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Revisão de Endo I

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UFF-Faculdade de Odontologia
Revisão de Endo I
Polpa morta: penetração desinfectante
Por que utilizar hipoclorito de sódio? 
Dissolve matéria orgânica, 
Ação detergente, 
Baixa tensão superficial: melhor poder de penetração, o que auxilia na dissolução dos canais que não temos acesso.
Concentrações diferentes: Utilizamos mais Soda clorada (deve sempre estar na concentração certa)
Ácido cítrico: Remoção as Smear Layer (lama dentinária oriunda da instrumentação) parte inorgânica
Irrigação final 
Soda clorada
Soro fisiológico
Secagem com cone de papel absorvente (calibrado) - tamanho de acordo com a lima de memória
Diâmetro anatômico: objetivo de mensurar qual é a lima do diâmetro correspondente original daquele canal. 
Por quê? O tratamento de canal é feito de duas formas, profilática (quando não há infecção estabelecida) ou quando temos uma infecção estabelecida. Se a infecção está estabelecida as bactérias encontram-se nas paredes do canal na forma de biofilme (aderida) e por isso temos que remover camada de dentina contaminada. 
Ex.: Se o diâmetro do canal corresponde a uma lima 30 por que devemos ampliar os instrumentos (cerca de 2 ou 3 diâmetros a mais)? Para que seja possível tocar todas as paredes e remover a infecção.
Crown Down 
Lima de diâmetro anatômico é aquela que chegou primeiro ao comprimento de trabalho, pois há eliminação de interferências das pareces dos canais, obtendo conicidade. 
Depois que encontramos o diâmetro anatômico devemos achar o diâmetro cirúrgico (3 limas acima do comprimento de trabalho). 
Fazemos instrumentação por uma técnica seriada simplificada: colocar as limas subsequentes no mesmo comprimento de trabalho em que a lima do diâmetro anatômico atingiu.
Recuo escalonado
Ex.: Se a lima do diâmetro anatômico for 30, a lima do diâmetro cirúrgico será 3 limas acima (35, 40, 45), ela vai até o comprimento de trabalho. Quando for com a lima 50, a primeira do recuo escalonado, vai atingir o comprimento de trabalho – 1 mm; quando for com a lima 55 vai atingir comprimento de trabalho – 2 mm e com a lima 60, comprimento de trabalho – 3 mm. 
Limas
Série Especial: 06 08 e 10 - rosa, cinza e roxo.
1ª série: 15 a 40 – branca, amarela, vermelha, azul, verde e preta.
2ª série: 45 50 55 60 70 e 80
3ª série 90 a 140 
16,5mm: tamanho da parte ativa em todas as limas. O que muda é o tamanho do intermediário.
EX.: lima 40 *d6 = 6.0,2 + 0,40 = 0,052mm
Medicação intracanal
Polpa viva: Quando fazemos o acesso, mas não instrumentamos. Curativo de paramono (bem pouco em uma bolinha de algodão) e fecha com cotosol.
*em casos de emergência já elimina a dor do paciente.
Quando houve instrumentação o curativo é feito de forma diferente. Devemos colocar hidróxido de cálcio como curativo de demora no interior do canal (com baixa rotação em sentido horário com broca Lentullo).
Em dente necrosado em que só foi feito o acesso utilizar Trecresol, em pouca quantidade, na entrada da câmara pulpar. 
Obs.: O Trecresol age à distância; tem volatilidade que transforma todo conteúdo séptico (contaminantes, resto de tecido orgânico em decomposição), neutraliza e transforma em produtos que são facilmente removidos do canal. Quando colocado na entrada consegue atuar em todo o canal, promove neutralização de todo o conteúdo séptico encontrado no terço médio cervical. Se for utilizado em grandes quantidades podem ser cancerígeno. 
Nos dois casos o hidróxido de cálcio é colocado depois. O Ph varia de 12,4 – 12,8 (alcalino); quando colocado em um dente com lesão (cemento e dentina) ele atuará na indução do reparo e porque inativa e elimina os microrganismos nos sistemas de canais radiculares. Ele inibe a fosfolipase (ação anti-inflamatória) e ativada fosfatase alcalina (responsável pela formação de tecido ósseo). Em polpa viva ele atua reparando a região apical (biologicamente vedada, barreira física contra reinfecção). 
Obturação
Remoção do hidróxido de cálcio com irrigação de soda clorada e reinstrumentação com a lima de memória até que o líquido saia mais translúcido. 
Retirar o resto residual com ácido cítrico 
Irrigar 10 ml por 30 segundos
Neutralizar o ácido cítrico com soda clorada e soro fisiológico
Secar o canal 
Prova do cone – 3 testes (visual, tátil e radiográfico). 
O cone deve estar ancorado no comprimento de trabalho; o teste visual nos mostra que o cone está nesse comprimento; no teste tátil sentimos uma pressão referente à ancoragem, e o teste radiográfico nos mostra realmente se o cone está no comprimento ideal. 
A ancoragem é fundamental O cone principal está relacionado com a lima de memória.
Técnica da compactação lateral: manipulação do cimento, selar o cone com esse cimento e leva-lo ao canal
Selecionar o espaçador digital a fim de criar espaço para a colocação dos cones acessórios (de acordo com a lima de memória)
 
Obs.: Não podemos obturar se o dente apresenta fístula, exsudado, edema ou odor, pois significa que ainda há uma infecção instalada naquele sistema de canais radiculares. Ou seja, o preparo químico-mecânico não foi eficiente em eliminar a infecção.
Lesões
O que é cisto? Cavidade tapetizada internamente por epitélio, externamente com tecido conjuntivo e no centro presença de um conteúdo semi-sólido rico em cristais de colesterol.
Por que ele é formado? Porque houve a formação de um granuloma epiteliado, em que havia restos epiteliais remanescentes da bainha de Hertz (restos epiteliais de Malassez) que foram proliferando até que a parte mais interna perde a nutrição externa e forma uma cavidade cística. 
Obs.:
Radiograficamente não dá para diferenciar cisto de granuloma. A imagem sugere
A agudização do processo crônico é denominado de fênix 
Flaire up é agudização de um processo crônico entre sessões endodônticas. Acontece devido à baixa de resistência orgânica do próprio indivíduo. (Sobre instrumentação)
O tratamento é o mesmo tanto para cisco quanto para granuloma
Caso de paciente com muita dor, aumentada com o frio, aliviada com calor, não passa com analgésico, sem lesão periradicular, mas com cárie extensa, em teste de sensibilidade com frio a dor aumenta mais ainda: Pulpite irreversível.
Paciente com sensibilidade a frio e presença de cárie não tão grande: remoção da causa por capeamento indireto. Diagnóstico: pulpite reversível.
Criança com cavidade muito extensa e presença de pólipo, dor durante a mastigação: pulpite crônica pólipo pulpar.
Paciente com sensação de dente crescido, sem lesão periradicular, sem inchaço, mas o dente não responde ao teste de sensibilidade. Diagnóstico: necrose pulpar, periodontite apical aguda = pericementite (antescede o abcesso dentoalveolar agudo) 
*Diferença entre pericementite e abcesso: edema. Em abcesso, mesmo em estado inicia, há presença de inchaço e mobilidade. Não acontece na pericementite. Pericementite não está relacionada à pulpite.
Em abcesso em evolução faz-se diagnóstico diferencial com o abcesso periodontal. Quando a polpa responde ao teste de vitalidade o abcesso é periodontal.
Isolamento Absoluto
Grampos utilizados 
Molares: 200 a 205
Pré-molares: 206 a 209 
Dentes anteriores: 210 e 211

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