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Resumo de Prótese Parcial Fixa A prótese parcial fixa é uma subclasse das próteses e tem como finalidade a reabilitação de pacientes com próteses cimentadas nos dentes remanescentes. Para que a prótese seja feita é necessário que haja um preparo prévio desses dentes remanescente seguindo alguns parâmetros de biomecânica que será melhor explicado mais a diante. Instrumentos Operatórios: Os instrumentos operatórios na odontologia surgiram há muitos anos, desde antes de Cristo existe relatos de fixações odontológicas. Mas foi em 1723 onde surgiu o primeiro instrumento odontológico manual. Esses instrumentos foram evoluindo e com isso surgiram os instrumentos rotários, que começaram com poucos RPM’s e hoje temos motores com mais de 800.000 RPM’s. Instrumentos Manuais: Cinzel: Cinzeis são materiais utilizados para clivares e planificar o esmalte. São utilizados como movimentos de empurrar. Eles podem ser retos, monoangulados, biangulados ou Welsteadt. O ângulo da lamina é menor que 12,5º centesimais. Enxada: A enxada é uma forma de cinzel na qual o ângulo da lamina aproxima-se mais de um ângulo reto (25º centesimais). Ao contrário do cinzel a enxada é utilizada com movimentos de puxar. Machado: Esse instrumento se caracteriza pelo fato de a lamina de corte estar no mesmo plano do longo eixo do cabo. Podem possuir um único bisel (instrumento com duas extremidades cortantes) ou bisel duplo (instrumento com uma extremidade cortante). Tem a função de clivar paredes de esmalte nos preparos. Recortador de Margem Gengival São instrumentos que lembram os machados porem com a lamina curva e com a borda da lamina em ângulos menores que 90º (diferentemente dos machados). São utilizados para biselar as margens cavo-superficiais cervicais. Camilla Peixoto Formador de Ângulo: São instrumentos que possuem a lamina biselada nos lados bem como nas extremidades para formar três bordas cortantes. São obtidos a partir da modificação do cinzel. Colheres de Dentina: São instrumentos cortantes com a finalidade de remoção de tecido cariado. Classificação Todo instrumental odontológico possui uma numeração e ela foi desenvolvida por Black. Ele subdividiu os instrumentais de acordo com: - Ordem = finalidade - Subordem = posição ou maneira emprego - Classe = forma da extremidade de trabalho - Subclasse = forma de colo Logo, todo instrumental possui uma borda (gume), lamina, colo (intermediário) e o cabo. Na numeração dos instrumentais existe uma sequência na qual direciona as características dele. Então os números são divididos da seguinte maneira: 1º - É a largura da lâmina em diâmetro 2º - Comprimento da lâmina 3º - Angulação entre o longo eixo do cabo e lâmina Em casos onde o instrumento possui 4 números a sequência fica um pouco diferente pois o 4º número fica entre o primeiro e o segundo se tornando o novo 2º e antigo segundo se torna o novo 3º. Esse número extra indica a angulação entre o gume e o longo eixo do cabo ≠ de 90º. Empunhadura Em relação a empunhadura desses instrumentais podemos dizer que existem 3 tipos diferentes. - Caneta Modificada: utilizada para dentes inferiores - Caneta Modificada Invertida: utilizada no hemiarco superior esquerdo - Preensão digito palmar: utilizada no hemiarco superior direito e alguns superiores anteriores. Instrumentos Rotatórios Desgaste (Abrasão) Rouge (óxido de ferro): é utilizado para dar polimento em metais Trípoli: é utilizado para dar polimento em ligas metálicas ou materiais plásticos Pomes (Vulcanica): na odontologia é encontrada em forma de pó ou incorporada a borrachas. São utilizadas para dar polimento de esmalte, ouro e amalgama. Areia: utilizada para remoção de revestimento de ligas metálicas, desgaste de ligas metálicas ou resina acrílica. Esmeril: utilizado no acabamento de ligas metálicas Corindo (óxido de alumínio): utilizado para ligas metálicas Óxido de zinco Carbureto de Sílicio Granada: mistura de elementos Diamante: são superabrasivos e são utilizados em formas de pastas para dar polimento. Para um material tenha a função de desgaste ele necessariamente deve ser mais duro que o material que se deseja desgastas, possuir uma resistência a impacto e atrito e também possuir partículas com bordos agudos. No mercado esses materiais são encontrados nas mais diversas formas como por exemplo: aglutinados, discos e tiras, pontas diamantadas e não aderidos. Corte: Aço carbono: enferruja Carbono de tungstênio Aço inox Carboneto de Tungstênio Dos materiais cortantes temos as brocas que tem como característica de fazer um corte na sua extremidade e as fresas que possuem o corte na sua lateral. Forma Número Esférica ¼, ½, 1 a 11 Rodas 11 e ½ a 16 Tronco-cônicos invertidos 33 e ½ a 40 Cilíndricos Lisos 55 e ½ a 62 Esféricos picotados 502 a 504 Cilíndricos picotados 556 a 563 Tronco-cônicos lisos 603 a 605 Tronco-cônicos denteados 700 a 703 Cilíndricos modificados 901 a 903 e 957 a 959 Classificações das Odontoplastias e Restaurações Prostodônticas Prótese Fixa: A prótese fixa trata das restaurações unitárias ou pontes fixas destinadas a substituir anatomia, estética e funcionalmente a estrutura ou os dentes ausentes com proteção das partes remanescentes relacionadas. Fatores Determinantes das Restaurações 1. Destruição causada pela doença carie 2. Necessidade de uso de determinado dente como base para restaurações protéticas mais amplas 3. Destruição causada pela erosão, abrasão, fratura, defeitos amelo- cementários... 4. Posição anômala da coroa clínica, onde se faça necessário a reabilitação oclusal do dente 5. Correção de problemas oclusais Materiais restauradores Existem vários tipos de materiais restauradores, dentre eles são divididos aqueles materiais que se usam diretamente na boca do paciente Diretos e aqueles que são necessários serem confeccionados em laboratórios Indiretos. Dos materiais diretos podemos citar: Resina composta Camilla Peixoto Camilla Peixoto Amalgama Dental Cimentos odontológicos Ouro para restaurações diretas Dos materiais indiretos podemos citar: Ligas metálicas (Co-Cr) Cerâmica Odontológica (pó + agente aglutinante forno para cocção da porcelana) Cerômeros (resina composta microhibrida 66% do peso de partículas minerais) Tempos Operatórios Nas Odontoplastias Num procedimento para confecção de uma prótese fixa deve-se levar em consideração diversos aspectos, desde a: Abertura e contorno Remoção de dentina cariada Proteção do remanescente dentário e material restaurador Obtenção da forma de retenção e resistência Tratamento das paredes de esmalte Limpeza da cavidade Usar material plástico (pode ser moldado na boca) quando se tem remanescente dentário suficiente para proteger [técnica direta] e usar material não plástico (não pode ser moldado na boca) usados para proteger o remanescente dentário [técnica indireta] Quando saber se a estrutura dentaria é suficiente? o Cavidade com ¼ de distância entre ponta de cúspide o Quando se tem 1/3 de perda da coroa (limite para o plástico) o Quando se tem mais de 1/3 (é necessário o uso de material não plástico e desgaste das cúspides e proteção dessas). Uma cavidade auto retentiva é aquela que a profundidade é igual ou menor que a altura. Preparos com calda de andorinha previnem deslocamento proximal Prótese Fixa Prótese Unitária Tem como função substituir as estruturas dentarias perdidas. Podem ser classificadas como: Intracoronárias Inlays: São as restaurações intracoronárias sem proteção de cúspide. Essas são restaurações que excedem o 1/3 da coroa e devem ser feitas com materiais indiretos, mas não atingemas cúspides de contenção logo, não é necessário fazer proteção para elas. Onlays: São as restaurações intracoronárias com proteção de cúspide. Essas restaurações assim como as inlays excedem o 1/3 da coroa porem atingem as cúspides de contenção logo, devem ser feitos um preparo mais refinado para proteger essas cúspides. Extracoronárias Parciais: ▪ ¾ - Para dentes anteriores (3 das 4 faces foram afetadas e 1 preservada ▪ 4/5 – Para dentes posteriores (4 das 5 faces são envolvidas por material restaurador) ▪ 7/8 – Restaurar todas as faces menos a MV ▪ Laminados – facetas Totais: ▪ Metálicas: Metaloplástica: Na face vestibular uma janela preenchida por resina composta. É mais invasivo pelo desgaste na face vestibular, Metalocerâmica: É uma infraestrutura metálica revestida por