Buscar

Prótese Fixa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo de Prótese Parcial Fixa 
 
A prótese parcial fixa é uma subclasse das próteses e tem como finalidade a 
reabilitação de pacientes com próteses cimentadas nos dentes remanescentes. 
Para que a prótese seja feita é necessário que haja um preparo prévio desses 
dentes remanescente seguindo alguns parâmetros de biomecânica que será 
melhor explicado mais a diante. 
Instrumentos Operatórios: 
 Os instrumentos operatórios na odontologia surgiram há muitos 
anos, desde antes de Cristo existe relatos de fixações odontológicas. Mas foi em 
1723 onde surgiu o primeiro instrumento odontológico manual. Esses 
instrumentos foram evoluindo e com isso surgiram os instrumentos rotários, que 
começaram com poucos RPM’s e hoje temos motores com mais de 800.000 
RPM’s. 
 
Instrumentos Manuais: 
 Cinzel: 
 Cinzeis são materiais utilizados para clivares e planificar o esmalte. 
São utilizados como movimentos de empurrar. Eles podem ser retos, 
monoangulados, biangulados ou Welsteadt. O ângulo da lamina é menor que 
12,5º centesimais. 
 Enxada: 
 A enxada é uma forma de cinzel na qual o ângulo da lamina 
aproxima-se mais de um ângulo reto (25º centesimais). Ao contrário do cinzel a 
enxada é utilizada com movimentos de puxar. 
 Machado: 
 Esse instrumento se caracteriza pelo fato de a lamina de corte estar 
no mesmo plano do longo eixo do cabo. Podem possuir um único bisel 
(instrumento com duas extremidades cortantes) ou bisel duplo (instrumento com 
uma extremidade cortante). 
 Tem a função de clivar paredes de esmalte nos preparos. 
 Recortador de Margem Gengival 
 São instrumentos que lembram os machados porem com a lamina 
curva e com a borda da lamina em ângulos menores que 90º (diferentemente 
dos machados). São utilizados para biselar as margens cavo-superficiais 
cervicais. 
 
Camilla Peixoto
 
 
 Formador de Ângulo: 
 São instrumentos que possuem a lamina biselada nos lados bem 
como nas extremidades para formar três bordas cortantes. São obtidos a partir 
da modificação do cinzel. 
 Colheres de Dentina: 
 São instrumentos cortantes com a finalidade de remoção de tecido 
cariado. 
 
Classificação 
Todo instrumental odontológico possui uma numeração e ela foi desenvolvida 
por Black. Ele subdividiu os instrumentais de acordo com: 
 - Ordem = finalidade 
 - Subordem = posição ou maneira emprego 
 - Classe = forma da extremidade de trabalho 
 - Subclasse = forma de colo 
Logo, todo instrumental possui uma borda (gume), lamina, colo (intermediário) e 
o cabo. 
Na numeração dos instrumentais existe uma sequência na qual direciona as 
características dele. Então os números são divididos da seguinte maneira: 
 1º - É a largura da lâmina em diâmetro 
 2º - Comprimento da lâmina 
 3º - Angulação entre o longo eixo do cabo e lâmina 
Em casos onde o instrumento possui 4 números a sequência fica um pouco 
diferente pois o 4º número fica entre o primeiro e o segundo se tornando o novo 
2º e antigo segundo se torna o novo 3º. Esse número extra indica a angulação 
entre o gume e o longo eixo do cabo ≠ de 90º. 
 
Empunhadura 
 Em relação a empunhadura desses instrumentais podemos dizer que 
existem 3 tipos diferentes. 
 - Caneta Modificada: utilizada para dentes inferiores 
 - Caneta Modificada Invertida: utilizada no hemiarco superior 
esquerdo 
 - Preensão digito palmar: utilizada no hemiarco superior direito e 
alguns superiores anteriores. 
 
 
Instrumentos Rotatórios 
Desgaste (Abrasão) 
 Rouge (óxido de ferro): é utilizado para dar polimento em metais 
Trípoli: é utilizado para dar polimento em ligas metálicas ou materiais 
plásticos 
Pomes (Vulcanica): na odontologia é encontrada em forma de pó ou 
incorporada a borrachas. São utilizadas para dar polimento de esmalte, ouro e 
amalgama. 
Areia: utilizada para remoção de revestimento de ligas metálicas, 
desgaste de ligas metálicas ou resina acrílica. 
Esmeril: utilizado no acabamento de ligas metálicas 
Corindo (óxido de alumínio): utilizado para ligas metálicas 
Óxido de zinco 
Carbureto de Sílicio 
Granada: mistura de elementos 
Diamante: são superabrasivos e são utilizados em formas de pastas para 
dar polimento. 
Para um material tenha a função de desgaste ele necessariamente deve ser 
mais duro que o material que se deseja desgastas, possuir uma resistência a 
impacto e atrito e também possuir partículas com bordos agudos. 
No mercado esses materiais são encontrados nas mais diversas formas como 
por exemplo: aglutinados, discos e tiras, pontas diamantadas e não aderidos. 
 
Corte: 
 Aço carbono: enferruja 
 Carbono de tungstênio 
 Aço inox 
 Carboneto de Tungstênio 
Dos materiais cortantes temos as brocas que tem como característica de fazer 
um corte na sua extremidade e as fresas que possuem o corte na sua lateral. 
 
 
 
 
 
 
Forma Número 
Esférica ¼, ½, 1 a 11 
Rodas 11 e ½ a 16 
Tronco-cônicos invertidos 33 e ½ a 40 
Cilíndricos Lisos 55 e ½ a 62 
Esféricos picotados 502 a 504 
Cilíndricos picotados 556 a 563 
Tronco-cônicos lisos 603 a 605 
Tronco-cônicos denteados 700 a 703 
Cilíndricos modificados 901 a 903 e 957 a 959 
 
 
 
Classificações das Odontoplastias e Restaurações Prostodônticas 
 Prótese Fixa: A prótese fixa trata das restaurações unitárias ou pontes 
fixas destinadas a substituir anatomia, estética e funcionalmente a estrutura ou 
os dentes ausentes com proteção das partes remanescentes relacionadas. 
 
Fatores Determinantes das Restaurações 
1. Destruição causada pela doença carie 
2. Necessidade de uso de determinado dente como base para restaurações 
protéticas mais amplas 
3. Destruição causada pela erosão, abrasão, fratura, defeitos amelo-
cementários... 
4. Posição anômala da coroa clínica, onde se faça necessário a reabilitação 
oclusal do dente 
5. Correção de problemas oclusais 
Materiais restauradores 
 Existem vários tipos de materiais restauradores, dentre eles são divididos 
aqueles materiais que se usam diretamente na boca do paciente Diretos e 
aqueles que são necessários serem confeccionados em laboratórios Indiretos. 
 Dos materiais diretos podemos citar: 
 Resina composta 
Camilla Peixoto
Camilla Peixoto
 
 
 Amalgama Dental 
 Cimentos odontológicos 
 Ouro para restaurações diretas 
Dos materiais indiretos podemos citar: 
 Ligas metálicas (Co-Cr) 
 Cerâmica Odontológica (pó + agente aglutinante forno 
para cocção da porcelana) 
 Cerômeros (resina composta microhibrida 66% do peso de 
partículas minerais) 
 
Tempos Operatórios Nas Odontoplastias 
 Num procedimento para confecção de uma prótese fixa deve-se levar em 
consideração diversos aspectos, desde a: 
 Abertura e contorno 
 Remoção de dentina cariada 
 Proteção do remanescente dentário e material restaurador 
 Obtenção da forma de retenção e resistência 
 Tratamento das paredes de esmalte 
 Limpeza da cavidade 
 Usar material plástico (pode ser moldado na boca) quando se tem 
remanescente dentário suficiente para proteger [técnica direta] e usar 
material não plástico (não pode ser moldado na boca) usados para 
proteger o remanescente dentário [técnica indireta] 
Quando saber se a estrutura dentaria é suficiente? 
o Cavidade com ¼ de distância entre ponta de cúspide 
o Quando se tem 1/3 de perda da coroa (limite para o plástico) 
o Quando se tem mais de 1/3 (é necessário o uso de material não 
plástico e desgaste das cúspides e proteção dessas). 
Uma cavidade auto retentiva é aquela que a profundidade é igual ou 
menor que a altura. 
Preparos com calda de andorinha previnem deslocamento proximal 
 
 
 
 
 
Prótese Fixa 
Prótese Unitária 
 Tem como função substituir as estruturas dentarias perdidas. Podem ser 
classificadas como: 
 Intracoronárias 
 Inlays: São as restaurações intracoronárias sem proteção de 
cúspide. Essas são restaurações que excedem o 1/3 da coroa e devem ser feitas 
com materiais indiretos, mas não atingemas cúspides de contenção logo, não é 
necessário fazer proteção para elas. 
 Onlays: São as restaurações intracoronárias com proteção de 
cúspide. Essas restaurações assim como as inlays excedem o 1/3 da coroa 
porem atingem as cúspides de contenção logo, devem ser feitos um preparo 
mais refinado para proteger essas cúspides. 
 Extracoronárias 
 Parciais: 
▪ ¾ - Para dentes anteriores (3 das 4 faces foram afetadas e 
1 preservada 
▪ 4/5 – Para dentes posteriores (4 das 5 faces são envolvidas 
por material restaurador) 
▪ 7/8 – Restaurar todas as faces menos a MV 
▪ Laminados – facetas 
Totais: 
 
