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Tratamento Restaurador em Odontopediatria

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Tratamento Restaurador
Primeiramente realizar uma boa profilaxia, fio dental e exame radiográfico para então chegar a um diagnóstico e partir para o plano de tratamento.
Ex.: bebês-tentar realizar procedimentos que paralisem a atividade de cárie e sejam mais rápidas, a fim de diminuir o tempo clínico. Nesse momento não priorizar a estética
Critérios que devem ser levados em consideração para poder traçar um plano de tratamento: 
Idade e comportamento
Capacidade de cooperação
Risco a cárie: experiência que aquela criança tem, quer dizer que, criança sem lesão ativa, mas apresentando muitas restaurações. Ou seja, já teve muita atividade de cárie (experiência alta). 
Meio bucal-primeira coisa: adequação do meio, ou seja, vedar todas as cavidades que não têm risco de exposição pulpar com óxido de zinco-eugenol ou ionômero de vidro, que é o material de preferência; e extrair todos os restos radiculares. Limpeza a fim de dar condição de melhorar a escovação.
Dente e desenvolvimento: saber quando é a época correta de cada dente esfoliar. Idade do dente
Ex.: Restaurar um dente decíduo que ficará pouco tempo na cavidade oral: dar preferência ao ionômero de vidro
Extensão da lesão: Não posso pensar apenas em fechar a coroa, devo saber se houve envolvimento pulpar e o quanto de tecido saudável vai permanecer para poder receber uma restauração, com auxílio radiográfico.
Obs.: Terapia pulpar: molares decíduos não podem ter canais radiculares muito alargados, não pode cimentar pino (limitação restauradora). Se não há opção de restauração devemos realizar uma extração e instalação um mantenedor de espaço. 
Adesão dos pais ao plano de tratamento: avaliar a escovação, utilização do fio dental para saber se a alta para aquela criança será de 6 meses ou menos. Depende do quanto a família se envolveu com a tratamento odontológico.
Prioridades: 
Presença de dor 
Adequação do meio bucal* primeira coisa a se fazer caso não haja dor
Vedar todas as cavidades (que não tem risco de exposição pulpar), com isso dando condições para essa criança de melhorar a escovação e a alimentação. Se houver a presença de restos radiculares* realizar a extração.
*dente que não vai precisar da instalação de um mantenedor de espaço, seja porque a perda de estrutura dentária tenha sido muito grande e já tenha perdido esse espaço ou porque o dente permanente já está erupcionando.
3. Tratamento por quadrante: 55 e 54 cariados - aproveitar o isolamento absoluto, a mesma técnica anestésica. 
4. Priorizar a integridade dos dentes permanentes 
5. Dentes decíduos posteriores: a fim de evitar problemas com perda de espaço no futuro. Arco superior primeiramente, em razão da comodidade da criança à anestesia.
6. Restaurar dentes decíduos anteriores. Se forem perdidos antes da época de esfoliação têm menos risco de problemas com perda de espaço, e são os primeiros a serem trocados.
7. Análise da dentição: verificar se há necessidade de intervenção ortodôntica
Diferenças entre dentes decíduos e dentes permanentes 
Em dentes decíduos os pontos de contato são mais próximos da cervical, então dificilmente conseguimos identificar lesões nas proximais durante o exame clínico, pois haverá grande quantidade de tecido sadio mascarando. Por isso realizar exame radiográfico. 
Volume dos cornos pulpares em dentes decíduos: Se na radiografia a lesão está extensa e próxima ao corno pulpar, deixar separado o material de pulpotomia.
Isolamento absoluto
Remoção do tecido carioso com o paciente isolado
Controle de comportamento
Diminuição do risco de contaminação caso haja exposição pulpar 
Melhor visão do campo operatório
Controle de umidade
Proteção dos tecidos moles
Evita deglutição e aspiração de materiais
Diminuição do tempo de trabalho
Materiais utilizados
Resinas
Ionômero de Vidro: situações em que o dente está prestes a esfoliar, com risólise completa ou quase, em razão do baixo custo.
Coroa de aço
Técnicas em dentes posteriores
Slot vertical e horizontal: minimamente invasiva
Horizontal 
Indicações: cárie proximal em estágio inicial (exame radiográfico) situada a pelo menos a 2mm da crista marginal
Vantagens: menor tempo de trabalho, melhor estética e preservação de estrutura sadia.
Procedimento: *Colocar elástico de separação uma semana antes para obter melhor visualização
Com uma broca cilíndrica diamantada fazer a remoção apenas da lesão cariosa, preservando toda a crista marginal. Depois dar continuidade com o processo normal de restauração para resina composta, com a aplicação de ácido, adesivo e material restaurador em incrementos.
Vertical
Indicações: Ausência dos 2mm de tecido sadio sobre a lesão cariosa. 
Procedimento: Caixa proximal removendo apenas a lesão
Réplica oclusal: entrou em uso com a descoberta das cáries ocultas (lesões que não destroem a superfície do esmalte). A pigmentação do sulco sugere a existência da lesão.
Vantagem: Redução do tempo clínico e facilidade na escultura*
*Cópia da anatomia feita com um carimbo de resina acrílica-fazer a marcação da distal e mesial para indicar direção de inserção
Procedimento: dependendo do tamanho da lesão é realizada a inserção da resina composta em incrementos, e no último, quando for dar a anatomia do dente, colocamos o carimbo. Observar falhas e a oclusão antes do acabamento e polimento.
 
