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Coleta de Sangue

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INTRODUÇÃO
O processamento de uma amostra biológica obtida adequadamente, em um ensaio laboratorial é composto por três fases: pré-analítica, analítica e pós-analítica. Cada etapa contempla a possibilidade de erros que afetam a qualidade e a confiabilidade do resultado (LIMA-OLIVEIRA; 2009).
Os erros de diagnóstico são uma ameaça significativa para a segurança dos pacientes, pois podem causar o atraso e ainda a falta de diagnóstico, particularmente em pacientes com condições clínicas graves, como doenças cardíacas, endócrinas e câncer (Guimarães AC et al; 2011).
Como observado em múltiplos estudos, a fase préanalítica concentra a maior frequência de erros associados a ensaios laboratoriais. Conforme o critério utilizado para determinar os erros associados à fase pré-analítica, estes podem representar mais de 90% do erro total (LIMA-OLIVEIRA; 2009).
Os resultados desses testes são responsáveis por afetar entre 60 a 70% das decisões sobre a admissão, alta hospitalar e regime terapêutico dos pacientes (Guimarães AC et al; 2011).
Procedimento de coleta Brasil (2010)
Certificar-se da correta identificação dos recipientes. 
Após, posicionar o braço do paciente de maneira confortável e que permita a coleta com segurança;
Preparar o material para a punção, incluindo a preparação da seringa e stoper.
Garrotear o braço. O garroteamento deve ocorrer, em média, a 8 cm da dobra do braço (cotovelo) e não ultrapassar 1 minuto. O tempo excessivo de garroteamento pode causar hemólise e hemoconcentração, interferindo diretamente no resultado de alguns exames;
Selecionar a veia a ser puncionada;
Usar o algodão com álcool com movimento unidirecional para antissepsia;
Retirar a proteção que recobre a agulha, e pedir para o paciente fechar a mão;
Fazer a punção numa angulação oblíqua de 30º, com o bisel da agulha voltado para cima. Se necessário, para melhor visualizar a veia, esticar a pele com a outra mão (longe do local onde foi feita a antissepsia);
Puxar o êmbolo para verificar a ponta da agulha se encontra dentro da veia. Caso a seringa se preencha parcialmente de sangue, retirar o garrote e pedir para o paciente abrir a mão;
Após colhida a quantidade necessária de sangue, remover a agulha e fazer a compressão com algodão no local da punção durante 1 a 2 minutos;
Solicitar ao cliente que mantenha a compressão por 3 a 5 minutos e não dobrar o braço neste período, evitando-se assim a formação de hematomas e sangramentos;
Colocar o curativo oclusivo no local da punção;
Descartar a agulha e o adaptador em recipiente para materiais perfuro cortante;
METODOLOGIA
Foi realizada a coleta de 6 mL de sangue, coletado por punção venosa.
Divididos em grupos com quatro alunos, os acadêmicos selecionaram dentre si quem realizaria o procedimento de coleta e quem doaria o material.
O material para coleta foi selecionado, e preparado.
Após foi posicionado o braço do acadêmico que doaria o material.
O braço foi garroteado pouco acima da região de coleta
Com um algodão com álcool foi realizado a antissepsia do local de punção, orientando para que o doador fechasse a mão.
Após a seleção da veia de punção, com o bisel virado para cima e verificado se a veia havia sido puncionada corretamente, foi orientado que o paciente abrisse a mão e o garrote foi retirado.
Foi coletado 6 ml de sangue na coleta, que posteriormente seriam passados para os tubos, 2 ml em cada.
Após a retirada da agulha, o coletor pediu para o acadêmico doador que segurasse por alguns minutos o algodão no local de punção e não dobrasse o braço.
No final, foi colocado um curativo oclusivo no local.
RESULTADOS, DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
Os acadêmicos puderam pôr em prática o conhecimento adquirido anteriormente em relação a coleta sanguínea, que ia desde a assepsia, até o posicionamento da agulha para punçar a veia.
Tempo excedido com o garrote pode causar hemólise sanguínea (LIMA-OLIVEIRA; 2009).
O ato errôneo da constrição do músculo do antebraço, representado pelo movimento de abrir e fechar a mão que muitos pacientes realizam espontaneamente ou por solicitação, deve ser monitorado, pois permite avaliar o grau de atenção e eventuais vícios do flebotomista. Estudos demonstraram que a constrição do músculo do antebraço causa elevação do potássio sérico, afetando significativamente os resultados e induzindo um falso diagnóstico (LIMA-OLIVEIRA; 2009).
REFERÊNCIA
LIMA-OLIVEIRA G.S., PICHETH G., SUMITA N.M., SCARTEZINI M. - Controle da qualidade na coleta do espécime diagnóstico sanguíneo: iluminando uma fase escura de erros pré-analíticos - J Bras Patol Med Lab • v. 45 • n. 6 • p. 441-447 • dezembro 2009
GUIMARÃES A. C., WOLFART M., BRISOLARA M. L. L., DANI C. - O Laboratório Clínico e os Erros Pré-Analíticos - Rev HCPA 2011
BRASIL Ministério da Saúde - Manual de Procedimentos de Coleta e Envio de Amostras – Fiocruz; Brasil 2010

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