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Traumatismo Cranioencefálico TCE

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Primeiros Socorros no
Traumatismo cranioencefálico (TCE)
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O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma agressão 
ao cérebro, não de natureza degenerativa ou congênita, 
mas causada por uma força física externa, que pode 
produzir um estado diminuído ou alterado de consciência,
que resulta em comprometimento das habilidades cognitivas ou do funcionamento físico. 
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TCE
O TCE pode ser provocado por acidente de trânsito (60 a 70%), quedas (20%) e outras causas mais raras como agressões e projétil de arma de fogo. 
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TCE: conceito
O TCE constitui qualquer agressão que acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo.
 É a causa de morte mais freqüente entre os 2 e 42 anos de idade 
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TCE
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TCE
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TCE: incidência
A incidência de TCE é maior para homens que para mulheres em mais de 2:1. 
Mais de 50% dos pacientes com TCE está entre as idades de 15 e 24 anos 
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TCE: Fisiopatologia
Lesão Primária
	Decorrente da ação da força agressora, ou seja, ligada ao mecanismo do trauma. Nos TCEs, dois tipos de fenômenos biomecânicos podem ocorrer: 
Impacto: certa quantidade de energia é aplicada sobre uma área relativamente pequena, sendo dependente da intensidade e do local do impacto;
Inerciais: o cérebro sofre em condições de mudança abrupta de movimento: aceleração ou desaceleração por absorver esta energia cinética.
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Principais lesões primárias:
Fraturas 
Contusões e lacerações da substância cinzenta 
Lesão axonal difusa 
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TCE: Fisiopatologia
Lesão Secundária
 As causas destas lesões podem surgir no momento do traumatismo ou após um certo período de tempo. Do ponto de vista clínico manifestam-se tardiamente. 
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Principais lesões secundárias:
Hematomas intracranianos:
Extradurais
Subdurais 
Intraparenquimatosos 
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Principais lesões secundárias:
Hipertensão intracraniana 
Lesão cerebral isquêmica 
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PPC: diferença de pressão arterial através do cérebro.
PPC= PAM – PIC
PIC: de zero a 16 mmHg
PPC: entre 60 e 100 mmHg
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TIPOS DE TCE 
Traumatismos cranianos fechados 
Fratura com afundamento do crânio 
Fratura exposta do crânio 
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TIPOS DE TCE 
Fratura de crânio com afundamento
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TIPOS DE TCE 
Fratura exposta do crânio 
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 Lesões cerebrais
 Causadas por mecanismo de aceleração ou desaceleração
Difusas
Focais
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Lesões cerebrais
Difusas:
Concussão: “sacudida”, com leve
perda da função neurológica, com
perda da consciência transitória
e reversível.
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Lesões cerebrais
Focais:
Lesão Axonal Difusa
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Lesão Axonal Difusa
Sequela relativamente comum de traumatismos cranianos contundentes, caracterizada pelo rompimento global de axônios através do cérebro. Os sinais clínicos associados podem incluir manifestações neurocomportamentais; estado vegetativo persistente; demência e outros transtornos. 
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Quadro clínico
Alteração da consciência:
 O coma pode ser mais prolongado, durando várias horas, dias ou semanas quando há tumefação, hemorragia ou contusão ou laceração do córtex. Quando os pacientes saem do coma podem apresentar cefaléia por mais de 12 horas, confusão mental (presença de contusão ou laceração do córtex). 
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Escala de glasgow
ABERTURA OCULAR	Espontânea	4
	Ao comando verbal	3
	À dor 	2
	Ausente	1
RESPOSTA MOTORA	Obedece comandos	6
	Localização à dor	5
	Flexão inespecífica (retirada)	4
	Flexão hipertônica	3
	Extensão hipertônica	2
	Sem resposta	1
RESPOSTA VERBAL	Orientado e conversando	5
	Desorientado e conversando	4
	Palavras inapropriadas	3
	Sons incompreensíveis	2
	Sem resposta	1
A Escala de Glasgow mostra-se eficaz na avaliação de pacientes com
TCE. 
No entanto, esta escala não é válidaem pacientes em choque
ou naqueles intoxicados, hipóxicos ou que sofreram derrame
e traumatismo da coluna vertebral 
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Escala de Glasgow
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Quadro clínico
Transtorno da função neuromuscular: aumento do tônus (centros superiores do encéfalo), tremor (gânglios da base ou o cerebelo), hipotonia (transecção da medula cervical), 
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Quadro clínico
Transtorno sensorial: lesão da área sensitiva do córtex ;
Transtorno da linguagem, comunicação e audição; 
Alterações da personalidade, controle das emoções e intelecto ;
Transtornos visuais - diplopia, perda parcial ou total da visão, anisocoria;
Convulsão;
Incontinência esfincteriana
Vômitos
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Primeiros socorros
Pesquisar:
Tipo de traumatismo ;
Tempo decorrido entre o acidente e o exame ;
Informações sobre conseqüências imediatas como perda da consciência, vômitos, crises convulsivas e sobre antecedentes que possam estar relacionados ao acidente, como desmaios e vertigens
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Primeiros socorros
 Importante investigar: o estado de consciência, reação pupilar à luz, movimentos dos olhos, reflexos oculares, respostas motoras, e padrões respiratórios 
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Exame físico
Sono: interromper periodicamente, para avaliar o grau de consciência. Essa conduta se dá no nível de primeiros socorros e não se aplica no hospital.
Estabilização da função respiratória.
Escala de Glasgow, para fundamentar 
 o atendimento hospitalar.
 
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Primeiros socorros 
Faça o possível para preservar a coluna 
 cervical. A vítima poderá ter TRM.
Na ocorrência de convulsões, tomar os devidos cuidados, estando atento à duração da crise.
As primeiras 12 horas são imperativas.
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Primeiros socorros
Favorecer a ventilação. O TCE pode causar hipóxia no SNC
Hemorragias externas: contenção adequada
Providenciar o transporte da vítima o mais
 rapidamente possível.
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Exame físico hospitalar
Raio X de crânio (não tem valor se isolado)
Tomografia computadorizada 
EEG
RM
Monitorização da pressão intracraniana 
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TCE
Sempre deve ser considerado um acometimento grave.
Às vezes, o processo poderá reagudizar dias após o acidente. 
As condutas podem incluir cirurgia, para
 remoção de hematoma e diminuição da HIC
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TCE
A prevenção ainda é o melhor caminho

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