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AULA 03

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Aula 03
1.500 Questões de Português Divididas Por Assunto
Professor: Fernando Pestana
 - 
Lşngua Portuguesa 
1.500 QuestƁes Comentadas 
Prof. Fernando Pestana ʹ Aula 03 
 
Prof. Fernando Pestana www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 289 
 
AULA 03: Pontuaomo 
 
 
Salve, salve, meus nobres!!! 
 
 Hoje vou falar sobre pontuaomo ² o carro-chefe p a vtrgula, mas 
tambpm cai ponto e vtrgula, dois-pontos, travessmo, aspas, parrnteses, 
etc. 
 
 Para mandar bem em pontuaomo p preciso mandar bem em anilise 
sintitica, pois uma coisa esti ligada j outra. Fique atento! J 
 
 Preparado para mais um montmo de quest}es??? Mmos j obra!!! 
 
 
Para mais informao}es, conte comigo 
sempre por este e-mail: 
fernandopest@yahoo.com.br. 
 
 
Quest}es de concursos 
 
 
CEPERJ ± PROCON-RJ ± ADVOGADO ± 2012 
 
1- O emprego da vtrgula marca anteposiomo de termos, com alteraomo da 
ordem direta da frase, no seguinte exemplo do texto: 
 
A) ³O consumismo p uma ideologia, um hibito mental forjado que se 
tornou umas das caractertsticas culturais mais marcantes da sociedade 
atual.´ 
B) ³obesidade infantil, erotizaomo precoce, consumo precoce de tabaco e 
ilcool, estresse familiar, banalizaomo da agressividade e violrncia, entre 
outras.´ 
C) ³Para o mercado, antes de tudo, a crianoa p um consumidor em 
formaomo´ 
D) ³A publicidade na TV p a principal ferramenta do mercado para a 
persuasmo do p~blico infantil, que cada vez mais cedo p chamado a 
participar do universo adulto´ 
E) ³salvo decis}es relacionadas a planos de seguro, combusttvel e 
produtos de limpeza.´ 
 
 - 
Lşngua Portuguesa 
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Prof. Fernando Pestana ʹ Aula 03 
 
Prof. Fernando Pestana www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 289 
 
CEPERJ - CEDAE - ADVOGADO ± 2012 
 
2- ³E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na 
preferrncia por uma marca, na escolha do esmalte de unhas´. O uso das 
vtrgulas nesse trecho justifica-se corretamente por marcar o seguinte 
fato: 
 
A) sequrncia de termos coordenados 
B) intercalaomo de adjunto adverbial 
C) inclusmo de termo explicativo 
D) elipse de elemento verbal 
E) fronteira entre orao}es subordinadas 
 
 
CEPERJ - PREFEITURA MUNICIPAL DE S­O GONdALO - ANALISTA 
DE ENGENHARIA DE TRANSPORTE ± 2011 
 
POR QUE O BRASILEIRO COMPRA LIVROS, MAS N­O LÇ 
 
Dos grandes autores, Saramago foi o mais comprado no ano que 
termina. Mas nmo teri sido o mais lido ± Faulkner, Guimarmes Rosa, 
Euclides da Cunha tambpm tiveram mais compradores que leitores. Por 
qur? Smo autores diftceis. Diftceis em qur? Eles prop}em problemas aos 
leitores, a comeoar pelo problema da forma. O leitor mpdio brasileiro sy 
alcanoa o ntvel dos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou 
curiosidades. Nmo o constato para me vangloriar, pois a cultura intelectual 
nmo confere em si qualquer superioridade. 
E por que a maioria dos brasileiros compradores de livros nmo 
consegue ler autores ³de proposta´, que nos fazem estranhar a realidade, 
usando para isso alguma criatividade formal? A primeira resposta p ybvia: 
o ntvel da educaomo brasileira p baixo. Assim continuari nas pryximas 
dpcadas, se nmo reformarmos o ensino. 
Uma segunda resposta p que a filosofia morreu. Filosofia, como 
sabe o leitor, tem muitas acepo}es. A mais elementar p a de sabedoria. 
Uma acepomo mais elevada p a disciplinar, sin{nima de histyria da 
filosofia: sucessmo de escolas, grandes pensadores e sistemas de 
pensamento que nos empurravam no antigo colegial. Nesses dois 
sentidos, a filosofia continuari viva por muito tempo. Mas nmo p em 
qualquer deles que falo ao dizer que a filosofia morreu; e sua morte p 
uma razmo de os leitores brasileiros nmo conseguirem curtir autores como 
Saramago. e na acepomo seguinte. 
A filosofia que morreu foi a arte de interpelar o mundo, a comeoar 
por si mesmo, elaborando narrativas crtticas da vida. Uma crenoa das 
~ltimas gerao}es p a do presente conttnuo: passado e futuro, experirncia 
e projeto, fundamento e destino, nmo servem para nada. Nmo o constato 
com saudade do tempo em que as humanidades entupiam os currtculos; 
nmo hi nada no passado que deva ser trazido de volta. 
 - 
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Saramago vendeu muito, mas foi pouco lido. O portugurs p um 
autor filosyfico. Cada um dos seus romances prop}e, sem resolver, um 
problema, a comeoar pela forma com que nos apresenta suas 
interpelao}es. e um autor diftcil. Nys p que de uns anos para ci ficamos 
ficeis. 
(Joel Rufino dos Santos, Revista epoca, 28 de dezembro de 2010, com adaptao}es) 
 
3- Observa-se o uso indevido da pontuaomo no segmento: 
 
A) ³Dos grandes autores, Saramago foi o mais comprado...´ (l. 1) 
B) ³Diftceis em qur?´ (l. 4) 
C) ³...autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades.´ (l. 
6/7) 
D) ³Nesses dois sentidos, a filosofia continuari...´ (l. 18/19) 
E) ³...fundamento e destino, nmo servem para nada.´ (l. 26) 
 
 
CEPERJ - SEPLAG - ASSISTENTE PREVIDENCIÈRIO ± 2011 
 
RUMO A UMA NOVA REALIDADE DEMOGRÈFICA 
 
O tema do envelhecimento da populaomo tem sido vastamente 
discutido hi anos literalmente no mundo inteiro. No Brasil haveri trrs 
fen{menos que ocorrermo concomitantemente. Primeiro, haveri um 
n~mero proporcionalmente muito maior de idosos, em funomo da 
progressiva passagem para a terceira idade da geraomo que gerou o boom 
populacional hi algumas dpcadas. Segundo, os idosos vmo viver mais, 
pelas transformao}es ocorridas na irea da medicina e pelo maior acesso j 
informaomo. E, terceiro ± fato em geral pouco destacado ±, haveri menos 
crianoas e adolescentes. O que se nota p uma mudanoa do perfil e a 
aceleraomo de uma tendrncia ji observada nos ~ltimos anos. 
Alguns n~meros ajudam a reforoar a importkncia disso. Em 2010, a 
populaomo brasileira de indivtduos entre 0 e 14 anos era de 49 milh}es de 
pessoas, enquanto a de 60 anos ou mais era de 19 milh}es. Em 2050, as 
previs}es demogrificas do IBGE mostram que esses contingentes devermo 
ser de 28 milh}es e 64 milh}es de pessoas, respectivamente. Ou seja, 
haveri 21 milh}es de crianoas e adolescentes a menos e mais 45 milh}es 
de idosos. 
Entre 2010 e 2020 essas mudanoas ji se farmo sentir. O 
contingente de crianoas de 5 a 14 anos ± tipicamente associado a alunos 
do ensino fundamental ± ainda aumentou muito ligeiramente entre 2000 
e 2010, mas deveri encolher em termos absolutos entre 2010 e 2020, o 
que aponta para um perfil de pats muito diferente do atual. Enquanto 
isso, entre 2010 e 2020, o n~mero de idosos de 60 a 79 anos aumentari 
em quase 8 milh}es de pessoas, e com 80 anos ou mais em torno de 
quase 1,5 milh}es de pessoas. Aqueles que tinham 60 anos ou mais, que 
eram 19 milh}es de pessoas em 2010, sermo mais de 28 milh}es em 
2020. 
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Nesse contexto, dois outros dados merecem ser citados: 
- o n~mero de crianoas especificamente de 0 a 4 anos, estimado em 
15,4 milh}es de indivtduos em 2010, deveri cair para uma projeomo de 
12,7 milh}es de indivtduos em 2020. 
- a proporomo de pessoas com menos de 20 anos (0 a 19 anos), que 
era de 50% da populaomo total em 1980 e ji caiu para 34% em 2010, 
deveri continuar a encolher, para 28% do total em 2020. 
Tais n~meros imp}em-nos enormes desafios. Dois deles smo 
particularmente importantes na definiomo das poltticas p~blicas. Em 
primeiro lugar, a tendrncia p que na dpcada de 2020 a populaomo mais 
dinkmica em termos de inovao}es e capacidade de absorver novas 
tecnologiasno mercado de trabalho ± o contingente de ativos de 20 a 39 
anos ± comece a declinar em termos absolutos, depois de ter crescido a 
uma mpdia de 1,3% ao ano nos ~ltimos dez anos, o que seri um 
problema para ter aumentos de produtividade significativos na economia. 
E, em segundo lugar, com a queda do n~mero absoluto de crianoas e 
jovens, embora a educaomo continue a ser muito importante, o fato p que, 
sendo menor o contingente de jovens que ingressam a cada ano no 
mercado de trabalho, seri provavelmente preciso reforoar os mecanismos 
de retreinamento de mmo de obra. Isso se deve ao fato de que uma 
pessoa de 20 anos que tiver tido uma educaomo deficiente provavelmente 
continuari ainda no mercado de trabalho por 35 a 40 anos. 
(Fibio Giambiagi, Revista epoca, 27 de dezembro de 2010, com adaptao}es) 
 
4- Quanto j pontuaomo empregada no texto, a afirmativa incorreta p: 
 
A) No lugar de ponto, poder-se-ia usar ponto e vtrgula no segmento 
³...algumas dpcadas. Segundo...´ (l. 6) e em ³...acesso j informaomo. E... 
(l. 8). 
B) Quanto aos dois travess}es empregados no primeiro parigrafo, caso 
se omitisse o segundo travessmo, o primeiro deveria ser substitutdo por 
uma vtrgula. 
C) Uma vtrgula viciria poderia ser adequadamente inserida depois da 
expressmo ³ou mais´, no segmento ³80 anos ou mais em torno de 
quase...´ (l. 24/25). 
D) Poder-se-ia inserir uma vtrgula no intcio do terceiro parigrafo, do 
seguinte modo: ³Entre 2010 e 2020, essas mudanoas...´ (l. 18) 
E) Poder-se-ia empregar duas vtrgulas no ~ltimo pertodo do texto. Assim: 
³Isso se deve ao fato de que, uma pessoa de 20 anos que tiver tido uma 
educaomo deficiente, provavelmente continuari...´ (l. 47/49) 
 