Técnicas alternativas: indireta com resina comporta ou coroa de aço
Indireta
Indicação: pouco tecido sadio para suportar a restauração direta
Vantagens: facilidade de escultura, melhor acabamento e polimento, diminui a contração de polimerização, sessões clínicas mais curtas, menor risco de contaminação pela saliva e melhor estética.
Desvantagens: pelo menos duas consultas clínicas (fase laboratorial) e alto custo. 
Procedimento: preparo, moldagem e restauração provisória. Confecção da resina, cimentação com cimento resinoso.
Coroa de aço: única desvantagem é a estética
Restabelece a função de maneira excelente, respeitando a manutenção do diâmetro mesio-distal e a mastigação, e boa retenção. 
Indicações: molares decíduos com muita destruição, dentes com dentinogênese ou amelogênese imperfeita ou quando é preciso recuperar as dimensões mesio-oclusal, mesio-distal ou cérvico-oclusal.
Desvantagens: estética, contorno adequado e interferências oclusais (vem pré-definidas).
Procedimento: mensurar a distância mesio-distal do elemento, preparo do dente deve ser expulsivo (dente decíduo possui contorno), devemos retirar essas curvaturas com uma broca 2200, desgaste oclusal bem pequeno (cerca de 1mm) O preparo fica semelhante a um trapézio; adaptar a coroa de aço em relação a altura desejada. Radiografar antes da cimentação para observar o contorno cervical (não pode haver espaço para acúmulo de biofilme).
Técnica para dentes anteriores
Técnica da muralha: paciente com necessidade restauradora grande ou dente com classe IV significativa. Moldagem e enceramento do modelo, o molde serve de guia para que na próxima sessão seja feita a restauração definitiva. Confecção feita de trás para frente
Coroas de celuloide: em alguns casos, antes da instalação dessas coroas devemos cimentar um pino intra-radicular. (em dentes anteriores tudo bem)
Vêm em uma caixa com vários tamanhos. A escolha é baseada no tamanho mesio-distal do dente a ser restaurado; preparação do remanescente é feita como na restauração de resina composta, fazer um furinho para extravasar ar e evitar a formação de bolhas, retirar excessos e fotopolimerizar.
Vantagem: Menos tempo clínico
Em caso em que são necessários os pinos (não pode ser rosqueado), precisa estar frouxo dentro do canal, se exercer pressão sobre a raiz, que é fina, haverá fratura. 
Procedimento: preparo do canal, cimentar até 1/3 do comprimento radicular.
Pasta Guedes-Pinto, removê-la e fazer um tampão para proteger o material obturador.
Proservação das restaurações
Quando não há perda da estrutura, mas o paciente está com anatomia não muito satisfatória, podemos pensar numa reescultura;Quando a falha no ângulo cavo-superficial, selamento marginal
Se houver perda de estrutura: reparo

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