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História do Direito
1. "... Diziam os mareantes, que depois desse cabo (Tormentas) não há nem gente nem povoado algum; a terra não é menos arenosa que os desertos da Líbia, onde não há água, nem árvores, nem erva verde; e o mar é tão baixo, que a uma légua da terra não há fundo mais que uma braça." Como se vê, em Pleno Século XV, o desconhecimento do mundo ainda era grande. O texto faz referência à uma época específica que refere-se ao período: 
A. das navegações fenícias, na Antiguidade;
B. do expansionismo marítimo lusitano; 
C. da Revolução Industrial na Idade Contemporânea; 
D. do neocolonialismo efetivado pela Grécia Antiga; 
E. das Grandes Navegações pelos romanos; 
2. Sobre o período ditatorial vivido entre os anos de 1964 e 1984, indique a ÚNICA afirmativa FALSA: 
A. Garantias individuais como o HC foram suspensas pelo AI5.
B. Não eram realizadas eleições para os cargos de presidente e vice-presidente.
C. Vários brasileiros fugiram para o exílio em outras nações como forma de escapar ao recrudescimento do sistema. 
D. Os atos institucionais (Ais) eram utilizados para construir uma nova estrutura político-jurídica no país. 
E. A censura aos órgãos de imprensa era utilizada para manter a sociedade aparte dos abusos cometidos. 
3. O governo de Juscelino Kubitschek foi um dos mais dinâmicos e modernizadores da história brasileira. Com sua promessa de fazer o Brasil crescer "cinquenta anos em cinco", JK aplicou um modelo político-econômico desenvolvimentista, focado em seu Plano de Metas (31 ao todo). Sobre o governo de JK, é correto afirmar que: 
A. o modelo de desenvolvimento do governo de JK estava centrado no retorno da política oligárquica, com o desenvolvimento exclusivo da área rural.
B. uma das preocupações do governo de JK foi a promoção do desenvolvimento. Devido a isso pode-se observar a presença de grupos norte-americanos e europeus instalando indústrias no Brasil. 
C. a proposta desenvolvimentista do governo Kubitschek deu respostas rápidas, com a redução da inflação do período a 0%, o que permitiu sua reeleição nos anos 60. 
D. apesar da proposta política de desenvolvimento, nenhum legado foi deixado pelo governo de JK, já que nenhuma das metas propostas chegou a ser concretizada.
4. República da Espada é o nome que se dá ao período inicial da República no Brasil (entre 1889 e 1894). Ganhou este nome, pois o Brasil foi governado por dois militares neste período: Marechal Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. Sobre o referido período, é possível afirmar que: 
A. Foi um período de grande democracia e liberdade, em razão da calmaria política que se deu após a queda do Império brasileiro;
B. Foi um período em que se configurou uma grande descentralização política, em consonância aos interesses das oligarquias.
C. Foi um período de grande tranquilidade, pois a presença dos militares garantiu a inexistência de movimentos revoltosos. 
D. Foi considerado o momento de pacificação da República, embora configurando anos bastante conturbados, gerado por disputas políticas e crise econômica. 
E. Foi um momento de grande desenvolvimento da economia brasileira, com a adoção de práticas capitalistas em decorrência do fim da escravidão. 
5. No início do século XX, um jornalista descreveu o Rio de Janeiro, então capital da República, como “um monstro onde as epidemias se albergam dançando sabats magníficos, aldeia melancólica de prédios velhos e alçapados, a descascar pelos rebocos, vielas sórdidas cheirando mal”. (Nosso Século. São Paulo: Abril Cultural/Círculo do Livro, 1985, v. 1, p. 37.) Entretanto, uma tentativa oficial de alterar esse cenário desolador resultou, em 1904, na rebelião popular conhecida como:
A. Revolta de Canudos.
B. Revolta da Chibata. 
C. Revolta da Armada. 
D. Revolta do Barulho. 
E. Revolta da Vacina. 
6. A Companhia de Jesus foi criada na Espanha em 1534 no contexto da Contrarreforma, tendo uma atuação importante no processo colonizador da América Portuguesa. Sobre a atuação da Companhia de Jesus na colonização do Brasil podemos afirmar que:
A. A educação foi um dos principais instrumentos de evangelização dos jesuítas, que fundaram colégios no Brasil e organizaram aldeamentos conhecidos como Missões para catequizar os indígenas e convertê-los para o catolicismo.