 
CEPERJ - SEEDUC - COORDENADOR PEDAGÏGICO ± 2012 
 
COORDENADOR PEDAGÏGICO 
 
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Desfazer a trtade dor-desprazer-trabalho no cotidiano escolar exige 
dar visibilidade a priticas gestadas nos momentos de execuomo, no 
trabalho em ato. 
Se adoecer nmo p meramente individual, mas decorre da forma de 
viver a organizaomo prescritiva do trabalho que atravessa o coletivo - um 
dos indtcios desse adoecimento nos professores do munictpio da Serra 
(ES) pode ser percebido pelo alto n~mero de licenoas mpdicas, de causas 
variadas -, a produomo da sa~de tambpm nmo p de uma esfera sy 
individual. Certamente, a sa~de, assim como o adoecimento, acometem 
sujeitos individuais, encarnados, mas os processos de sa~de smo 
necessariamente disparados pelos/nos coletivos. 
O trabalho na escola p espaoo de atividade (Schwartz, 2002) que 
ultrapassa as tarefas realizadas no dia-a-dia, como uma faculdade do ser 
vivo de inventar normas de trabalho que afirmem o processo vital. Entmo, 
falamos de uma abordagem do trabalho docente que tenta encontrar, em 
cada circunstkncia, um n~cleo de renormalizaomo, o que significa que 
cada um de nys, no cotidiano do trabalho, pode se descobrir a si mesmo e 
aos outros nmo como meros executantes de uma instruomo ou de um 
procedimento (a submissmo total js normas), mas antes como 
atores/autores de uma realizaomo parcialmente original, de uma 
renormalizaomo (atualizaomo das normas por alguma pessoa). 
Apreender e aprender essa inventividade, a potencializaomo do 
corpo, dos saberes e dos fazeres marca o professor para alpm das marcas 
tmo conhecidas e relatadas pela literatura e incorporadas pelos 
corredores, intervalos e olhares da escola: de impotrncia, desgaste e 
submissmo. 
As excessivas prescrio}es e cobranoas produzidas no espaoo escolar 
podem minimizar a capacidade normativa dos pryprios trabalhadores, 
mas essas prescrio}es - com seu conte~do prpvio e seu planejamento - 
acerca do trabalho do professor nunca smo seguidas de forma absoluta. 
Por mais que o corpo seja marcado pelo uso que o outro faz do 
trabalhador (o regulamento da escola, a carga horiria, o conte~do a ser 
ministrado), hi uma dimensmo microgestioniria das dramiticas de uso de 
si em que ³o trabalho nunca p expectativa do mesmo e repetiomo - 
mesmo que o seja, em parte´ (Schwartz, 2003, p. 4). Por mais 
minuciosas que sejam as normas do trabalho prescrito, alguma coisa 
sempre escapa. 
Assim, durante a pesquisa-intervenomo, interessava-nos essa 
dimensmo da produomo de subjetividade em curso nos processos de 
trabalho nas escolas, pois p importante que as priticas educativas 
possam afirmar a dimensmo do afeto e se redirecionar no sentido do 
encontro entre corpos vivos - alunos, equipe tpcnica, professores -, sem 
deixar de considerar a vida em seu movimento. Imp}e-se hoje o 
(re)ordenamento de uma razmo tpcnica, que muitas vezes se apresenta 
como estratpgia para construir uma outra/nova forma de educaomo 
considerada ³em crise´, de modo a nmo enquadrar o vivo nessa 
racionalidade e perder de vista esse movimento da vida, deixando escoar 
por entre nossos dedos essa potrncia inventiva em curso nas escolas. 
 - 
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e preciso aguoar as lentes para enxergar a teimosia, as apostas 
individuais e coletivas dos professores. Queremos amplificar os sons, 
conhecer os rutdos e silrncios, quer sejam gritos ou sussurros, para que 
nos ajudem a tambpm mapear os sinais de luta conttnua pela vida e a 
acompanhar os movimentos instituintes no trabalho dos 
educadores/docentes (Barros, Marchiori, & Oliveira, 2005). 
Aumentar o grau de autonomia dos trabalhadores nos processos de 
pensar-fazer seu trabalho e a abertura dos processos de criaomo, 
sustentando a indissociabilidade entre priticas educacionais e gestmo, 
permite, a nosso ver, ³transitar da dor ao prazer no trabalho, sem que 
com isso caiamos na banalizaomo do sofrimento ou na idealizaomo do 
prazer´ (Barros & Barros, 2007, p. 15). 
(BARROS, Maria Elizabeth Barros de; LOUZADA, Ana Paula. Dor-desprazer-trabalho docente: como 
desfazer essa trtade. Revista de Psicologia da USP, Smo Paulo, v. 18, n. 4, dez. 2007.) 
 
5- Em ³Assim, durante a pesquisa-intervenomo, interessava-nos essa 
dimensmo da produomo de subjetividade em curso nos processos de 
trabalho nas escolas´, o uso da vtrgula se justifica por se tratar de: 
 
A) sequrncia de termos coordenados 
B) intercalaomo de termo adverbial 
C) inclusmo de termo explicativo 
D) elipse de um elemento verbal 
E) fronteira entre orao}es subordinadas 
 
6- A funomo das aspas no sptimo parigrafo p: 
 
A) indicar ironia a expressmo recorrente na escola 
B) marcar citaomo de outro texto das autoras 
C) evidenciar uso de termo do discurso psiquiitrico 
D) restringir o uso js referrncias pessoais 
E) destacar alternkncia na forma gramatical 
 
 
CEPERJ - CEDAE - OPERADOR DE TRATAMENTO DE ÈGUA ± 2012 
 
ESCRAVOS DA MODERNIDADE 
 
Na semana passada, a imprensa veiculou a nottcia de que uma 
construtora servia-se de trabalho escravo. 
A obra nmo era uma hidrelptrica na regimo Norte ou em algum lugar 
de diftcil acesso, onde sempre p mais complicado descobrir o que se 
passa. Na verdade, a obra encontrava-se quase na esquina com a avenida 
Paulista. 
Trata-se da reforma de um dos mais conhecidos hospitais da capital 
paulista, o Hospital Alemmo Oswaldo Cruz. Ironicamente, a empresa 
responsivel pela obra chama-se ³Racional´ Engenharia. 
 - 
Lşngua Portuguesa 
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Como nmo podia deixar de ser, a empresa afirmou que os 
trabalhadores respondiam a uma empresa terceirizada e que os dirigentes 
desconheciam realidade tmo irracional. Este foi o mesmoargumento que a 
rede espanhola de roupas Zara utilizou quando foi flagrada servindo-se de 
mmo de obra escrava boliviana empregada em oficinas terceirizadas no 
Bom Retiro. 
e muito interessante como empresas que gastam fortunas em 
publicidade e propaganda institucional smo tmo pouco cuidadosas no que 
diz respeito js condio}es aviltantes de trabalho das quais se beneficiam 
por meio do truque tosco da terceirizaomo. Quando se contrata uma 
empresa terceirizada, nmo p, de fato, complicado averiguar as reais 
condio}es a que trabalhadores estmo submetidos, se seus turnos smo 
respeitados e se seus alojamentos smo decentes. 
Hi de se perguntar se tal desenvoltura nmo p resultado da crenoa de 
que ningupm nunca perceberi o curto-circuito entre imagens 
institucionais modernas, requintadas, ³racionais´, e sistemas medievais 
de exploraomo. 
No fundo, essa parece ser mais uma faceta de um velho 
automatismo brasileiro de repetiomo: discursos cada vez mais elaborados 
e modernos, priticas cada vez mais arcaicas. Afinal, tal precariedade foi 
feita em nome de novas priticas trabalhistas, mais flextveis e adaptadas 
aos tempos redentores que, enfim, chegaram. 
Nmo mais a rigidez do emprego e do controle dos sindicatos, mas a 
leveza do paratso da terceirizaomo, onde todos sermo, em um horizonte 
pryximo, empresas. Cada trabalhador, um empresirio de si mesmo. 
Que essa flexibilidade tenha aberto as portas para uma 
vulnerabilidade que remete trabalhadores j pura e simples escravidmo, 
isto nmo retiraria em nada o brilho da ideia. Pois apenas os que temem o 
risco e a inovaomo poderiam querer ainda as velhas priticas trabalhistas. 
Pena que o novo tenha uma cara tmo velha. 
Pena tambpm que, como os gregos mostram a cada dia, quem paga 
o verdadeiro preoo do risco sejam, como dizia o velho Marx, os que ji 
perderam tudo. 
Vladimir Safatle (Folha de Smo Paulo, 21/02/2012) 
 
7- O uso das aspas em ³racionais´, no sexto parigrafo, justifica-se por se 
tratar de: 
 
A) referrncia ir{nica a termo anterior 
B) palavra com classe gramatical distinta da habitual 
C) termo do discurso jurtdico 
D) fragmento de texto oficial 
E) trecho de um provprbio conhecido 
 
8- O trecho em que a vtrgula indica a omissmo de um termo p: 
 
A) ³Na semana passada, a imprensa veiculou a nottcia´ (1ž parigrafo) 
B) ³Ironicamente, a empresa responsivel pela obra´ (3ž parigrafo) 
 - 
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C) ³Cada trabalhador, um empresirio de si mesmo´. (8ž parigrafo) 
D) ³priticas trabalhistas, mais flextveis e adaptadas´ (7ž parigrafo) 
E) ³de fato, complicado averiguar as reais condio}es´ (5ž parigrafo) 
 
 
CEPERJ - PREFEITURA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO - 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAd­O ± 2011 
 
