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ROTEIRO MEMBRO PÉLVICO

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Profª. MSc. Rafaela Magalhães Barros Página 1 de 22 
UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALDO CENTRAL 
FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL – FACIPLAC 
Curso de Medicina Veterinária 
Disciplina de Anatomia Veterinária II 
1) ESTUDO DOS OSSOS DO MEMBRO PÉLVICO1 
 
O membro pélvico é constituído de quatro segmentos: cintura pelvina, coxa, perna e pé. 
 
1.1 CINTURA PÉLVICA OU CÍNGULO DO MEMBRO PÉLVICO 
 
O cíngulo pélvico, popular quadril, é formado pelos dois ossos coxais. Cada osso coxal é formado pelos 
ossos ílio, ísquio e púbis. Eles são unidos ventralmente pela sínfise pélvica e fixados dorsalmente em 
ambos os lados por uma articulação sinovial plana com o osso sacro. 
 
1.1.1 Acetábulo 
 
1.1.1.1. É a cavidade que aloja e se articula com a cabeça do fêmur. Ele é formado por partes dos três 
ossos do coxal. 
1.1.1.2. A superfície do acetábulo apresenta uma área rugosa, não-articular, a fossa do acetábulo (fig. 1, n. 
2), destinada à inserção do ligamento da cabeça do fêmur. 
1.1.1.3. A margem do acetábulo é descontinua devido à presença de duas incisuras; uma caudal, voltada 
para o forame obturado, a incisura do acetábulo (fig. 1, n. 3) e outra cranial. A incisura cranial (fig. 
1, n. 3’) só está presente nos bovinos. 
 
 
Fig 1. Acetábulo de bovino (esq.) e eqüino (dir.), mostrando: a) Osso ílio, b) Osso púbis e C) Osso ísquio. 2. fossa do 
acetábulo, 3. incisura acetabular, 3’. Incisura cranial do acetábulo (bovino). 
 
1.1.2 Forame obturado (fig. 2, n. 24) 
 
É o espaço circunscrito pelo pube e ísquio. O forame apresenta algumas características ligadas ao sexo. Na 
fêmea, ele é mais largo e quase circular. No macho, é mais estreito e ovóide. A designação “obturado” é 
dado em razão da existência de músculos (músculos obturadores externo e interno) e outras estruturas que 
ocluem seu lume. Ele é atravessado pelo nervo, artéria e veia obturatórios. Estas estruturas podem ser 
lesadas em partos forçados levando a prejuízos locomotores. 
 
1.1.3 Osso Ílio 
1.1.3.1. É o maior e mais cranial dos três ossos do quadril. Ele é irregularmente triangular. 
1.1.3.2. A porção mais larga do ílio é chamada asa do ílio (fig. 2, n. 4). A face glútea (fig. 3, n. 3) da asa do 
ílio é côncava e está voltada dorsolateralmente, onde estão alojados os músculos glúteos. Ela 
apresenta uma rugosidade, disposta longitudinalmente, denominada linha glútea (fig. 3, n. 7). A 
face sacropelvina (fig. 2, n. 13’) é convexa e articula-se com o sacro. 
1.1.3.3. A face sacropelvina apresenta ainda uma face articular para articulação com o sacro denominada 
face auricular (fig. 2, n. 15) e a tuberosidade do ílio (fig. 2, n. 13), que é uma área rugosa para 
inserção de ligamentos, localizada caudal à face auricular. 
 
_________________ 
1 – Texto baseado na obra: GODINHO, H.P.; CARDOSO, F.M.; NASCIMENTO, J.F. Anatomia dos ruminantes domésticos. Belo 
Horizonte. Universidade Federal de Minas Gerais. 1983. 
 