porcelana. Existe um desgaste relativamente grande pois é necessário abrigar tanto o metal e a cerâmica e por isso precisa ter espessura suficiente para ambos sem que haja fraturas na restauração. ▪ Coroa Livre de Metal: São as restaurações, hoje em dia, em cerâmica pura. Elas são as que requerem um maior desgaste da estrutura remanescente visto que a cerâmica, atual, precisa de uma espessura mínima para que não haja fraturas. Intraradiculares São utilizadas quando não há mais remanescente dentário ou é insuficiente. Núcleo Simples: Quando há apenas uma raiz e 1 canal. Faz-se o canal do dente e coloca um pivô (coroa associada a pino dentro da raiz). Núcleo Composto: Envolve dois canais ou mais Núcleo Dividido: Dentes posteriores com mais de um canal e eles estão em uma angulação diferente o núcleo é feito em partes de modo a se encaixarem. Núcleo de Preenchimento: Para dentes anteriores e posteriores. Possuem a vantagem de usar pinos e materiais plásticos que podem ser feitos diretos na boca do paciente. Próteses Múltiplas São as próteses onde as transmissões das forças mastigatórias são direcionadas aos dentes suportes. São utilizadas para a substituição da anatomia e funcionalidade dos dentes ausente. Elementos de Suporte dental São os dentes que suportam a ponte e estão situados nas suas extremidades Elementos de Suporte secundários São os dentes ou raízes que ocupam as posições intermediarias entre os elementos de suporte principal. Retentores São elementos responsáveis pela retenção da ponte aos elementos de suporte. Pôntico Substitui a anatomia, estética e função do dente perdido. Apresenta uma ligeira modificação em relação ao rebordo alveolar para facilitar a higienização. Conectores Correspondem as uniões soldadas, ou seja, as partes que unem o pôntico aos retentores. Espaço Protético É o espaço ou vão resultante da perda de um dente Prótese Fixa e o Periodonto A relação prótese fixa e o Periodonto é de extrema importância, visto que, próteses fixas desadaptadas geram inflamações no Periodonto que podem ser permanentes, como por exemplo a recessão gengival. Além disso é muito importante ter uma boa relação com o Periodonto para que se mantenha uma harmonia no sorriso. Estrutura Periodontal Periodonto de Inserção Cemento Ligamento periodontal Osso alveolar Periodonto de Proteção Gengiva marginal Epitélio Sulcular Epitélio Juncional Sulco gengival Histológico ep. Sulcular e ep. Juncional Sulco gengival Juncional limite onde a sonda periodontal entra Para a prótese fixa o mais importante é o espaço biológico da gengiva. Então, o que é o espaço biológico? O espaço biológico é formado por um conjunto de estruturas que são responsáveis pela manutenção da gengiva entorno do dente. Ele é formado pelo: Sulco gengival histológico = 0,69mm Epitélio Juncional = 0,97mm Inserção conjuntiva = 1,07mm Logo, temos que o espaço biológico mede aproximadamente 3mm, porem as nossas restaurações não devem invadir a aderência epitélio visto que nessa região qualquer corpo estranho causa uma reação de inflamação e que se for continua pode causar recessão gengival e expor o termino da restauração. Logo, quando temos uma restauração que deve ficar com o termino intrasucular devemos sempre colocar apenas 0,5mm para dentro do sulco, visto que 0,69 é uma média da população e não podemos ultrapassar esse limite. Periodonto e Prótese em Harmonia Para se manter a harmonia entre essas duas estruturas deve se respeitar diversos fatores, dentre eles: Forma e Anatomia Oclusal É crucial que a forma da restauração tenha uma oclusão normal, pois caso não esteja com a oclusão normal pode gerar mobilidade no dente. Por isso quando se é planejado uma coroa para um dente posterior esse deve receber as forças da mastigação de forma vertical e ao longo eixo do dente. Nos dentes anteriores esses devem receber forças horizontais. Outro fator importante é a relação dos sulcos principais e secundários das restaurações tendo em vista que os sulcos principais são responsáveis pelo guia das cúspides antagonistas no movimento antero-posterior e os secundários nos movimentos de lateralidade. Contatos prematuros interferem na harmonia com o Periodonto. Contorno Contornos das restaurações são muito importantes pois são eles que vão determinar o escoamento dos alimentos. Logo, uma restauração que tem o contorno reto vai causar uma recessão gengival pelo trauma constante dos alimentos com o periodonto. Contorno côncavo gera impacção alimentar. Subcontorno é quando o contorno está negativo e isso nas regiões interproxiamais causa uma falta de contato entre os dentes e causa impacção alimentar. Sobrecontorno côncavo é o contorno vertical positivo e esse causa um maior acumulo de placa bacteriana. Textura da superfície Uma restauração áspera é mais propicia a acumulo de placas bacteriana e isso gera a inflamação gengival. Porém vale ressaltar que a aspereza da restauração sem o biofilme não gera inflamação, porem aumenta a probabilidade do acumulo de placa e esse sim leva a inflamação. Localização das Margens da Restauração A localização ideal para o termino das restaurações é aquele que termina a cima do sulco gengival, visto que essa facilita a higienização evitando que se tenha recidivas de cárie e inflamação do periodonto. Porém, caso seja uma restauração estética coloca-se intrasulcular (respeitando os 0,5mm do sulco) mas deve-se ter cuidado redobrado com a higienização dessas próteses. Justeza e Acabamento das margens Esse fator é mais relevante que a própria localização da margem no sulco, visto que é situações de vigorosa higiene oral não existe inter-relações entre localização da margem e saúde gengival Logo, quanto maior a justeza da adaptação marginal, menor a linha de cimento e, portanto, menor a possibilidade de formação de nichos de retenção de placa bacteriana. Princípios Biomecânicos dos Preparos Dentários Princípios Mecânicos Retenção É a capacidade do dente preparado de impedir o deslocamento da restauração, em relação ao longo eixo do dente, quando submetido a forças de tração. É a qualidade que uma prótese apresenta de atuar contra as forças de deslocamento ao longo de sua via de inserção. São diversos tipos de fatores que influenciam na retenção de uma prótese fixa, dentre eles podemos ressaltar: 1. Retenção friccional – está associada ao contato que existe entre a superfície interna da restauração e externa do dente preparado, ou seja, quanto maior a área de contato maior será a retenção. Logo, quanto mais paralelas forem as paredes axiais do dente preparado, maior será a retenção friccional da restauração. 2. Inclinação e altura das paredes axiais do preparo – paredes paralelas possuem uma retenção muito grande e quanto maior for a coroa clinica maior será a sua retenção também. 3. Cimentação – o cimento auxiliana retenção, mas ele por si só não é retentivo pois precisa estar atuando junto com um preparo retentivo. 4. Meios adicionais de retenção – são as canaletas de feitas nos preparos a fim de melhorar a tenção friccional e competir mais retenção a prótese, são feitas na parede axial do preparo. Já as caixas são feitas para ganhar estabilidade e retenção. 