SOBRE A BAGUNdA 
 
Fui bagunoado desde que me lembro. Bem que minha mme se 
esforoou. Deu-me bons e organizados conselhos. Sem resultado. 
Onde foi que a minha bagunoa comeoou? Sei que nmo foi por 
exemplo, por foroa do meio ambiente, porque o meu pai e a minha mme 
gostavam de ver as coisas em ordem. Acho que nasci bagunoado. Tenho 
uma teoria muito esquisita: a gente nasce como nascem as irvores, de 
sementes. Semente de pitanga vira pitangueira, carooo de manga vira 
mangueira, semente de laranja vira laranjeira. e posstvel fazer virias 
coisas com a mudinha: adubar, podar, amarrar estacas, proteger do sol, 
fazer bonsais. Mas o que nmo p posstvel p mudar a irvore que esti dentro 
da semente. Acho que a bagunoa estava na minha semente. 
Eu, menino de sete anos, acordava js sete horas da manhm e 
pulava da cama. Nmo p que o sono me faltasse. e que eu achava o mundo 
tmo interessante que nmo suportava ficar deitado, vendo-o passar. Pulava 
da cama para viver. E comeoava a andar pela casa fazendo barulho, todo 
mundo dormindo. Ficavam bravos comigo. Mas o que eu queria era 
acordar aqueles dorminhocos que estavam perdendo as alegrias do viver, 
dormindo. Porque quem esti dormindo esti fora do mundo. 
O meu mundo tinha coisas de mais. E eu queria experimentar 
todas. Dat minha agitaomo. Estava brincando com uma coisa e entmo, de 
repente, eu via uma outra que me chamava a atenomo. Eu abandonava a 
primeira e ia atris da segunda. Aqui, precisamente aqui, esti a 
explicaomo da minha bagunoa. Porque, na pressa de seguir a segunda, eu 
deixava a primeira do jeito como estava. Ficava li, fora do lugar, 
abandonada, bagunoada... Se fosse hoje, acho que me levariam a um 
psicylogo que diagnosticaria hiperativismo. Mas... o que podia eu fazer? 
Eu nmo era hiperativo. O mundo p que era hiperinteressante. 
Nmo mudei, continuo do mesmo jeito. A irvore-bagunoa continua a 
mesma, crescida. Agora vejo coisas que nmo via quando menino. 
At meu pensamento bagunoado, que nmo marcha em linha reta, 
anda aos pulos, saltando de pico em pico, lembrou-se de um aforismo de 
Nietzsche: 
³Digo-lhes: p preciso ter o caos dentro de si mesmos a fim de dar j 
luz uma estrela danoante. Digo-lhes: vocrs ainda trm o caos dentro de 
vocrs. 
Entmo p do caos que nasce a ordem? Essa ideia combina com os 
mitos btblicos da Criaomo: ³No princtpio a Terra era sem forma e vazia e 
um vento impetuoso, furacmo, soprava sobre a superftcie das iguas.´ Era 
 - 
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o caos. E do caos surgiu um jardim, paratso. Concordo, porque p da 
minha bagunoa que nasce a minha literatura...´ 
(Rubem Alves, Um mundo num grmo de areia, com adaptao}es) 
 
9- Quanto j pontuaomo, a afirmativa correta p: 
 
A) Considera-se correta a falta de uma vtrgula depois da palavra ³foi´ no 
segmento ³...que nmo foi por exemplo, por foroa...´ (l. 3/4) 
B) ³A vtrgula que se usou depois da expressmo ³meio ambiente´ (l. 4) 
poderia ser retirada sem prejutzo j correomo gramatical e j clareza do 
segmento. 
C) O uso de dois pontos p inadequado depois da expressmo ³muito 
esquisita´ no segmento ³...teoria muito esquisita: a gente nasce...´ (l. 6) 
D) Faltaram vtrgulas depois das palavras ³pitanga´, ³manga´ e ³laranja´ 
na enumeraomo do segmento ³Semente de pitanga vira pitangueira, 
carooo de manga vira mangueira, semente de laranja vira laranjeira.´ (l. 
7/8) 
E) Falta uma vtrgula antes da palavra ³psicylogo´ no segmento ³...a um 
psicylogo que diagnosticaria...´ (l. 25/26) 
 
 
CEPERJ - SECRETARIA DE ESTADO DE SAÒDE - FUNDAd­O 
ESTATAL DE SAÒDE ± 2011 
 
PLANO PASÈRGADA 
 
Alguns amigos passaram recentemente pelos sustos de sa~de 
ttpicos de quem esti na faixa dos 50 anos. Aquele calorzinho discreto no 
peito, na hora da esteira ergomptrica, termina em operaomo de safena. 
Uma dor estranha em todos os dentes (nunca tinha ouvido falar disso) 
5pode ser tambpm sinal de infarto. 
Ainda que fazer uma cirurgia cardtaca esteja longe de ser um 
passeio j Disneylkndia (nmo sei qual dos dois prefiro), a tpcnica parece ter 
avanoado muittssimo. 
Pelo menos, ao visitar esses amigos no hospital, um dia depois da 
10operaomo, encontrei-os lppidos, eufyricos, mais jovens do que antes. 
Algo semelhante ocorreu comigo, com uma ou duas interveno}es 
cir~rgicas a que me submeti. Numa delas, tudo pareceu tmo ficil, tmo 
preciso, tmo ³eletr{nico´, que minha vontade era de rir. 
Seria efeito da anestesia? Acordado o tempo todo, eu via meu 
15coraomo ampliado na tela, esppcie de aranha caranguejeira aos botes, 
recebendo o ³stent´ que o deixaria novinho em folha. 
Mas se a anestesia p geral, durante algumas horas, a pessoa deixa 
de existir como sujeito; torna-se objeto, coisa, campo de manobras do 
cateter e do bisturi. 
20Sua inconscirncia nmo p semelhante j do sono de todasas noites. 
Acordar, bem ou mal, envolve um mtnimo gesto de vontade prypria. Sair 
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de uma operaomo p diferente. Devolveram-lhe a vida; ei-la, agora p com 
vocr, faoa dela o que quiser. 
Hi algo de muito especial nessa situaomo; nenhum esforoo extremo 
25de meditaomo, imagino, poder reproduzir a ideia bisica por tris dela. 
A saber, a de que vocr p uma coisa e que sua vida p outra, bem 
diferente. Sua vida, que era vocr mesmo, tornou-se agora um objeto que 
vocr perde ou recupera. Um intervalo, uma distkncia, criou-se entre o ser 
vivo e a vida que ele tem. 
30Dat se explica, creio eu, tanto a vontade de fazer alguma coisa 
nova com a velha vida, como tambpm a vontade de vivr-la exatamente 
do mesmo modo com que sempre foi vivida. 
(Marcelo Coelho, Folha de S. Paulo, 05/10/2011, com adaptao}es) 
 
10- Quanto j pontuaomo empregada no texto, pode-se afirmar que: 
 
A) As vtrgulas empregadas no segmento ³...na tela, esppcie de aranha 
caranguejeira aos botes, recebendo...´ (l.15/16), o emprego das vtrgulas 
nmo p obrigatyrio. 
B) A vtrgula do segundo parigrafo tem emprego facultativo e, portanto, 
pode ser suprimida sem prejutzo gramatical. 
C) No segmento ³Acordar, bem ou mal, envolve...´ (l.21) a supressmo da 
vtrgula nmo determina alteraomo semkntica ao segmento. 
D) Os parrnteses empregados no primeiro parigrafo podem ser 
substitutdos por travess}es, sem prejutzo semkntico-gramatical. 
 
 
CESGRANRIO ± CHESF ± ADMINISTRAd­O ± 2012 
 
11- ³Hoje, informaomo p poder.´ 
 
No fragmento acima, a vtrgula p empregada para separar o adjunto 
adverbial de tempo deslocado. 
 
Outro exemplo do texto em que a vtrgula p utilizada com a mesma funomo 
encontra-se em: 
 
(A) ³nomes e n~meros em profusmo, que nos chegam por jornais.´ 
(B) ³O estado de nossas cplulas cerebrais, as nossas emoo}es.´ 
(C) ³Para quem, como eu, viaja bastante e tem de trabalhar em avi}es ou 
em hotpis.´ 
(D) ³De repente eu me dava conta de como nossa existrncia p frigil, de 
como somos governados pelo acaso e pelo imprevisto.´ 
(E) ³meu palpite p que, no dia do Jutzo Final, cada um de nys vai inserir o 
pen drive de sua vida no Grande Computador Celestial.´ 
 
 
CESGRANRIO ± LIQUIGÈS ± ASSISTENTE ADMINISTRATIVO ± 
2012 
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12- Em ³Seri irduo garimpar os n~meros da famtlia, amigos, contatos 
profissionais.´, as vtrgulas smo utilizadas para 
 
(A) isolar vocativo 
(B) assinalar inversmo 
(C) destacar conjunomo 
(D) marcar enumeraomo 
(E) indicar elipse verbal 
 
 
CESGRANRIO ± DECEA ± CONTROLADOR DE TRÈFGO AeREO ± 
2012 
 
13- No Texto I, a(s) vtrgula(s) esti(mo) empregada(s) para isolar o 
vocativo no seguinte trecho: 
 
(A) ³O encontro, no velho aeroporto,´ 
(B) ³sa~dam-se, abraoam-se, trocam cumprimentos´ 
(C) ³Repousam lembranoas, por nys embaladas´ 
(D) ³µAlgo para beber, senhora?¶´ 
(E) ³evocando os tempos heroicos da aviaomo, todas se lanoarmo de 
paraquedas´ 
 
 
CESGRANRIO ± TERMOBAHIA ± TeCNICO DE CONTABILIDADE JR. 
± 2012 
 
14- No Texto I, em ³No fim do ano passado, a populaomo mundial atingiu 
a marca de sete bilh}es de pessoas´, a vtrgula foi utilizada para 
 
(A) separar vocativo 
(B) apontar enumeraomo 
(C) intercalar conjunomo 
(D) marcar inversmo 
(E) indicar elipse 
 
 
CESGRANRIO ± LIQUIGÈS ± ASSISTENTE ADMINISTRATIVO I ± 
2013 
 
15- Em ³Mas alerta que esse prazer p efrmero e pode levar j frustraomo, 
depressmo, sensaomo de vazio.´, as vtrgulas foram usadas para separar os 
elementos de uma enumeraomo. 
 
Isso tambpm acontece em: 
 
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(A) ³De acordo com os pesquisadores americanos, as pessoas mais 
consumistas nmo estmo tmo preocupadas com o objeto em si que estmo 
comprando ou planejando comprar.´ 
(B) ³Os cientistas chamam esse sentimento de economia da ansiedade, 
que p muito explorada em virias campanhas publicitirias.´ 
(C) ³Dentre todos os desafios ambientais que enfrentamos hoje, e eles 
smo muitos, dois se destacam: o crescimento da populaomo e o consumo.´ 
(D) ³Quanto mais gente na terra e mais gente consumindo, mais aumenta 
a pressmo sobre o aquecimento global, a poluiomo dos rios, a destruiomo 
das florestas, a pesca descontrolada.´ 
(E) ³Se continuarmos medindo o volume da alegria pelo tamanho do 
carrinho de compras, temos poucas chances de chegar a algum lugar.´ 
 
 
CESGRANRIO ± BNDES ± TeCNICO ADMINISTRATIVO ± 2013 
 
16- Em que pertodo a vtrgula pode ser retirada, mantendo-se o sentido e 
a obedirncia j norma-padrmo? 
 
(A) Quando o tpcnico chegou, a equipe comeoou o treino. 
(B) Ant{nio, quer saber as ~ltimas novidades dos esportes? 
(C) As Olimptadas de 2016 ocorrermo no Rio, que se prepara para o 
evento. 
(D) Atualmente, virias ireas contribuem para o aprimoramento do 
desportista. 
(E) Eis alguns esportes que a Cirncia do Esporte ajuda: jud{, nataomo e 
canoagem. 
 
 
CESGRANRIO ± IBGE ± AGENTE DE PESQUISAS E MAPEAMENTO ± 
2014 
 
17- De acordo com as regras de pontuaomo da Ltngua Portuguesa, um dos 
empregos da vtrgula p a separaomo de uma expressmo ou oraomo adverbial 
antecipada. 
 