 
 
 
 
Profª. MSc. Rafaela Magalhães Barros Página 2 de 22 
UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALDO CENTRAL 
FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL – FACIPLAC 
Curso de Medicina Veterinária 
Disciplina de Anatomia Veterinária II 
1.1.3.4. O eixo maior da asa do ílio orienta-se transversalmente e termina em duas extremidades angulares, 
denominadas túber sacral (fig. 2, n. 12), situado medialmente, e túber coxal (fig. 2, n. 11), 
lateralmente. Unindo os dois túberes encontra-se a crista ilíaca (fig. 2, n. 10). 
1.1.3.5. O túber sacral continua-se caudalmente com a incisura isquiádica maior (fig. 3, n. 10), que se 
estende até a espinha isquiádica (fig. 3, n. 8). 
1.1.3.6. O corpo do ílio (fig. 2, n. 1) é estreito e termina caudalmente fundindo-se ao púbis e ao ísquio. 
1.1.3.7. A face medial do corpo do ílio apresenta uma elevação linear, chamada linha arqueada (fig. 2, n. 
16). Esta linha dirige-se ventralmente em direção ao púbis e é interrompida no terço médio por uma 
elevação rugosa, o tubérculo do músculo psoas menor (fig. 2, n. 17), que dá inserção ao músculo 
de mesmo nome. 
1.1.3.8. A linha arqueada termina na eminência iliopúbica (fig. 2, n. 19), do púbis. 
 
1.1.4 Osso Ísquio 
 
1.1.4.1. O ísquio constitui, juntamente com o do lado oposto, a porção caudal do assoalho da pelve. 
1.1.4.2. A face sinfisial está voltada para a sínfise pélvica. 
1.1.4.3. O ramo do ísquio (fig. 2, n. 7) forma junto ao ramo caudal do púbis a porção medial ao forame 
obturado. 
1.1.4.4. O corpo do ísquio (fig. 2, n. 9) constitui a parede lateral do forame obturado e estende-se até o 
acetábulo. 
1.1.4.5. A tábua do ísquio (fig. 2, n. 8) é a porção mais larga e caudal do ísquio. 
1.1.4.6. O túber isquiádico (fig. 2, n. 18) é a extremidade caudolateral do ísquio. Ele é facilmente palpável 
no animal vivo. 
1.1.4.7. A incisura isquiádica menor (fig. 3, n. 10) é a reentrância do ísquio que se estende da espinha 
isquiádica ao túber isquiádico. 
1.1.4.8. As bordas caudais das tábuas dos ísquios formam o arco isquiádico (fig. 2, n. 23) entre os dois 
túberes isquiádicos. 
 
Fig. 2. Vista ventral dos coxais de bovino. a) O. ílio, b) O. púbis e c) O. ísquio, 1. corpo do osso ílio, 2. corpo do osso 
púbis, 3. corpo do osso ísquio, 4. asa do osso ílio, 5 e 27. ramo cranial do osso púbis, 6. ramo caudal do osso púbis, 7. 
ramo do osso ísquio, 8. tábua do osso ísquio, 9. corpo do osso ísquio, 10. crista ilíaca, 11. túber coxal, 12. túber sacral, 
13. face auricular, 13’. Face sacropelvina, 14. acetábulo, 15. tuberosidade ilíaca, 16. Linha arqueada, 17. tubérculo do 
músculo psoas menor, 18. túber isquiádico, 19. Eminência iliopúbica, 20. pécten do osso púbis, 21. sínfise púbica, 22. 
sínfise isquiádica, 23. arco isquiádico, 24. forame obturado, 25. área medial do M. reto femoral, 30. crista sinfisial. 
 
 
 
 
 
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1.1.5 Osso Púbis 
 
1.1.5.1. O púbis é o menor dos três ossos e forma a porção cranial do assoalho da pelve. Tem a forma de 
um “L”. 
1.1.5.2. O ramo cranial do púbis (fig. 2, n. 5 e 27) delimita cranialmente o forame obturado. O ramo 
caudal do púbis (fig. 2, n. 6) forma junto ao ramo do ísquio a porção medial ao forame obturado. 
1.1.5.3. O corpo do púbis (fig. 2, n. 2) é a extremidade lateral do ramo cranial e contribui para a formação 
do acetábulo. 
1.1.5.4. A face sinfisial do osso púbis está voltada para a sínfise pélvica. 
1.1.5.5. O pécten do osso púbis (fig. 2, n. 20) é a borda cranial do ramo cranial do púbis. Ela é medial à 
eminência iliopúbica e dá origem ao músculo pectíneo. 
1.1.5.6. O tubérculo púbico dorsal é uma elevação dorsal da sínfise púbica no macho, especialmente no 
eqüino. O tubérculo púbico ventral é a elevação paramediana ventral dos púbis. 
 
