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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - AGLOMERANTES, ARGAMASSAS E CONCRETOS PROFESSOR: LAILSON ANCELMO ANA CAROLINE- 14123182 ANDRÉ AMARAL- 14123153 EDUARDO APOLONIO- 14223021 FELIPE ROCHA- 14223083 LARISSA CARVALHO- 14123143 WESLEY DA SILVA- 14223238 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS (AULA PRÁTICA) TERESINA-PI 2017 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS (AULA PRÁTICA) Relatório técnico de aula prática apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Materiais de Construção, no Curso de Engenharia Civil, no Centro Universitário UNINOVAFAPI. Prof. M.e. Lailson Ancelmo TERESINA-PI 2017 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4 2. OBJETIVOS ................................................................................................................ 4 3. MATERIAIS ................................................................................................................ 5 4. METODOLOGIA ........................................................................................................ 5 5. RESULTADOS ........................................................................................................... 8 6. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 10 7. REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 11 4 1. INTRODUÇÃO Através de experimentos realizados em laboratório (matérias), desenvolveu-se ensaio de granulometria, graduação ou composição granulométrica de um agregado, que representa a distribuição percentual dos seus diversos tamanhos de grãos, considerando a quantidade de material em massa retida nas peneiras. A granulometria tem grande influência nas propriedades futuras das argamassas e concretos, como determinação da resistência, fator água cimento, dentre outras propriedades do concreto relacionadas a distribuição granulométrica dos agregados. Nesse ensaio, buscou-se especificamente a análise granulométrica de agregado miúdo, que são matérias de origem natural ou resultante do britamento de rochas estáveis que passam pela peneira de nº4(4,8 mm) e ficam retidas na peneira nº 200(0,075 mm). 2. OBJETIVOS O objetivo do trabalho é a análise granulométrica do agregado miúdo, por meio do peneiramento da amostra com massa de 1 kg, com a elaboração da tabela granulométrica contendo as massas retidas e retidas acumuladas em relação ao diâmetro de cada peneira, determinando o diâmetro máximo da amostra com seu respectivo módulo de finura e curva granulométrica, sendo que as peneiras se classificam em dois tipos: normais (#76; 38; 19; 9,5; 4,8; 2,4; 1,2; 0,6; 0,3; 0,15) e intermediárias (#64; 50; 32; 25; 12,5; 6,3). Por fim, é feita a análise de 30g da amostra retida nas peneiras de 0.15 mm e 0.6 mm em relação a 10 ml de água, informando como cada amostra “reagirá” a adição de água. 5 3. MATERIAIS 1. Estufa para secar amostra; 2. Bandeja; 3. Balança de precisão; 4. Peneiras (mm): 4,8; 2,4; 1,2; 0,6; 0,3; 0,15; fundo. 5. Pincel; 6. Agitador de peneiras e dispersor elétrico; 7. Almofariz; 8. Proveta graduada de 1000ml; 4. METODOLOGIA Neste relatório está apesentado de maneira detalhada os procedimentos realizados no ensaio de distribuição granulométrica dos agregados. Esses procedimentos estão baseados na norma NBR 7217 e NBR. A aula prática no laboratório funcionou da seguinte forma: Primeiramente, buscou-se determinar a composição granulométrica de um agregado miúdo, a areia. O agregado miúdo disposto foi retirado de uma estufa, na qual passou 24 horas (vinte quatro horas) a uma temperatura de 100 Cº á 200 Cº, logo em seguida foi separada uma amostra e pesada 1000 gramas na balança de