 
▪ Metálicas: 
 Metaloplástica: Na face vestibular uma janela 
preenchida por resina composta. É mais invasivo 
pelo desgaste na face vestibular, 
 Metalocerâmica: É uma infraestrutura metálica 
revestida por porcelana. Existe um desgaste 
relativamente grande pois é necessário abrigar tanto 
o metal e a cerâmica e por isso precisa ter espessura 
suficiente para ambos sem que haja fraturas na 
restauração. 
▪ Coroa Livre de Metal: São as restaurações, hoje em dia, 
em cerâmica pura. Elas são as que requerem um maior 
desgaste da estrutura remanescente visto que a cerâmica, 
atual, precisa de uma espessura mínima para que não haja 
fraturas. 
Intraradiculares 
 São utilizadas quando não há mais remanescente dentário ou é 
insuficiente. 
 Núcleo Simples: Quando há apenas uma raiz e 1 canal. 
Faz-se o canal do dente e coloca um pivô (coroa 
associada a pino dentro da raiz). 
 Núcleo Composto: Envolve dois canais ou mais 
 Núcleo Dividido: Dentes posteriores com mais de um 
canal e eles estão em uma angulação diferente o núcleo 
é feito em partes de modo a se encaixarem. 
 Núcleo de Preenchimento: Para dentes anteriores e 
posteriores. Possuem a vantagem de usar pinos e 
materiais plásticos que podem ser feitos diretos na boca 
do paciente. 
 
Próteses Múltiplas 
 São as próteses onde as transmissões das forças mastigatórias são 
direcionadas aos dentes suportes. São utilizadas para a substituição da 
anatomia e funcionalidade dos dentes ausente. 
Elementos de Suporte dental 
 São os dentes que suportam a ponte e estão situados nas suas 
extremidades 
Elementos de Suporte secundários 
 
 
 São os dentes ou raízes que ocupam as posições intermediarias entre os 
elementos de suporte principal. 
Retentores 
 São elementos responsáveis pela retenção da ponte aos elementos de 
suporte. 
Pôntico 
 Substitui a anatomia, estética e função do dente perdido. Apresenta uma 
ligeira modificação em relação ao rebordo alveolar para facilitar a higienização. 
Conectores 
 Correspondem as uniões soldadas, ou seja, as partes que unem o pôntico 
aos retentores. 
Espaço Protético 
 É o espaço ou vão resultante da perda de um dente 
 
 
 
Prótese Fixa e o Periodonto 
 A relação prótese fixa e o Periodonto é de extrema importância, visto que, 
próteses fixas desadaptadas geram inflamações no Periodonto que podem ser 
permanentes, como por exemplo a recessão gengival. Além disso é muito 
importante ter uma boa relação com o Periodonto para que se mantenha uma 
harmonia no sorriso. 
Estrutura Periodontal 
 Periodonto de Inserção 
 Cemento 
 Ligamento periodontal 
 Osso alveolar 
 Periodonto de Proteção 
 Gengiva marginal 
 Epitélio Sulcular 
 Epitélio Juncional 
 Sulco gengival Histológico  ep. Sulcular e ep. Juncional 
 Sulco gengival Juncional  limite onde a sonda periodontal entra 
 
 
 
 
Para a prótese fixa o mais importante é o espaço biológico da gengiva. Então, o 
que é o espaço biológico? 
O espaço biológico é formado por um conjunto de estruturas que são 
responsáveis pela manutenção da gengiva entorno do dente. Ele é formado 
pelo: 
 Sulco gengival histológico = 0,69mm 
 Epitélio Juncional = 0,97mm 
 Inserção conjuntiva = 1,07mm 
Logo, temos que o espaço biológico mede aproximadamente 3mm, porem as 
nossas restaurações não devem invadir a aderência epitélio visto que nessa 
região qualquer corpo estranho causa uma reação de inflamação e que se for 
continua pode causar recessão gengival e expor o termino da restauração. Logo, 
quando temos uma restauração que deve ficar com o termino intrasucular 
devemos sempre colocar apenas 0,5mm para dentro do sulco, visto que 0,69 é 
uma média da população e não podemos ultrapassar esse limite. 
 
Periodonto e Prótese em Harmonia 
 Para se manter a harmonia entre essas duas estruturas deve se respeitar 
diversos fatores, dentre eles: 
Forma e Anatomia Oclusal 
 É crucial que a forma da restauração tenha uma oclusão normal, pois caso 
não esteja com a oclusão normal pode gerar mobilidade no dente. Por isso 
 
 
quando se é planejado uma coroa para um dente posterior esse deve receber as 
forças da mastigação de forma vertical e ao longo eixo do dente. Nos dentes 
anteriores esses devem receber forças horizontais. 
 Outro fator importante é a relação dos sulcos principais e secundários das 
restaurações tendo em vista que os sulcos principais são responsáveis pelo guia 
das cúspides antagonistas no movimento antero-posterior e os secundários nos 
movimentos de lateralidade. 
 Contatos prematuros interferem na harmonia com o Periodonto. 
Contorno 
 Contornos das restaurações são muito importantes pois são eles que vão 
determinar o escoamento dos alimentos. Logo, uma restauração que tem o 
contorno reto vai causar uma recessão gengival pelo trauma constante dos 
alimentos com o periodonto. Contorno côncavo gera impacção alimentar. 
Subcontorno é quando o contorno está negativo e isso nas regiões 
interproxiamais causa uma falta de contato entre os dentes e causa impacção 
alimentar. Sobrecontorno côncavo é o contorno vertical positivo e esse causa 
um maior acumulo de placa bacteriana. 
 
 
Textura da superfície 
 Uma restauração áspera é mais propicia a acumulo de placas bacteriana 
e isso gera a inflamação gengival. Porém vale ressaltar que a aspereza da 
restauração sem o biofilme não gera inflamação, porem aumenta a probabilidade 
do acumulo de placa e esse sim leva a inflamação. 
Localização das Margens da Restauração 
 A localização ideal para o termino das restaurações é aquele que termina 
a cima do sulco gengival, visto que essa facilita a higienização evitando que se 
tenha recidivas de cárie e inflamação do periodonto. Porém, caso seja uma 
restauração estética coloca-se intrasulcular (respeitando os 0,5mm do sulco) 
mas deve-se ter cuidado redobrado com a higienização dessas próteses. 
Justeza e Acabamento das margens 
 Esse fator é mais relevante que a própria localização da margem no sulco, 
visto que é situações de vigorosa higiene oral não existe inter-relações entre 
localização da margem e saúde gengival 
 Logo, quanto maior a justeza da adaptação marginal, menor a linha de 
cimento e, portanto, menor a possibilidade de formação de nichos de retenção 
de placa bacteriana. 
 
Princípios Biomecânicos dos Preparos Dentários 
 
 
Princípios Mecânicos 
 Retenção 
 É a capacidade do dente preparado de impedir o deslocamento da 
restauração, em relação ao longo eixo do dente, quando submetido a forças de 
tração. 
 É a qualidade que uma prótese apresenta de atuar contra as forças de 
deslocamento ao longo de sua via de inserção. 
 São diversos tipos de fatores que influenciam na retenção de uma prótese 
fixa, dentre eles podemos ressaltar: 
1. Retenção friccional – está associada ao contato que existe entre a 
superfície interna da restauração e externa do dente preparado, ou 
seja, quanto maior a área de contato maior será a retenção. Logo, 
quanto mais paralelas forem as paredes axiais do dente preparado, 
maior será a retenção friccional da restauração. 
2. Inclinação e altura das paredes axiais do preparo – paredes 
paralelas possuem uma retenção muito grande e quanto maior for 
a coroa clinica maior será a sua retenção também. 
3. Cimentação – o cimento auxiliana retenção, mas ele por si só não 
é retentivo pois precisa estar atuando junto com um preparo 
retentivo. 
4. Meios adicionais de retenção – são as canaletas de feitas nos 
preparos a fim de melhorar a tenção friccional e competir mais 
retenção a prótese, são feitas na parede axial do preparo. Já as 
caixas são feitas para ganhar estabilidade e retenção. 
5. Textura superficial - que está relacionado a aspereza (micro 
retenções) que o dente preparado possui, ou seja, o preparo nunca 
pode ser polido somente ter acabamento para regularizar a 
superfície. 
 
