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O Estado regulador 
Prof. Marcos Vinicius Pó 
Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro 
Estado positivo 
• Grande crescimento da atividade estatal após as décadas 
de 1930 e 1950 
► Crise econômica 
► II Guerra Mundial 
► Estado de bem-estar social 
 
• Crescimento da economia permitiu ampliar a renda 
governamental e o investimento na provisão de bens e 
serviços e para incentivar o desenvolvimento econômico 
 
• Década de 1960: lutas pelos direitos sociais 
Prof. Marcos Vinicius Pó 2 
Declínio do Estado positivo 
• Estado positivo: 
► Planejador 
► Produtor direto de bens e serviços 
► Empregador de último recurso 
► Propriedade estatal vista como a maneira de impor uma 
estrutura planejada à economia e, ao mesmo tempo, proteger o 
interesse público 
• Perda de força a partir dos anos 1970 
► Desemprego 
► Crescentes taxas de inflação 
► Choques externos (crise do petróleo) 
• Mudança na visão sobre o Estado: despesa pública e políticas 
de bem-estar como causa do mau desempenho econômico 
Prof. Marcos Vinicius Pó 3 
Falhas de Estado 
• Vários tipos de falhas: 
► Empresas estatais não conseguem atingir seus objetivos sociais e 
econômicos 
► Falta de responsabilização e captura por políticos, sindicatos e 
interesses privados 
► Planejamento central se mostra limitado na criação de inovações 
que atendam aos desejos dos consumidores e cidadãos 
► Regras podem gerar distorções ao comportamento dos agentes 
no mercado. 
 
“O governo não é a solução para o nosso problema; o governo é o problema” 
 
• Entendimento da separação entre propriedade e controle 
estatal 
 
Prof. Marcos Vinicius Pó 4 
Mudanças no papel do Estado 
• Limitações orçamentárias impactam as políticas positivas, mas 
afetam menos a capacidade de estabelecimento de regras 
• A sociedade demanda ao mesmo tempo: 
► Maior inovação e eficiência econômica 
► Maior e mais competente proteção contra os riscos trazidos pelas 
novas tecnologias (físicas, químicas, biológicas, financeiras...) 
• Estado deixa a provisão direta de bens e serviços 
► Substituição das relações de poder diretas por instrumentos 
contratuais (privatização e concessão) 
► A governança democrática começa a deixar de ser a delegação de 
autoridade para representantes eleitos e se torna uma forma de 
democracia representativa indireta 
• Ampliação do espaço e papel de grupos voltados a demandas 
específicas 
Prof. Marcos Vinicius Pó 5 
Fonte: Majone, 1999: 15 
 
Estado positivo Estado regulador 
Funções principais 
Redistribuição, estabilização 
macroeconômica 
Corrigir falhas de mercado 
Instrumentos 
Tributação (ou tomar empréstimos) e 
dispêndio 
Formulação de regras 
Arena principal de 
conflitos políticos 
Alocações orçamentárias 
Revisão e controle da formulação de 
regras 
Instituições 
características 
Parlamento, departamentos 
ministeriais, empresas 
nacionalizadas, serviços de bem-
estar social 
Comissões parlamentares, agências e 
comissões independentes, tribunais 
Atores-chave 
partidos políticos, funcionários 
públicos, grupos corporativos 
Movimentos em prol de questões 
singulares, reguladores, peritos, juízes 
Estilo de políticas Discricionário Limitado por regras, legalista 
Cultura política Corporativista Pluralista 
Responsabilização 
política 
Direta Indireta 
6 
Capitalismo regulatório 
• Cinco principais aspectos 
► Nova divisão do trabalho entre Estado e sociedade (ex.: 
privatização) 
► Aumento da delegação 
► Proliferação de novas tecnologias de regulação 
► Formalização de arranjos inter e intrainstittucionais de regulação 
► Aumento da influência de experts em geral e de redes 
internacionais de experts em particular 
 
• A nova ordem regulatória é social, política e econômica 
• Três tipos de globalização: empresas, mercados e regulação 
 
Prof. Marcos Vinicius Pó 7 
O Estado regulador 
• Novas estrutura de responsabilidades sobre os resultados 
sociais 
• Novas formas de controle e de responsabilização 
► Arranjos contratuais 
► Regras e regulamentos 
• Gestão pública tende a ser identificada mais com a regulação 
de terceiros que proveem os bens e serviços do que com a 
responsabilidade pela prestação de serviços 
• Regulação  Desregulação  Re-regulação 
• Características do Estado regulador 
► Pluralismo 
► Difusão do poder 
► Delegação de tarefas a instituições especializadas não-
majoritárias, como as agências reguladoras 
Prof. Marcos Vinicius Pó 8 
Poderes do Estado 
• Poder Concedente 
► titular da obrigação da prestação do serviço e responsável 
por decidir sobre a sua política de oferta. Normalmente é o 
governo eleito. 
 