5. Textura superficial - que está relacionado a aspereza (micro retenções) que o dente preparado possui, ou seja, o preparo nunca pode ser polido somente ter acabamento para regularizar a superfície. Plano de Inserção Único Essa característica é importante pois um único plano de inserção na prótese é sinal de que o preparo possui um desgaste uniforme em todo o seu contorno, além de que dentes que estão inclinados no arco podem ser analisados de forma singular. Logo, todo o preparo deve ser visualizado quando visto numa altura de 30cm com um olho apenas. O que deve ser observado nesse preparo? Para que o preparo possa estar bom é necessário que quando visto numa visão oclusal é possível visualizar todo o termino cervical da restauração, o paralelismo das paredes axiais e procurar regiões na qual as paredes não estão axiais ao longo eixo do dente sugerindo então que estão retentivas demais o que não é indicado para a prótese fixa. Inclinação e Altura das paredes axiais do preparo As inclinações das paredes axiais do preparo devem ter no máximo 6° de inclinação, ou seja, o suficiente para o escoamento do material cimentante. No caso de dentes com a coroa clínica grande essa inclinação pode extrapolar um pouco e chegar na medida de 10° de inclinação pois com a coroa clínica grande o preparo tem uma superfície de contato maior e com isso não precisa ter as paredes axiais do preparo tão próximas do paralelismo. Já nos dentes que possuem uma coroa clínica curta essa inclinação não pode ser muito grande pois a sua retenção friccional já está debilitada tendo em vista que não há superfície de contato suficiente entre a restauração e o preparo, logo deve-se ter as paredes axiais do preparo o mais próximo possível do paralelismo para melhorar a retenção, mas sempre mantendo uma inclinação para o escoamento do material cimentante. Resistência e Estabilidade É a capacidade de um dente preparado de impedir o deslocamento da restauração quando submetida ás forças obliquas (mastigação) que podem provocar a rotação da restauração. Existe um ciclo vicioso que explica essa inter-relação onde forças mastigatórias ou parafuncionais gerando forças obliquas causando tendência de rotação da restauração em torno do fulcro rompendo a película de cisalhamento deslocando assim a prótese. Zona Z é a região do preparo oposta as forças obliquas e quanto maior for essa parede oposta maior a zona Z e maior a área de resistência ao deslocamento. Para impedir o deslocamento da coroa a altura do dente preparado tem que ser no mínimo igual a sua largura. Coroas curtas e com inclinações acentuadas das paredes axiais tendem a sofrer rotação quando submetidas a forças obliquas. Fatores relacionados com a forma de resistência do preparo 1. Magnitude e direção da força 2. Relação altura/largura do preparo 3. Integridade do dente preparado Rigidez Estrutural É a capacidade que a prótese fixa suportar as forças funcionais (mastigação) e parafuncionais sem que rompa a sua integridade ou frature. Essa característica é dada a partir da espessura dada durante o preparo a partir do material que irá ser utilizado na confecção da prótese final do paciente. Logo, o preparo deve seguir a mínima espessura necessária para que caiba todo o material restaurador desejado. Por exemplo: um dente 11 preparado para uma coroa total metaloceramica deve possuir no mínimo 1,2mm de espessura em todo o seu contorno, pois 0,3mm de espessura é a quantidade mínima que o metal precisa para fornecer a resistência as forças da mastigação e não comprometer a estética e o periodonto além de que necessita de no mínimo 0,9mm de porcelana para que ela suporte as mesmas coisas que o metal. Na região de borda incisal é necessário no mínimo 2mm de espessura para caber a porcelana. Por isso é necessário que haja uma seleção de materiais adequados para cada caso, redução da estrutura dentaria adequada e também o formato do contorno da margem cervical. Integridade Marginal O objetivo de toda restauração cimentada é estar bem adaptada e com uma linha mínima de cimento para que possa permanecer o maior tempo na boca essa prótese. Fatores que influenciam na integridade marginal da prótese: 1. Boa adaptação e linha de cimentação mínima – indica que a prótese está bem adaptada e com o termino adequado 2. Mesmo tendo feito tudo da melhor forma possível é inevitável que tenha um certo desajuste entre as margens da restauração, mas isso deve ser corrigido com o material cimentante. 3. Degradação do agente cimentante – essa é a característica que mais influência tendo em vista que a doença cárie é o maior vilão das próteses cimentadas uma vez que esse material em meio bucal sofre degradação e com isso forme gap na interface restauração e dente fazendo com que aumente os riscos de acumulo de placa e consequentemente a doença cárie nesses dentes e isso faz com que o tratamento seja prejudicado. 4. Tanto a doença cárie quanto a doença periodontal estão relacionadas com o desajuste marginal da restauração – a doença periodontal está mais relacionada ao processo inflamatório que se torna presente após a degradação do agente cimentante fazendo com que acumule placa e cause uma gengivite no paciente. Aqueles pacientes que são susceptíveis a doença periodontal evoluem de um quadro de gengivite para uma gengivite crônica e essa se não for tratada leva a recessão gengival e exposição dos términos da restauração (algo indesejado em casos de restaurações anteriores). Princípios Biológicos Preservação do Órgão pulpar Existem vários fatores que estão relacionados com as injurias do complexo pulpar dos dentes que são preparados para receberem próteses fixas, dentre podemos destacar: 1. Calor gerado pela broca em alta rotação – caso a irrigação não esteja adequada. 2. Qualidade das pontas diamantadas, ou seja, uma ponta muito antiga na qual o corte está ruim ela mais esquenta por ficar raspando no dente e não corta. 3. Quantidade de dentina remanescente – caso seja pequena essa quantidade, maiores são as chances de se ter uma sensibilidade dentinária pós tratamento. 4. Permeabilidade dentinária – permeabilidade dentinária, mínima conicidade das paredes axiais e redução oclusal seguindo os planos anatômicos diminuem as chances de causar injurias a polpa. 5. Reação exotérmica dos materiais empregados – durante a confecção do provisório a resina acrílica libera calor durante a sua polimerização e caso não tome cuidado pode se causar até uma pulpite. 6. Grau de infiltração marginal Para minimizar os riscos com a temperatura gerada pela alta rotação e a broca é necessário que haja irrigação constante em todo o comprimento da broca. Quando os desgastes são excessivos isso pode implicar clinicamente uma menor retenção e riscos de saúde pulpar. Assim como desgastes insuficientes causam sobrecontornos. Preservação a Saúde Periodontal A higiene bucal é de extrema importância para a manutenção e o sucesso das próteses, visto que a doença cárie é a maior vilã das próteses fixas. Para isso é necessário que o cirurgião dentista instrua sempre os seus pacientes (por maior que seja o nível sócio econômico deles) quanto a higienização dos dentes em geral e especialmente as próteses (pontes), assim como também devem estar sempre incentivando os pacientes e orientando eles em regiões que não está sendo bem higienizada. Isso que foi dito são funçõesdo dentista, porém sem o auxílio do paciente não é possível que se tenha sucesso. Já a questão de se fazer uma prótese (ou provisório) de qualidade, onde ela esteja bem adaptada, com uma boa anatomia, contorno e textura da prótese não será possível a manutenção da saúde bucal desse paciente. O maior risco disso é durante a confecção dos provisórios, visto que normalmente é no final da consulta e o cansaço de um preparo desgastante junto com a impaciência do paciente acaba-se negligenciando etapas que são importantes e podem influenciar no tratamento final. É de extrema importância analisar o contorno da coroa e ele deve ser observado em dois planos: Horizontal: 1. Subcontorno: quando a margem da restauração se encontra com menos material na interface restauração e termino do preparo. É necessário adicionar mais material para se manter um contorno mais harmônico. 2. Contorno ideal: é aquele que respeita em todas as direções o perfil de emergência, adaptação marginal e todas as outras características do terço cervical que são essenciais para uma boa relação da prótese com o periodonto. 3. Sobrecontorno: quando as margens horizontais da restauração ultrapassam o limite do termino. Essa situação é desfavorável devido ao fato de isso causar uma inlfamação gengival por compressão do tecido. Porém esse caso é mais fácil de se resolver que um subcontorno visto que é feito um desgaste nas regiões onde está com mais material e é resolvido o problema. Vertical: 1. Subcontorno: esse semelhante ao subcontrono horizontal é uma falta de material restaurador, porém esse é no sentido vertical mostrando que a restauração não possui uma anatomia boa apesar de o termino está bem adaptado. 2. Contorno ideal: é aquele que respeita em todas as direções o perfil de emergência, adaptação marginal e todas as outras características do terço cervical que são essenciais para uma boa relação da prótese com o periodonto. 