Plano de Inserção Único 
Essa característica é importante pois um único plano de inserção na 
prótese é sinal de que o preparo possui um desgaste uniforme em todo o seu 
contorno, além de que dentes que estão inclinados no arco podem ser 
analisados de forma singular. 
Logo, todo o preparo deve ser visualizado quando visto numa altura de 
30cm com um olho apenas. 
O que deve ser observado nesse preparo? 
Para que o preparo possa estar bom é necessário que quando visto 
numa visão oclusal é possível visualizar todo o termino cervical da 
 
 
restauração, o paralelismo das paredes axiais e procurar regiões na qual 
as paredes não estão axiais ao longo eixo do dente sugerindo então que 
estão retentivas demais o que não é indicado para a prótese fixa. 
 Inclinação e Altura das paredes axiais do preparo 
 As inclinações das paredes axiais do preparo devem ter no máximo 6° de 
inclinação, ou seja, o suficiente para o escoamento do material cimentante. 
 No caso de dentes com a coroa clínica grande essa inclinação pode 
extrapolar um pouco e chegar na medida de 10° de inclinação pois com a coroa 
clínica grande o preparo tem uma superfície de contato maior e com isso não 
precisa ter as paredes axiais do preparo tão próximas do paralelismo. 
 Já nos dentes que possuem uma coroa clínica curta essa inclinação não 
pode ser muito grande pois a sua retenção friccional já está debilitada tendo em 
vista que não há superfície de contato suficiente entre a restauração e o preparo, 
logo deve-se ter as paredes axiais do preparo o mais próximo possível do 
paralelismo para melhorar a retenção, mas sempre mantendo uma inclinação 
para o escoamento do material cimentante. 
 
 
Resistência e Estabilidade 
 É a capacidade de um dente preparado de impedir o deslocamento da 
restauração quando submetida ás forças obliquas (mastigação) que podem 
provocar a rotação da restauração. 
 Existe um ciclo vicioso que explica essa inter-relação onde forças 
mastigatórias ou parafuncionais  gerando forças obliquas  causando 
tendência de rotação da restauração em torno do fulcro  rompendo a película 
de cisalhamento  deslocando assim a prótese. 
 Zona Z é a região do preparo oposta as forças obliquas e quanto maior 
for essa parede oposta maior a zona Z e maior a área de resistência ao 
deslocamento. 
 Para impedir o deslocamento da coroa a altura do dente preparado tem 
que ser no mínimo igual a sua largura. 
 Coroas curtas e com inclinações acentuadas das paredes axiais tendem 
a sofrer rotação quando submetidas a forças obliquas. 
Fatores relacionados com a forma de resistência do preparo 
1. Magnitude e direção da força 
2. Relação altura/largura do preparo 
3. Integridade do dente preparado 
 
 
Rigidez Estrutural 
 É a capacidade que a prótese fixa suportar as forças funcionais 
(mastigação) e parafuncionais sem que rompa a sua integridade ou frature. Essa 
característica é dada a partir da espessura dada durante o preparo a partir do 
material que irá ser utilizado na confecção da prótese final do paciente. 
 Logo, o preparo deve seguir a mínima espessura necessária para que 
caiba todo o material restaurador desejado. Por exemplo: um dente 11 preparado 
para uma coroa total metaloceramica deve possuir no mínimo 1,2mm de 
espessura em todo o seu contorno, pois 0,3mm de espessura é a quantidade 
mínima que o metal precisa para fornecer a resistência as forças da mastigação 
e não comprometer a estética e o periodonto além de que necessita de no 
mínimo 0,9mm de porcelana para que ela suporte as mesmas coisas que o 
metal. Na região de borda incisal é necessário no mínimo 2mm de espessura 
para caber a porcelana. 
 Por isso é necessário que haja uma seleção de materiais adequados para 
cada caso, redução da estrutura dentaria adequada e também o formato do 
contorno da margem cervical. 
Integridade Marginal 
 O objetivo de toda restauração cimentada é estar bem adaptada e com 
uma linha mínima de cimento para que possa permanecer o maior tempo na 
boca essa prótese. 
 Fatores que influenciam na integridade marginal da prótese: 
1. Boa adaptação e linha de cimentação mínima – indica que a 
prótese está bem adaptada e com o termino adequado 
2. Mesmo tendo feito tudo da melhor forma possível é inevitável que 
tenha um certo desajuste entre as margens da restauração, mas 
isso deve ser corrigido com o material cimentante. 
3. Degradação do agente cimentante – essa é a característica que 
mais influência tendo em vista que a doença cárie é o maior vilão 
das próteses cimentadas uma vez que esse material em meio bucal 
sofre degradação e com isso forme gap na interface restauração e 
dente fazendo com que aumente os riscos de acumulo de placa e 
consequentemente a doença cárie nesses dentes e isso faz com 
que o tratamento seja prejudicado. 
4. Tanto a doença cárie quanto a doença periodontal estão 
relacionadas com o desajuste marginal da restauração – a doença 
periodontal está mais relacionada ao processo inflamatório que se 
torna presente após a degradação do agente cimentante fazendo 
com que acumule placa e cause uma gengivite no paciente. 
Aqueles pacientes que são susceptíveis a doença periodontal 
evoluem de um quadro de gengivite para uma gengivite crônica e 
 
 
essa se não for tratada leva a recessão gengival e exposição dos 
términos da restauração (algo indesejado em casos de 
restaurações anteriores). 
 
Princípios Biológicos 
Preservação do Órgão pulpar 
 Existem vários fatores que estão relacionados com as injurias do 
complexo pulpar dos dentes que são preparados para receberem próteses fixas, 
dentre podemos destacar: 
1. Calor gerado pela broca em alta rotação – caso a irrigação não esteja 
adequada. 
2. Qualidade das pontas diamantadas, ou seja, uma ponta muito antiga na 
qual o corte está ruim ela mais esquenta por ficar raspando no dente e 
não corta. 
3. Quantidade de dentina remanescente – caso seja pequena essa 
quantidade, maiores são as chances de se ter uma sensibilidade 
dentinária pós tratamento. 
4. Permeabilidade dentinária – permeabilidade dentinária, mínima 
conicidade das paredes axiais e redução oclusal seguindo os planos 
anatômicos diminuem as chances de causar injurias a polpa. 
5. Reação exotérmica dos materiais empregados – durante a confecção do 
provisório a resina acrílica libera calor durante a sua polimerização e caso 
não tome cuidado pode se causar até uma pulpite. 
6. Grau de infiltração marginal 
Para minimizar os riscos com a temperatura gerada pela alta rotação e a broca 
é necessário que haja irrigação constante em todo o comprimento da broca. 
 Quando os desgastes são excessivos isso pode implicar clinicamente 
uma menor retenção e riscos de saúde pulpar. Assim como desgastes 
insuficientes causam sobrecontornos. 
Preservação a Saúde Periodontal 
 A higiene bucal é de extrema importância para a manutenção e o sucesso 
das próteses, visto que a doença cárie é a maior vilã das próteses fixas. Para 
isso é necessário que o cirurgião dentista instrua sempre os seus pacientes (por 
maior que seja o nível sócio econômico deles) quanto a higienização dos dentes 
em geral e especialmente as próteses (pontes), assim como também devem 
estar sempre incentivando os pacientes e orientando eles em regiões que não 
está sendo bem higienizada. 
 Isso que foi dito são funçõesdo dentista, porém sem o auxílio do paciente 
não é possível que se tenha sucesso. Já a questão de se fazer uma prótese (ou 
 
 
provisório) de qualidade, onde ela esteja bem adaptada, com uma boa anatomia, 
contorno e textura da prótese não será possível a manutenção da saúde bucal 
desse paciente. 
 O maior risco disso é durante a confecção dos provisórios, visto que 
normalmente é no final da consulta e o cansaço de um preparo desgastante junto 
com a impaciência do paciente acaba-se negligenciando etapas que são 
importantes e podem influenciar no tratamento final. 
 É de extrema importância analisar o contorno da coroa e ele deve ser 
observado em dois planos: 
 Horizontal: 
1. Subcontorno: quando a margem da restauração se encontra 
com menos material na interface restauração e termino do 
preparo. É necessário adicionar mais material para se 
manter um contorno mais harmônico. 
2. Contorno ideal: é aquele que respeita em todas as direções 
o perfil de emergência, adaptação marginal e todas as 
outras características do terço cervical que são essenciais 
para uma boa relação da prótese com o periodonto. 
3. Sobrecontorno: quando as margens horizontais da 
restauração ultrapassam o limite do termino. Essa situação 
é desfavorável devido ao fato de isso causar uma inlfamação 
gengival por compressão do tecido. Porém esse caso é mais 
fácil de se resolver que um subcontorno visto que é feito um 
desgaste nas regiões onde está com mais material e é 
resolvido o problema. 
Vertical: 
1. Subcontorno: esse semelhante ao subcontrono horizontal é 
uma falta de material restaurador, porém esse é no sentido 
vertical mostrando que a restauração não possui uma 
anatomia boa apesar de o termino está bem adaptado. 
2. Contorno ideal: é aquele que respeita em todas as direções 
o perfil de emergência, adaptação marginal e todas as 
outras características do terço cervical que são essenciais 
para uma boa relação da prótese com o periodonto. 
3. Sobrecontorno: semelhante ao sobrecontorno horizontal 
também, porém esse causa uma inflamação da papila por 
compressão dela e além de ser favorável para o acumulo de 
placa bacteriana, visto que se forma espaços vazios entre o 
equador do dente e o tecido gengival. 
 
 
 
Uma coroa bem adaptada é essencial para a proteção do periodonto e uma vez 
adaptada é mais fácil de se higienizar diminuindo assim as chances de insucesso 
da prótese. 
 
