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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – Campus Cuiabá Departamento de Área da Construção Civil – Curso Técnico em Agrimensura – Subsequente Disciplina: Topografia II ALTIMETRIA É a parte da topografia que trata da medição de ângulos e distâncias no plano vertical, com a finalidade de determinar as diferenças de altura entre os diversos pontos topográficos e um plano horizontal de referência de nível (RN). COTA – É a distância vertical medida em relação a um plano de referência de nível arbitrário. ALTITUDE – É a distância vertical tomada em relação ao nível médio dos mares. DATUM – É o plano arbitrário de referência de nível. NÍVEL REAL E APARENTE – Quando o R.N. é uma superfície qualquer, diz-se que o nível é aparente. É dito verdadeiro quando o referencial é o Nível Médio dos Mares (NMM) PROCESSOS PARA SE MEDIR DISTÂNCIAS VERTICAIS 1. NIVELAMENTO BAROMÉTRICO Baseia-se no princípio de que a pressão atmosférica é inversamente proporcional às altitudes; não é um método preciso, porém, é usado em nivelamentos expeditos por apresentar a vantagem de não precisar da abertura de picadas. O instrumento usado é o barômetro de mercúrio. 2 NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO Baseia-se na resolução de triângulos retângulos; não é muito preciso, porém se presta à maior parte dos serviços de topografia. 3 NiVELAMENTO GEOMÉTRICO Consiste em determinar um plano horizontal e as instersecções dele com uma série de verticais tiradas pelos pontos a nivelar. 3.1 NIVELAMENTO GEOMÉTRICO EXPEDITO É altimetria efetuada de maneira rápida e sem muita precisão. 3.1. a NIVELAMENTO A NÍVEL DE RÉGUA. É o processo mais antigo e elementar que existe; para pequenas distâncias é um método que pode ser usado em quase todo tipo de obra, principalmente, na Construção Civil, seções transversais, etc..., pois apresenta a vantagem de poder ser executado por um operário e além disso, as distâncias apontadas na caderneta já são as distâncias reduzidas. 3.1 .b NIVELAMENTO A NÍVEL DE TUBO FLEXÍVEL (MANGUEIRA) Muito usado na construçao civil, especialmente em pequenos ambientes. 3.2 NIVELAMENTO GEOMÉTRICO REGULAR ( N.G.R.) É o método mais empregado em obras da Engenharia Civil. EQUIPAMENTO FUNDAMENTAL PARA O NGR 1. PARA DESCREVER O PLANO VERTICAL MIRAS FALANTES São réguas graduadas onde são medidas as alturas de cada ponto a nivelar, acima do solo. Existe grande variedade de miras à disposição, podendo ser dobráveis ou de encai xe, variando de 3 a 6 metros de altura, sendo mais comum as de 4 metros. OBSERVAÇÕES A CERCA DO USO DAS MIRAS a) As miras são colocadas nos pontos que queremos nivelar, sobre piquetes ou sapatas b) Devem ser rigorasamente mantidas na vertical. O nivelador deve estrabelecer sinais convencionais com o porta mira, para oscilação da mesma, mudança ou permanência no ponto, alongamento, etc... d) O engate deve ser observado. 2. PARA DESCREVER O PLANO HORIZONTAL NÍVEL DE LUNETA Instrumento utilizado para a leitura das distâncias verticais, nas miras e consta, basicamente, dos seguintes órgãos ou partes: a) Um suporte munido de três ou quatro parafusos calantes. b) Uma barra horizontal solidária ao eixo vertical, girando em torno do suporte geral do aparelho. c) Uma luneta fixada ou apoiada sobre a barra horizontal. d) Um nível de bolha de ar fixado na luneta ou na barra. e) Um Eixo de ROTAÇÃO , que deve ser vertical. f) Um Eixo do NÍVEL, que deve ser horizontal. g) Um Eixo ÓPTICO ou de COLIMAÇÃO, que deve ser paralelo ao eixo do nível. CUIDADOS A SEREM TOMADOS NO NGR 1. O nível pode ser instalado em qualquer ponto, geralmente fora do alinhamento, pois as leituras são feitas pela instersecção do eixo óptico do nível, que descreve um plano horizontal com a mira verticalizada. Sempre que possível, o nível deve ser colocado em ponto situado a igual distância dos pontos a nivelar. Não devemos efetuar visadas superiores a l00m, para que também os mm sejam avaliados. 3. A exatidão do nivelamento depende dos cuidados com que são feitas as leituras. 