIAIS: Os materiais utilizados na Ville Savoye são materiais prosaicas, estes materiais foram utilizados durante este tempo para a construção de casas de classe baixa em Paris. Embora a casa foi projetada com o afluente habitam, usamos gesso nas paredes, grades de ferro e Acer em esquadrias. O banheiro principal foi brilhante lado a lado com peças em pasta de vidro claro e azul escuro na banheira e azulejo branco. PLANTAS / CORTES / ELEVAÇÃO
Compartilhar