Contorno Oclusal e proximal das restaurações 
 Outro aspecto de extrema importância para a preservação do periodonto 
é a localização da linha de termino dos preparos. Existem 4 tipos de localização 
e cada um com sua especificidade. 
 Subsulcular: esse tipo de termino não é indicado em nenhuma ocasião 
devido a inflamação gengival que ele pode gerar, visto que esse termino fica 
localizado abaixo do sulco, porém dentro do espaço biológico (epitélio Juncional 
e inserção conjuntiva) logo ele é indesejável. Além de que é muito mais difícil a 
higienização desse tipo de prótese. 
 Gengival: esse termino fica localizado na altura do sulco gengival, é 
preciso muito cuidado com o perfil de emergência da prótese nesse caso visto 
que pode inflamar o periodonto. É relativamente fácil de se higienizar e costuma 
mostrar a linha de cimentação logo, não é utilizado em regiões estéticas. 
 Intrasulcular: esse termino fica localizado dentro do sulco gengival (até 
0,5mm), é o mais indicado para restaurações estéticas visto que não invade 
espaço biológico e esconde bem a linha de cimentação. É mais difícil de se 
higienizar, mas com uma boa técnica é possível fazer uma boa higiene dessa 
prótese. 
 Supra gengival: esse termino fica localizado a cima do sulco gengival, 
não é nem um pouco estético logo, utilizado para dentes posteriores e regiões 
não estéticas. Possui uma higienização fácil pois a escova tem acesso direto ao 
termino. Possui uma adaptação melhor que os demais términos. 
Principais términos cervicais 
 
 
 
 
 
Técnica de Preparo para Coroas Metálicas Totais 
 As coroas metálicas são uma ótima escolha para restaurar dentes 
posteriores visto que não são estéticas, mas possuem uma ótima resistência 
mecânica. 
 Existe vários tipos de ligas metálicas que podem ser utilizados na 
odontologia como por exemplo: ouro, níquel-cromo, amalgama e outras. 
 Restaurações metálicas em ouro são a melhor escolha, porém, a liga de 
níquel-cromo satisfaz as necessidades odontológicas que precisamos. 
 Quando escolhido uma coroa metálica total como restauração é 
necessário tomar alguns cuidados com as suas indicações e contraindicações 
assim como o desgaste necessário para abrigar essa coroa no remanescente 
dentário 
Indicações 
1. Cáries extensas 
2. Anomalias de forma, estrutura e posição 
3. Volume coronário pequeno ou com grandes destruições 
4. Relações oclusais anormais 
5. Retentores de próteses fixas ou próteses parciais removíveis 
6. Nas situações onde as restaurações do tipo parciais são 
contraindicadas. 
 
 
 
Vantagens 
1. Preenchem todos os requisitos mecânicos de um retentor 
2. Grande capacidade retentiva pela maior área de atrito 
3. Facilidade na obtenção do paralelismo 
4. Possibilidade de corrigir a forma axial 
Desvantagens 
1. Grande sacrifício da estrutura dental 
2. Antiestética 
Espessura do desgaste 
 Para as cúspides funcionais do dente a ser preparado é desgastado cerca 
de 1,5mm e 1,0mm para as cúspides não funcionais. As demais faces são da 
espessura da broca 2135. VIPS - Vestibular Inferior e Palatina Superior. 
Materiais para Odontoplastia CMT 
 Pontas diamantadas 2135 
 
Técnica para Odontoplastia CMT 
1. Desgaste das convexidades vestibular e lingual (2135) 
2. Desgaste das faces proximais com a espessura da broca 2135 
3. Desgaste das faces vestibular e lingual com a espessura da broca 
2135 
4. Desgaste da face interna das cúspides 
5. Desgaste da face externa das cúspides 
6. Acabamento 
7. Avaliação Oclusal 
 
Técnica de Preparo para Coroas Metalocerâmicas 
 As coroas metalocerâmicas são muito utilizadas no meio odontológico 
pela qualidade estética e funcional. Ela consiste em uma camada de porcelana 
 
 
aplicada sobre uma fina estrutura metálica fundida, ou casquete que se ajusta 
sobre o dente preparado 
 A infraestrutura metálica deve apresentar uma espessura mínima de 
aproximadamente 0,2mm quando se tratar de ligas de metais não preciosos e 
entre 0,3 e 0,5mm quando de metais nobres. 
 A principal liga utilizada para a confecção da infraestrutura metálica é a 
liga de Ni-Cr ou utiliza o ouro. O ouro é o melhor material que possa ser utilizado 
devido a sua característica de maleabilidade, ou seja, sofre alterações sobre 
compressão, porém o seu custo é muito elevado. A liga de Ni-Cr satisfaz as 
necessidades odontológicas num custo bem menor. 
 Existem vários tipos de porcelana no mercado também, cada uma com 
suas características individuais e com sua aplicabilidade, porém não vem ao 
caso quais porcelanas são utilizadas. A título de curiosidade existem as: 
Feldispática: Essa é a cerâmica tradicional formada por Caolm 
(agente aglutinante na porcelana), Feldspato (se funde aos demais 
componentes) e Quartzo (fornece reforço a estrutura cerâmica) 
Alumina 50%: É a porcelana tradicional com um alto teor de óxido 
de alumínio (40 a 50% de Alumina). Essa possui uma maior resistência e 
é mais opaca. 
Alumina 97% e infiltrada de vidro: É a porcelana aluminizada 
com teor altíssimo de óxido de alumínio. Hoje em dia uma parte do óxido 
de alumínio é substituído por óxido de magnésio para dar uma 
translucidez na porcelana. 
Vidro ceramizado: Esse tipo de cerâmica possui a melhor 
qualidade estética de todas. 
 Para a confecção desse tipo prótese fixa o tipo de termino cervical mais 
indicado é o chanfrado, caracterizado pelo uso da broca 2135. 
Indicações 
1. Severa destruição coronária com grande envolvimento das 
paredesaxiais 
2. Restaurações de elementos isolados (sobre dentes naturais ou 
implantes) 
3. Retentores de prótese fixa 
4. Retentores de próteses removíveis 
5. Dentes anteriores e posteriores onde a estética se faz importante 
Vantagens 
1. Resultado estético altamente satisfatório 
 
 
2. Maior dureza e resistência ao desgaste 
3. Maior dificuldade para fixação da placa bacteriana e maior 
facilidade de remoção da mesma 
4. Maior estabilidade de cor que as metaloplásticas por não estarem 
sujeitas aos fenômenos de sinérese ou embebição. 
Desvantagens 
1. Possibilidade de fratura da porcelana já cimentada na boca 
2. Maior dano ao periodonto quando mal ajustadas à oclusão 
3. Maior desgaste da estrutura dentaria 
4. Equipamento de laboratório mais sofisticado e custo mais elevado 
Materiais utilizados na Odontoplastia 
Pontas diamantadas: 2135, 2135F, 4138, 4138F, 3118 e 3118F 
 
Técnica para Odontoplastia CMC 
1. Desgaste da convexidade vestibular (2135) paralelo ao lonto eixo 
do dente 
2. Desgaste da convexidade lingual (2135) paralelo ao longo eixo do 
dente 
3. Desgaste das paredes proximais (2135) na espessura da broca, 
faz um corte da vestibular para a lingual, recomendado a proteção 
do dente vizinho. 
4. Desgaste das paredes vestibular e lingual (2135) com a espessura 
da broca. 
5. Desgaste da face palatina com a (3118) mantendo a curvatura da 
face 
6. Desgaste da borda incisal (2135) – 2mm 
7. Avaliação do espaço inter-incisal 
8. Levar o preparo intrasulcular (4138) 
9. Acabamento com a brocas do tipo F e FF. 
 
 
 
Espessura necessária para CMC – Anterior 
 É necessario um desgaste uniforme de 1,2mm na face vestibular e 
sempre feita em dois planos (risco a saúde pulpar). 
 Na região de borda incisal o desgaste é de 2,0mm em toda a borda 
 Na região lingual o desgaste é de 1,0mm 
Espessura necessária para CMC – Posterior 
 Nas áreas onde sera revesita por cerâmica o desgaste é de 2,0mm em 
toda a sua extensão (vestibular e lingual) e na face oclusal o desgaste é feito 
acompanhando as vertentes triturantes e são rebaixados em 2,0mm também. 
 
 
Técnica de preparo para Coroas Livres de Metal 
 As coroas livres de metais surgiram como uma evolução das coroas de 
jaqueta. Essa diferentemente das coroas metalocerâmicas não possuem uma 
infraestrutura metálica que fica interposta entre o remanescente dentário a 
prótese. 
 Para a confecção desse tipo de prótese existem diversos materiais e 
dentre eles podemos destacar a Alumina. 
 Quanto ao tipo de termino cervical podemos destacar o termino em forma 
de ombro e o ombro biselado (50 º ou 130º). 
 