 
Fig. 3. Vista lateral do coxal de bovino mostrando: a) O. ílio, b) O. púbis e c) O. ísquio, 2. corpo do ílio, 3. asa do ílio 
(face glútea), 4. crista ilíaca, 6. túber coxal, 7. linha glútea, 8. espinha isquiádica, 9. incisura isquiádica maior, 10. 
incisura isquiádica menor 
 
1.1.6 Pelve óssea 
 
1.1.6.1. A pelve é a parte do tronco situada caudalmente ao abdome. Seu esqueleto é constituído pelos 
ossos coxais, sacro e as três primeirasvértebras coccígeas (Godinho et al., 1985). 
1.1.6.2. Em bovinos é possível observar uma crista mediana na face ventral da sínfise pévica, a crista 
sinfisial (Fig. 2, n. 30). 
1.1.6.3. A pelve é alongada e cilindróide, comprimida lateralmente (principalmente nos machos). Os ossos, 
com as partes moles que os recobrem, formam uma cavidade, denominada cavidade pelvina. 
1.1.6.4. Esta cavidade tem duas aberturas, uma cranial e outra caudal. A abertura cranial da pelve é mais 
ampla e delimitada pelo promontório sacral, pelos ílios e púbis. Ela tem conformação variável com 
o sexo, indo de ovóide a quase circular da fêmea, permanecendo ovóide nos machos. 
1.1.6.5. A abertura caudal da pelve é menor que a cranial. Ela tem como contorno ventral o arco 
isquiádico, que é mais aberto nas fêmeas. A porção laterodorsal desta abertura está formada 
predominantemente por estruturas moles, destacando-se o ligamento sacrotuberal, e tendo as 
vértebras coccígeas como elemento esquelético. 
1.1.6.6. A cavidade pelvina tem um teto ou abóboda formada pelo sacro e pelas 3 primeiras vértebras 
cocígeas, e um assoalho, representado pelo púbis e ísquio dos dois lados. O forame obturado 
interrompe a continuidade óssea do assoalho pelvino. As paredes laterais são completadas por 
ligamentos e músculos. 
1.1.6.7. A cavidade pélvica serve, entre outros, como canal do parto. Logo em função da aplicação prática 
em obstetrícia, é necessário conhecer seus diâmetros. 
1.1.6.8. Diâmetro conjugado verdadeiro (fig. 4) - é representado por uma linha vertical que une o 
promontório sacral ao extremo cranial da sínfise pelvina, que oferece a medida da entrada pélvica. 
 
 
 
 
 
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1.1.6.9. Diâmetro vertical (fig. 5) – desde a extremidade cranial da sínfise pélvica até o teto da cavidade 
pélvica. Ele indica a altura da cavidade pélvica. 
1.1.6.10. O ângulo formado entre o diâmetro conjugado verdadeiro e o vertical indica a inclinação da 
pelve. Ela é maior na fêmea do que no macho e na égua do que na vaca, o que favorece o parto 
dos eqüinos em relação aos bovinos, já que o ângulo de deflexão entre o útero e a vagina é menor. 
1.1.6.11. Diâmetros transversais (figs. 4 e 5) - existem cinco diâmetros transversais. Três deles são 
delineados na abertura cranial da pelve e são traçados entre: a) as margens ventrais da articulação 
sacro-ilíaca, b) os tubérculos do músculo psoas menor e, c) as eminências ílio-púbicas. Os outros 
dois são traçados entre os pontos mais altos das espinhas isquiádicas e entre os túberes 
isquiádicos. 
 
 
 
 
 
Fig. 6. Contorno da entrada da pelve da égua (A), garanhão (B) e da vaca (C). Observar as diferenças na forma da 
entrada pélvica. Fonte: Dyce et al., 1996. 
Fig. 4. Vista cranial da pelve bovina. Diâmetro 
conjugado verdadeiro (Cv) e diâmetros transversais 
da entrada da pelve 
Fig. 5. Vista lateral da pelve bovina. Diâmetro 
vertical (Pv) e diâmetros transversais tracçados 
entre as espinhas isquiádicas e entre os túberes 
esquiádicos. 
 