4. A leitura depende do tipo de nível, condições atmosféricas, distâncias, etc... 5. Todas as leituras devem ser feitas com aproximação de milímetros (mm). TIPOS DE NGR 1 NIVELAMENTO SIMPLES É o nivelamento feito com o instrumento numa só estação, nivelando os diversos pontos de um mesmo alinhamento. 2 NIVELAMENTO RADIANTE É quando de uma só estação nivelamos diversos pontos de vários alinhamentos ou diversos pontos de uma superfície. 3 NIVELAMENTO COMPOSTO Em terrenos extensos ou acidentados quase sempre não é possível nivelar todos os pontos de uma única estação e por isso, se faz necessário mundanças sucessivas do aparelho, numa associação de nivelamentos simples. CONCEITOS E FÓRMULAS BÁSICAS USADOS NO NGR REFERÊNCIA DE NÍVEL Para que as leituras do leventamento tenham significado, é necessário que elas sejam referenciadas a um plano. A esta referência de nível que pode ser arbitrária, atribui-se um valor inicial elevado (10.000; 20.000; etc...), de modo que no decorrer do levantamento não ocorram cotas negativas. ALTURA DO INSTRUMENTO No nivelamento geométrico a expressão " altura do instrumento " significa a distância vertical que vai do DATUM até o eixo ótico do instrumento, isto é, a altura do instrumento é a cota do eixo ótico do nível. A altura do instrumento é obtida somando-se à cota conhecida a visada de ré feita sobre esse ponto. VISADA DE RÉ É o valor lido na mira sobre um ponto de cota conhecida. O termo "VISADA DE RÉ" não significa que o ponto de cota conhecida esteja atrás do instrumento; esse ponto poderá estar em qualquer lugar mas, sendo a sua cota conhecida, todas as visadas sobre ele serão visadas de ré. VISADA DE VANTE É o valor lido na mira a partir de uma VISADA DE RÉ sobre um ponto cuja cota queremos determinar. VISADA DE VANTE DE MUDANÇA É a última visada de vante de uma estação, que determina a cota de um ponto que a seguir receberá uma visada de ré, caso o levantamento tenha continuidade.. VISADA DE VANTE INTERMEDIÁRIA É toda visada de vante compreendida entre a visada de ré e a de vante de mudança. NORMAS E MÉTODO OPERATÓRIO PARA EXECUÇÃO DO NGR 1. Escolher criteriosamente o primeiro RN (Referêncial de Nível), fazendo a sua perfeita amarração ao alinhamento a ser nivelado, amarrando também os acidentes naturais dignos de nota e que estiverem num raio de até l00m. O RN pode ser de madeira de lei, metal ou alvenaria. Quando for artificial, deverá ser localizado, de preferência, em lugar de difícil trânsito, para evitar a sua destruição. 2. Quanto mais acidentado for o terreno, maior deverá ser o número de RN. 3. Após a escolha do RN inicial, estacionamos o instrumento num lugar que seja mais ou menos equidistante dos pontos a serem nivelados, para que possamos fazer o maior número de visadas possível, sem mudar de estação, de tal maneira que nunca façamos visadassuperiores a l00m, ainda que o instrumento permita e atribuimos a esse RN inicial uma cota que acharmos conveniente, isto quando não conhecemos a sua altitude. 4. Para fazermos uma visada devemos proceder da seguinte maneira: Fixado o instrumento sobre o tripé, dirigimos a luneta para o ponto a ser visado (ré). b) Fazemos o nivelamento grosseiro do instrumento. c) Visamos a mira, apenas para constatar se é possível a visada. Clareamos perfeitamente o retículo e a imagem da mira, isto é, fazemos uma perfeita focalização. Fazemos a perfeita calagem do instrumento, ou seja, nivelamos a bolha de precisão. Com os olhos um pouco afastados da ocular, oscilamos a cabeça para verificar se não há paralaxe do retículo; se houver, fazemos a correção. g) Procedemos a leitura na mira. h) Anotamos na Caderneta de Campo. i) Fazemos nova leitura, conferindo, em seguida, a anotação da Caderneta. Caso haja diferença, repetimos toda a operação. 5. Ao completarmos a página da caderneta, procedemos a verificação de cálculos: CF = CI + ∑ visadas de ré - ∑ visadas de vante de mudança Onde: CF = Cota Final CI = Cota Inicial ∑ = Somatório CADERNETA DE CAMPO PARA NIVELAMENTO GEOMÉTRICO REGULAR PN Visadas de Ré Altura do Instrumento Visadas de Vante Cotas Obs. e esboço Intermediárias Mudança PN = Pontos Nivelados Altimetria – Página � PAGE �5� de � NUMPAGES �5�
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