Indicações 
1. Caries extensas 
2. Anomalias de forma, estrutura e posição 
3. Volume coronário pequeno ou com grandes destruições 
4. Relações oclusais anormais 
5. Nas situações onde as restaurações do tipo parciais são 
contraindicadas. 
6. Elementos isolados 
Vantagens 
1. Grande capacidade retentiva pela maior área de atrito 
2. Facilidade na obtenção do paralelismo 
3. Possibilidade de corrigir forma axial 
Desvantagens 
 
 
1. Grande sacrifício da estrutura dental 
2. Equipamento de laboratório mais sofisticado e custos mais 
elevados 
3. Limitações no uso como retentores de Próteses Fixas 
Materiais utilizados na Odontoplastia 
 Pontas diamantadas 3228, 3228F, 3118, 3118F e 3118FF 
 Pode se utilizar a broca 4230 
 
 
 
Técnica para Odontoplastia CLM 
1. Desgaste das convexidades vestibular paralelo ao longo eixo do 
dente (3228) 
2. Desgaste das convexidades linguais paralelo ao longo eixo do 
dente (palatinas) (3228) 
3. Desgaste das paredes proximais – proteger o dente vizinho e a 
extensão do preparo vai ser dado a partir da espessura total da 
broca 3228 
4. Desgaste da vertente livre da face vestibular de acordo com o plano 
dos dentes vizinhos (3228) 
5. Abaixar a borda incisal ou ponta de cuspides seguindo as vertentes 
das cuspides (3228) 
6. Desgaste da concavidade lingual (3118) 
7. Avaliação do espaço inter-incisal 
8. Acabamento com as brocas do tipo F e FF 
 
Espessura de Desgaste para CLM – Anterior 
 É necessario um desgaste maior nesse tipo de restauração para evitar 
fraturas do material. Logo é feito um desgaste de 1,2 a 1,4mm na face vestibular 
 
 
e de 2,0mm na borda incisal. Na região proximal o desgaste é feito na mesma 
espessura que a vestibular 
 
Técnica de Preparo para Restaurações Inlay Metálica 
 Restaurações do tipo Inlays metálica são muito parecidas com as 
restaurações em amalgama porém o que difere elas é a extensão da lesão – 
mais que 1/3 da coroa perdida. 
 Essas restaurações podem ser feitas tanto em ouro, prata-estanho, prata-
paládio e niquel-cromo (mais utilizada). O ouro é o melhor tipo de material 
restaurador porem pelo seu alto custo é preferivel o uso da liga de nique-cromo. 
Indicações 
1. Restaurações unitarias 
2. Paredes Vestibular e lingual higidas com lesões pequenas nas 
faces mesial, oclusal e distal 
Materiais utilizados na Odontoplastia 
 Pontas diamantadas 1112F, 3069, 3195 
 Pontas Carbide 700L 
 Pontas Tungstênio H375.314.014 
 
 
Técnica para Odontoplastia Inlay Metálica 
1. É feito o rompimento do esmalte com a broca 1112 de modo a fazer 
um leve furo no esmalte. Não é necessario fazer isso por com a 
broca 3069 é possivel fazer essa entrada porém tem maior 
resistencia. 
2. É feito a caixa oclusal extendendo o preparo nos sulcos secundario 
e nas cuspides não fazendo um desgaste grande (3069) 
3. Para uma Inlay classe I o procedimento para aqui e é feito 
acabamento com as brocas do tipo F e FF (3069). 
 
 
4. No caso de classes II é feito o preparo da caixa proximal descendo 
a broca paralelo ao longo eixo do dente sem romper a crista 
marginal (3069) 
5. Com a própria broca mas sem estar acionada é feito movimento de 
torção a fim de quebrar a crista marginal (3069) 
6. É feito o rabo de andorinha nas faces proximais para melhorar a 
retenção da restauração (3069) 
7. É feito um bisel na face proximal (3195) 
8. Acabamento com as brocas do tipo F e FF. 
 
Técnica de Preparo para Onlay Metálica 
 A diferença de Inlay metálica para um Onlay metálica consiste na proteção 
das cúspides remanescente. 
 Na ténica o que realmente difere é na Onlay não é feito o bisel nas 
proximais 
Indicações 
1. Prótese unitária 
2. Retentor de pontes fixas pequenas (3 elementos) 
3. Dentes higidos nas faces vestibular e lingual 
4. Pacientes adultos com boa higiene 
5. Dentes normais – estrutura bem calcificada com volume, posição, 
alinhamento e oclusão normais 
Contra Indicações 
1. Retentor de pontes fixas extensas 
2. Nas situações antagônicas as indicações 
Materiais utilizados na Odontoplastia 
Pontas diamantadas 1112F, 3069, 3195 
Pontas Carbide 700L 
 
 
 
 
Técnica para Odontoplastia Onlay Metálica 
1. É feito o rompimento do esmalte com a broca 1112 de modo a fazer 
um leve furo no esmalte. Não é necessario fazer isso por com a 
broca 3069 é possivel fazer essa entrada porém tem maior 
resistencia. 
2. É feito a caixa oclusal extendendo o preparo nos sulcos secundario 
e nas cuspides não fazendo um desgaste grande (3069) 
3. No caso de classes II é feito o preparo da caixa proximal descendo 
a broca paralelo ao longo eixo do dente sem romper a crista 
marginal (3069) 
4. Com a própria broca mas sem estar acionada é feito movimento de 
torção a fim de quebrar a crista marginal (3069) 
5. É feito o rabo de andorinha nas faces proximais para melhorar a 
retenção da restauração (3069) 
6. Desgaste das vertentes internas da face oclusal mantendo sempre 
a linha da ponta das cúspides (3065) 
7. Desgaste das vertentes externas mantendo a angula dos dentes 
adjacentes (3069) 
8. É feito um termino “cervical” na altura da caixa oclusal para fazer a 
proteção das cúspies em forma de degrau ou ombro (3069) 
9. Bisel externo nas faces vestibulares e lingual (3195) 
10.Bisel externo nas faces proximais (3195) 
11. Acabamento com as brocas do tipo F e FF. 
Profundidade e espessura do preparo 
 Numa restauração do tipo onlays num dente posterior é feito um preparo 
da caixa oclusal com uma profundidade de aproximadamente 2,0mm e na caixa 
proximal mais 1,0 a 2,0mm somando num total de 3,0 a 4,0mm nas proximais.O 
bisel formado nas proximais é um leve desgaste apenas para abrigar o metal. 
 
Técnica de preparo Inlay e Onlay em Porcelana 
 As restaurações do tipo inlay e onlay em porcela possuem caracteristicas 
muito similares ao preparo de restaurações do mesmo tipo em metal. O que 
difere nelas é a espessura do desgaste (porcelana é maior devido a sua 
fragilidade a formas mecanicas, ou seja, precisa de mais material para suportar 
as mesmas forças que um metal) e o bisel externo na face proximal onde as 
porcelanas não necessitam desse tipo de desgaste. 
 
 
 Os tipos de porcelanas utilizados nesse tipo de restauração são os 
mesmo utilizados nas demais restaurações. 
Indicações para Inlay 
1. Restaurações unitárias 
2. Paredes vestibular e lingual higidas com lesões pequenas nas 
faces mesial, oclusal e distal 
Contra indicação para Inlay 
1. Retentores de pontes fixas 
Materiais utilizados na odontoplastia 
 Pontas diamantadas do tipo 2135 e 2131 
 Pontas de tungstênio H375.314.014 
 
 
Técnica para Odontoplastia Inlay em Porcelana 
1. É feito a caixa oclusal extendendo o preparo nos sulcos secundario 
e nas cuspides não fazendo um desgaste grande (2135) 
2. Caso necessario utilizar a broca 2131 para fazer um alargamento 
mais adequado da caisa oclusal 
3. Para uma Inlay classe I o procedimento para aqui e é feito 
acabamento com as brocas do tipo F e FF (2135). 
4. No caso de classes II é feito o preparo da caixa proximal descendo 
a broca paralelo ao longo eixo do dente sem romper a crista 
marginal (2135) 
5. Com a própria broca mas sem estar acionada é feito movimento de 
torção a fim de quebrar a crista marginal (3069) 
6. É feito o rabo de andorinha nas faces proximais para melhorar a 
retenção da restauração (2135). 
7. Acabamento com as brocas do tipo F e FF. 
8. Avaliação da oclusão 
 
 
 
 
Indicações para Onlays 
1. Restaurações unitárias 
2. Paredes vestibular e lngual hígidas com lesões pequenas nas 
faces mesial, oclusal e distal. 
3. Necessidade de proteção das cúspides vestibular e ou lingual 
4. Locais onde o aspecto estético é relevante 
Contra indicações 
1. Retentores de Pontes fixas 
Materiais utilizados na odontoplastia 
Pontas diamantadas do tipo 2135 e 2131 
Pontas de tungstênio H375.314.014 
 
 
Técnica para Odontoplastia Onlay em Porcelana 
1. É feito a caixa oclusal extendendo o preparo nos sulcos secundario 
e nas cuspides não fazendo um desgaste grande (2135) 
2. No caso de classes II é feito o preparo da caixa proximal descendo 
a broca paralelo ao longo eixo do dente sem romper a crista 
marginal (2135) 
3. Com a própria broca mas sem estar acionada é feito movimento de 
torção a fim de quebrar a crista marginal (2135) 
4. É feito o rabo de andorinha nas faces proximais para melhorar a 
retenção da restauração (2135) 
5. Desgaste das vertentes internas da face oclusal mantendo sempre 
a linha da ponta das cúspides. Começa pela lingual e depois a 
vestibular(2135) 
6. Desgaste das vertentes externas mantendo a angula dos dentes 
adjacentes (2135) 
 
 
7. É feito um termino “cervical” na altura da caixa oclusal para fazer a 
proteção das cúspies em forma de chanfrado tanto na vestibular 
quanto na lingual (2135) 
8. Acabamento com as brocas do tipo F e FF. 
9. Avaliação da oclusão. 
 
