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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO Medicina Veterinária – Campus Em Seropédica Jeferson Bruno Da Silva – Matrícula: 201406074-4 DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Tórax Tórax de Pequenos Animais T- fast: ultrassom torácico. Adaptação veterinária ao exame humano – ao leito – ultrassonografia: tem ar ou não, tem fluido ou não. Fluoroscopia – raio-X dinâmico, existe emição de radiação grande, usada principalmente em angiologia Resonância – pequenas lesões, menores de 3cm, lesões medulares. Cintilografia – radio isótipo, e identifica onde está o problema. Avaliação Começa a avaliação pela silhueta cardíaca, tamanho do coração (de metade a 2/3 da imagem torácica ou VHS – numérica) Parênquima pulmonar Avalia trajeto da traqueia e observação dos vasos sanguíneos torácicos Caixa torácica, costelas, esterno. A avaliação do animal deve ser feita em conjunto: imagem, achados clínicos, anamnese, etc. Interferências Animal obeso precisa de uma penetração maior, assim como animais muito musculosos. Animais apneicos fazem com que a imagem tende a ficar borrada (pouca nitidez) e tempo de exposição deve ser o menor possível. Raio-X deve ser feito no pico expiratório. Pois os alvéolos ficam cheios de ar, o ar dará uma imagem radioluscente, garantindo mais contraste na imagem. Uso da Mesa Bucky – metal suave, que absorve a radiação, só a mais fraca. Tem uma placa com faixa de alumínio e uma faixa sem nada. E ela vibra, fica entre o animal e cassete. Melhorando o exame e método diagnóstico. Os padrões pulmonares podem se misturar – exemplo: paciente alérgico (padrão alveolar) e com pneumonia. Padrões mistos ou associados. Escala Ar – mais radioluscente – preto Metal – mais radiopaco – branco Posicionamento Mínimo de 2 incidências. Elas precisam ser ortogonais. Complementares, a fim de forma um ângulo de 90° entre elas. Duas laterais : decúbito esquerdo – o pulmão direito fica melhor avaliado, devido ao decúbito, o pulmão esquerdo fica com menos ar, comprimido. Decúbito direito – pulmão esquerdo melhor avaliado. DV – é mais confortável para o animal. Melhor 3 posições decúbito latero-lateral direito, latero-lateral esquerdo, VD (ou DV) Em emergência – 1 latero-lateral (ex: perfusão pleural). Caso de emergência. E uma posição que não prejudique ainda mais o animal. Depois de estabilizado, fazer o estudo das 3 posições. Colimador fechado no tórax. Coração: Eco dopller cardiograma – avalia melhor o coração. Na ultrassonografia avalia só o contorno dele. Traqueia deve ser radioluscente, devido a entrada de ar. VD ou LD – possibilidade de individualização do parênquima pulmonar. VD Melhor posição para avaliação, animal dispneico pode fazer parada respiratória (devendo ser evitada nesses casos de emergência). Animal estabilizado, é preferível essa posição. Anatomia Saber reconhecer na imagem traqueia, carina, aorta, veia cava caudal, parênquima pulmonar. Existe linfonodos na região mediastínica – saber diferenciar de neoplasia. De maneira subjetiva, saber se a proporção entre coração e parênquima pulmonar estão sendo mantidos. Deve haver espaço nas laterais e mediastínica. Região hilar – hilos cardíacos Perihilar – ao redor Alveolar – periferia do pulmão Avaliação cardíaca Importante metodologia objetiva. VHS Traças 2 eixos. Longo: da carina ao ápice cardíaco Curto: terço médio da região cranial (do ponto de maior abaulamento) até a região de maior abaulamento caudal. Traças de maneira ortogonal. Face cranial da T4 e estica o eixo 1 até onde consegue se acomodar – exemplo, eixo longo ocupa 4 corpos vertebrais. Eixo curto – 4 corpos vertebrais. Soma-se os corpos vertebrais. O padrão de normalidade deve ser igual ou menor a 10,5 corpos vertebrais. É uma ferramenta útil, porém em animais com alterações de coluna vertebral (ex: bulldog, pug) não deve ser utilizada. Ideal da LLD ou LLE que costelas se sobreponham. Nem sempre consegue. Padrões pulmonares Intersticial Aumento da radiopacidade dos tecidos intersticiais. Acumulo de fuido, células ou fibrina na estrutura do tecido conjuntivo ou até formações estruturadas (neoplasia, abscessos, cistos). Marcação de linhas não vasculares Aspecto não estruturado e ou estruturado. 