B. A ação militar foi a forma pela qual os jesuítas participaram da colonização portuguesa no Brasil. Apoiados pelo Marquês de Pombal, estabeleceram Missões na região de São Paulo e no sul do país para manter os índios reunidos. 
C. Os jesuítas se destacaram na ação educativa e catequizadora dos grupos indígenas brasileiros. Vários missionários jesuítas moravam nas aldeias procurando conhecer os hábitos, a cultura e respeitando a religiosidade indígena.
D. Os jesuítas foram responsáveis pela fundação das primeiras cidades brasileiras como São Paulo, São Vicente e Salvador. A catequização dos indígenas era feita em reduções onde eles permaneciam em regime de escravidão. 
E. Os jesuítas chegaram ao Brasil como o braço religioso da coroa portuguesa. Tinham como missão catequizar os indígenas e apoiar os bandeirantes na captura dos índios tornando-os escravos. Estes passavam a morar nas vilas e missões. 
7. Marque a alternativa que corresponde ao princípio comum de organização do Estado presente em todas as constituições brasileiras: 
A. O regime federalista.
B. A divisão dos poderes políticos do Estado. 
C. A garantia dos direitos trabalhistas. 
D. A exclusão dos analfabetos da cidadania política. 
E. O sufrágio universal. 
8. O Brasil fez-se Império antes de se fazer nação. No contexto internacional da época, nosso processo de independência foi algo aberrante não apenas devido ao regime monárquico que adotou, como não se cansará de frisar a propaganda republicana de finais do Segundo Reinado, mas também devido à forma Imperial que tomou o Estado brasileiro numa conjuntura que já se anunciava nitidamente desfavorável às construções imperiais. Uma das questões curiosamente negligenciadas pela nossa historiografia é precisamente a de se verificar por que o Brasil adquiriu sua independência sob a forma de Império e não de Reino, como seria de se esperar do fato, entre outros, de que desde 1816, D. João VI o promovera a esta condição. A afirmativa inicial do texto, "O Brasil fez-se Império antes de se fazer nação", sugere que:
A. a organização do Estado brasileiro, com o aparato institucional necessário a tal fim, foi resultado da coesão patriótica, em todos os setores da sociedade brasileira, em torno da tese da separação dos laços de subordinação da colônia à metrópole portuguesa. 
B. a consolidação da nacionalidade brasileira foi uma construção histórica que, sendo posterior à criação do Estado, estende-se ao longo do século XIX.
C. foi simétrica, no Brasil do século XV, a trajetória dos processos de organização do Estado e de consolidação da identidade nacional. 
D. a independência decorreu da mobilização de toda a sociedade brasileira, sem a qual o gesto aparentemente solitário do príncipe regente "Independência ou Morte!" não se teria sustentado.
E. a consciência de ser brasileiro, identificada com a causa da independência política, já se manifestava de forma absolutamente coletiva na sociedade brasileira desde as revoltas nativistas e emancipacionistas ocorridas no período colonial. 
9. Como estudamos, alguns traços culturais e institucionais construídos no decorrer da história brasileiras foram superados, enquanto outros permanecem perceptíveis nos dias de hoje. São as chamadas rupturas e permanências. Abaixo enumeramos algumas características marcantes da sociedade brasileira colonial e imperial, sendo que uma delas, flagrantemente representa uma RUPTURA histórica observada nos dias atuais. Assinale a opção que a identifica. 
A. O patrimonialismo que configura o nepotismo e o fisiologismo nos dias atuais.
B. A ocupação predominantemente rural do espaço. 
C. A corrupção nas diversas camadas sociais e governamentais. 
D. Maior concentraçãodo poder político nas mãos de pessoas com cor de pele branca. 
E. O tratamento desigual concedido às mulheres. 
10. O principal motivo que levou Portugal a implantar o sistema de Capitanias Hereditárias no Brasil foi: 
A. atender às exigências da burguesia mercantil.
B. centralizar a administração colonial. 
C. distribuir terras ao excedente populacional português. 
D. carência de recursos financeiros. 
E. ocupar rapidamente todo o litoral e o interior do Brasil. 
11. Leia os textos a seguir. LEI DAS SESMARIAS, 1375. Dom Fernando, pela graça de Deus, Rei de Portugal e do Algarve, considerando que as terras, que deviam ser lavradas e semeadas (porque são boas para dar pão e outros frutos com que os povos se manterão), são deixadas sem proveito, com grande dano dos povos, estabelece que: 
1) todos os que têm terras aforadas sejam obrigados a lavrá-las e semeá-las; 
2) se o senhor das ditas terras não puder lavrá-las por si, que se faça por outros ou as dê a lavrador que as lavre e semeie, de modo que as terras, que servem para dar pão, sejam todas lavradas, aproveitadas e semeadas. 