 
 
 
 
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1.2. FÊMUR (figs. 7 e 8) 
 
1.2.1. O fêmur é o osso da coxa. 
1.2.2. A extremidade proximal do fêmur consiste de cabeça, colo e trocânteres maior e menor. 
1.2.3. A cabeça do fêmur (Fig. 7, n.1) é uma proeminência arredondada dirigida medialmente. Articula-se 
com o acetábulo. A cartilagem hialina cobre toda a face articular, exceto numa depressão central, a 
fóvea da cabeça do fêmur (Fig. 7, n.1’), onde se insere o ligamento da cabeça do fêmur. 
1.2.4. O colo do fêmur (Fig. 7, n.2) é o segmento ósseo que prende a cabeça ao corpo. 
1.2.5. O trocânter maior do fêmur é a protuberância que se destaca da face lateral da extremidade 
proximal do osso e se projeta proximalmente. Ele dá inserção aos Mm. glúteos médio e profundo. 
1.2.6. A face medial do trocânter maior é côncava, perfurada por inúmeros forames e delimita a fossa 
trocantérica (Fig. 7, n.10), cavidade aberta caudalmente e que dá inserção aos pequenos músculos 
rotatores do quadril. 
1.2.7. O trocânter menor do fêmur (Fig. 7, n.9) situa-se na face caudomedial da extremidade proximal. É 
uma saliência rugosa, de aspecto arredondado nos pequenos ruminantes, que dá inserção ao 
músculo iliopsoas. 
1.2.8. A crista intertrocantérica liga o trocânter maior ao trocânter menor. 
1.2.9. O corpo do fêmur é cilíndrico e retilíneo nos bovinos. 
1.2.10. Na porção distal da face lateral do corpo do fêmur encontra-se a fossa supracondilar (Fig. 7, n.5). 
Aí se origina o músculo flexor superficial dos dedos. 
1.2.11. A face caudal do corpo apresenta a face áspera (Fig. 7, n.11), rugosidade que dá inserção aos 
músculos adutores. Geralmente, o forame nutrício do fêmur localiza-se na face caudal do corpo. 
1.2.12. A extremidade distal do fêmur é formada pela tróclea e pelos côndilos. 
1.2.13. A tróclea do fêmur (Fig. 7, n.8 e Fig. 8, n. 4) situa-se na porção cranial da extremidade distal e 
articula-se com a patela. É constituída por duas cristas, separadas por um sulco. Nos bovinos, a 
crista medial da tróclea é arredondada, mais desenvolvida que a lateral e sua extremidade proximal 
alarga-se consideravelmente. Nos pequenos ruminantes, as cristas têm, aproximadamente, o mesmo 
tamanho. 
1.2.14. Os dois côndilos, lateral e medial do fêmur (Fig. 8, n.1 e 2), situam-se caudalmente à tróclea. 
Eles se articulam com os côndilos da tíbia por meio dos meniscos articulares. 
1.2.15. A fossa intercondilar separa os dois côndilos. 
1.2.16. A face medial do côndilo medial é rugosa e apresenta o epicôndilo medial (Fig. 8, n.5). 
1.2.17. O epicôndilo lateral é uma saliência situada na face lateral do côndilo. 
1.2.18. Distal e caudalmente ao epicôndilo lateral encontram-se duas pequenas fossas, das quais a mais 
distal é a fossa do músculo poplíteo, que dá origem ao músculo homônimo (de mesmo nome). 
1.2.19. Entre o côndilo lateral e a tróclea do fêmur, encontra-se a fossa dos extensores (Fig. 8, n.7), que 
dá origem ao M. extensor longo dos dedos. 
1.2.20. A tuberosidade supracondilar lateral é uma área rugosa lateral à fossa supracondilar. Ela dá 
origem à cabeça lateral do M. gastrocnêmio. 
1.2.21. A tuberosidade supracondilar medial é uma área rugosa proximal ao côndilo medial do fêmur. Ela 
dá origem à cabeça medial do M. gastrocnêmio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fig. 7. Vista lateral e caudomedial do fêmur bovino respectivamente, mostrando: 1. cabeça do fêmur, 1’. Fóvea da 
cabeça, 2. colo do fêmur, 3. Trocânter maior do fêmur, 4. extremidade proximal do corpo do fêmur, 5. fossa 
supracondilar, 6. côndilo lateral do fêmur, 7. côndilo medial do fêmur, 8. tróclea do fêmur, 9. tubérculo menor do fêmur, 
10. fossa trocantérica, 11. Face áspera.Fig. 8. Extremidade distal do fêmur direito de cavalo, mostrando o côndilo medial (1) e lateral do fêmur (2), a fossa 
intercondilar (3), a tróclea (4), as cristas medial e lateral da tróclea (4’ e 4’’, respect.), os epicôndilos medial e lateral (5 e 
6, respect.) e a fossa dos extensores (7). 
 