O trecho do Texto I que exemplifica esse tipo de uso p 
 
(A) ³Minimalismo p viver com o essencial, e cada pessoa decide o que p 
essencial para si.´ 
(B) ³Certamente o kit essencial inclui peoas de roupas, celular, cart}es de 
crpdito, myveis´ 
(C) ³quantas nmo smo apenas desperdtcios de espaoo, de dinheiro e de 
tempo?´ 
(D) ³Se dinheiro nmo for um empecilho, a lista pode aumentar.´ 
(E) ³Nosso objetivo p tornar a vida mais ficil e confortivel, mas muitas 
vezes acabamos refpns´ 
 
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CONSULPLAN ± PREF. JAÒ/SP ± AGENTE COMUNITÈRIO DE SAÒDE 
± 2012 
 
18- ³Nmo gosto de ver bicho sofrendo: sempre curti animais, fui criada 
com eles.´ No trecho anterior, os dois pontos (:) foram utilizados para 
 
(A) finalizar frase declarativa. 
(B) realizar questionamento. 
(C) dar uma explicaomo, um esclarecimento. 
(D) marcar neologismo. 
(E) denotar espanto. 
 
 
CONSULPLAN ± TSE ± ANALISTA JUDICIÈRIO ± 2012 
 
19- Se a conduta de praxe seria nmo apenas aceitar, mas exigir dinheiro 
em troca de uma aomo qualquer na contrammo do dever, p porque no 
sistema da corrupomo o valor da honestidade, que garantiria ao sujeito a 
sua autonomia, foi substitutdo pela vantagem do dinheiro. (L. 33Ͳ37) 
 
Assinale a alternativa que apresente pontuaomo para o trecho anterior 
igualmente correta. 
 
(A) Se a conduta de praxe seria nmo apenas aceitar ± mas exigir dinheiro 
em troca de uma aomo qualquer na contrammo do dever, p porque ± no 
sistema da corrupomo ±, o valor da honestidade, que garantiria ao sujeito 
a sua autonomia, foi substitutdo pela vantagem do dinheiro. 
(B) Se a conduta de praxe seria nmo, apenas, aceitar, mas exigir dinheiro, 
em troca de uma aomo qualquer na contrammo do dever, p porque no 
sistema da corrupomo, o valor da honestidade, que garantiria ± ao sujeito 
± a sua autonomia, foi substitutdo pela vantagem do dinheiro. 
(C) Se a conduta de praxe seria nmo apenas aceitar, mas exigir dinheiro 
em troca de uma aomo qualquer na contrammo do dever, p porque, no 
sistema da corrupomo,o valor da honestidade ± que garantiria ao sujeito a 
sua autonomia ±, foi substitutdo pela vantagem do dinheiro. 
(D) Se a conduta de praxe seria nmo apenas aceitar ± mas exigir dinheiro 
em troca de uma aomo qualquer na contrammo do dever ±, p porque, no 
sistema da corrupomo, o valor da honestidade ± que garantiria ao sujeito a 
sua autonomia ± foi substitutdo pela vantagem do dinheiro. 
 
 
CONSULPLAN ± PREF. NOVA IGUAdU/RJ ± ASSISTENTE SOCIAL III 
± 2012 
 
20- O uso de dois pontos (:) no trecho ³O que de certa forma atp facilita 
as coisas: nmo se trata de entregar tudo de bom no mundo para eles, mas 
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apenas de fazer com que eles entreguem ao mundo o melhor em tudo.´ 
indica 
 
(A) an~ncio de um aposto. 
(B) inseromo de uma enumeraomo. 
(C) explicaomo da ideia anterior. 
(D) pausa maior que a da vtrgula. 
(E) inseromo de uma citaomo direta. 
 
 
CONSULPLAN ± TRE/MG ± ANALISTA JUDICIÈRIO ± 2013 
 
21- Sobre o uso das vtrgulas no trecho ³A democracia, regime em que a 
maioria escolhe os governantes, p tambpm o regime da igualdade...´, p 
correto afirmar, mantendo-se a correomo de acordo com a norma culta, 
que a 
 
(A) substituiomo da vtrgula apys ³governantes´ pelo ponto preserva o 
valor semkntico e a coerrncia do pertodo. 
(B) inseromo do sinal de dois pontos apys o termo ³democracia´ permite a 
retirada das vtrgulas de todo o pertodo. 
(C) retirada da explicaomo ³regime em que a maioria escolhe os 
governantes´ permite a manutenomo da vtrgula apys o termo 
³democracia´. 
(D) retirada das vtrgulas manteria a coerrncia textual, enfatizando a 
explicaomo ³regime em que a maioria escolhe os governantes´. 
(E) substituiomo pelo duplo travessmo manteria a coerrncia textual 
delimitando a explicaomo ³regime em que a maioria escolhe os 
governantes´. 
 
 
CESGRANRIO ± PETROBRAS ± TeCNICO AMBIENTAL JR. ± 2014 
 
22- No seguinte trecho do texto, a vtrgula pode ser retirada mantendo-se 
o sentido e assegurando-se a norma-padrmo: 
 
(A) ³cercados de tamareiras, palmeiras´ (cercados de tamareiras, 
palmeiras e outras irvores de diferentes tipos) 
(B) ³gramado, uma dezena de galinhas d¶angola´ (Um casal de pav}es se 
pavoneava pelo gramado, uma dezena de galinhas d¶angola ciscava no 
chmo, passarinhos iam e vinham) 
(C) ³o que era, nmo me chamara a atenomo´ (enquanto eu nmo soube o 
que era, nmo me chamara a atenomo) 
(D) ³fotos delas, e postei no Facebook´ (Fiz dezenas de fotos delas, e 
postei no Facebook, onde causaram sensaomo) 
(E) ³Lutsa Cortesmo, velha amiga portuguesa´ (Alguns, como Lutsa 
Cortesmo, velha amiga portuguesa que acompanho desde os tempos do 
Fotolog, trm posiomo radicalmente formada a seu respeito: odeiam) 
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CESPE/UnB ± TCU ± AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO ± 
2011 
 
Fragmento de texto 
 
(...) 
Tanto na menor como na maior felicidade, porpm, hi sempre algo que faz 
que a felicidade seja uma felicidade: a faculdade de esquecer, ou melhor, 
em palavras mais eruditas, a faculdade de sentir as coisas, durante todo o 
tempo que dura a felicidade, fora de qualquer perspectiva histyrica. 
(...) 
 
23- No segundo pertodo do texto, o trecho introduzido pelos dois-pontos 
apresenta uma explicaomo do que o autor entende por ³maior felicidade´ 
(l.6). 
 
 
CESPE/UnB ± EBC ± GESTOR DE ATIVIDADE JORNALËSTICA - 2011 
 
Fragmento de texto 
 
(...) ³Pode parecer uma diftcil realidade agora, mas, na Idade Mpdia, os 
monges escreviam em conjunto os livros para a posteridade´, observou. 
 
24- Na linha 11, a vtrgula que antecede ³observou´ poderia ser 
substitutda por travessmo, sem prejutzo para o sentido original e para a 
correomo gramatical do texto. 
 
 
CESPE/UnB ± EBC ± CARGOS DE NËVEL SUPERIOR (exceto 
Advocacia) ± 2011 
 
Fragmento de texto 
 
(...) Esse processo em nada se diferencia de outro ji muito conhecido 
pelos estudiosos da comunicaomo: a proliferaomo demasiada de 
determinados espaoos acaba por apagi-los por si mesmos. (...) 
 
25- A substituiomo dos dois-pontos empregados logo apys ³comunicaomo´ 
(l.8) pelo vocibulo pois alteraria o sentido original do texto. 
 
 
CESPE/UnB ± BRB ± ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAd­O 
± 2011 
 
Fragmento de texto 
 - 
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(...) Em meio j turbulrncia financeira, essas nao}es tambpm ganharam 
voz e importkncia no contexto geopolttico que culminou com a ascensmo 
do G-20 (...) 
 
26- Na linha 9, para dar mais destaque ao complemento da forma verbal 
³ganharam´, duas vtrgulas poderiam ser inseridas no pertodo: uma antes 
e outra depois da expressmo ³voz e importkncia´. 
 
 
CESPE/UnB ± EBC ± CARGOS DE NËVEL SUPERIOR (Advocacia) ± 
2011 
 
27- Dadas as propriedades do trecho ³Eram as redes sociais, o produto 
mais moderno da engenhosidade humana, usadas para modernizar 
sociedades atrasadas´ (l.19-21), manteriam a correomo gramatical, o 
padrmo de formalidade e, ainda, as relao}es semknticas entre os termos 
as seguintes propostas de reescrita desse trecho: O produto mais 
moderno da engenhosidade humana eram as redes sociais usadas para 
modernizar as sociedades atrasadas; Usado para modernizar sociedades 
atrasadas, o produto mais moderno da engenhosidade humana eram as 
redes sociais. 
 
 
CESPE/UnB ± TJ/ES ± ANALISTA JUDICIÈRIO (LETRAS) ± 2011 
 
Fragmento de texto 
 
(...) Assim, a interaomo p vista como processo social que di aos atores 
que interagem nmo apenas um papel de agentes de reproduomo, mas de 
reinventores da vida social. 
 
28- Na linha 19, a ausrncia de vtrgulas logo depois de ³atores´ e de 
³interagem´ (l.19) indica que hi outros atores que nmo interagem. 
 
 
CESPE/UnB ± CORREIOS ± CARGOS DE NËVEL SUPERIOR ± 2011 
 
Fragmento de texto 
 
(...) Para apreciar o valor e o significado dessas indicao}es, p preciso 
entender as principais raz}es que levavam o padre a interessar-se pelo 
tempo (...) 
 
29- O emprego de vtrgula logo apys o vocibulo ³indicao}es´ (L.10) p 
obrigatyrio. 
 
 
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CESPE/UnB ± TJ/ES ± ANALISTA JUDICIÈRIO (TAQUIGRAFIA) ± 
2011 
 
Fragmento de texto 
 
(...) Abri uma pigina ao acaso e li uma frase que dizia ser um sinal de 
fraqueza, e nmo de virtude, ir agachar-se sob o t~mulo a fim de escapar 
dos golpes do destino. (...) 
 
30- Caso se omitisse a vtrgula empregada imediatamente antes da 
conjunomo ³e´ (l.15), a correomo gramatical e a coerrncia do texto seriam 
preservadas. 
 
Fragmento de texto 
 
(...) a vida depende da vontade de outrem, a morte, da nossa. (...) 
 
31- No trecho ³a morte, da nossa´ (l.11), a vtrgula foi empregada para 
indicar a omissmo do vocibulo ³vontade´. 
 