3. Sobrecontorno: semelhante ao sobrecontorno horizontal também, porém esse causa uma inflamação da papila por compressão dela e além de ser favorável para o acumulo de placa bacteriana, visto que se forma espaços vazios entre o equador do dente e o tecido gengival. Uma coroa bem adaptada é essencial para a proteção do periodonto e uma vez adaptada é mais fácil de se higienizar diminuindo assim as chances de insucesso da prótese. Contorno Oclusal e proximal das restaurações Outro aspecto de extrema importância para a preservação do periodonto é a localização da linha de termino dos preparos. Existem 4 tipos de localização e cada um com sua especificidade. Subsulcular: esse tipo de termino não é indicado em nenhuma ocasião devido a inflamação gengival que ele pode gerar, visto que esse termino fica localizado abaixo do sulco, porém dentro do espaço biológico (epitélio Juncional e inserção conjuntiva) logo ele é indesejável. Além de que é muito mais difícil a higienização desse tipo de prótese. Gengival: esse termino fica localizado na altura do sulco gengival, é preciso muito cuidado com o perfil de emergência da prótese nesse caso visto que pode inflamar o periodonto. É relativamente fácil de se higienizar e costuma mostrar a linha de cimentação logo, não é utilizado em regiões estéticas. Intrasulcular: esse termino fica localizado dentro do sulco gengival (até 0,5mm), é o mais indicado para restaurações estéticas visto que não invade espaço biológico e esconde bem a linha de cimentação. É mais difícil de se higienizar, mas com uma boa técnica é possível fazer uma boa higiene dessa prótese. Supra gengival: esse termino fica localizado a cima do sulco gengival, não é nem um pouco estético logo, utilizado para dentes posteriores e regiões não estéticas. Possui uma higienização fácil pois a escova tem acesso direto ao termino. Possui uma adaptação melhor que os demais términos. Principais términos cervicais Técnica de Preparo para Coroas Metálicas Totais As coroas metálicas são uma ótima escolha para restaurar dentes posteriores visto que não são estéticas, mas possuem uma ótima resistência mecânica. Existe vários tipos de ligas metálicas que podem ser utilizados na odontologia como por exemplo: ouro, níquel-cromo, amalgama e outras. Restaurações metálicas em ouro são a melhor escolha, porém, a liga de níquel-cromo satisfaz as necessidades odontológicas que precisamos. Quando escolhido uma coroa metálica total como restauração é necessário tomar alguns cuidados com as suas indicações e contraindicações assim como o desgaste necessário para abrigar essa coroa no remanescente dentário Indicações 1. Cáries extensas 2. Anomalias de forma, estrutura e posição 3. Volume coronário pequeno ou com grandes destruições 4. Relações oclusais anormais 5. Retentores de próteses fixas ou próteses parciais removíveis 6. Nas situações onde as restaurações do tipo parciais são contraindicadas. Vantagens 1. Preenchem todos os requisitos mecânicos de um retentor 2. Grande capacidade retentiva pela maior área de atrito 3. Facilidade na obtenção do paralelismo 4. Possibilidade de corrigir a forma axial Desvantagens 1. Grande sacrifício da estrutura dental 2. Antiestética Espessura do desgaste Para as cúspides funcionais do dente a ser preparado é desgastado cerca de 1,5mm e 1,0mm para as cúspides não funcionais. As demais faces são da espessura da broca 2135. VIPS - Vestibular Inferior e Palatina Superior. Materiais para Odontoplastia CMT Pontas diamantadas 2135 Técnica para Odontoplastia CMT 1. Desgaste das convexidades vestibular e lingual (2135) 2. Desgaste das faces proximais com a espessura da broca 2135 3. Desgaste das faces vestibular e lingual com a espessura da broca 2135 4. Desgaste da face interna das cúspides 5. Desgaste da face externa das cúspides 6. Acabamento 7. Avaliação Oclusal Técnica de Preparo para Coroas Metalocerâmicas As coroas metalocerâmicas são muito utilizadas no meio odontológico pela qualidade estética e funcional. Ela consiste em uma camada de porcelana aplicada sobre uma fina estrutura metálica fundida, ou casquete que se ajusta sobre o dente preparado A infraestrutura metálica deve apresentar uma espessura mínima de aproximadamente 0,2mm quando se tratar de ligas de metais não preciosos e entre 0,3 e 0,5mm quando de metais nobres. A principal liga utilizada para a confecção da infraestrutura metálica é a liga de Ni-Cr ou utiliza o ouro. O ouro é o melhor material que possa ser utilizado devido a sua característica de maleabilidade, ou seja, sofre alterações sobre compressão, porém o seu custo é muito elevado. A liga de Ni-Cr satisfaz as necessidades odontológicas num custo bem menor. Existem vários tipos de porcelana no mercado também, cada uma com suas características individuais e com sua aplicabilidade, porém não vem ao caso quais porcelanas são utilizadas. A título de curiosidade existem as: Feldispática: Essa é a cerâmica tradicional formada por Caolm (agente aglutinante na porcelana), Feldspato (se funde aos demais componentes) e Quartzo (fornece reforço a estrutura cerâmica) Alumina 50%: É a porcelana tradicional com um alto teor de óxido de alumínio (40 a 50% de Alumina). Essa possui uma maior resistência e é mais opaca. Alumina 97% e infiltrada de vidro: É a porcelana aluminizada com teor altíssimo de óxido de alumínio. Hoje em dia uma parte do óxido de alumínio é substituído por óxido de magnésio para dar uma translucidez na porcelana. Vidro ceramizado: Esse tipo de cerâmica possui a melhor qualidade estética de todas. Para a confecção desse tipo prótese fixa o tipo de termino cervical mais indicado é o chanfrado, caracterizado pelo uso da broca 2135. Indicações 1. Severa destruição coronária com grande envolvimento das paredesaxiais 2. Restaurações de elementos isolados (sobre dentes naturais ou implantes) 3. Retentores de prótese fixa 4. Retentores de próteses removíveis 5. Dentes anteriores e posteriores onde a estética se faz importante Vantagens 1. Resultado estético altamente satisfatório 2. Maior dureza e resistência ao desgaste 3. Maior dificuldade para fixação da placa bacteriana e maior facilidade de remoção da mesma 4. Maior estabilidade de cor que as metaloplásticas por não estarem sujeitas aos fenômenos de sinérese ou embebição. Desvantagens 1. Possibilidade de fratura da porcelana já cimentada na boca 2. Maior dano ao periodonto quando mal ajustadas à oclusão 3. Maior desgaste da estrutura dentaria 4. Equipamento de laboratório mais sofisticado e custo mais elevado Materiais utilizados na Odontoplastia Pontas diamantadas: 2135, 2135F, 4138, 4138F, 3118 e 3118F Técnica para Odontoplastia CMC 1. Desgaste da convexidade vestibular (2135) paralelo ao lonto eixo do dente 2. Desgaste da convexidade lingual (2135) paralelo ao longo eixo do dente 3. Desgaste das paredes proximais (2135) na espessura da broca, faz um corte da vestibular para a lingual, recomendado a proteção do dente vizinho. 4. Desgaste das paredes vestibular e lingual (2135) com a espessura da broca. 5. Desgaste da face palatina com a (3118) mantendo a curvatura da face 6. Desgaste da borda incisal (2135) – 2mm 7. Avaliação do espaço inter-incisal 8. Levar o preparo intrasulcular (4138) 9. Acabamento com a brocas do tipo F e FF. Espessura necessária para CMC – Anterior É necessario um desgaste uniforme de 1,2mm na face vestibular e sempre feita em dois planos (risco a saúde pulpar). Na região de borda incisal o desgaste é de 2,0mm em toda a borda Na região lingual o desgaste é de 1,0mm Espessura necessária para CMC – Posterior Nas áreas onde sera revesita por cerâmica o desgaste é de 2,0mm em toda a sua extensão (vestibular e lingual) e na face oclusal o desgaste é feito acompanhando as vertentes triturantes e são rebaixados em 2,0mm também. Técnica de preparo para Coroas Livres de Metal As coroas livres de metais surgiram como uma evolução das coroas de jaqueta. Essa diferentemente das coroas metalocerâmicas não possuem uma infraestrutura metálica que fica interposta entre o remanescente dentário a prótese. Para a confecção desse tipo de prótese existem diversos materiais e dentre eles podemos destacar a Alumina. Quanto ao tipo de termino cervical podemos destacar o termino em forma de ombro e o ombro biselado (50 º ou 130º). Indicações 1. Caries extensas 2. Anomalias de forma, estrutura e posição 3. Volume coronário pequeno ou com grandes destruições 4. Relações oclusais anormais 5. Nas situações onde as restaurações do tipo parciais são contraindicadas. 