2 origens principais – formações (neoplasia, granuloma, abscesso) ou pneumonia fúngica. Problema no intesticio, tecido de sustentação. Anormalidade focal ou não estruturada (difusa). Intestício pode estar alterado por conta de um abscesso, secreção, células neoplásicas. Imagem carcinoma: Padrão intesticiial estruturado em lobo caudal esquerdo pulmonar Imagem osteossarcoma: Padrão intersticial não estruturado (prognóstico ruim) Imagem: Lobo médio a caudal do pulmão direito. Neoplasia/fungo: Padrão intersticial difusa (ou miltifocal). Broncoscopia (lavado) seria necessário para saber que tipo de células. Brônquico Espessamento e mineralização de paredes brônquicas. Doença inflamatória e não infecciosa. Imagens circulares em formato de rosquinhas (donotis) ou trilho de trem. Corte longitudinal ou transversal que possibilitará essas 2 formas. Contorno radiopaco. Identificar no laudo o lobo cranial, médio ou cauda, pois pode ser focal. Alveolar Alvéolo afetado. Ocupado por líquido (pode ser secreção de pneumonia, edema, hemorragia em caso de trauma). Ocuindo o alvéolo, impedindo a troca respiratória. Aspecto enevoado – de algodão Broncogramas aéreos – são decorrentes d ar que chega e não consegue ocupar os alvéolos, ficando retido na região, ar não consegue ir ou voltar. Diagnóstico diferencial: pode ser ar, líquido ou hemorragia – depende da anaminese. Padrão alveolar com broncogramas aéreos e aspecto enevoado compatível com ar, edema ou hemorragia. Vascular Vasos chamam atenção na imagem. Padrão vascular marcante. É raro. Possibilidade: dirofilaria. Misto Mistura de dois ou mais padrões. Alterações torácicas Cardiomiopatia Efusão pericárdica – silhueta cardíaca muito aumentada, tendendo ao arredondamento. Efusão pleural – quando existe incisuras e o pulmão tende a estar afastado das costelas, líquido radiopaco. Observa radiopacidade difusa. Pneumotórax – ar comprime o pulmão, observa uma radioluscencia difusa. Coração flutuante, não encosta no esterno. Tanto líquido quando ar deve ser guiado para retirada. Ruptura diafragmática. Hérnia Megaesôfago – utilização de sulfato de bário. Se tem suspeita de ruptura, não deve ser utilizado. Talvez iodo. Persistencia de ducto arterioso. Ducto do arco aórtico que por vezes, em animais se mantem presente e o esôfago fica comprimido. T-Fast Muito comum ao leito. Exame em média de 5 minutos. Transdutor em pontos certeiros. Cada ponto analisado em até 2 minutos. Indicação: Emergência ou urgência veterinária. Pneumotórax, efusões pleurais ou pericárdica. Ecocardiograma Indicação – suspeita de cardiopatias. Melhor método. Muitas vezes feito por cardiologista. Camaras cardíacas vistas da luz e parede. Além do modo M – podendo medir parede, por exemplo. Doppler – se tiver regurgiação Azul – fluxo se distancia do transdutor. Vermelho se aproxima. Pode existir um turbilhonamento (vermelho e azul) indicando regurgitação. Sistema Respiratório de Grandes Animais Pode dividir o tórax do equino em 4 e fazer 4 radiografias para avaliar sistema respiratório. Equipamento portátil não é usado, não tem potência para atravessar parede. Endoscopia é mais utilizado – luz do órgão. Periferia – ultrassonografia Potro ou bezerro pode fazer radiografia, dá para fazer. Animal adulto só endoscopia e ultrassonografia. Muitas vezes associado ao aspirado traqueal (injeta na agulha, uma quantidade x de soro, normalmente 500ml e recolhe o líquido – dá uma noção geral, não sabe se é do pulmão direito ou esquerdo) ou lavado bronquioalveolar (guiado pelo endoscópio, depois da carina, coloca um cuff e um balão inflado e injeta o soro e recolhe, dá pra saber de que pulmão está vindo) Resolução Qualidade de detalhamento de imagem fica comprometidodevido a espessura. Não classifica padrão pulmonar de maneira adequada, apenas achados marcantes, Endoscópio Fibroscopia x videoendoscopia. Muitas vezes não é necessário sedar para endoscopia respiratório. Em pequenos é necessário anestesia geral. Laringe Assimetria entre aritenoide direito e esquerda. Normalmente essa assimetria é do lado esquerdo. Sinal clínico: cavalo roncador e pode intensificar durante o exercício. Ruídos respiratórios. Deslocamento do palato mole por cima da epiglote e depois se desfazer. Sinal clínico: parada brusca durante o exercício. Muitas vezes parado no brete, ele não apresenta esse deslocamento, por isso a necessidade de endoscopia dinâmica. Empiema de bolsa gutural Infecção na bolsa gutural, com formação de puz. Endoscopia visualiza e permite lavagem. Broncoscopia Edema – inflamação, secreção purulenta – infecção, secreção mucoide – processo inflamatório, hemorragia – sangramento nos brônquios (meio de cultura para bactérias, podendo desenvolver pneumonia) devido ao esforço. Pleuropneumonia – efusão pleural Imagem aneicoico Com o tempo vai formando fibrina e mais difícil fica a toracocentese. Faz-se a drenagem
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