• Poder Regulador 
► não é diretamente responsável pela prestação do serviço, 
mas deve zelar pelas regras estabelecidas. Executado 
normalmente pela burocracia. 
9 Prof. Marcos Vinicius Pó 
Legitimidade no Estado regulador 
• Legitimidade democrática representativa: 
► Déficit democrático pela delegação a especialistas tecnocráticos com 
autonomia. 
► Necessidade de outras formas de controles, verificações e equilíbrios. 
• Legitimidade procedimental 
► Instituições criadas por estatutos democraticamente promulgados que 
definem a autoridade legal e os seus objetivos 
► Reguladores nomeados por representantes eleitos 
► Tomada de decisões obedece a regras formais que muitas vezes 
exigem a participação pública 
► Decisões devem ser justificadas e estão abertas ao escrutínio judicial. 
• A legitimidade das instituições depende também de sua capacidade 
de gerar e manter a crença de que elas são as mais apropriadas 
para as funções a elas confiadas 
Prof. Marcos Vinicius Pó 10 
Regulação: técnica ou política? 
• A regulação demanda conhecimento técnico especializado 
de setores e questões complexas, contudo... 
 
“Nenhuma política pode ser puramente técnica, pois está nutrida por 
suposições subjacentes (e politicamente pertinentes) e/ou porque está sujeita a 
incertezas técnicas. Para qualquer problema, mesmo muito específico, existem 
várias soluções de boa relação custo-benefício e tecnicamente plausíveis” 
(Schneider, 1994: 110) 
 
• Uma decisão regulatória afeta enormemente os atores e 
interesses da área regulada, definindo ganhos e perdas 
para grupos econômicos e sociais. 
11 Prof. Marcos Vinicius Pó 
12 
• Próxima semana: Teorias da regulação 
 
► Texto base: MELO, Marcus A. (2000). Política regulatória: 
uma revisão da literatura. BIB, n° 50, 2° semestre 
 
► Texto complementar: PÓ, Marcos. V. O jogo regulatório 
brasileiro: a estabilidade contratual para além da autonomia 
das agências. Tese (Doutorado em Administração Pública e 
Governo - Escola de Administração de Empresas de São 
Paulo da Fundação Getulio Vargas, São Paulo. 2009. 
Capítulo 1 
 
• Material disponível em: 
http://perguntasaopo.wordpress.com/disciplinas/ragcb/ 
Prof. Marcos Vinicius Pó 
Formas institucionais da 
regulação 
Instrumentos regulatórios 
Prof. Marcos Vinicius Pó 
Regulação e Agências Reguladoras no Contexto Brasileiro 
Formas institucionais de regulação 
• Há várias maneiras de se fazer a regulação em um 
determinado mercado ou setor, que vão desde nenhuma 
ação governamental até o fornecimento dos serviços feita 
apenas pelo Estado. 
 
• Muitas vezes esses arranjos se combinam de modo a se 
reforçarem ou complementarem, de maneira formal ou 
informal. 
14 Prof. Marcos Vinicius Pó 
Regulação por mecanismos de mercado 
• Nesse caso não há interferências governamentais significativas 
no mercado, que deve se ajustar por conta própria. 
• Pode ser bastante efetivo se algumascondições forem 
satisfeitas: 
► Baixo nível de riscos 
► Competição razoável 
► Bom nível de informação dos consumidores 
► Poucas externalidades 
 
• Auto-regulação: os atores do mercado estabelecem regras de 
comportamento. Algumas vezes é utilizado de forma 
simbólica, para evitar a interferência governamental. 
15 Prof. Marcos Vinicius Pó 
Pelo Estado 
• Há diversas maneiras da regulação ser efetivada pelo 
Estado 
• Endógena: provimento do serviço por empresa estatal ou 
pelo serviço público. 
 