Texto 
 
Nicolau meteu-se na polttica. Em 1823, vamos achi-lo na 
Constituinte. Nmo hi que dizer ao modo por que ele cumpriu os deveres 
do cargo. Ëntegro, desinteressado, patriota, nmo exercia de graoa essas 
virtudes p~blicas, mas j custa de muita tempestade moral. Pode-se dizer, 
metaforicamente, que a frequrncia da ckmara custava-lhe sangue 
precioso. Nmo era sy porque os debates lhe pareciam insuportiveis, mas 
tambpm porque lhe era diftcil encarar certos homens,especialmente em 
certos dias. Montezuma, por exemplo, parecia-lhe balofo, Vergueiro, 
maoudo, os Andradas, execriveis. Cada discurso, nmo sy dos principais 
oradores, mas dos secundirios, era para o Nicolau verdadeiro supltcio. E, 
nmo obstante, firme, pontual. Nunca a votaomo o achou ausente; nunca o 
nome dele soou sem eco pela augusta sala. Qualquer que fosse o seu 
desespero, sabia conter-se e p{r a ideia da pitria acima do altvio pryprio. 
Talvez aplaudisse in petto o decreto de dissoluomo. Nmo afirmo; mas hi 
bons fundamentos para crer que o Nicolau, apesar das mostras 
exteriores, gostou de ver dissolvida a assembleia. E se essa conjetura p 
verdadeira, nmo menos o seri esta outra: que a deportaomo de 
alguns dos chefes constituintes, declarados inimigos p~blicos, 
veio aguar-lhe aquele prazer. Nicolau, que padecera com os discursos 
deles, nmo menos padeceu com o extlio, posto lhes desse um certo relevo. 
Se ele tambpm fosse exilado! 
 
Machado de Assis. Verba testamentiria. In: J. Gledson. 50 contos de Machado de Assis. 
Smo Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 168 (com adaptao}es). 
 
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32- Na linha 19, o autor emprega o sinal de dois-pontos para introduzir 
mais uma especulaomo do narrador a respeito do ponto de vista de 
Nicolau acerca do fato ocorrido apys a dissoluomo da assembleia. 
 
Fragmento de texto 
 
(...) Do terreno das controvprsias religiosas, a ideia de tolerkncia passou 
pouco a pouco para o terreno das controvprsias poltticas, ou seja, do 
contraste entre as formas de religimo moderna que smo as ideologias. (...) 
 
33- A expressmo ³ou seja´ (L.8) esti isolada por vtrgulas no texto por ser 
de valor meramente explicativo. 
 
Fragmento de texto 
 
(...) As esppcies que nmo foram capazes de uma reaomo imediata tiveram 
pouca probabilidade de deixar uma progrnie que passasse adiante seus 
lentos genes de atuaomo. (...) 
 
34- Caso a oraomo ³que nmo foram capazes de uma reaomo imediata´ (l.9-
10) fosse isolada por vtrgulas, a coerrncia textual seria prejudicada. 
 
 
CESPE/UnB ± STM ± ANALISTA JUDICIÈRIO ± ECONOMIA ± 2011 
 
Fragmento de texto 
 
 
 
35- Seria mantida a correomo gramatical do texto caso fosse introduzida 
vtrgula imediatamente apys o trecho ³rapazes vestidos de preto (...) 
capuzes ou capacetes´ (l.2-3), isolando-o do restante da oraomo, ji que 
esse trecho somente insere informaomo acessyria sobre os manifestantes. 
 
 
CESPE/UnB ± CORREIOS ± ANALISTA DE CORREIOS (LETRAS) ± 
2011 
 
Fragmento de texto 
 
(...) Na Universidade de Oxford, terminou os estudos da ltngua grega ² 
idioma dominado apenas por eruditos. (...) 
 
36- Caso o adjunto adverbial ³Na Universidade de Oxford´ (L.13) seja 
deslocado para o final do pertodo em que ocorre, nmo seri necessirio 
 - 
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ajuste na pontuaomo, bastando, para se manterem a correomo gramatical 
e o sentido do texto, as devidas alterao}es de mai~sculas e min~sculas. 
 
Fragmento de texto 
 
(...) De acordo com Lpvy, a sociedade passou por trrs etapas: as 
sociedades fechadas, voltadas j cultura oral; as sociedades civilizadas, 
imperialistas, com uso da escrita; e, por ~ltimo, a cibercultura, relativa j 
globalizaomo das sociedades. (...) 
 
37- Nas linhas 16 e 17, seriam preservadas a correomo gramatical bem 
como a coerrncia e a clareza entre as ideias, caso se substitutssem os 
sinais de ponto e vtrgula, que separam os termos de uma enumeraomo, 
por vtrgulas. 
 
Fragmento de texto 
 
(...) ³Vocr nmo acha que, daqui um tempo, todo mundo vai depender de 
tecnologias digitais para gerenciar a vida?´ e claro que sim. Quem disser 
que nmo estari reproduzindo o discurso daquelas pessoas que eram 
contririas js linhas fprreas, por exemplo. (...) 
 
38- Alpm de manter a correomo gramatical e a coerrncia das ideias do 
texto, a inseromo de uma vtrgula logo apys ³nmo´ (l.3) tornaria mais clara 
a relaomo entre as ideias expressas no pertodo, pois eliminaria a 
ambiguidade que nele ocorre. 
 
Fragmento de texto 
 
³e imposstvel pensar o mundo contemporkneo sem reconhecer-lhe uma 
das caractertsticas mais marcantes e fundamentais: este p o pertodo 
histyrico no qual se opera a mais radical das revoluo}es ji 
experimentadas pela humanidade, tanto em amplitude quanto em 
profundidade. (...)´ 
 
39- Na linha 3, o sinal de dois pontos introduz explicitaomo para o que p 
referido como ³uma das caractertsticas mais marcantes e fundamentais´ 
(L.2-3). 
 
 
CESPE/UnB ± FUB ± MeDICO ± 2011 
 
40- Estaria correto o emprego de vtrgulas para isolar a expressmo ³em 
geral´ (L.38): o que seria, em geral, prefertvel j contemplaomo. 
 
 
CESPE/UnB ± CNPQ ± ANALISTA EM CIÇNCIA E TECNOLOGIA JR. ± 
2011 
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Fragmento de texto 
 
(...) Da mesma forma, a condiomo natural do homem ² o estado de 
natureza dos pensadores poltticos clissicos e dos juristas ² foi repensada 
de forma inteiramente nova. (...) 
 
41- Os travess}es empregados nas linhas 18 e 19 trm a funomo de isolar 
um trecho de valor explicativo que apresenta outra forma de nomear a 
³condiomo natural do homem´ (L.18). 
 
 
CESPE/UnB ± TJ/ES ± CARGOS DE NËVEL SUPERIOR ± 2011 
 
42- No trecho ³Mas a violrncia armada, gerando sofrimentos e perdas 
desproporcionais, persistiri, onipresente e endrmica ² ocasionalmente 
epidrmica ², em grande parte do mundo´ (L.34-36), estariam mantidos 
o sentido e a correomo gramatical do texto caso fosse suprimida a vtrgula 
que precede a expressmo ³em grande parte do mundo´. 
 
 
CESPE/UnB ± PC/ES ± PERITO CRIMINAL ESPECIAL ± 2011 
 
43- A colocaomo de vtrgula logo apys o vocibulo ³pessoa´ (... a 
expectativa de que qualquer pessoa pode-se tornar vttima...) prejudicaria 
a correomo gramatical e o sentido do texto. 
 
44- A retirada da vtrgula logo apys o vocibulo ³presos´ (Quando smo 
presos, os criminosos respondem...) acarretaria, segundo a prescriomo 
normativa, erro gramatical ao texto. 
 
 
CESPE/UnB ± TRE/ES ± ANALISTA (ANÈLISE SISTEMAS) ± 2011 
 
45- De acordo com a prescriomo gramatical, na linha 17 (A comeoar pela 
representaomo polttica, que envolve, no mtnimo, premissas...), o emprego 
da vtrgula que antecede a expressmo ³no mtnimo´ torna obrigatyrio, no 
texto, o emprego da vtrgula que a sucede. 
 
 
CESPE/UnB ± STM ± ANALISTA JUDICIÈRIO ± 2011 
 
46- No trecho "Em meados do spculo XX, esses exerctcios catram em 
desuso nas escolas" (L.23-25), a vtrgula esti empregada como marca de 
estilo e pode ser omitida sem que haja prejutzo para a correomo 
gramatical do pertodo. 
 
 
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CESPE/UnB ± BRB ± ESCRITURÈRIO ± 2011 
 
Fragmento de texto 
 
(...) Hoje, o sistema financeiro de um pats p controlado pelo seu banco 
central, que tem a funomo de emitir dinheiro, captar recursos financeiros e 
regular os bancos comerciais e os industriais. 
 
47- Emprega-se a vtrgula logo apys a expressmo ³emitir dinheiro´ (l.15) 
para separi-la de outras de mesma funomo sintitica que comp}em uma 
enumeraomo. 
 
48- A vtrgula empregada logo depois de ³Nessa ppoca´ (Nessa ppoca, 
diversos patses europeus...) isola adjunto adverbial de tempo antecipado.CESPE/UnB ± CBM/ES ± OFICIAL BOMMBEIRO MILITAR 
COMBATENTE ± 2011 
 
49- O travessmo depois de VLTs (... outras cidades do Nordeste, que ji 
estudam implantar VLTs ² que circulariam sobre...) pode ser substitutdo 
por vtrgula sem prejutzo para a correomo do texto. 
 
50- A vtrgula empregada logo apys o trecho ³Quando havia um incrndio 
na cidade´ (Quando havia um incrndio na cidade, os bombeiros eram 
avisados...) p opcional, podendo ser suprimida sem prejutzo para a 
correomo gramatical do texto. 
 
 
CESPE/UnB ± FUB ± CARGOS DE NËVEL MeDIO ± 2011 
 
Fragmento de texto 
 
(...) Depois de dois anos no papel de professor de escola p~blica ² tempo 
mtnimo de estada no programa ², esses jovens ingressam quase que... 
(...) 
 
51- Na linha 12, a supressmo da vtrgula nmo prejudicaria a correomo do 
texto, devido j presenoa do travessmo, que tambpm p sinal indicativo de 
pausa. 
 
 
CESPE/UnB ± PREVIC ± TeCNICO ADMINISTRATIVO ± 2011 
 
Fragmento de texto 
 
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52- A substituiomo do ponto final (L.1) por dois-pontos e a do travessmo 
(L.3) por vtrgula, com a devida alteraomo de mai~scula e min~scula, 
mantrm a correomo gramatical do texto. 
 
 
CESPE/UnB ± TRE/ES ± TeCNICO ± 2011 
 
53- O segmento ³o mais abundante dos gases-estufa´ (Por exemplo, as 
emiss}es de CO2, o mais abundante dos gases-estufa, catram 1,3%...) 
esti entre vtrgulas por constituir aposto explicativo. 
 