precisão para realizar o ensaio, este foi colocado em peneiras empilhadas em ordem decrescente em um agitador mecânico, de maneira enérgica e contínua durante 2 minutos, permitindo a separação dos diferentes tamanhos dos grãos do agregado em suas respectivas peneiras. Após o tempo de agitação ser finalizado as peneiras foram retiradas do agitador e desempilhadas uma a uma, logo em seguida pegou-se cada peneira e despejou-se o agregado retido em uma bandeja colocada sobre a balança, o material removido pelo lado interno foi considerado como retido e o desprendido na parte inferior como passante, posteriormente, calculou-se o percentual retido, percentual acumulado, a média retida, a média acumulada e o módulo de finura. 6 Ao final do processo, com todos os valores dos pesos retidos em cada peneira, procede- se o cálculo da planilha de composição granulométrica, definindo-se os percentuais de material retido e retido acumulado em cada peneira. Logo após ensaio de granulometria, tabela e gráfico de curva granulométrica, foi feito um último experimento. Separou-se 30g da amostra retida nas peneiras de 0.15 mm e 0.6 mm, colocando ambos separadamente em almofarizes e acrescentou-se 10 ml de água para que verificássemos qual das amostras absorveriam mais água. Figura 1- Pesagem de 1000g do agregado miúdo Figura 2 - Agitador mecânico Figura 3- Peneiras Figura 4 - Agregado miúdo 7 Figura 5- Pesagem de agregados retidos Figura 6 - Frações da amostra do material miúdo que ficou retido em cada peneira. Figura 7 - Frações da amostra do material miúdo que ficou retido em cada peneira em comparativo 8 5. RESULTADOS PENEIRA MASSA RETIDA (g) AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 AMOSTRA 3 MÉDIA (mm) AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 AMOSTRA 3 % RETIDA % ACUM % RETIDA % ACUM % RETIDA % ACUM % RETIDA % ACUM COLUNA A B C D E F G H I J K 76 64 50 38 32 25 19 12,5 9,5 6,3 4,8 23,88 17,33 37,47 2,3901 2,3901 1,733 1,733 3,747 3,747 2,3901 2,3901 2,4 15,2 18,29 18,23 1,5213 3,9114 1,829 3,562 1,823 5,57 1,823 3,9114 1,2 21,81 25,05 17,75 2,1829 6,0144 2,505 6,067 1,775 7,345 2,1829 6,067 0,6 30,26 33,91 35,41 3,0287 9,1231 3,391 9,458 3,541 10,886 3,391 9,458 0,3 438,16 489,75 467,22 43,855 52,9781 48,975 58,433 46,722 57,608 46,722 57,608 0,15 443,64 393,89 393,93 44,4035 97,3816 39,389 97,822 39,393 97,001 39,393 97,3816 Fundo 26,16 21,78 28,11 2,6183 100 2,178 100 2,811 99,812 2,6183 100 TOTAL 999,11 1000 998,12 100 100 99,812 100 DIMENSÃO MÁXIMA CARACTERÍSTICA MÓDULO DE FINURA 2,4 mm 1,7708CLASSIFICAÇÃO DO AGREGRADO (MIÚDO/GRAÚDO) ZONA/GRADUAÇÃO MIÚDO 9 Tabela 1- Tabela de resultados para as amostras de agregado miúdo. (Fonte: Autores). Gráfico 1 – Gráfico referente aos dados da Tabela 1. (Fonte: Autores). 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 0,001 0,01 0,1 1 10 100 M at e ri al p as sa d o ( % ) Diâmetro das particulas (mm) CURVA GRANULOMÉTRICA Série 1 10 6. CONCLUSÃO Depois de realizado o estudo granulométrico, foi avaliado a influência que a granulometria vai ter em relação ao seu consumo de agua. A influência do agregado miúdo é quase a mesma influência que tem o agregado graúdo. Quanto mais fino, maior o consumo de cimento e quanto mais grosso maior a quantidade de vazios que vai gerar na composição de um concreto, pois a distribuição granulométrica tem influência na trabalhabilidade. 11 7. REFERÊNCIAS http://www.normasabnt.net/ http://www.finom.edu.br/nucleos/db/downloads/20120928NORMAS-PARA- FORMATACAO-E-ESTRUTURACAO-DO-RELATORIO-FINAL-DO-ESTAGIO-I.pdf FALCÃO BAUER, L. A. Materiais de Construção. 5. ed. revisada – Rio de Janeiro: LTC, 2013. 48
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