ESTATUTO DA TERRA, 1964. Art. 1°; § 1° Considera-se Reforma Agrária o conjunto de medidas que visem a promover melhor distribuição da terra, mediante modificações no regime de sua posse e uso, a fim de atender aos princípios de justiça social e ao aumento de produtividade. Art. 17. O acesso à propriedade rural será promovido mediante a distribuição ou a redistribuição de terras, pela execução de qualquer das seguintes medidas: a) desapropriação por interesse social; b) doação; c) compra e venda; d) arrecadação dos bens vagos; e) herança ou legado. 
A lei das sesmarias, originalmente aplicada a Portugal e ao processo de colonização do Brasil, e o Estatuto da Terra, elaborado no governo de Castelo Branco (19641967), remetem a uma característica do espaço agrário brasileiro. Tal característica, presente nos dois períodos mencionados, pode ser identificada: 
A. pela ausência de conflitos pela posse da terra. 
B. pela tendência à policultura na produção agrícola. E pelo processo de concentração fundiária.
C. pela mecanização dos sistemas produtivos.
D. pela existência de uma crise de abastecimento. 
12. Durante a Primeira República do Brasil, que ficou conhecida Como República Velha, parte do exército, principalmente aquela composta pelos jovens oficiais, assumiu o posicionamento de que aquela instituição deveria se organizar e defender o desenvolvimento e modernização da sociedade como um todo. Este movimento foi denominado “tenentismo” e entre suas principais bandeiras estavam os objetivos abaixo, com EXCEÇÃO: 
A. do fim do voto do cabresto
B. da revisão da política econômica adotada nos estados 
C. da moralização da política do país 
D. do combate à corrupção nas esferas do governo 
E. do estabelecimento de eleições secretas 
13. Art. 179. XIX. Desde já ficam abolidos os açoites, a tortura, a marca de ferro quente, e todas as mais penas cruéis. Identifique a contradição presente nesse artigo em relação à situação dos escravos. 
14. Quanto as Capitanias Hereditárias, o rei português procedeu à divisão do território brasileiro em 15 lotes de terras confiados a 12 donatários que ali exerceriam autoridade por sua delegação. Foram investidos de direitos sem, contudo, poderem vender os territórios recebidos. Os referidos direitos compreendiam fundar vilas, cobrar impostos e dominar tribos rebeldes ao controle português, entre as quais sobressaiam os tupinambás, numerosos e que percebendo os conflitos entre os europeus se aliaram aos franceses contra os lusitanos. Com quantas naus se faz um país? Neste contexto, explique uma das razões que levaram Portugal a adotar o sistema de capitanias hereditárias no Brasil. 
A razão de Portugal utilizar esse modelo administrativo para ocupar o Brasil se dava por conta da falta de recursos financeiros e funcionários para que ele mesmo controlasse as terras diretamente. Sendo assim, o sistema de capitanias hereditárias garantia a exploração econômica da colônia sem que fosse necessário desembolsar grandes quantidades de dinheiro. Portugal tinha apenas o trabalho de fiscalizar e arrecadar os impostos que lhe eram de direito.
15. Abaixo apresentamos dois dispositivos da Constituição de 1937, mais especificamente os artigos 11 e 12: (...) Art. 11 A lei, quando de iniciativa do Parlamento, limitar-se-á a regular, de modo geral, dispondo apenas sobre a substância e os princípios, a matéria que constitui o seu objeto. O Poder Executivo expedirá os regulamentos, complementares. Art. 12 O Presidente da República pode ser autorizado pelo Parlamento a expedir Decretos-lei, mediante as condições e nos limites fixados pelo ato de autorização. (...) Como se sabe, o Estado Novo se configurou em uma ditadura, entre outros motivos, por ter sido governado por meio exclusivo de Decretos-lei emanados pelo Poder Executivo, sem participação legislativa por parte do Parlamento. Todavia, conforme lido acima, era da responsabilidade do Parlamento (Poder Legislativo) limitar e autorizar a emanação dos referidos Decretos (art. 12), sendo que ao Poder Executivo caberia somente expedir os regulamentos, complementares às normatizações gerais estabelecidas pelo Parlamento (art.11). Pergunta-se: 
a) Por que razão o Parlamento não se utilizou das prerrogativas que a Constituição lhe conferia? 