Fragmento de texto 
 
 
 
54- Na linha 10, as vtrgulas logo apys ³Tocantins´, ³Maranhmo´, ³Ceari´ e 
³Pernambuco´ justificam-se por isolarem termos de mesma funomo 
sintitica componentes de uma enumeraomo. 
 
 
CESPE/UnB ± STM ± CARGOS DE NËVEL MeDIO ± 2011 
 
Fragmento de texto 
 
(...) A rigor, toda essa crise latente no sistema de terminais 
aeroportuirios ² que aflora nos momentos de pico de viagens e a 
qualquer maior instabilidade meteorolygica em regi}es-chave ² ji foi 
prevista hi muito tempo. (...) 
 
55- A omissmo do trecho isolado por travess}es nmo acarretaria prejutzo 
para a correomo gramatical do texto. 
 
 
CESPE/UnB ± PC/ES ± CARGOS DE NËVEL SUPERIOR ± 2011 
 
Fragmento de texto 
 
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(...) Para o autor de Alpm do Bem e do Mal, os homens smo, por natureza, 
desiguais e apenas a sociedade, com sua moral de rebanho, com sua 
religimo baseada na compaixmo, p que fez que eles se tornassem iguais. 
(...) 
 
56- No trecho "com sua moral de rebanho, com sua religimo baseada na 
compaixmo" (L.19-20), a vtrgula p empregada para separar elementos que 
exercem a mesma funomo sintitica na oraomo. 
 
Texto 
 
 
 
57- Em ³um maneirista da prypria sombra´ (L.5) e ³chegou li´ (L.11), as 
aspas smo empregadas com a funomo de realoar ironicamente as 
express}es. 
 
 
CESPE/UnB ± MPE/PI ± ANALISTA MINISTERIAL ± 2012 
 
58- Preserva-se a correomo gramatical do texto ao se substitutrem os 
dois-pontos, apys a expressmo ³ou seja´ (... o sistema nervoso causaria 
uma pane nos outros yrgmos, ou seja: chegamos a um ponto em que...), 
por vtrgula. 
 
 
CESPE/UnB ± STJ ± ANALISTA JUDICIÈRIO ± 2012 
 
59- Na linha 37 (... para o entendimento de uma forma particular de 
comunicaomo ² ... ², o estudioso deve reconstruir...), p obrigatyrio 
o emprego da vtrgula apys o travessmo. 
 
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CESPE/UnB ± IRBr ± DIPLOMATA ± 2012 
 
Fragmento de texto 
 
e certo que, de modo geral, toda obra literiria deve ser a expressmo, a 
revelaomo de uma personalidade. 
 
60- Sem alteraomo da informaomo expressa no primeiro pertodo do texto, 
a expressmo adverbial ³de modo geral´ poderia ser deslocada, com as 
vtrgulas, para imediatamente depois da locuomo verbal ³deve ser´ ou, 
eliminando-se as vtrgulas que a isolam, para imediatamente apys o 
n~cleo nominal ³personalidade´. 
 
 
CESPE/UnB ± TCDF ± AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ± 2012 
 
61- Justifica-se o emprego da vtrgula logo apys ³mas´ (... representaram 
profundas mudanoas para a sociedade da ppoca, mas, do ponto de vista 
polttico, assistiu-se a uma concentraomo ainda maior...) para enfatizar o 
sentido de contraste introduzido por essa conjunomo, razmo por que a 
supressmo desse sinal de pontuaomo nmo acarretaria prejutzo gramatical 
ao texto. 
 
 
CESPE/UnB ± PC/CE ± INSPETOR ± 2012 
 
62- A vtrgula apys ³Ora´ (... os dirigentes poltticos sonham com 
estabilidade. Ora, as formas de governo utilizadas pelos impprios 
fascinam por sua resistrncia... ) pode ser suprimida sem prejutzo para a 
correomo gramatical e para o sentido original do texto. 
 
63- Sem que haja prejutzo para o sentido original do texto, ³Isso´ (... o 
fato de o impprio absorver povos diferentes faz que alguns de seus 
componentes desejem destacar-se do conjunto. Isso explica por que os 
impprios perduram...) pode ser corretamente substitutdo por o que, 
desde que se substitua o ponto que antecede esse pronome por ponto e 
vtrgula. 
 
64- Com os devidos ajustes de mai~sculas e min~sculas, o ponto apys 
³passados´ (Pensar o impprio nmo significa ressusciti-lo dos mundos 
passados. Trata-se de considerar a multiplicidade...) pode ser substitutdo 
por dois-pontos sem que haja prejutzo para a correomo gramatical e o 
sentido original do texto. 
 
Fragmento de texto 
 
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³... outras formas de soberania que respondam melhor a um mundo 
caracterizado ao mesmo tempo pela desigualdade e pela diversidade.´ 
 
65- Na linha 33, caso se insira, antes de ³caracterizado´, o segmento que 
p, seri necessirio, para a manutenomo da correomo gramatical e do 
sentido do pertodo, o emprego de vtrgula apys ³mundo´. 
 
 
CESPE/UnB ± STJ ± TeCNICO JUDICIÈRIO ± 2012 
 
Fragmento de texto 
 
³A um coronel que se queixava da vida de quartel, um jornalista disse: 
...´ 
 
66- O emprego da vtrgula apys ³quartel´ p facultativo. 
 
 
CESPE/UnB ± CNJ ± TeCNICO ± 2013 
 
Fragmento de texto 
 
Em 2012, o CNJ promoveu, em parcerias com yrgmos do Executivo e do 
Judiciirio, campanhas importantes para promover o bem-estar do 
cidadmo, como a da aplicaomo da Lei Maria da Penha no kmbito dos 
tribunais; a do reconhecimento da paternidade voluntiria; a do 
fortalecimento da ideia de conciliaomo no Judiciirio; e a de valorizaomo da 
vida. 
 
67- Prejudica-se a correomo gramatical do pertodo ao se substituir os 
sinais de ponto e vtrgula por vtrgulas no trecho ³como a da aplicaomo da 
Lei Maria da Penha (...) a de valorizaomo da vida´. 
 
68- Na linha 1, vtrgula logo apys ³2012´ poderia ser suprimida, sem 
prejutzo para a correomo gramatical do texto, uma vez que a expressmo 
³Em 2012´ classifica-se como um adjunto adverbial de pequena extensmo. 
 
69- O trecho ³em parcerias com yrgmos do Executivo e do Judiciirio´ esti 
entre vtrgulas porque exerce funomo de adjunto adverbial intercalado na 
oraomo principal, estando deslocado em relaomo j ordem direta. 
 
70- A oraomo subordinada ³que nmo possuem o nome do pai em sua 
certidmo de nascimento´ (em apoio j campanha que visa reduzir o 
n~mero de pessoas que nmo possuem o nome do pai em sua certidmo de 
nascimento) nmo p antecedida por vtrgula porque tem natureza restritiva.- 
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71- O trecho ³o n~mero de visitantes ~nicos´ (Outro indicador importante, 
o n~mero de visitantes ~nicos, obteve um significativo crescimento) esti 
entre vtrgulas porque se classifica como aposto explicativo. 
 
 
CESPE/UnB ± MPU ± TeCNICO ± 2010 
 
Fragmento de texto 
 
Para a maioria das pessoas, os assaltantes, assassinos e traficantes que 
possam ser encontrados em uma rua escura da cidade smo o cerne do 
problema criminal. 
 
72- A correomo gramatical e a coerrncia do texto seriam preservadas se a 
oraomo ³que possam ser encontrados em uma rua escura da cidade´ 
estivesse entre vtrgulas. 
 
Fragmento de texto 
 
... o pats deve priorizar investimentos que expandam a produomo e 
contribuam simultaneamente para o aumento de produtividade... 
 
73- A ausrncia de vtrgula logo apys o termo ³investimentos´ permite 
concluir que, segundo o autor do texto, p necessirio que, no Brasil, sejam 
priorizados investimentos voltados para a expansmo da produomo e para o 
aumento da produtividade. 
 
 
CESPE/UnB ± MPU ± ANALISTA ± 2010 
 
Fragmento de texto 
 
A caractertstica central da modernidade, nmo seria demais repetir, p a 
institucionalizaomo do universalismo ² e seu duplo, a igualdade ² como 
princtpio organizador da esfera p~blica. 
 
74- De acordo com as normas de pontuaomo, seria correto empregar, nas 
linhas 2 e 3, vtrgulas no lugar dos travess}es; entretanto, nesse caso, a 
leitura e a compreensmo do trecho poderiam ser prejudicadas, dada a 
existrncia da vtrgula empregada apys ³duplo´, no interior do trecho 
destacado entre travess}es. 
 
 
CESPE/UnB - ANS ± ANALISTA ± 2013 
 
75- As vtrgulas empregadas logo apys ³procedimentos´ e ³carrncia´ (... 
passaram a ser considerados todos os itens relacionados j negativa de 
cobertura, como o rol de procedimentos, o pertodo de carrncia, a rede de 
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atendimento...) isolam elementos de mesma funomo sintitica 
componentes de uma enumeraomo de termos. 
 
76- A substituiomo dos travess}es, em ³Os planos com pior avaliaomo ² 
durante dois pertodos consecutivos ² estmo sujeitos j suspensmo 
temporiria da comercializaomo´, por vtrgulas ou por parrnteses 
preservaria a correomo gramatical do pertodo. 
 
77- O sinal de dois-pontos logo depois de ³critprios´ (... p realizada de 
acordo com dois critprios: comparativo, cotejando-as entre si, dentro do 
mesmo segmento e porte; e avaliatyrio, considerando evolutivamente 
seus pryprios resultados) esti empregado para anunciar uma enumeraomo 
explicativa. 
 
 
CESPE/UnB - ANS ± TeCNICO ADMINISTRATIVO ± 2013 
 
78- Mantpm-se a correomo gramatical do pertodo ao se substituir os 
travess}es (O grupo tpcnico ² composto por representantes de 
operadoras, beneficiirios, yrgmos de defesa do consumidor, entre outros 
² estudou o tema...) por vtrgulas ou parrnteses. 
 
79- O emprego de vtrgulas logo depois de ³operadoras´ e de 
³beneficiirios´ (... composto por representantes de operadoras, 
beneficiirios, yrgmos de defesa do consumidor, entre outros...) justifica-
se porque elas isolam aposto explicativo. 
 
80- A vtrgula logo apys ³2013´ (Durante o pertodo de janeiro a maroo de 
2013, foram recebidas 13.348 reclamao}es...) foi empregada para isolar 
adjunto adverbial anteposto. 
 
 
CESPE/UnB - ANTT ± ANALISTA ± 2013 
 
81- O emprego da vtrgula utilizada logo apys o nome ³medidas´ (Isso 
significa, entre outras medidas, concentrar servioos pryximos...) p 
obrigatyrio. 
 