 
Técnica de Preparo para CMC – Anterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica de preparo para CLM – Anterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica de Preparo para Inlay e Onlay Metálicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica de preparo para Inlay e Onlay em Porcelana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Provisórios 
 Provisório são de extrema importancia para o tratamento de uma 
reabilitação oral não podendo ser negligenciado pelo cirurgião dentista, visto que 
normalmente ele é confeccionado as pressas pela troca de pacientes e a 
correria, logo deve se tomar muito cuidado ao confeccionar ele. 
 Existem diversas razões as quais deve se fazer um bom provisório e entre 
elas podemos listar 
1. Proteção do elemento denta durante a fase laboratorial 
 A proteção contra estimulos térmicos, quimicos e mecanicos, que poderão 
causar desconforto ao paciente e uma possivel hipersensibilidade dentinária 
visto que o remanescente dentario quando preparado fica com a dentina exposta 
(normalmente) e a partir da teoria hidrodinamica da sensibilidade dentinaria é de 
extrema importância para o tratamento. 
2. Restauração da relação oclusal e do contato proximal 
 É essencial tambem para a prevenção de giroversão e extrusões dos 
dentes e reestabelecimento da ffunçãoo mastigatoria do paciente na área 
envolvida, visto que quando um dente antagonista não possui contato esse 
busca o contato para estabilizar. 
3. Restauração da estética 
 Retormar a harmonia de forma e cor. 
4. Proteção do tecido gengival 
 
 
Restauração do contorno marginal axial do dente e do limite adequado 
dentro do sulco gengival 
5. Orientação de higienização 
Possibilidade de instruir o paciente quanto a correta higienização da 
restauraçãoo e acompanhar se o procedimento está sendo execultado 
corretamente. 
6. Adaptação do paciente 
Possibilitar fase de adaptação do paciente com relações as futuras 
próteses nos casos em que é necessario alterar formato dos dentes ou o 
padrão oclusal 
7. Diagnóstico 
Possibilitar a avaliação da restauração provisória em função da cor, 
formato, guias de desoclusão, alivio do preparo, higienização do paciente, 
contatos oclusais, reestabelecimento da DVO, por exemplo. 
 
 
Como deve ser um Provisório 
 Um bom provisório ao contrario do que era pensado antes deve ter as 
caracteristicas mais proximas da restauração final visto que isso faz com que o 
paciente crie uma expectativa maio do quão bom vai ficar a restauração final 
sendo que o provisório já está bom. 
 Por isso é necessario que o provisório siga alguns cirterios 
 Tamanho, formato e cor adequada: de modo que devolva a estética e 
função do dente em questão 
 Contorno cervical adequado: pois assim reduz acumulo de alimentos, 
além de proteger o periodonto e devolver o perfil de emergência gengival. 
 Adaptaçãoo do provisório na linha de término cervical: isso faz com 
que mantenha a saúde dos tecidos para facilitar a moldagem e proteja o 
complexo dentina-polpa. 
 Anatomia oclusal básica: de modo que devolva a eficiência mastigatória 
do paciente 
 Reestabelecimento do contato oclusal: pois assim evita a extrusão do 
dente suporte ou do antagonista 
 Liberdade nos movimentos excursivos: uma vez que isso proporciona 
conforto ao paciente e previne o deslocamento da coroa provisória 
 
 
 Áreas de contato proximal: a fim de prevenir migrações e giroversões 
dos dentes, acumulo de alimentos, proteger a papila interdental e facilitar 
a higienização do paciente. 
 Espessura adequada: proporcionando resistência as forças 
mastigatórias que ele vai receber até a confecção da coroa definitiva. 
 Superficies regularizadas e polidas: proporciona conforto ao paciente, 
reduz o acumulo de alimento (placa), manutenção da saúde do tecido 
gengival e facilita a higienização do paciente. 
 
Sequencia Clínica 
 Anamnese 
 Exame clínica extra e intraoral 
 Exame de imagens [fotografia, radiografias e tomografias] 
 Obtençãode modelos de estudo 
 Montagem dos modelos de estudos em articulador semi-ajustável 
 Enceramento diagnóstico 
 Apresentação e discussão do plano de tratamento e previsão de csutos 
com o paciente 
 Realização dos preparos dentários na boca do paciente ou remoção da 
prótese a ser substituída 
 Confecção da prótese provisória 
 Adaptação e reembasamento da prótese provisória sobre o preparo 
dental 
 Acabamento, refinamento oclusal e polimento da prótese temporária 
 Cimentação da prótese provisória 
 Remover excessos do cimento e conferir contatos oclusai 
Como confecionar um provisório 
 Existem diversas técnicas para a confeção do próvisorio e todas elas 
possuem suas vantagens e desvantagem e exigencias manuais para que fiquem 
adequadas e sigam os principios de um bom provisório. 
 Dentre várias três serão aprofundadas aqui. 
Técnica da Moldagem Prévia 
 Para que se faça a confecção do provisório por essa técninca é 
necessário que haja a “integridade” dental do elemento a ser restaurado, de 
 
 
modo que esteja íntegro e em função. Ele pode ser um elemento dental 
restaurado ou reabilitado e é necessário de diagnóstico a partir do modelo de 
estudo [mock up] 
1. Moldagem do elemento dental com silicona de condenção densa 
2. Preparo dental ou remoção da prótese 
3. Seleção de cor da resina acrílica 
4. Confecção do provisóro 
5. Ajusta Oclusal 
6. Acabamento e polimento do provisório 
7. Cimentação 
8. Instrução de higienização 
Nessa sequência é necessario manipular a resina acrilica e colocar ela 
dentro do molde feito previo do dente a ser restaurado e então é feito os 
ajustes do término cervical que devem ser muto bem feitos. 
 
 
 
 
Técnica da Faceta do Dente de Estoque 
 Essa técnica é mais utilizada com necessidade estética onde o dente de 
estoque deve ter o tamanho adequado ao espaço protetico, cor adequada e 
formato adequado. 
Sequência da técnica da Faceta do Dente de Estoque 
1. Seleção do dente de estoque 
2. Preparo da faceta 
3. Preparo dental ou remoção de prótese 
4. Confecção do próvisorio 
5. Ajuste oclusal 
6. Acabamento e polimento do provisório 
7. Cimentação 
8. Instrução de higienização 
No inicio dessa técnica ao escolher o dente de estoque é desgastado ele 
quase por completo de modo que fique apenas uma faceta mesmo e 
 
 
então é manipulado um punhado de resina acrilica, levado ao preparo e 
então e colocado a faceta do dente sobre o preparo com a resina ainda 
na fase borrachoide. Deve-se tomar cuidado para encaixar direito a faceta 
no lugar para não ficar feio. Depois são realizados os ajustes. 
 
Técnica da Resina Esculpida 
 Nessa técnica é essencial que o CD tenha total conhecimento da 
anatomia dental (escultura), reestabelecimento de forma e função através de 
contatos proximais e oclusais. 
1. Preparo dental ou remoção de prótese 
2. Seleção da cor da resina acrilica 
3. Confecção do próvisorio 
4. Ajuste oclusal 
5. Acabamento e polimento do provisório 
6. Cimentação 
7. Instrução de higienização 
Nessa técnica primeiro se faz um punhado de resina acrílica, coloca sobre 
o preparo e pede para o paciente ocluir. Ao ocluir você vai ter as 
referências dos dentes antagonistas e assim num dente posterior por 
exemplo poder esculpir as cúspides. Então tendo as referências é feita a 
escultura regressiva. Técnica muito difícil e deve-se tomar muito cuidado 
para não perder os contatos proximais. 
 
Reembasamento 
 Muitos provisórios são necessários o reembasamento devido à má 
adaptação cervical desses no preparo. Então existem 2 técnicas para isso: 
1. É feito um desgaste na superfície interna do provisório de modo a 
deixar ele bem fininho (quase translucido – mas tomar cuidado para 
não furar ele) e então manipula-se resina acrílica e volta o 
provisório sobre o dente de modo a se adaptar melhor ao termino. 
2. Pode ser feito pela técnica de inserção de material onde o 
provisório fica sobre o dente e com um pincel acrescenta resina 
acrílica em todo o término para melhor adaptar. Uma vez 
polimerizado é feito os ajustes do perfil de emergência 
 
Cimentação 
 
 
 Pode ser feita com dois materiais: Óxido Zinco sem eugenol ou Cimento 
de Hidróxido de Cálcio 
 O cimento de hidróxido de cálcio possui uma melhor retenção e é mais 
indicado quando o preparo não está muito retentivo, mas pode utilizar qualquer 
um dos dois cimentos em qualquer caso. 
 Após a manipulação do cimento é feita a inserção do cimento no 
provisório, compressão, espera a presa do cimento (não remover excessos 
nessa fase), remove os excessos com sonda e fio dental e a coroa está 
cimentada. 
 