1.3. PATELA (fig. 9) 
 
1.3.1. A patela é um sesamóide articulado à tróclea do fêmur. Tem forma aproximadamente triangular, com 
o ápice voltado distalmente. 
1.3.2. A base da patela está voltada proximalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.3.3. Sua face articular é caudal e articula com a tróclea do fêmur. A face oposta é a face cranial. 
1.3.4. A patela dá inserção proximalmente ao músculo quadríceps. O poder de alavanca deste grupo 
muscular é transmitido à tuberosidade da tíbia via ligamentos patelares que se inserem na 
extremidade distal da patela. Com isso a patela permite que o tendão do quadríceps mude de direção 
e não sofra o atrito com a articulação do joelho, além de aumentar o poder de alavanca para a 
extensão do joelho. 
 
 
Fig. 9. Patela esquerda de bovino, vista caudolateral, mostrando a base da patela (1), o ápice da patela (2) a face 
cranial da patela (3) e a face articular (5) 
 
1.4. TÍBIA E FÍBULA (fig. 10) 
 
1.4.1. A tíbia é o osso longo da perna. No esqueleto está colocada obliquamente e sua extremidade distal 
aproxima-se do plano mediano. 
1.4.2. A extremidade proximal da tíbia é larga e aproximadamente triangular. Apresenta os côndilos 
medial e lateral, para articulação com os correspondentes côndilos do fêmur. 
1.4.3. O ângulo cranial da extremidade proximal constitui a tuberosidade da tíbia, onde se inserem 
distalmente os ligamentos patelares. 
1.4.4. Entre os dois côndilos e, aproximadamente no centro da extremidade proximal, projeta-se a 
eminência intercondilar. 
1.4.5. As faces articulares dos côndilos são amplas e convexas. Estão separadas cranialmente pela área 
intercondilar cranial (dá inserção aos ligamentos craniais dos meniscos) e caudalmente pela área 
intercondilar caudal (dá inserção ao ligamento cruzado caudal). Entre estas há a área intercondilar 
central para fixação do Lig. cruzado cranial. 
1.4.6. A incisura poplítea separa caudalmente, os côndilos e é alojada pelo músculo homônimo. 
1.4.7. A tuberosidade da tíbia está separada do côndilo lateral pelo sulco extensor, que aloja o tendão do 
M. extensor longo dos dedos. 
1.4.8. O corpo da tíbia é inicialmente largo, de contorno triangular e, nos bovinos, torna-se mais delgado e 
quadrangular nos terços médio e distal. Seu eixo maior está encurvado lateralmente. 
1.4.9. Apresenta três faces: medial, lateral e caudal, e três bordas: cranial, medial e lateral ou 
interóssea. 
1.4.10. A face medial do corpo da tíbia é convexa e pode ser percebida através da pele. 
1.4.11. A face caudal é plana e está atravessada obliquamente por linhas musculares mais ou menos 
paralelas, sendo a mais proximal a linha do músculo poplíteo (dá insersão a este músculo). O 
forame nutrício abre-se nesta face, próximo à borda lateral. 
1.4.12. A borda lateral ou interóssea, na metade proximal do osso, é côncava e forma com a fíbula o 
espaço interósseo da perna. 
1.4.13. A extremidade distal da tíbia é bem menor que a extremidade proximal. 
1.4.14. Apresenta a face articular para a articulação com os ossos do tarso e com o osso maleolar. 
 
 
 
 
 
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1.4.15. A superfície para articulação com o osso tálus do tarso é denominado cóclea da tíbia. Está formada 
por dois sulcos, um lateral, largo e pouco profundo, e um medial, mais profundo e estreito. Estes 
sulcos estão separados por uma crista. 
1.4.16. O maléolo medial constitui a parede medial da cóclea. 
1.4.17. A parede lateral da cóclea é completada pelo osso maleolar (exclusivo dos ruminantes), 
pertencente à fíbula. 
 
Fig. 10. Vista cranial(A) e caudal (B) da tíbia e fíbula de eqüino. 
 