 
CESPE/UnB - ANTT ± TeCNICO ADMINISTRATIVO ± 2013 
 
82- Mantpm-se a correomo gramatical do pertodo ao se substituir o ponto 
final apys ³econ{mico´ (O outro aspecto da opomo incentivada pelo ex-
presidente Juscelino Kubitschek foi o cariter polttico-econ{mico. Ampliar 
a malha rodoviiria poderia atrair empresas internacionais do ramo 
automobiltstico.) por dois-pontos, grafando-se o verbo ³Ampliar´ com 
inicial min~scula. 
 
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83- O emprego de aspas em ³Governar p povoar, mas nmo se povoa sem 
abrir estradas, e de todas as esppcies; governar p, pois, fazer estradas´ e 
em A estratpgia do ³presidente bossa-nova´ tem a mesma justificativa, 
qual seja: indicar citaomo de fala de uma pessoa espectfica. 
 
 
CESPE/UnB - CNJ ± TeCNICO JUDICIÈRIO ± 2013 
 
84- Em ³Em 2012, o CNJ promoveu... campanhas´, a vtrgula logo apys 
³2012´ poderia ser suprimida, sem prejutzo para a correomo gramatical do 
texto, uma vez que a expressmo ³Em 2012´ classifica-se como um adjunto 
adverbial de pequena extensmo. 
 
85- O trecho ³em parcerias com yrgmos do Executivo e do Judiciirio´ (Em 
2012, o CNJ promoveu, em parcerias com yrgmos do Executivo e do 
Judiciirio, campanhas importantes para promover o bem-estar do 
cidadmo) esti entre vtrgulas porque exerce funomo de adjunto adverbial 
intercalado na oraomo principal, estando deslocado em relaomo j ordem 
direta. 
 
86- A oraomo subordinada ³que nmo possuem o nome do pai em sua 
certidmo de nascimento´ (... visa reduzir o n~mero de pessoas que nmo 
possuem o nome do pai em sua certidmo de nascimento) nmo p antecedida 
por vtrgula porque tem natureza restritiva. 
 
87- O trecho ³o n~mero de visitantes ~nicos´ (Outro indicador importante, 
o n~mero de visitantes ~nicos, obteve um significativo crescimento) esti 
entre vtrgulas porque se classifica como aposto explicativo. 
 
 
CESPE/UnB - CPRM ± ANALISTA ± 2013 
 
88- Os parrnteses e os travess}es empregados no segundo pertodo do 
texto (De acordo com Roberto Ventura Santos, diretor de geologia de 
recursos minerais da CPRM, hi dois anos, durante um servioo de 
dragagem (retirada de solo oceknico para anilise) na regimo da Elevaomo 
Rio Grande ² uma cordilheira marttima em iguas brasileiras e 
internacionais ², foram encontradas amostras de granito, rocha 
considerada continental) e a vtrgula empregada logo apys ³oceknico´ (... 
os pedaoos de crosta continental encontrados smo mais antigos que as 
rochas encontradas no assoalho oceknico, nome dado j superftcie da 
Terra que fica abaixo do ntvel das iguas do mar.) smo empregados para 
isolar definio}es de termos nem sempre conhecidos do leitor comum, ao 
qual esse grnero textual se dirige. 
 
 
CESPE/UnB - DEPEN ± AGENTE PENITENCIÈRIO ± 2013 
 
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89- O ponto e vtrgula p empregado em "A expansmo da aplicaomo, por 
parte do Poder Judiciirio, de medidas e penas alternativas; a realizaomo 
de mutir}es carceririos pelo Conselho Nacional de Justioa; a melhoria do 
aparato preventivo das corporao}es policiais e a melhoria das condio}es 
sociais da populaomo smo fatores significativos na diminuiomo da taxa" para 
isolar elementos de uma enumeraomo em que um de seus segmentos 
contpm termos isolados por vtrgulas. 
 
 
CESPE/UnB - DEPEN ± PSICOLOGIA ± 2013 
 
90- Preserva a correomo gramatical e os sentidos originais do texto o 
deslocamento, para o intcio da oraomo, do trecho ³em seu artigo 144´ (A 
Constituiomo Federal de 1988 prevr, em seu artigo 144, que a seguranoa 
p~blica p dever do Estado...), seguido de vtrgula, com a consequente 
supressmo da vtrgula que o antecede e com as devidas adaptao}es de 
letras, da forma seguinte: Em seu artigo 144, a ConstituiomoFederal de 
1988 prevr que (...). 
 
 
CESPE/UnB - IBAMA ± ANALISTA ± 2013 
 
91- Se, em ³Sy que, para muitos, esse dia nmo chega; as doenoas 
modernas chegam primeiro´, no lugar do ponto e vtrgula, fosse 
empregada uma vtrgula, seguida da conjunomo pois, a coerrncia do texto 
seria mantida, assim como sua correomo gramatical. 
 
92- A supressmo da vtrgula empregada imediatamente apys a sigla 
³(PNUMA)´ (O Programa das Nao}es Unidas para o Meio Ambiente 
(PNUMA), por exemplo, indica que...) acarretaria incorreomo gramatical do 
texto. 
 
 
CESPE/UnB - INPI ± ADMINISTRAd­O ± 2013 
 
93- A substituiomo da expressmo ³bem como´ (... a lei assegurari aos 
autores de inventos industriais privilpgio temporirio para sua utilizaomo, 
bem como proteomo js criao}es industriais) pelo elemento e, com a 
retirada da vtrgula que a antecede manteriam a correomo gramatical do 
trecho. 
 
 
CESPE/UnB - MI ± ASSISTENTE TeCNICO ADMINISTRATIVO ± 
2013 
 
94- Usou-se vtrgula apys o termo ³igua´ (Nos anos em que o reservatyrio 
de Sobradinho estiver com excesso de igua, o volume captado poderi ser 
ampliado...) para isolar oraomo de natureza explicativa subsequente. 
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95- As vtrgulas em ³munictpios do Agreste e do Sertmo dos estados de 
Pernambuco, do Ceari, da Paratba e do Rio Grande do Norte´ smo 
empregadas para isolar aposto explicativo. 
 
 
CESPE/UnB - MINISTeRIO DAS COMUNICAd®ES ± ATIVIDADES 
TeCNICAS DE SUPORTE ± 2013 
 
96- Em ³nmo hi d~vidas de que p crime, pelas leis brasileiras, a eventual 
entrega de informao}es de cidadmos a um governo estrangeiro sem 
autorizaomo legal local´, mantrm-se as relao}es sintiticas e semknticas 
do texto ao se deslocar o termo ³pelas leis brasileiras´ para depois de 
³que´ e antes de ³p crime´, com as devidas adaptao}es de pontuaomo. 
 
97- Em Sobre a suposta espionagem norte-americana, Ronaldo Lemos, 
colunista da Folha e fundador do Centro de Tecnologia e Sociedade da 
Fundaomo Get~lio Vargas, no Rio de Janeiro, afirma que ³a questmo 
ultrapassa o campo jurtdico e vai para o de polttica internacional´ e 
mostra as complexidades para os Estados nacionais legislarem sobre a 
rede, o emprego das aspas marca a mudanoa de discurso do autor do 
texto. 
 
 
CESPE/UnB - MINISTeRIO DA JUSTIdA ± ADMINISTRADOR ± 2013 
 
98- No trecho ³devido ao fato de ela se distanciar do que seria sua razmo 
de ser: a instituiomo da Polttica´, mantendo-se as ideias e a correomo do 
texto, a expressmo nominal ³a instituiomo da polttica´ poderia ser 
transformada em oraomo, desde que o sinal de dois-pontos que a 
antecede fosse substitutdo por vtrgula, da seguinte forma: por ela se 
distanciar do que seria sua razmo de ser, que p a instituiomo da polttica. 
 
99- O sentido original do texto seria alterado caso se inserisse uma 
vtrgula imediatamente apys a palavra ³policial´ (... nmo conseguimos 
perceber nossa contribuiomo na legitimaomo dessa polttica policial que 
administra alguns corpos e torna invistveis outros.). 
 
 
CESPE/UnB - MINISTeRIO DA SAÒDE ± ADMINISTRADOR ± 2013 
 
100- A introduomo de vtrgula imediatamente antes da oraomo ³que 
atrapalham a discussmo sobre a quantidade de recursos´ (Temos limites 
nas nossas poltticas econ{micas, alpm de disputas sociais e poltticas que 
atrapalham a discussmo sobre a quantidade de recursos.) alteraria o 
sentido original do texto e as relao}es sintiticas nele estabelecidas. 
 
 
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CESPE/UnB - MPOG ± TECNOLOGIA DA INFORMAd­O ± 2013 
 
101- No texto, os termos ³no miximo´ (... distrata-se com os conceitos e 
as teorias do direito e, no miximo, conseguia guardar um punhado de 
palavras-chave... ) e ³sem aviso´ (Os semestres chegavam ao fim de 
repente, sem aviso, e ele atp se espantava... ) estmo isolados por vtrgulas 
porque ambos exercem funomo adverbial nas orao}es a que pertencem e 
foram deslocados de suas posio}es originais, ou seja, nmo estmo em 
ordem direta. 
 
 
CESPE/UnB - MPU ± ANALISTA ± 2013 
 
102- A vtrgula apys ³colonial´ (No pertodo colonial, o Brasil foi orientado 
pelo direito Lusitano) p utilizada para isolar aposto. 
 
 
CESPE/UnB - MPU ± TeCNICO ± 2013 
 
103- Estariam mantidas a correomo gramatical e a coerrncia do texto se, 
feitos os devidos ajustes de mai~sculas e min~sculas, o trecho ³Inalterado 
desde a redemocratizaomo´ fosse deslocado e inserido, entre vtrgulas, 
imediatamente apys ³brasileiro´ (Inalterado desde a redemocratizaomo, o 
sistema polttico brasileiro esti finalmente diante de uma oportunidade 
concreta de mudanoas). 
 
 
CESPE/UnB - MTE ± AUDITOR FISCAL DO TRABALHO ± 2013 
 
104- A inseromo de vtrgulas imediatamente antes e depois da oraomo ³que 
orientava as ao}es governamentais´ (... p posstvel afirmar que o vips 
assistencialista e caridosamente excludente que orientava as ao}es 
governamentais tem sido substitutdo por programas de efetiva inclusmo) 
manteria a correomo gramatical, mas alteraria o sentido do pertodo. 
 
 
CESPE/UnB - PC/BA ± PERITO ± 2013 
 
105- Sem prejutzo do sentido original do texto, os dois-pontos 
empregados logo apys ³sim´ (Torcer pela justioa, sim: as evidrncias 
permitiam uma forte convicomo sobre os culpados, muito antes do 
encerramento das investigao}es.) poderiam ser substitutdos por vtrgula, 
seguida de dado que ou uma vez que. 
 