• Exógena: estabelecimento e implementação de regras 
para a atuação de atores privados. Pode ser: 
► Direta: pelo Executivo central, ministérios e secretarias 
► Indireta: autarquias ou agências autônomas 
16 Prof. Marcos Vinicius Pó 
Modos de ação regulatória do Estado 
Pode-se pensar a regulação feita pelo Estado como se fosse 
um continuum levando em conta o grau de internalização 
da ação regulatória. 
Endógena Exógena
Propriedade das 
empresas
Diretamente 
pela burocracia 
executiva
Auto-regulação 
com arranjos 
corporativistas
Agência 
regulatória 
autônoma
17 Prof. Marcos Vinicius Pó 
Tipos de regulação e suas falhas 
• Endógena (estatização) 
► Falta de controle pelo 
Legislativo, Judiciário ou 
ministério 
► Captura por políticos e/ou 
sindicatos 
► Excesso de pessoal 
► Controle tarifário restritivo 
► Monopólio público 
► Metas ambíguas e 
inconsistentes 
• Exógena (instituições 
autônomas) 
► Insuficiente responsabilização 
política 
► Captura pelos regulados 
► Supercapitalização 
► Investimentos imprudentes/ 
desnecessários 
► Regulação não-competitiva 
► Objetivos difusos em relação 
ao interesse público 
18 Prof. Marcos Vinicius Pó 
Resumo dos arranjos regulatórios 
Mecanismo Vantagens Riscos Requisitos 
Mecanismos de mercado 
Mercado - Demanda poucos recursos 
de supervisão estatal 
- Falta de monitoração pode levar à demora 
na detecção de distorções e problemas 
- Mercado com competição, informação 
razoável e baixos riscos 
Auto-regulação - Demanda poucos recursos 
de supervisão estatal 
- Pode ser insuficiente 
- Pode ser apenas simbólica 
- Mercado com competição, informação 
razoável e os riscos envolvidos sejam 
gerenciáveis 
Instituições governamentais 
Provisão dos 
serviços 
- Controle de todas as etapas 
do fornecimento de bens 
- Falta de incentivos para inovação e 
eficiência 
- Dificuldades de controle pelo Executivo e 
Legislativo 
- Interferências políticas oportunistas 
- Capacidade técnica e administrativa 
- Mecanismos de controle sobre os 
resultados 
- Clareza nos objetivos da empresa 
Direta (Executivo, 
ministérios, 
secretarias...) 
- Maiores controle e 
acompanhamento das ações 
regulatórias 
- Falta de especialização técnica 
- Acúmulo de funções, levando a uma 
supervisão débil 
- Dificuldades para construir confiança no 
caso de concessões 
- Capacidade técnica 
- Mecanismos de supervisão e 
acompanhamento claros 
- Responsabilidade e autoridade claras 
Autarquias - Maior especialização 
técnica 
- Dificuldade de estabelecer controles pelo 
Executivo e Legislativo 
- Interferência política indevida na direção, 
minando a confiança de investidores e atores 
privados 
- Possibilidade de derivação em relação às 
demandas sociais 
- Mecanismos de controle e prestação de 
contas 
- Metas e responsabilidades claras 
Agências 
autônomas 
- Maior especialização 
técnica 
- Maior confiança por parte 
de investidores e atores 
privados 
- Maior dificuldade de estabelecer controles 
pelo Executivo e Legislativo 
- Maior possibilidade de derivação em 
relação às demandas sociais e de captura 
- Mecanismos de controle e prestação de 
contas 
- Metas e responsabilidades claras 
- Mecanismos de transparência para a 
tomada de decisões 
Instrumentos de regulação 
• A regulação de um setor econômico ou de empresas pode 
se dar utilizando uma combinação de instrumentos tais 
como: 
► Legislação 
► Estabelecimentos de regras e padrões 
► Fiscalização e aplicação de sanções 
► Contratos 
► Informação 
► Restrições e incentivos 
20 Prof. Marcos Vinicius Pó 
Legislação 
• O principal instrumento de regulação que uma instituição 
reguladora pode usar é a legislação que a criou e a que ela 
deve aplicar, pois define suas funções, atribuições e 
responsabilidades 
• Deve-se lembrar que uma lei não é uma peça única, as 
diferentes legislações aplicáveis a um setor devem ser 
harmonizadas 
► Ex.: Constituição Federal, estadual, Código Civil, Código de 
Defesa do Consumidor, entre outros, podem ser relevantes 
para definir a atuação das instituições reguladoras. 
21 Prof. Marcos Vinicius Pó 
Estabelecimentos de regras e padrões 
• Uma das principais ferramentas dos reguladores é o 
poder de estabelecer as regras do jogo nos setores, ou 
seja, seu poder normativo. 
► Isso pode ser feito por uma série de instrumentos 
infralegais, como resoluções, portarias, normas, etc 
 