A ampliação das atividades do Estado contemporâneo impôs nova visão da teoria da 
separação de poderes e novas formas de relacionamento entre os órgãos legislativo e executivo e destes com o judiciário, tanto que atualmente se prefere falar em colaboração de poderes, que é característica do sistema parlamentarista, em que o governo depende da confiança do parlamento, enquanto, no presidencialismo, desenvolveram-se as técnicas da independência orgânica e harmônica dos poderes. 
b) É possível conceber um regime democrático com a concentração das funções executiva, legislativa e judiciária nas mãos do Chefe do Poder Executivo?
Não, poderia dar ensejo a trágicos fins, uma vez que, como todos sabem, o homem se 
Não, poderia dar ensejo a trágicos fins, uma vez que, como todos sabem, o homem se 
desvirtua ante a concentração e a não limitação de poder a ele outorgado. 
c) O Estado Novo de Vargas é um caso isolado no período, ou pode ter recebido influências externas na forma como se configurou?
Sim, recebeu influencias militares. 
16. “EM 26 JANEIRO de 1933, o Diário de Pernambuco iniciou a publicação de uma enquete, realizada junto a ‘ilustres senhoras e senhorinhas da sociedade pernambucana’. Dezenove mulheres colaboraram com o jornal, respondendo à indagação: ‘A quem deverá caber a representação da mulher pernambucana na futura constituinte?’, sendo o resultado da última consulta publicado em 4 de abril daquele mesmo ano. A pesquisa, inicialmente pensada para restringir-se às pernambucanas, acabou alcançando os Estados vizinhos da Paraíba e de Alagoas. Foram incorporadas à amostra duas associações de mulheres: a Federação Pernambucana para o Progresso Feminino e a Liga Eleitoral Católica, que funcionavam no Recife, perfazendo o total de vinte e duas matérias jornalísticas dedicadas ao assunto. [...] uma das inquiridas era a doutora Albertina Correia de Lima, advogada, formada na Faculdade de Direito do Recife e residente na capital paraibana. [..] Partidária da emancipação política das mulheres, cujas conquistas dizia acompanhar com vivo interesse, nutria igual simpatia pela enquete realizada pelo Diário, sinalizando perceber a iniciativa como mais uma manifestação da luta das mulheres pela ampliação de seus direitos civis e políticos e pela conquista de novos espaços na sociedade”. 
Um ano depois, em 1934, a Constituição Federal consagra o chamado “voto de saias”. Esta Carta trouxe algumas importantes novidades que fizeram com que fosse considerada uma constituição moderna para a época, entre elas podemos apontar o voto feminino. Segundo areferida Constituição, responda: 
A quem se assegurava o direito de voto? 
O código determinava que apenas mulheres casadas autorizadas pelo marido e mulheres solteiras com renda pudessem votar.
O voto feminino era obrigatório ou facultativo? 
Facultativo.
Havia igualdade de tratamento entre homens e mulheres neste tema?
Porque apesar dos direitos a adquiridos pelas mulheres, elas continuavam à margem do processo político, pois não podiam se candidatar a cargo seletivos. 
17. "A Constituição Imperial, promulgada em 1824, por D. Pedro I, permaneceu em vigor durante todo o período imperial, estabelecendo as bases da estrutura política e o funcionamento do Império brasileiro. Ela determinou que o nosso Estado seria laico, devendo, porém, proteger a Religião Católica. Além disso, essa Constituição previu a divisão do poder político em quatro instâncias. A quarta instância, a moderadora, era exercida exclusivamente pelo Imperador, que por sua vez também era titular do poder Executivo, junto de seus Ministros." Esta afirmativa está correta? Justifique sua resposta. 