 
CESPE/UnB - PF ± ESCRIV­O ± 2013 
 
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106- Sem prejutzo da correomo gramatical e do sentido do texto, a oraomo 
³que inculpou o pai e a madrasta´ (Torceram tambpm para que a versmo 
que inculpou o pai e a madrasta fosse verdadeira.) poderia ser isolada por 
vtrgulas, sendo a opomo pelo emprego desse sinal de pontuaomo uma 
questmo de estilo apenas. 
 
 
CESPE/UnB - SERPRO ± ANALISTA ± 2013 
 
107- Seria mantida a correomo gramatical do texto caso fosse 
acrescentada a expressmo que p imediatamente antes do trecho 
³caracterizada (...) conhecimento´ (Em ppocas de transformao}es tmo 
radicais e abrangentes como essa, caracterizada pela transiomo de uma 
era industrial para uma baseada no conhecimento, aumenta-se o grau de 
indefinio}es e incertezas) e fossem suprimidas as vtrgulas que o isolam. 
 
108- Na estrutura ³com reflexos positivos no emprego, na renda e na 
qualidade de vida da populaomo´, p obrigatyria a presenoa da vtrgula 
porque os constituintes frasais estmo ligados por processo de 
subordinaomo. 
 
 
CESPE/UnB - SERPRO ± TeCNICO DE ENFERMAGEM ± 2013 
 
109- O emprego de vtrgulas em ³propiciar o atendimento das 
necessidades das comunidades, a formulaomo de poltticas p~blicas, a 
criaomo de conhecimentos, a elaboraomo de conte~dos apropriados e o 
fortalecimento das capacidades das pessoas e das redes comunitirias´ 
tem justificativas gramaticais diferentes. 
 
110- O emprego de vtrgula logo apys ³econ{mico´ (... as autoridades 
chinesas tentam mudar o padrmo de crescimento econ{mico, deslocando a 
rnfase do investimento e da exportaomo para a criaomo de um mercado 
interno mais dinkmico) justifica-se porque a oraomo subsequente p 
subordinada adverbial reduzida de ger~ndio. 
 
111- O sinal de dois-pontos em ³Nmo poderia ser de outra forma: nossa 
rivalidade, que p acentuada no terreno esportivo, deve ter o limite do 
bom senso, da solidariedade e da colaboraomo m~tua. Brasil e Argentina 
smo parceiros comerciais e syciosfundadores do MERCOSUL´ justifica-se 
porque antecede uma explicaomo e poderia ser corretamente substitutdo 
por uma vtrgula seguida de uma das seguintes conjuno}es: ji que, visto 
que, uma vez que. 
 
 
CESPE/UnB - TCE/RO ± AGENTE ADMINISTRATIVO ± 2013 
 
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112- O emprego de vtrgula logo apys o vocibulo ³oportunidade´ (Na 
oportunidade, os auditores do TCE/RO explicaram que...) justifica-se por 
isolar oraomo adjetiva explicativa. 
 
 
CESPE/UnB - TCU ± AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO ± 
2013 
 
113- Nmo haveria prejutzo do sentido original do texto caso o termo 
³invariavelmente´ (Governar de modo inovador exige, invariavelmente, 
repensar o modelo secular de governanoa p~blica) fosse deslocado, com 
as vtrgulas que o isolam, para imediatamente depois de ³repensar´. 
 
114- A inseromo de vtrgula logo apys a palavra ³mudanoas´ (... assumem 
a lideranoa de processos de mudanoas que buscam o atendimento das 
demandas de sociedades...) traria prejutzo j coerrncia do texto. 
 
115- As aspas empregadas em ³inteligente´ (Para estar j altura das 
exigrncias da sociedade do spculo XXI, o desafio que se coloca ao pats p a 
construomo de um Estado ³inteligente´, que incorpore os avanoos 
tecnolygicos, a rapidez e as facilidades da era digital.) marcam o tom 
ir{nico que o termo adquire no contexto em que se insere. 
 
 
CESPE/UnB - TELEBRAS ± ESPECIALISTA ± 2013 
 
116- Sem prejutzo para a correomo gramatical ou para o sentido original, 
a expressmo adverbial ³em 2011´ (Calcula-se que, em 2011, mais de 2,3 
trilh}es de mensagens de texto tenham sido enviadas em todo o mundo) 
poderia ser deslocada, com a vtrgula que a sucede, para o intcio do 
pertodo, desde que suprimida a vtrgula apys ³que´ e feitas as devidas 
alterao}es no emprego de mai~sculas e min~sculas. 
 
 
CESPE/UnB - TJ/DFT ± ANALISTA ± 2013 
 
117- A correomo gramatical do texto seria prejudicada caso, em ³No 
esptrito do homem, foi se formando a correspondente daquela revolta: 
um superego mais ou menos forte, que dat em diante regeria e fiscalizaria 
as relao}es do novo homem com os seus Semelhantes´, a expressmo ³dat 
em diante´ fosse isolada por vtrgulas: (...) que, dat em diante, regeria 
(...). 
 
 
CESPE/UnB - TRT 10 R ± ANALISTA ± 2013 
 
118- A supressmo do travessmo empregado em ³... empresas de 
autogestmo e redes de cooperaomo ² que realizam atividades de produomo 
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de bens...´ nmo afetaria a correomo gramatical do texto, mas alteraria o 
seu sentido original. 
 
 
CESPE/UnB - UNIPAMPA ± ASSISTENTE ADMINISTRATIVO ± 2013 
 
119- As vtrgulas apys ³2006´ (Em 2006, mostram dados...) e apys ³2011´ 
(Em 2011, esse contingente havia saltado...) smo empregadas para isolar 
adjuntos adverbiais antepostos. 
 
 
CONSULPLAN ± PREF. SANTO ANTÐNIO DO DESCOBERTO/GO ± 
MeDICO CLËNICO GERAL ± 2011 
 
2ž†Nmo se trata somente de passatempo para burocratas 
entediados e sem mais o que fazer. Trata-se da convicomo, que parece 
grassar truculentamente em toda parte, de que existe algo ³certo´, 
cientificamente certo e, portanto, todos devem comportar-se dentro do 
certo. Se nas cirncias ftsicas esse negycio de ³certo´ ji p olhado com um 
pp atris, nas cirncias humanas, que nunca puderam aspirar ao ntvel de 
objetividade daquelas, a existrncia do ³certo´ p muito discuttvel, envolve 
necessariamente valores, valores que permeiam toda aomo do homem e 
nmo smo territyrio da cirncia e da objetividade. 
3ž†Agora leio aqui nos jornais que a compulsmo pelo certo acaba de 
atingir novo limite. Desta vez, por um parecer do Conselho Nacional de 
Educaomo, que opinou que o livro Caoadas de Pedrinho, de Monteiro 
Lobato, deve ser proibido nas escolas p~blicas, por se tratar de obra 
racista. Sei que, entre vocrs, hi leitores de Monteiro Lobato que acharam 
que nmo entenderam o que acabaram de ler. Mas p isso mesmo: nmo pode 
Caoadas de Pedrinho, porque p racista. Ou, por outra, pode, mas somente 
³quando o professor tiver a compreensmo dos processos histyricos que 
geram o racismo no Brasil´. 
5ž†Finalmente, em que medida os defeitos nmo smo subjetivos, ou 
seja, nmo estmo apenas na mente e na percepomo de quem os aponta? 
Existiri um racism{metro? E, mais ainda, nmo haveri outras ireas 
senstveis? Acho que a adoomo de mais controles p decorrrncia lygica e 
questmo de justioa. Temos por exemplo a antropologia ultrapassada de 
Euclides da Cunha, o tal que falou no ³mestioo neurastrnico do litoral´. e 
tmo presente nele essa vismo antropolygica superada (alpm de ofensiva a 
grupos raciais; eu mesmo sou mestioo neurastrnico do litoral e as 
mulheres sempre me discriminaram) que o melhor seria mandar um 
antropylogo correto e moderno reescrever Os Sert}es, para qur o velho? 
Esperemos tambpm alegao}es de violrncia contra mulheres (Barba-Azul), 
machismo (Bolinha), ydio a uma esppcie em extinomo (o lobo de 
Chapeuzinho Vermelho), exploraomo de deficientes verticais (os an}es de 
Branca de Neve), apologia da bruxaria (a Bela Adormecida) e assim por 
diante. Olhando para tris, chego a ter um arrepio, em ver como 
escapamos por pouco de termos as personalidades deformadas pela 
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leitura irresponsivel dos clissicos, esses reposityrios de traio}es, 
assassinatos, incestos, preconceitos, guerras, adultprios e tudo mais que 
o planejamento cienttfico logo eliminari. Melhor por enquanto ficar longe 
deles e aguardar instruo}es das autoridades. 
 
120- Com relaomo j pontuaomo, assinale a alternativa correta: 
 
(A) Em ³que opinou que o livro Caoadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato´ 
(3ž†), a vtrgula foi usada para separar o vocativo ³de Monteiro Lobato´. 
(B) Em ³nas cirncias humanas, que nunca puderam aspirar ao ntvel de 
objetividade daquelas, a existrncia do certo´ (2ž†), a retirada das 
vtrgulas nmo causaria alteraomo do sentido do trecho. 
(C) Em ³Temos por exemplo a antropologia ultrapassada de Euclides da 
Cunha, o tal que falou no ³mestioo neurastrnico do litoral´´ (5ž†), a 
expressmo ³por exemplo´ poderia vir entre vtrgulas. 
(D) No trecho ³em que medida os defeitos nmo smo subjetivos, ou seja, 
nmo estmo apenas na mente e na percepomo de quem os aponta?´ (5ž†), o 
uso da primeira vtrgula p facultativo. 
(E) Em ³leitura irresponsivel dos clissicos, esses reposityrios de traio}es, 
assassinatos, incestos, preconceitos, guerras, adultprios e tudo mais que 
o planejamento cienttfico logo eliminari.´ (5ž†), as vtrgulas separam os 
elementos de uma enumeraomo. 
 
 
CONSULPLAN ± CREA/RJ ± PROFISSIONAL DE ÈREA TeCNICA ± 
2011 
 
121- Em ³E as surpresas de palavras que nunca se tinham visto nem 
ouvido!´ o ponto de exclamaomo ( ! ) foi utilizado para: 
 
(A) Indicar uma pausa de curta duraomo. 
(B) Marcar o aposto intercalado. 
(C) Finalizar oraomo interrogativa direta. 
(D) Denotar surpresa. 
(E) Isolar expressmo popular. 
 
 
CONSULPLAN ± CREA/RJ ± ANALISTA DE COMUNICAd­O ± 2011 
 
122- Assinale a alternativa INCORRETA quanto j pontuaomo: 
 
(A) ³... nenhum senso de dever sobre os espaoos que compartilha com os 
outros ± um claro sinal de atraso´. Substituindo o travessmo por vtrgula 
ficaria incorreta a pontuaomo. 
(B) ³No pertodo escravocrata, a aristocracia sata a passear sempre com 
as mmos livres...´ O uso da vtrgula depois de ³escravocrata´ justifica-se 
por separar termo deslocado.

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