6. Elementos isolados Vantagens 1. Grande capacidade retentiva pela maior área de atrito 2. Facilidade na obtenção do paralelismo 3. Possibilidade de corrigir forma axial Desvantagens 1. Grande sacrifício da estrutura dental 2. Equipamento de laboratório mais sofisticado e custos mais elevados 3. Limitações no uso como retentores de Próteses Fixas Materiais utilizados na Odontoplastia Pontas diamantadas 3228, 3228F, 3118, 3118F e 3118FF Pode se utilizar a broca 4230 Técnica para Odontoplastia CLM 1. Desgaste das convexidades vestibular paralelo ao longo eixo do dente (3228) 2. Desgaste das convexidades linguais paralelo ao longo eixo do dente (palatinas) (3228) 3. Desgaste das paredes proximais – proteger o dente vizinho e a extensão do preparo vai ser dado a partir da espessura total da broca 3228 4. Desgaste da vertente livre da face vestibular de acordo com o plano dos dentes vizinhos (3228) 5. Abaixar a borda incisal ou ponta de cuspides seguindo as vertentes das cuspides (3228) 6. Desgaste da concavidade lingual (3118) 7. Avaliação do espaço inter-incisal 8. Acabamento com as brocas do tipo F e FF Espessura de Desgaste para CLM – Anterior É necessario um desgaste maior nesse tipo de restauração para evitar fraturas do material. Logo é feito um desgaste de 1,2 a 1,4mm na face vestibular e de 2,0mm na borda incisal. Na região proximal o desgaste é feito na mesma espessura que a vestibular Técnica de Preparo para Restaurações Inlay Metálica Restaurações do tipo Inlays metálica são muito parecidas com as restaurações em amalgama porém o que difere elas é a extensão da lesão – mais que 1/3 da coroa perdida. Essas restaurações podem ser feitas tanto em ouro, prata-estanho, prata- paládio e niquel-cromo (mais utilizada). O ouro é o melhor tipo de material restaurador porem pelo seu alto custo é preferivel o uso da liga de nique-cromo. Indicações 1. Restaurações unitarias 2. Paredes Vestibular e lingual higidas com lesões pequenas nas faces mesial, oclusal e distal Materiais utilizados na Odontoplastia Pontas diamantadas 1112F, 3069, 3195 Pontas Carbide 700L Pontas Tungstênio H375.314.014 Técnica para Odontoplastia Inlay Metálica 1. É feito o rompimento do esmalte com a broca 1112 de modo a fazer um leve furo no esmalte. Não é necessario fazer isso por com a broca 3069 é possivel fazer essa entrada porém tem maior resistencia. 2. É feito a caixa oclusal extendendo o preparo nos sulcos secundario e nas cuspides não fazendo um desgaste grande (3069) 3. Para uma Inlay classe I o procedimento para aqui e é feito acabamento com as brocas do tipo F e FF (3069). 4. No caso de classes II é feito o preparo da caixa proximal descendo a broca paralelo ao longo eixo do dente sem romper a crista marginal (3069) 5. Com a própria broca mas sem estar acionada é feito movimento de torção a fim de quebrar a crista marginal (3069) 6. É feito o rabo de andorinha nas faces proximais para melhorar a retenção da restauração (3069) 7. É feito um bisel na face proximal (3195) 8. Acabamento com as brocas do tipo F e FF. Técnica de Preparo para Onlay Metálica A diferença de Inlay metálica para um Onlay metálica consiste na proteção das cúspides remanescente. Na ténica o que realmente difere é na Onlay não é feito o bisel nas proximais Indicações 1. Prótese unitária 2. Retentor de pontes fixas pequenas (3 elementos) 3. Dentes higidos nas faces vestibular e lingual 4. Pacientes adultos com boa higiene 5. Dentes normais – estrutura bem calcificada com volume, posição, alinhamento e oclusão normais Contra Indicações 1. Retentor de pontes fixas extensas 2. Nas situações antagônicas as indicações Materiais utilizados na Odontoplastia Pontas diamantadas 1112F, 3069, 3195 Pontas Carbide 700L Técnica para Odontoplastia Onlay Metálica 1. É feito o rompimento do esmalte com a broca 1112 de modo a fazer um leve furo no esmalte. Não é necessario fazer isso por com a broca 3069 é possivel fazer essa entrada porém tem maior resistencia. 2. É feito a caixa oclusal extendendo o preparo nos sulcos secundario e nas cuspides não fazendo um desgaste grande (3069) 3. No caso de classes II é feito o preparo da caixa proximal descendo a broca paralelo ao longo eixo do dente sem romper a crista marginal (3069) 4. Com a própria broca mas sem estar acionada é feito movimento de torção a fim de quebrar a crista marginal (3069) 5. É feito o rabo de andorinha nas faces proximais para melhorar a retenção da restauração (3069) 6. Desgaste das vertentes internas da face oclusal mantendo sempre a linha da ponta das cúspides (3065) 7. Desgaste das vertentes externas mantendo a angula dos dentes adjacentes (3069) 8. É feito um termino “cervical” na altura da caixa oclusal para fazer a proteção das cúspies em forma de degrau ou ombro (3069) 9. Bisel externo nas faces vestibulares e lingual (3195) 10.Bisel externo nas faces proximais (3195) 11. Acabamento com as brocas do tipo F e FF. Profundidade e espessura do preparo Numa restauração do tipo onlays num dente posterior é feito um preparo da caixa oclusal com uma profundidade de aproximadamente 2,0mm e na caixa proximal mais 1,0 a 2,0mm somando num total de 3,0 a 4,0mm nas proximais.O bisel formado nas proximais é um leve desgaste apenas para abrigar o metal. Técnica de preparo Inlay e Onlay em Porcelana As restaurações do tipo inlay e onlay em porcela possuem caracteristicas muito similares ao preparo de restaurações do mesmo tipo em metal. O que difere nelas é a espessura do desgaste (porcelana é maior devido a sua fragilidade a formas mecanicas, ou seja, precisa de mais material para suportar as mesmas forças que um metal) e o bisel externo na face proximal onde as porcelanas não necessitam desse tipo de desgaste. Os tipos de porcelanas utilizados nesse tipo de restauração são os mesmo utilizados nas demais restaurações. Indicações para Inlay 1. Restaurações unitárias 2. Paredes vestibular e lingual higidas com lesões pequenas nas faces mesial, oclusal e distal Contra indicação para Inlay 1. Retentores de pontes fixas Materiais utilizados na odontoplastia Pontas diamantadas do tipo 2135 e 2131 Pontas de tungstênio H375.314.014 Técnica para Odontoplastia Inlay em Porcelana 1. É feito a caixa oclusal extendendo o preparo nos sulcos secundario e nas cuspides não fazendo um desgaste grande (2135) 2. Caso necessario utilizar a broca 2131 para fazer um alargamento mais adequado da caisa oclusal 3. Para uma Inlay classe I o procedimento para aqui e é feito acabamento com as brocas do tipo F e FF (2135). 4. No caso de classes II é feito o preparo da caixa proximal descendo a broca paralelo ao longo eixo do dente sem romper a crista marginal (2135) 5. Com a própria broca mas sem estar acionada é feito movimento de torção a fim de quebrar a crista marginal (3069) 6. É feito o rabo de andorinha nas faces proximais para melhorar a retenção da restauração (2135). 7. Acabamento com as brocas do tipo F e FF. 8. Avaliação da oclusão Indicações para Onlays 1. Restaurações unitárias 2. Paredes vestibular e lngual hígidas com lesões pequenas nas faces mesial, oclusal e distal. 3. Necessidade de proteção das cúspides vestibular e ou lingual 4. Locais onde o aspecto estético é relevante Contra indicações 1. Retentores de Pontes fixas Materiais utilizados na odontoplastia Pontas diamantadas do tipo 2135 e 2131 Pontas de tungstênio H375.314.014 Técnica para Odontoplastia Onlay em Porcelana 1. É feito a caixa oclusal extendendo o preparo nos sulcos secundario e nas cuspides não fazendo um desgaste grande (2135) 2. No caso de classes II é feito o preparo da caixa proximal descendo a broca paralelo ao longo eixo do dente sem romper a crista marginal (2135) 3. Com a própria broca mas sem estar acionada é feito movimento de torção a fim de quebrar a crista marginal (2135) 4. É feito o rabo de andorinha nas faces proximais para melhorar a retenção da restauração (2135) 5. Desgaste das vertentes internas da face oclusal mantendo sempre a linha da ponta das cúspides. Começa pela lingual e depois a vestibular(2135) 6. Desgaste das vertentes externas mantendo a angula dos dentes adjacentes (2135) 7. É feito um termino “cervical” na altura da caixa oclusal para fazer a proteção das cúspies em forma de chanfrado tanto na vestibular quanto na lingual (2135) 8. Acabamento com as brocas do tipo F e FF. 9. Avaliação da oclusão. Técnica de Preparo para CMC – Anterior Técnica de preparo para CLM – Anterior Técnica de Preparo para Inlay e Onlay Metálicas Técnica de preparo para Inlay e Onlay em Porcelana Provisórios Provisório são de extrema importancia para o tratamento de uma reabilitação oral não podendo ser negligenciado pelo cirurgião dentista, visto que normalmente ele é confeccionado as pressas pela troca de pacientes e a correria, logo deve se tomar muito cuidado ao confeccionar ele. Existem diversas razões as quais deve se fazer um bom provisório e entre elas podemos listar 1. Proteção do elemento denta durante a fase laboratorial A proteção contra estimulos térmicos, quimicos e mecanicos, que poderão causar desconforto ao paciente e uma possivel hipersensibilidade dentinária visto que o remanescente dentario quando preparado fica com a dentina exposta (normalmente) e a partir da teoria hidrodinamica da sensibilidade dentinaria é de extrema importância para o tratamento. 