 
Moldagem com Fio Retrator 
 Para uma boa e bem adaptada restauração indireta é necessário que seja 
feito a confecção de bons modelos de trabalho. Isso é possível caso alguns 
princípios sejam respeitados. 
 Um ponto importante que devemos lembrar sempre é a diferença de 
nomenclatura que muitos confundem e falam como se fossem uma única coisa 
sendo que cada momento existe seu próprio nome. São eles: 
Moldagem: É o ato de moldar, duplicar uma estrutura 
Molde: É o negativo da estrutura moldada 
Modelo: É a copia dimensional e morfologicamente fiel as estruturas moldadas. 
 Então os princípios da moldagem que devem ser respeitados são: 
Características do preparo dental 
 Devemos avaliar o tipo de preparo dental, se vai ser um preparo para um 
coroa metalica, coroa livre de metal, uma faceta ou outro tipo de odontoplastia. 
 Avaliar o tipo de termino, se está adequado respeitando todos os limites, 
o grau de retenção do preparo, assim como também a localização do termino 
(supra, intra ou ao nível gengival). 
 Avaliar o espaço interoclusal e paralelismo dos preparos caso seja 
ponticos. 
 Caso seja um núcleo é importante ver o preparo do munhão assim como 
as demais características de um preparo comum 
 Quanto a qualidade do tecido gengival é importante observar a invagirção 
gengival e a inflamação gengival, pois um provisório desadaptado causa isso ou 
um preparo muito profundo também e caso a gengiva esteja nessas condições 
é mais difícil de moldar devido a baixa característica hidrofílico dos materiais de 
 
 
moldagem, ou seja, um sulco úmido não permite que o material entre até o final 
e assim não afasta bem e não se obtém uma cópia fiel do preparo por completo. 
 
Materiais de Moldagem 
 
 
 
 
 Para a moldagem é necessário o uso de moldeiras, podendo ser elas de 
estoque, plástica ou individuais. As moedeiras de estoque e as plásticas são 
usadas para os silicones de condensação e de adição, já as moedeiras 
individuais são utilizadas para os poliéster, polissufeto e silicones de adição 
monofásico. 
 
Afastamento Gengival 
 
 
 Existe diversas formas de afastamento gengival, seja ele mecânico, 
químico-mecânico, instrumento rotatório ou afastamento cirúrgico: 
Afastamento Mecânico 
 O afastamento mecânico pode ser feito tanto pela técnica do fio retrator 
(fio de afastamento gengival) quanto com a técnica do casquete (moldeira 
individual de resina acrílica). 
 
Afastamento Químico-Mecânico 
 Essa técnica utiliza o fio retrator associado a ma agente hemostático 
(hemospon). Utilizado quando há uma quantidade de exsudato drenando do 
sulco gengival. Esses agente químicos possuem vasoconstritores que alem de 
controlar o sangramento eles fazem com que o tecido gengival contraia e assim 
afaste bem para ser moldado. Porém essa técnica pode trazer alguns efeitos 
colaterais ao paciente devido ao nível de adrenalina que cai na corrente 
sanguínea, assim como também podem trazer danos ao tecido gengival 
dependendo da extensão subgengival, do agente químico, do tempo de 
permanência do fio no sulco e da pressão exercida para a sua inserção. 
 
Afastamento com instrumento rotatório 
 Essa técnica consiste em remover um pedaço de gengiva que está, 
normalmente, recobrindo o preparo devido a umadesadaptação do provisório 
ou ate mesmo a sua falta. Com um ponta diamantada FF, paciente anestesiado, 
faz-se a remoção desse tecido e subsequente uso de agente químico para a 
hemostasia. 
 
Afastamento Cirúrgico 
 É o aumento de coroa clínica, utilizado em casos onde não é possível 
colocar o preparo intrasulcular sem invadir o espaço biológico. Então se remove 
 
 
uma porção de osso para adequar o quadro clinico. Pode ser feito com bisturi 
elétrico caso não haja invasão do espaço biológico e remover apenas o tecido 
gengival próximo da área de interesse. 
 Essa técnica é utilizada para os devidos fins e com indicações especificas. 
 
INDICAÇÕES CUIDADOS 
FIO ÚNICO moldagem do preparo 
preparo supra-gengival ou 
ao nível gengival 
DUPLO FIO moldagem do preparo 
gengiva estável e adequada 
profundidade sulcular 
CASQUETE moldagem do preparo 
término muito subgengival 
ou sulco gengival raso 
ROTÁTORIO confecção de provisório 
grande quantidade de 
gengiva queratinizada 
CIRÚRGICO confecção de provisório 
aumento de coroa clínica ou 
remoção com bisturi 
elétrico. 
 
 
Técnica do Fio Retrator 
 Essa técnica utiliza fios afastadores com diversos diâmetros e o que vai 
definir qual o diâmetro do fio são as configurações do sulco gengival. Existem 
vários tipos de fios retrator no mercado odontológico mas o fio da Ultrapack é o 
mias indicado uma vez que ele possui uma malha interna que permite um maior 
afastamento quando dentro do sulco pois ao se colocar ele la dentro é preciso 
tracionar (deixando ele mais fino) e quando volta ao seu estado normal ele fica 
mais espesso deixando a gengiva mais afastada e obtendo assim um melhor 
resultado no modelo. Esses fios vem em vários tamanhos sendo que os mais 
utilizados são #0, #00 e o #000 sendo que o mais fino é o #000. 
 
Técnica do Duplo Fio Retrator 
 Essa técnica é dividida em várias etapas: 
1º Etapa - Inserção do FIo: 
 Colocar o fio de menor diâmetro no fundo de sulco gengival com o intuito 
de proteger o espaço biológico e controlar o fluido intramuscular. Esse fio 
permanece dentro do sulco durante toda a moldagem e ele pode ou não vir com 
o material de moldagem. Ele deve ser do tamanho do diâmetro do dente e não 
pode ter uma pontinha pra fora do sulco, ou seja, deve estar dentro do sulco por 
completo durante toda a etapa de moldagem. 
 
 
 Em seguida é introduzido o fio de maior diâmetro no sulco, esse pode ficar 
completamente dentro ou apenas metade de seu diâmetro dentro do sulco, vai 
depender da profundidade do sulco. Ele deve permanecer 4 minutos no sulco 
tendo em vista que caso fique mais tempo ele pode causar danos ao periodonto 
devido a isquemia causada pelo afastamento gengival. Deve ser removido 
instante antes da moldagem pois é preciso que o tecido fique afastado para o 
material entrar no sulco. Ele deve ter o comprimento maior que o diâmetro do 
dente pois precisa deixar um pedaço de fio para fora que irá ajudar a remoção 
dele e não lesionar o tecido nessa etapa. 
2º Etapa - Moldagem: 
 Essa etapa pode ser realizada de 3 formas: 
- Técnica de impressão simples: com uma moledeira individual ou um casquete 
e com um material de uma consistência regular ou monofásica é feita a 
moldagem. Melhor material para essa técnica é o Poliéter, porém o alto custo 
dele inviabiliza essa técnica. 
- Impressão em tempo único: com uma moldeira de estoque ou plástica e com 
materiais de diferentes viscosidades (denso e fluido) realiza a moldagem em 
apenas uma única etapa. O material denso é manipulado simultaneamente 
com o material fluido e ambos vão para a boca juntos. O material denso é 
colocado na moldeira (faz-se compressões no material dentro da moldeira para 
melhor alojar o material fluido) e o fluído vai sobre o preparo dental e sobre 
toda a extensão do material denso. Essa técnica é muito boa pois diminui o 
tempo clínico porém é preciso ter uma certa habilidade e sincronia com o 
auxiliar para que seja bem executada. 
- Impressão em dois tempos: nessa técnica assim como na impressão de tempo 
único utiliza-se moldeiras de estoque ou plásticas e com materiais de duas 
viscosidades (denso e fluído). Porém ao invés de fazer tudo junto é manipulado 
a pasta densa colocada na moldeira (proteje ela com um rolopack) e faz-se 
uma primeira moldagem. Então é feito um alivio nos dentes moldado e o 
reembasamento. O reembasamento é feito com a pasta fluída e colocada tanto 
sobre o preparo dental quanto sobre toda a extensão da moldeira pois não 
somente o preparo deve ser reembolsado mas sim todos os dentes. Essa 
técnica apesar de gastar um pouco mais de tempo é uma ótima escolha para 
os iniciantes pois da mais tempo de trabalho e não exige tanta sincronia com 
o auxiliar. 
 Ambas técnicas são boas desde que sejam feita com qualidade. 
 