• Os regulamentos tem poder de lei, ou seja, seu 
cumprimento é compulsório 
 
• O processo de definição dessas regras deve, idealmente, 
ser pautado por publicidade, transparência e 
accountability 
22 Prof. Marcos Vinicius Pó 
Hierarquia das leis e normas 
especificidade/ detalhamento 
Constituição 
Federal 
Leis complementares 
e 
Leis ordinárias 
Normas e 
regulamentos oficiais 
23 Prof. Marcos Vinicius Pó 
Fiscalização e aplicação de sanções 
• As instituições reguladoras normalmente são responsáveis 
por garantir a aplicação das regras que promulgam 
• A definição de prioridades, modos de fiscalização, 
critérios, amostragem, etc, pode implicar em uma melhor 
ou pior resultado da aplicação das regras 
• Também entram nesse instrumento o monitoramento do 
mercado por meio de sistemas de reclamações, 
ouvidorias, etc 
• A instituição pode contar também com a ajuda (ou 
concorrência!) de outras instituições, como os Procons 
para fiscalização e sanções 
24 Prof. Marcos Vinicius Pó 
Contratos 
• O contrato, de concessão ou prestação de serviço, define 
aspectos fundamentais como metas, indicadores, 
investimentos, preços, fórmulas de reajuste e revisão e o 
equilíbrio econômico-financeiro; 
• É impossível fazer um contrato que consiga eliminar todas as 
incertezas que uma concessão de 10, 20 ou 30 anos 
enfrentará, assim é crucial que haja regras para renegociação 
entre as partes 
► Ex.: não-atingimento de metas, descolamento do valor das 
tarifas em relação aos custos, necessidade de maiores 
investimentos, alteração de leis, mudança em impostos, questões 
cambiais, decisões judiciais, etc; 
• Os contratos são o principal elemento usado para discussões 
no Judiciário. 
25 Prof. Marcos Vinicius Pó 
Informação 
• A disponibilidade de informações permite aos usuários e 
cidadãos 
► Escolher conscientemente produtos e serviços mais adequados 
em termos de custo-benefício 
► Atuar na fiscalização e na deliberação de regras 
• É necessária capacidade de compreender a informação 
disponibilizada 
• Entre as formas de informação estão: 
► Relatórios administrativos 
► Etiquetagem 
► Rotulagem 
► … 
Prof. Marcos Vinicius Pó 26 
Restrições e incentivos 
• Normalmente são em aspectos econômicos, tais como: 
• Restrições 
► Para entrada no mercado (garantias, capital de giro, 
infraestrutura, experiência...) 
► Limites de fusões, área de atuação... 
► Metas obrigatórias... 
► ... 
• Incentivos 
► À eficiência: price-cap, fator X (RPI-X)... 
► Para entrada de concorrência: condições assimétricas, acesso 
à infraestrutura, liberdade tarifária...Prof. Marcos Vinicius Pó 27 
Características das ações regulatórias 
• Independente do setor, as ações regulatórias em geral possuem as 
seguintes características: 
 
• Implicam em restrição ou direcionamento da ação de atores 
privados; 
 
• Requerem expertise técnico no setor; 
 
• Necessitam de uma grande quantidade de informação para a 
tomada de decisões e operação; 
 
• Normalmente significam a delegação de graus significativos de 
autoridade para legislar e executar políticas em um setor para um 
agente público não-eleito. 
28 Prof. Marcos Vinicius Pó 
29 
• Próxima semana: Teorias da regulação 
 
► Texto base: MELO, Marcus A. (2000). Política regulatória: 
uma revisão da literatura. BIB, n° 50, 2° semestre 
 
► Texto complementar: PÓ, Marcos. V. O jogo regulatório 
brasileiro: a estabilidade contratual para além da autonomia 
das agências. Tese (Doutorado em Administração Pública e 
Governo - Escola de Administração de Empresas de São 
Paulo da Fundação Getulio Vargas, São Paulo. 2009. 
Capítulo 1 
 
• Material disponível em: 
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