2. Restauração da relação oclusal e do contato proximal É essencial tambem para a prevenção de giroversão e extrusões dos dentes e reestabelecimento da ffunçãoo mastigatoria do paciente na área envolvida, visto que quando um dente antagonista não possui contato esse busca o contato para estabilizar. 3. Restauração da estética Retormar a harmonia de forma e cor. 4. Proteção do tecido gengival Restauração do contorno marginal axial do dente e do limite adequado dentro do sulco gengival 5. Orientação de higienização Possibilidade de instruir o paciente quanto a correta higienização da restauraçãoo e acompanhar se o procedimento está sendo execultado corretamente. 6. Adaptação do paciente Possibilitar fase de adaptação do paciente com relações as futuras próteses nos casos em que é necessario alterar formato dos dentes ou o padrão oclusal 7. Diagnóstico Possibilitar a avaliação da restauração provisória em função da cor, formato, guias de desoclusão, alivio do preparo, higienização do paciente, contatos oclusais, reestabelecimento da DVO, por exemplo. Como deve ser um Provisório Um bom provisório ao contrario do que era pensado antes deve ter as caracteristicas mais proximas da restauração final visto que isso faz com que o paciente crie uma expectativa maio do quão bom vai ficar a restauração final sendo que o provisório já está bom. Por isso é necessario que o provisório siga alguns cirterios Tamanho, formato e cor adequada: de modo que devolva a estética e função do dente em questão Contorno cervical adequado: pois assim reduz acumulo de alimentos, além de proteger o periodonto e devolver o perfil de emergência gengival. Adaptaçãoo do provisório na linha de término cervical: isso faz com que mantenha a saúde dos tecidos para facilitar a moldagem e proteja o complexo dentina-polpa. Anatomia oclusal básica: de modo que devolva a eficiência mastigatória do paciente Reestabelecimento do contato oclusal: pois assim evita a extrusão do dente suporte ou do antagonista Liberdade nos movimentos excursivos: uma vez que isso proporciona conforto ao paciente e previne o deslocamento da coroa provisória Áreas de contato proximal: a fim de prevenir migrações e giroversões dos dentes, acumulo de alimentos, proteger a papila interdental e facilitar a higienização do paciente. Espessura adequada: proporcionando resistência as forças mastigatórias que ele vai receber até a confecção da coroa definitiva. Superficies regularizadas e polidas: proporciona conforto ao paciente, reduz o acumulo de alimento (placa), manutenção da saúde do tecido gengival e facilita a higienização do paciente. Sequencia Clínica Anamnese Exame clínica extra e intraoral Exame de imagens [fotografia, radiografias e tomografias] Obtençãode modelos de estudo Montagem dos modelos de estudos em articulador semi-ajustável Enceramento diagnóstico Apresentação e discussão do plano de tratamento e previsão de csutos com o paciente Realização dos preparos dentários na boca do paciente ou remoção da prótese a ser substituída Confecção da prótese provisória Adaptação e reembasamento da prótese provisória sobre o preparo dental Acabamento, refinamento oclusal e polimento da prótese temporária Cimentação da prótese provisória Remover excessos do cimento e conferir contatos oclusai Como confecionar um provisório Existem diversas técnicas para a confeção do próvisorio e todas elas possuem suas vantagens e desvantagem e exigencias manuais para que fiquem adequadas e sigam os principios de um bom provisório. Dentre várias três serão aprofundadas aqui. Técnica da Moldagem Prévia Para que se faça a confecção do provisório por essa técninca é necessário que haja a “integridade” dental do elemento a ser restaurado, de modo que esteja íntegro e em função. Ele pode ser um elemento dental restaurado ou reabilitado e é necessário de diagnóstico a partir do modelo de estudo [mock up] 1. Moldagem do elemento dental com silicona de condenção densa 2. Preparo dental ou remoção da prótese 3. Seleção de cor da resina acrílica 4. Confecção do provisóro 5. Ajusta Oclusal 6. Acabamento e polimento do provisório 7. Cimentação 8. Instrução de higienização Nessa sequência é necessario manipular a resina acrilica e colocar ela dentro do molde feito previo do dente a ser restaurado e então é feito os ajustes do término cervical que devem ser muto bem feitos. Técnica da Faceta do Dente de Estoque Essa técnica é mais utilizada com necessidade estética onde o dente de estoque deve ter o tamanho adequado ao espaço protetico, cor adequada e formato adequado. Sequência da técnica da Faceta do Dente de Estoque 1. Seleção do dente de estoque 2. Preparo da faceta 3. Preparo dental ou remoção de prótese 4. Confecção do próvisorio 5. Ajuste oclusal 6. Acabamento e polimento do provisório 7. Cimentação 8. Instrução de higienização No inicio dessa técnica ao escolher o dente de estoque é desgastado ele quase por completo de modo que fique apenas uma faceta mesmo e então é manipulado um punhado de resina acrilica, levado ao preparo e então e colocado a faceta do dente sobre o preparo com a resina ainda na fase borrachoide. Deve-se tomar cuidado para encaixar direito a faceta no lugar para não ficar feio. Depois são realizados os ajustes. Técnica da Resina Esculpida Nessa técnica é essencial que o CD tenha total conhecimento da anatomia dental (escultura), reestabelecimento de forma e função através de contatos proximais e oclusais. 1. Preparo dental ou remoção de prótese 2. Seleção da cor da resina acrilica 3. Confecção do próvisorio 4. Ajuste oclusal 5. Acabamento e polimento do provisório 6. Cimentação 7. Instrução de higienização Nessa técnica primeiro se faz um punhado de resina acrílica, coloca sobre o preparo e pede para o paciente ocluir. Ao ocluir você vai ter as referências dos dentes antagonistas e assim num dente posterior por exemplo poder esculpir as cúspides. Então tendo as referências é feita a escultura regressiva. Técnica muito difícil e deve-se tomar muito cuidado para não perder os contatos proximais. Reembasamento Muitos provisórios são necessários o reembasamento devido à má adaptação cervical desses no preparo. Então existem 2 técnicas para isso: 1. É feito um desgaste na superfície interna do provisório de modo a deixar ele bem fininho (quase translucido – mas tomar cuidado para não furar ele) e então manipula-se resina acrílica e volta o provisório sobre o dente de modo a se adaptar melhor ao termino. 