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Formação do Mesoderma e Somitogênese Objetivos: Definir a Sequencia de eventos que levam à formação dos somitos Compreender mecanismos de Controle da Segmentaçào: Relógio de Segmentaçào Compreender o que determina a Identidade AP Gastrulação: Ectoderma Mesoderma Endoderma Larsen, Human Embriology, 6th Ed. O Mesoderma e seus derivados Notocorda Paraxial Somitomeros (1-7) Somitos Esclerotomo Dermomiótomo Dermátomo Miótomo Intermediario: Sist. Urogenital Placa lateral Somatopleura Esplancnopleura A Padronização do eixo DV subdivide o mesoderma O Mesoderma e seus derivados Somitogênese Somitogênese Mesoderma paraxial, placa segmentar Se formam periodicamente, a partir de somitômeros Noggin induz formação de somitos (pode até induzir no mpl) (BMPs subdividem mesoderma no eixo DV) Número varia segundo a espécie Periodicidade controlada por Notch A P MPS S Nt The presomitic paraxial mesoderm is located on either side of the notochord. The lateral-plate mesoderm is positioned tangentially to the intermediate mesoderm, which in turn is positioned laterally to the paraxial mesoderm. Segmentation of the paraxial mesoderm into ball- like structures, known as somites, occurs along the dorsal–ventral axis and in a rostral to caudal direction. In response to signals from the notochord and the neural tube, the somites differentiate and subdivide to give rise to the dermomyotome and the sclerotome. The dermomyotome is subdivided into the hypaxial and the epaxial dermomyotome, and is the source of cells for the lateral trunk musculature and deep back musculature, respectively The lateral-plate mesoderm is the source of several factors, such as the bone morphogenic proteins (BMPs), which negatively regulate myogenic differentiation through the downregulation of MyoD expression Subdivisão do esclerótomo, dermátomo e miótomo Recombinação de vértebras Os somitos também definem caminhos migratórios para as células da crista neural Somitogênese 1) Aquisição da identidade de mesoderma paraxial. Células progressivamente adicionadas à cauda posterior do embrião formando o mesoderma pré- somitico (PSM) 2) Pré-padronização segmentar, ondas cíclicas de expressão gênica no PSM anterior (Aquisição de metamerização pelo relógio de segmentação) 3) A partir do padrão anterior o segmento morfológico (somito) é formado, 1) Aquisição de polaridade rostro-caudal (importante para recombinação de somitos) 2) Estabelecimento de barreira morfológica 3) Subdivisão esclerótomo dermomiótomo 4) Aquisição de identidade posicional imposta por genes Hox Somitogênese e o Relógio de Segmentação O Relógio de Segmentação: Transformação de um padrão temporal ocilatório num padrão espacial periódico Primeira evidência: Hes-1 mRNA no embrião de galinha, depois vários da Via Notch identificados (principalmente em Zebrafish). The different patterns can be arranged in a sequence corresponding to a temporal oscillation in the PSM linked to somitogenesis. Phases of the oscillation cycle are numbered I, II and III to match terminology for the c-hairy1 cycle in the chick14. Intermediate phases are designated I+, II+ and III+. The posterior end of the notochord serves as a reference point for alignment of the embryos (horizontal guide lines). Notch signalling and the synchronization of the somite segmentation clock Yun-Jin Jiang, Birgit L. Aerne, Lucy Smithers, Catherine Haddon, David Ish-Horowicz and Julian Lewis Nature 408, 475-479(23 November 2000) Padrão oscilatório no mesoderma pré-somítico Expressão cíclica de componentes da via de Notch no Mesoderma Pré- somitico Modelo: O Relógio de Segmentação: oscilação temporal se transformando em padrão periódico espacial Sato, Y. et al. Development 2002;129:3633-3644 Genes cíclicos: Lfng (A), Delta1 (B) e Notch1 (C) mRNAs no anterior PSM de embriões e galinha E2 (Notch RNA e geral. Mas porção intracelular da ptn cicla) Os somitos apresentam identidades próprias ao longo do eixo AP Vértebras Cervicais Torácicas Lombares Sacrais Assimetria Antero-Posterior (AP) Evidências de assimetria: Tubo neural: Encéfalo x medula; rombômeros Crista neural Somitos Localização dos membros Quem são os genes Hox? Primeiramente identificados