Sequência Cínica pra Moldagem com Duplo fio e Reembasamento 
- Remover e limpar provisório (retirar resideuos de cimento provisório) 
- Limpar o preparo 
 
 
- Avaliar o preparo ( se o termino, localização e espaço interoclusal estão 
adequados) 
- Avaliar o tecido periodontal (ausência de inflamação) 
- Avaliar a necessidade de reembasamento do provisório. 
- Moldagem com material de moldagem denso com o papel filme 
- Inserção do fio de afastamento #000 ao redor do preparo e cortar o excesso 
de modo que fique completamente dentro do sulco. 
- Inserção do fio de afastamento #00 ou #0 deixando uma pontinha pra fora 
- Aguardar 4 minutos após a colocação do fio mais calibroso 
- Testar o molde obtido e aliviar as áreas retentivas com bisturi ou estilete. 
- Fazer vincos para orientação no reposicionamento do molde 
- Remoção do fio mais calibroso com pinça e inserção do material fluido com 
seringa para elastômero ou pistola/cartucho (simultaneamente) 
- Carregar material de moldagem fluía dentro do molde de material de moldagem 
denso 
- Inserir a moleira na boca e levar na mesma posição da primeira moldagem 
- Aguardar a polimerização do material fluído 
- Remover com cuidado o moldee 
- Lavar em agua corrente 
- Avaliar o molde obtido 
- Remover o fio de afastamento #000 do sulco do paciente caso não tenha sido 
no molde. Se tiver saído no molde mas tiver pontinhas de fio soltas é 
necessário cortar essas pontinhas mas deixar as que estão bem inseridas no 
material. 
- Recimentar o provisório e remover excessos do cimento. 
 
Técnica de Moldagem com Casquetes 
 É a técnica de de moldagem com casquetes individuais de resina acrílica 
que fazem o afastamento mecânico da gengiva sem traumatizar o periodonto de 
proteção. Essa técnica não utiliza fios de afastamento ou de vasoconstritores. 
Entretanto é uma técnica que não controla o exsudato e o sangramento logo, o 
provisório que estava antes da moldagem deve necessariamente estar muito 
bem adaptado na região cervical e com um perfil de emergencia adequado para 
não promover a inflamação gengival. 
 Essa técnica é indicada em situações de: 
 
 
- Periodonto fino; 
- Múltiplos dentes a ser moldado 
- Pouca habilidade com moldagens 
 Sua desvantagem segundo Mezzomo é o tempo clinico e laboratorial 
despendido na sua execução. 
 
Confecção dos Casquetes 
 Existem duas formas de fazer os casquetes para moldagem de trabalho. 
Uma deles utiliza-se o modelo de estudo e a outra utiliza a coroa provisória do 
paciente. 
-Moldagem do modelo de Estudo 
 Com o modelo de estudo em mãos o cirurgião-dentista no dia anterior a 
consulta, confecciona os casquetes para que possam ser utilizados na sessão 
seguinte. Essa técnica consiste em duas etapas, a primeira é laboratorial e a 
segunda é durante a sessão clinica com o paciente. 
Primeira Etapa 
- Isolar o modelo de estudo de gesso 
- Confeccionar um casquete com resina acrílica de modo que ele cubra todo o 
preparo e tenha um perfil levemente retentivo para depois conseguir pescar ele 
na moldagem final. Nessa fase ele nao precisa estar perfeitamenteadaptado 
ao termino. Nessa fase é importante fazer alguma marca para delimitar onde 
fica a face vestibular e a lingual para facilitar o eixo de inserção do casquete 
durante a moldagem 
Segunda Etapa 
- Reembasamento com resina duralay vermelha, de preferencia pela técnica do 
pincel para copiar bem a linha de termino e ter um casquete que seja 
perfeitamente adaptado podendo ver nitidamente ver as delimitações do 
termino. 
- Após o casquete estar perfeitamente adaptado é feito um alivio interno de 
modo que permaneça a resina duralay apenas na região de termino e o 
restante interno do casquete fique aliviado para alojar o material de moldagem. 
- Feito isso é a hora de aplicar o adesivo do material de moldagem (Polieter) no 
interior e na parte externa do casquete e preparar o dente para que ele possa 
ser moldado. 
- O dente precisa estar seco 
 
 
- Manipular o polieter e colocar ele dentro do casquete e levar a boca (na posição 
correta) e fazer uma leve pressão para o que material possa escoar para dentro 
do sulco e afastar a gengiva. 
- Apos a presa do material não deve remover o casquete para ver se ficou 
adequado a moldagem pois ao tentar reinserir ele no preparo pode ocorrer 
dobras na saia formada pelo material e isso vai interferir no resultado final da 
prótese. 
- Então é feita a captura do casquete com silicone de adição ou condensação. 
Essa captura pode ser feita com alginato também mas assim como o silicone 
de condensação ele precisa ser vazado o gesso imediatamente e não pode 
deixar para o laboratório vazar, com isso é preciso muito cuidado na hora de 
vazar para que não haja formação de bolhas em especial na área de interesse. 
Essa captura é feita com uma moldeira de estoque ou com uma moldeira 
individual previamente confeccionada com o modelo de estudo 
- Caso o casquete nao seja capturado nessa moldagem por diversos motivos 
não precisa desesperar pois com uma pinça backaus voce consegue puxar ele 
pra fora da boca e então reposicionar ele no molde. 
- Com o modelo em mãos é feito a desinfecção com agua corrente e a solução 
desinfetante a sua escolha. De preferencia o hipoclorito de Sódio a 1% nao 
mais que 10 minutos quando moldado com alginato e Glutaraldeído 2% quando 
moldado com silicones de condensação ou adição. 
- Apos pescar o casquete é feito o vazamento do gesso, de preferencia o gesso 
do tipo especial. 
 
 
Moldagem da Coroa Provisória do Paciente 
 Essa técnica é muito semelhante a outra técnica durante a segunda etapa 
do do processo, a etapa clínica. Porém essa durante a etapa clinica que é 
confeccionado o casquete. 
Etapa Clínica 
- Ao fazer o exame fisico do paciente e ver que a coroa provisória ou uma coroa 
antiga que vai ser trocada já está perfeitamente adequada ou está satisfatória, 
utiliza-se dela para confeccionar o casquete. 
- Ao remover a coroa é feito um molde dela ou em alginato ou em silicone (pasta 
densa apenas) num pote dappen de modo tenha uma copia do preparo. 
- Após o molde da coroa feito é manipulado a resina acrílica bem fluida para que 
ela possa escoar dentro do molde da coroa no material de moldagem e 
polimerize sem formação de bolhas. 
 
 
- Reembasamento com resina duralay vermelha, de preferencia pela técnica do 
pincel para copiar bem a linha de termino e ter um casquete que seja 
perfeitamente adaptado podendo ver nitidamente ver as delimitações do 
termino. 
- Após o casquete estar perfeitamente adaptado é feito um alivio interno de 
modo que permaneça a resina duralay apenas na região de termino e o 
restante interno do casquete fique aliviado para alojar o material de moldagem. 
- Feito isso é a hora de aplicar o adesivo do material de moldagem (Polieter) no 
interior e na parte externa do casquete e preparar o dente para que ele possa 
ser moldado. 
- O dente precisa estar seco 
- Manipular o polieter e colocar ele dentro do casquete e levar a boca (na posição 
correta) e fazer uma leve pressão para o que material possa escoar para dentro 
do sulco e afastar a gengiva. 
- Apos a presa do material não deve remover o casquete para ver se ficou 
adequado a moldagem pois ao tentar reinserir ele no preparo pode ocorrer 
dobras na saia formada pelo material e isso vai interferir no resultado final da 
prótese. 
- Então é feita a captura do casquete com silicone de adição ou condensação. 
Essa captura pode ser feita com alginato também mas assim como o silicone 
de condensação ele precisa ser vazado o gesso imediatamente e não pode 
deixar para o laboratório vazar, com isso é preciso muito cuidado na hora de 
vazar para que não haja formação de bolhas em especial na área de interesse. 
Essa captura é feita com uma moldeira de estoque ou com uma moldeira 
individual previamente confeccionada com o modelo de estudo 
- Caso o casquete nao seja capturado nessa moldagem por diversos motivos 
não precisa desesperar pois com uma pinça backaus voce consegue puxar ele 
pra fora da boca e então reposicionar ele no molde. 
- Com o modelo em mãos é feito a desinfecção com agua corrente e a solução 
desinfetante a sua escolha. De preferencia o hipoclorito de Sódio a 1% nao 
mais que 10 minutos quando moldado com alginato e Glutaraldeído 2% quando 
moldado com silicones de condensação ou adição. 
- Apos pescar o casquete é feito o vazamento do gesso, de preferencia o gesso 
do tipo especial. 
 
 
Falhar e Erros 
Moldagem 
 
 
 Durante a moldagem é comum ocorrer falhar e erros mas que devem ser 
evitados a fim de se obter modelos com fidelidade e bem feitos. 
 Dentre as falhas podemos destacar o molde rugoso com superfícies 
imperfeitas que são fruto de uma polierização incompleta ou muito rápida, agente 
contaminantes ou proporção incorreta (normalmente associada a excesso de 
catalizador). 
 Moldes com bolhas é comum quando ar é incorporado na mistura ou 
polimerização rápida. 
Modelo 
 O modelo rugoso ou poroso é consequência de uma limpeza inadequada 
do molde, excesso de água na superfície do molde, remoção prematura do 
modelo, remoção tardia do modelo (quando feito com alginato) e manipulação 
inadequada do gesso. 
 Quando ocorre distorção do modelo é devido a falta de adesão do material 
a moldeira, grande espessura de material, alivio insuficiente para o material leve, 
quantidade insuficiente de material leve, movimentação da moldeira, pressão 
exagerada ou insuficiente, remoção prematura ou inadequada do molde e 
vazamento de gesso fora do tempo recomendado.

Outros materiais