2. Pode ser feito pela técnica de inserção de material onde o provisório fica sobre o dente e com um pincel acrescenta resina acrílica em todo o término para melhor adaptar. Uma vez polimerizado é feito os ajustes do perfil de emergência Cimentação Pode ser feita com dois materiais: Óxido Zinco sem eugenol ou Cimento de Hidróxido de Cálcio O cimento de hidróxido de cálcio possui uma melhor retenção e é mais indicado quando o preparo não está muito retentivo, mas pode utilizar qualquer um dos dois cimentos em qualquer caso. Após a manipulação do cimento é feita a inserção do cimento no provisório, compressão, espera a presa do cimento (não remover excessos nessa fase), remove os excessos com sonda e fio dental e a coroa está cimentada. Moldagem com Fio Retrator Para uma boa e bem adaptada restauração indireta é necessário que seja feito a confecção de bons modelos de trabalho. Isso é possível caso alguns princípios sejam respeitados. Um ponto importante que devemos lembrar sempre é a diferença de nomenclatura que muitos confundem e falam como se fossem uma única coisa sendo que cada momento existe seu próprio nome. São eles: Moldagem: É o ato de moldar, duplicar uma estrutura Molde: É o negativo da estrutura moldada Modelo: É a copia dimensional e morfologicamente fiel as estruturas moldadas. Então os princípios da moldagem que devem ser respeitados são: Características do preparo dental Devemos avaliar o tipo de preparo dental, se vai ser um preparo para um coroa metalica, coroa livre de metal, uma faceta ou outro tipo de odontoplastia. Avaliar o tipo de termino, se está adequado respeitando todos os limites, o grau de retenção do preparo, assim como também a localização do termino (supra, intra ou ao nível gengival). Avaliar o espaço interoclusal e paralelismo dos preparos caso seja ponticos. Caso seja um núcleo é importante ver o preparo do munhão assim como as demais características de um preparo comum Quanto a qualidade do tecido gengival é importante observar a invagirção gengival e a inflamação gengival, pois um provisório desadaptado causa isso ou um preparo muito profundo também e caso a gengiva esteja nessas condições é mais difícil de moldar devido a baixa característica hidrofílico dos materiais de moldagem, ou seja, um sulco úmido não permite que o material entre até o final e assim não afasta bem e não se obtém uma cópia fiel do preparo por completo. Materiais de Moldagem Para a moldagem é necessário o uso de moldeiras, podendo ser elas de estoque, plástica ou individuais. As moedeiras de estoque e as plásticas são usadas para os silicones de condensação e de adição, já as moedeiras individuais são utilizadas para os poliéster, polissufeto e silicones de adição monofásico. Afastamento Gengival Existe diversas formas de afastamento gengival, seja ele mecânico, químico-mecânico, instrumento rotatório ou afastamento cirúrgico: Afastamento Mecânico O afastamento mecânico pode ser feito tanto pela técnica do fio retrator (fio de afastamento gengival) quanto com a técnica do casquete (moldeira individual de resina acrílica). Afastamento Químico-Mecânico Essa técnica utiliza o fio retrator associado a ma agente hemostático (hemospon). Utilizado quando há uma quantidade de exsudato drenando do sulco gengival. Esses agente químicos possuem vasoconstritores que alem de controlar o sangramento eles fazem com que o tecido gengival contraia e assim afaste bem para ser moldado. Porém essa técnica pode trazer alguns efeitos colaterais ao paciente devido ao nível de adrenalina que cai na corrente sanguínea, assim como também podem trazer danos ao tecido gengival dependendo da extensão subgengival, do agente químico, do tempo de permanência do fio no sulco e da pressão exercida para a sua inserção. Afastamento com instrumento rotatório Essa técnica consiste em remover um pedaço de gengiva que está, normalmente, recobrindo o preparo devido a umadesadaptação do provisório ou ate mesmo a sua falta. Com um ponta diamantada FF, paciente anestesiado, faz-se a remoção desse tecido e subsequente uso de agente químico para a hemostasia. Afastamento Cirúrgico É o aumento de coroa clínica, utilizado em casos onde não é possível colocar o preparo intrasulcular sem invadir o espaço biológico. Então se remove uma porção de osso para adequar o quadro clinico. Pode ser feito com bisturi elétrico caso não haja invasão do espaço biológico e remover apenas o tecido gengival próximo da área de interesse. Essa técnica é utilizada para os devidos fins e com indicações especificas. INDICAÇÕES CUIDADOS FIO ÚNICO moldagem do preparo preparo supra-gengival ou ao nível gengival DUPLO FIO moldagem do preparo gengiva estável e adequada profundidade sulcular CASQUETE moldagem do preparo término muito subgengival ou sulco gengival raso ROTÁTORIO confecção de provisório grande quantidade de gengiva queratinizada CIRÚRGICO confecção de provisório aumento de coroa clínica ou remoção com bisturi elétrico. Técnica do Fio Retrator Essa técnica utiliza fios afastadores com diversos diâmetros e o que vai definir qual o diâmetro do fio são as configurações do sulco gengival. Existem vários tipos de fios retrator no mercado odontológico mas o fio da Ultrapack é o mias indicado uma vez que ele possui uma malha interna que permite um maior afastamento quando dentro do sulco pois ao se colocar ele la dentro é preciso tracionar (deixando ele mais fino) e quando volta ao seu estado normal ele fica mais espesso deixando a gengiva mais afastada e obtendo assim um melhor resultado no modelo. Esses fios vem em vários tamanhos sendo que os mais utilizados são #0, #00 e o #000 sendo que o mais fino é o #000. Técnica do Duplo Fio Retrator Essa técnica é dividida em várias etapas: 1º Etapa - Inserção do FIo: Colocar o fio de menor diâmetro no fundo de sulco gengival com o intuito de proteger o espaço biológico e controlar o fluido intramuscular. Esse fio permanece dentro do sulco durante toda a moldagem e ele pode ou não vir com o material de moldagem. Ele deve ser do tamanho do diâmetro do dente e não pode ter uma pontinha pra fora do sulco, ou seja, deve estar dentro do sulco por completo durante toda a etapa de moldagem. Em seguida é introduzido o fio de maior diâmetro no sulco, esse pode ficar completamente dentro ou apenas metade de seu diâmetro dentro do sulco, vai depender da profundidade do sulco. Ele deve permanecer 4 minutos no sulco tendo em vista que caso fique mais tempo ele pode causar danos ao periodonto devido a isquemia causada pelo afastamento gengival. Deve ser removido instante antes da moldagem pois é preciso que o tecido fique afastado para o material entrar no sulco. Ele deve ter o comprimento maior que o diâmetro do dente pois precisa deixar um pedaço de fio para fora que irá ajudar a remoção dele e não lesionar o tecido nessa etapa. 2º Etapa - Moldagem: Essa etapa pode ser realizada de 3 formas: - Técnica de impressão simples: com uma moledeira individual ou um casquete e com um material de uma consistência regular ou monofásica é feita a moldagem. Melhor material para essa técnica é o Poliéter, porém o alto custo dele inviabiliza essa técnica. - Impressão em tempo único: com uma moldeira de estoque ou plástica e com materiais de diferentes viscosidades (denso e fluido) realiza a moldagem em apenas uma única etapa. O material denso é manipulado simultaneamente com o material fluido e ambos vão para a boca juntos. O material denso é colocado na moldeira (faz-se compressões no material dentro da moldeira para melhor alojar o material fluido) e o fluído vai sobre o preparo dental e sobre toda a extensão do material denso. Essa técnica é muito boa pois diminui o tempo clínico porém é preciso ter uma certa habilidade e sincronia com o auxiliar para que seja bem executada. - Impressão em dois tempos: nessa técnica assim como na impressão de tempo único utiliza-se moldeiras de estoque ou plásticas e com materiais de duas viscosidades (denso e fluído). Porém ao invés de fazer tudo junto é manipulado a pasta densa colocada na moldeira (proteje ela com um rolopack) e faz-se uma primeira moldagem. Então é feito um alivio nos dentes moldado e o reembasamento. O reembasamento é feito com a pasta fluída e colocada tanto sobre o preparo dental quanto sobre toda a extensão da moldeira pois não somente o preparo deve ser reembolsado mas sim todos os dentes. Essa técnica apesar de gastar um pouco mais de tempo é uma ótima escolha para os iniciantes pois da mais tempo de trabalho e não exige tanta sincronia com o auxiliar. Ambas técnicas são boas desde que sejam feita com qualidade. Sequência Cínica pra Moldagem com Duplo fio e Reembasamento - Remover e limpar provisório (retirar resideuos de cimento provisório) - Limpar o preparo - Avaliar o preparo ( se o termino, localização e espaço interoclusal estão adequados) - Avaliar o tecido periodontal (ausência de inflamação) - Avaliar a necessidade de reembasamento do provisório. - Moldagem com material de moldagem denso com o papel filme - Inserção do fio de afastamento #000 ao redor do preparo e cortar o excesso de modo que fique completamente dentro do sulco. - Inserção do fio de afastamento #00 ou #0 deixando uma pontinha pra fora - Aguardar 4 minutos após a colocação do fio mais calibroso - Testar o molde obtido e aliviar as áreas retentivas com bisturi ou estilete. - Fazer vincos para orientação no reposicionamento do molde - Remoção do fio mais calibroso com pinça e inserção do material fluido com seringa para elastômero ou pistola/cartucho (simultaneamente) - Carregar material de moldagem fluía dentro do molde de material