em Drosophila (complexos bitorax e antenapedia), por causar mutações homeóticas Codificam fatores de transcrição que possuem um doínio de ligação ao DNA chamado Homeobox . Não é o homeodomínio quem dá especificidade, esta é dada por complexos com outras ptns Lewis: Transformações Homeóticas Ultrabitorax Lewis: Transformações Homeóticas Antennapedia Transformação homeótica no camundongo Dominância posterior no complexo Hox Conservação Evolutiva da família Hox Conservação e colinearidade de complexos Hox Genes Hox e diversidade morfológica Genes Hox e a especificação de identidades vertebrais Diversidade por modificações nos domínios de expressão de genes Hox Diversidade por modificações nos domínios de expressão de genes Hox Ronshaugen et al, 2003 Em hexapoda Ubx reprime Dll e, portanto, a formação de patas. Em Ubx de crustáceos esta função é reprimida. Alterações na atividade de uma proteina Hox modifica o padrão corporal A variação dos alvos de Ubx gera modificações nos padrões de asas Sean Carroll Alterações nos alvos de regulação por genes Hox modificam o padrão corporal Genes Hox e a Crista Neural O Potencial da Crista Neural A morfologia do indivíduo depende de processos regulatórios durante o seu desenvolvimento, onde genes específicos regulam a morfogênese Considerando o que sabemos sobre a gastrulação e sobre o estabelecimento dos eixos durante o desenvolvimento embrionário, como seria o ancestral comum aos bilaterados (Urbilateria)? Protostomo Deuterostomo O Mesoderma e seus derivados Notocorda Paraxial Somitomeros (1-7) Somitos Esclerotomo Dermomiótomo Dermátomo Miótomo Intermediario: Sist. Urogenital Placa lateral Somatopleura Esplancnopleura Mesoderma da Placa Lateral Mesoderma Intermediário Mesoderma Paraxial Mes. Placa Lateral: coração, vasos, sistema circulatório, cobertura das cavidades do corpo e componentes mesodermais dos membros (menos músculos) Formação dos membros Crescimento do botão límbico Estruturas proximais são as primeiras a serem especificadas O que determina o local aonde o membro vai crescer? Tecidos envolvidos na formação dos membros O crescimento do botão límbico é induzido por Fgf A identidade anterior versus posterior do membro depende da expressão de Tbx4 e Tbx5 Borda apical ectodermal e Zona de progressão Na zona de progressão são definidas as identidades das várias partes do membro. O AER induz a divisão celular da zona de progressão Pattern formation: old models out on a limb Lee Niswander The progress zone model proposes progressive Pr–D specification that depends on the AER in which proximal fate is specified first, followed by progressively more distal specification. Dudley et al. propose that all Pr–D fates are specified within the early limb bud. O que rege a especificação progressiva dos destinos ao longo do eixo PD? O que controla a identidade das estruturas que se formam ao longo do eixo PD? P DGenes Hox definem as identidades PD nos membros Zona atividade polarizadora a | Chick and mouse skeletons are shown on the left and right, respectively. The stylopod is the proximal element that gives rise to the humerus in the forelimb and the femur in the hindlimb. The intermediate elements (zeugopod) give rise to the radius and ulna in the forelimb, and the tibia and fibula in the hindlimb, whereas distal elements (autopod) will give rise to the wrist and fingers in the forelimb, and ankle and toes in the hindlimb. Unlike the mouse, the chick 'hand' has three digits (d2–4). Image courtesy of C. Tickle, Dundee University. b,c | Molecular interactions that coordinate limb growth and patterning along the three limb axes: proximal– distal (Pr–D) axis is under the control of fibroblast growth factors (FGFs; blue) from the apical ectodermal ridge (AER), the anterior– posterior (A–P) axis is under the control of Sonic hedgehog (SHH; red) from the posterior mesenchyme, and the dorsal–ventral (D–V) axis is under the control of bone morphogenetic proteins (BMPs) and Engrailed1 (EN1; both in pink) from the ventral ectoderm and WNT7a (green) from the dorsal ectoderm. Panel b reproduced with permission from Ref. 83 © (1990) University of the Basque Country Press Pattern formation: old models out on a limb Lee Niswander