Sim
18. É correto afirmar que o objetivo fundamental da Revolução do Porto de 1820 era promover a implantação de um regime democrático no Império Português, regime este que seria baseado em eleições diretas para a escolha de deputados e do governante da América Portuguesa? Sim ou não? Justifique 
19. De acordo com que você estudou, podemos considerar o Período Regencial (1831-1840) como uma fase politicamente conturbada, com a deflagração de várias crises e revoltas em inúmeras províncias do Império brasileiro, geradas pelas contradições latentes na sociedade, isto é, entre membros das elites, setores médios e camadas populares, e que foram agravadas pelo vácuo de poder deixado pela abdicação de D. Pedro I em 1831. Sabemos que no contexto do período do Primeiro Reinado e após D. Pedro I ter deixado o trono e seguido para Portugal, a demanda por mais autonomia política era uma constante, principalmente por aqueles que detinham o poder local dentro das províncias. "(...) Os defensores da descentralização do Estado imperial continuavam argumentando em favor da autonomia provincial, reivindicando a saída do rigoroso estado de dependência em que se acham as províncias, por não verem executada a menor de suas resoluções sem a prévia aprovação da capital do Império". Ao mesmo tempo, reagiam às acusações de conturbadores da ordem e destruidores da unidade imperial. Assim, com a ausência do poder legítimo do Imperador, os governos regenciais se empenharam em criar condições de governabilidade e para tal, criaram a Guarda Nacional, em 1831, e posteriormente editaram o Ato Adicional, em 1834. Baseado nessas informações, responda: 
a) A criação da Guarda Nacional está ligada a uma desconfiança do poder regencial para com o exército brasileiro do período e está ligada também ao processo de descentralização de poder, demandado pelos poderes locais provinciais. Dito isto, relacione a criação da Guarda Nacional e o surgimento do fenômeno do "coronelismo". 
A guarda nacional surgiu em um momento onde uma série de tensões políticas ocorria. De um lado, um grupo favorável à descentralização do poder (partido liberal) e de outro, os antilusitanistas. A defesa de uma estrutura política mais descentralizada não significava dizer que os liberais questionassem a ordem social em que viviam. Ao contrário, a manutenção da ordem pública e o perigo da fragmentação do pais estiveram entre as maiores preocupações do gripo. Assim, nesse contexto, foi criada em 1831, a Guarda Nacional. Os comandantes, os chamados, Coronéis, eram aqueles em muitos casos que já o controle político de suas regiões, sendo a eles concedida maior autonomia, ou seja, menor intervenção do governo central na resolução de conflitos locais. 
b) Do ponto de vista político, o que significou o Ato Adicional de 1834? 
O Ato adicional concedeu às províncias assembleias e orçamentos próprios e deu a seus presidentes poderes de nomeação e transferência de funcionários públicos, mesmo quando pertencentes ao governo geral.
Cite duas medidas relevantes contidas no Ato Adicional de 1834.
Extinção do Conselho de Ministros e a transformação de Regência Trina em Regência Una.
 
20. Sabemos que as cláusulas pétreas são dispositivos constitucionais ligados à proteção de uma esfera mínima de direitos e garantias do cidadão (Art. 60 § 4º inciso IV da CF/88). Entre elas destaca-se a vedação de penas desumanas (art. 5º Inciso III da CF/88) que explicita a proteção da vida e da integridade física, psíquica e moral do indivíduo. A partir de uma perspectiva histórica, sabemos também que as leis são o reflexo de uma época, de um tempo, e que surgem de uma demanda social e política, de uma realidade que impulsiona as mudanças e, portanto, o nascimento e a existência de novas leis. Voltando ao século XVIII, por exemplo, o juiz que conduziu o processo que condenou Tiradentes por participação na Conjuração Mineira, aplicou penas que faziam parte de uma realidade jurídica que integrava a sociedade daquela época. Tendo em vista essa reflexão, podemos afirmar que a concepção de proteção à integridade física do indivíduo é uma ideia constante na cultura jurídica, presente nas terras brasileiras, desde da colonização portuguesa? 
a) Responda esta pergunta e justifique seu posicionamento. 
Não. Porque o colonialismo remetia à escravidão e a imposição do medo no cidadão que se levantasse contra o monarca absoluto, a coroa ou a autoridades constituídas pela coroa. As penas para quem se insurgisse ou traísse o poder real eram regadas a absurdos e maldades, a qual não protegia a integridade física do indivíduo. Era um processo inspirado na inquisição, onde o acusado não tinha direito à ampla defesa, era torturado para confessar, entre outras humilhações.
b) Cite a legislação e as penas existentes na América portuguesa que exemplifiquem sua resposta. Dê ao menos um exemplo referente às penas previstas para seus respectivos crimes.
No Código Penal do LIVRO V das Ordenações Filipinas, existia o crime de lesa-majestade a traição contra a autoridade, violação a dignidade de um soberano reinante ou contra o Estado poderia levar, em alguns casos , os condena dos a execução pública por meio d e tortura, esquartejamento puxado por cavalos, empalhamento da cabeça, corpo espalhado por locais públicos, casa demolida, propriedade salgada , família condenada a infâmia , além de confisco de bens.

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