de moldagem denso - Inserir a moleira na boca e levar na mesma posição da primeira moldagem - Aguardar a polimerização do material fluído - Remover com cuidado o moldee - Lavar em agua corrente - Avaliar o molde obtido - Remover o fio de afastamento #000 do sulco do paciente caso não tenha sido no molde. Se tiver saído no molde mas tiver pontinhas de fio soltas é necessário cortar essas pontinhas mas deixar as que estão bem inseridas no material. - Recimentar o provisório e remover excessos do cimento. Técnica de Moldagem com Casquetes É a técnica de de moldagem com casquetes individuais de resina acrílica que fazem o afastamento mecânico da gengiva sem traumatizar o periodonto de proteção. Essa técnica não utiliza fios de afastamento ou de vasoconstritores. Entretanto é uma técnica que não controla o exsudato e o sangramento logo, o provisório que estava antes da moldagem deve necessariamente estar muito bem adaptado na região cervical e com um perfil de emergencia adequado para não promover a inflamação gengival. Essa técnica é indicada em situações de: - Periodonto fino; - Múltiplos dentes a ser moldado - Pouca habilidade com moldagens Sua desvantagem segundo Mezzomo é o tempo clinico e laboratorial despendido na sua execução. Confecção dos Casquetes Existem duas formas de fazer os casquetes para moldagem de trabalho. Uma deles utiliza-se o modelo de estudo e a outra utiliza a coroa provisória do paciente. -Moldagem do modelo de Estudo Com o modelo de estudo em mãos o cirurgião-dentista no dia anterior a consulta, confecciona os casquetes para que possam ser utilizados na sessão seguinte. Essa técnica consiste em duas etapas, a primeira é laboratorial e a segunda é durante a sessão clinica com o paciente. Primeira Etapa - Isolar o modelo de estudo de gesso - Confeccionar um casquete com resina acrílica de modo que ele cubra todo o preparo e tenha um perfil levemente retentivo para depois conseguir pescar ele na moldagem final. Nessa fase ele nao precisa estar perfeitamenteadaptado ao termino. Nessa fase é importante fazer alguma marca para delimitar onde fica a face vestibular e a lingual para facilitar o eixo de inserção do casquete durante a moldagem Segunda Etapa - Reembasamento com resina duralay vermelha, de preferencia pela técnica do pincel para copiar bem a linha de termino e ter um casquete que seja perfeitamente adaptado podendo ver nitidamente ver as delimitações do termino. - Após o casquete estar perfeitamente adaptado é feito um alivio interno de modo que permaneça a resina duralay apenas na região de termino e o restante interno do casquete fique aliviado para alojar o material de moldagem. - Feito isso é a hora de aplicar o adesivo do material de moldagem (Polieter) no interior e na parte externa do casquete e preparar o dente para que ele possa ser moldado. - O dente precisa estar seco - Manipular o polieter e colocar ele dentro do casquete e levar a boca (na posição correta) e fazer uma leve pressão para o que material possa escoar para dentro do sulco e afastar a gengiva. - Apos a presa do material não deve remover o casquete para ver se ficou adequado a moldagem pois ao tentar reinserir ele no preparo pode ocorrer dobras na saia formada pelo material e isso vai interferir no resultado final da prótese. - Então é feita a captura do casquete com silicone de adição ou condensação. Essa captura pode ser feita com alginato também mas assim como o silicone de condensação ele precisa ser vazado o gesso imediatamente e não pode deixar para o laboratório vazar, com isso é preciso muito cuidado na hora de vazar para que não haja formação de bolhas em especial na área de interesse. Essa captura é feita com uma moldeira de estoque ou com uma moldeira individual previamente confeccionada com o modelo de estudo - Caso o casquete nao seja capturado nessa moldagem por diversos motivos não precisa desesperar pois com uma pinça backaus voce consegue puxar ele pra fora da boca e então reposicionar ele no molde. - Com o modelo em mãos é feito a desinfecção com agua corrente e a solução desinfetante a sua escolha. De preferencia o hipoclorito de Sódio a 1% nao mais que 10 minutos quando moldado com alginato e Glutaraldeído 2% quando moldado com silicones de condensação ou adição. - Apos pescar o casquete é feito o vazamento do gesso, de preferencia o gesso do tipo especial. Moldagem da Coroa Provisória do Paciente Essa técnica é muito semelhante a outra técnica durante a segunda etapa do do processo, a etapa clínica. Porém essa durante a etapa clinica que é confeccionado o casquete. Etapa Clínica - Ao fazer o exame fisico do paciente e ver que a coroa provisória ou uma coroa antiga que vai ser trocada já está perfeitamente adequada ou está satisfatória, utiliza-se dela para confeccionar o casquete. - Ao remover a coroa é feito um molde dela ou em alginato ou em silicone (pasta densa apenas) num pote dappen de modo tenha uma copia do preparo. - Após o molde da coroa feito é manipulado a resina acrílica bem fluida para que ela possa escoar dentro do molde da coroa no material de moldagem e polimerize sem formação de bolhas. - Reembasamento com resina duralay vermelha, de preferencia pela técnica do pincel para copiar bem a linha de termino e ter um casquete que seja perfeitamente adaptado podendo ver nitidamente ver as delimitações do termino. - Após o casquete estar perfeitamente adaptado é feito um alivio interno de modo que permaneça a resina duralay apenas na região de termino e o restante interno do casquete fique aliviado para alojar o material de moldagem. - Feito isso é a hora de aplicar o adesivo do material de moldagem (Polieter) no interior e na parte externa do casquete e preparar o dente para que ele possa ser moldado. - O dente precisa estar seco - Manipular o polieter e colocar ele dentro do casquete e levar a boca (na posição correta) e fazer uma leve pressão para o que material possa escoar para dentro do sulco e afastar a gengiva. - Apos a presa do material não deve remover o casquete para ver se ficou adequado a moldagem pois ao tentar reinserir ele no preparo pode ocorrer dobras na saia formada pelo material e isso vai interferir no resultado final da prótese. - Então é feita a captura do casquete com silicone de adição ou condensação. Essa captura pode ser feita com alginato também mas assim como o silicone de condensação ele precisa ser vazado o gesso imediatamente e não pode deixar para o laboratório vazar, com isso é preciso muito cuidado na hora de vazar para que não haja formação de bolhas em especial na área de interesse. Essa captura é feita com uma moldeira de estoque ou com uma moldeira individual previamente confeccionada com o modelo de estudo - Caso o casquete nao seja capturado nessa moldagem por diversos motivos não precisa desesperar pois com uma pinça backaus voce consegue puxar ele pra fora da boca e então reposicionar ele no molde. - Com o modelo em mãos é feito a desinfecção com agua corrente e a solução desinfetante a sua escolha. De preferencia o hipoclorito de Sódio a 1% nao mais que 10 minutos quando moldado com alginato e Glutaraldeído 2% quando moldado com silicones de condensação ou adição. - Apos pescar o casquete é feito o vazamento do gesso, de preferencia o gesso do tipo especial. Falhar e Erros Moldagem Durante a moldagem é comum ocorrer falhar e erros mas que devem ser evitados a fim de se obter modelos com fidelidade e bem feitos. Dentre as falhas podemos destacar o molde rugoso com superfícies imperfeitas que são fruto de uma polierização incompleta ou muito rápida, agente contaminantes ou proporção incorreta (normalmente associada a excesso de catalizador). Moldes com bolhas é comum quando ar é incorporado na mistura ou polimerização rápida. Modelo O modelo rugoso ou poroso é consequência de uma limpeza inadequada do molde, excesso de água na superfície do molde, remoção prematura do modelo, remoção tardia do modelo (quando feito com alginato) e manipulação inadequada do gesso. Quando ocorre distorção do modelo é devido a falta de adesão do material a moldeira, grande espessura de material, alivio insuficiente para o material leve, quantidade insuficiente de material leve, movimentação da moldeira, pressão exagerada ou insuficiente, remoção prematura ou inadequada do molde e vazamento de gesso fora do tempo recomendado.
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