1.4.18. A fíbula é outro osso da perna e situa-se lateralmente à tíbia. Seu esboço cartilaginoso na vida fetal 
é completo. Na ossificação, porém, fica reduzido a duas extremidades, a proximal ou cabeça da 
fíbula e a distal ou osso maleolar, e a uma corda fibrosa que as une. 
1.4.19. A cabeça da fíbula está fundida ao côndilo lateral da tíbia, podendo também ocorrer articulada. 
Consta de pequena massa óssea que se projeta alguns centímetros distalmente e termina em ponta 
livre. No carneiro está constantemente fundida á tíbia e aparece com uma proeminência do côndilo 
lateral. No cabrito pode faltar completamente. 
1.4.20. O osso maleolar (Fig. 12, F) é constante em todos os ruminantes domésticos. Visto lateralmente, 
apresenta contorno aproximadamente quadrangular. A extremidade proximal apresenta duas facetas 
articulares separadas por um processo ponteagudo. A face medial se articula com o tálus. A face 
lateral é irregular. A face distal se articula com o calcâneo. 
 
1.5 TARSO (figs 11 e 12) 
 
1.5.1. O tarso dos ruminantes é constituído de cinco ossos, dispostos em duas fileiras. A fileira proximal 
compõem-se do tálus e do calcâneo. A fileira distal é formada pelos ossos centroquarto, társico II e III 
(funiddos) e társico I. 
1.5.2. O osso tálus articula-se com a cóclea da tíbia por meio da tróclea proximal (Fig. 11, n. 8). Sua face 
distal apresenta a tróclea distal (Fig. 11, n. 13), que se articula com o osso centroquarto. 
1.5.3. O osso calcâneo relaciona-se com a face lateroplantar do tálus, com o qual se articula. 
1.5.4. O espaço limitado pela face lateral do tálus e a face medial do calcâneo é denominado seio do tarso. 
 
 
 
 
 
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1.5.5. Do corpo do calcâneo destaca-se o túber do calcâneo, que dá inserção ao tendão calcanear 
comum. O corpo do calcâneo apresenta medialmente uma projeção óssea para articulação com o 
tálus, que é denominada sustentáculo talar. 
1.5.6. A face plantar do sustentáculo talar forma com o corpo do calcâneo o sulco do calcâneo, por onde 
corre o tendão do músculo flexor profundo dos dedos. 
1.5.7. A face dorsal do calcâneo articula-se com o osso maleolar. Distalmente o calcâneo articula-se com o 
osso centroquarto. 
1.5.8. O osso centroquarto é o mais desenvolvido da fileira distal. É formado pela fusão do osso central do 
tarso, com o társico IV. É um osso largo que se estende de um lado a outro e se articula com todos os 
ossos do tarso. 
1.5.9. O osso társico II e III resulta da fusão do társico II e társicos III. 
1.5.10. O osso társico I é pequeno e articula-se com o centroquarto e metatársico III e IV. 
1.5.11. O canal do tarso é um canal para passagem dos vasos társicos perfuranttes em ungulados, entre 
os ossos társicos III e IV e o metatársico III e IV. 
 
1.6 Metatarso1.6.1. No metatarso dos ruminantes, como no metacarpo, apenas um osso está completamente 
desenvolvido-o metatársico III e IV. O metatársico III e IV resulta da fusão do metatársico III com 
metatársico IV, ainda na fase fetal. 
1.6.2. O sulco longitudinais dorsal e plantar, coincide com o septo ósseo que divide a cavidade medular. 
Os outros ossos, o metatársico II e metatársico V estão, segunda o maioria dos autores, fundidos 
em forma de crista às bordas plantomedial e plantolateral, respectivamente, do metatársico III e IV. O 
osso pequeno e discóide se articula com a face plantar da base do metatársico III e IV é um 
sesamóide típico dos artiodáctilos e denomina-se osso sesamóide do metatarso. 
1.6.3. O metatársico III e IV é bastante semelhante ao metacárpico III e IV, sendo porém um pouco mais 
longo que este e de contorno transversal mais triangular. 
1.6.4. A base do osso metatársico III e IV é larga e articula-se com a fileira distal dos ossos do tarso. Nos 
bovinos, um canal comunica o centro da base do osso com sua face plantar e da passagem de vasos. 
1.6.5. A tuberosidade do osso metatársico III e IV ocupa posição dorsomedial na base do osso. 
1.6.6. O corpo é de contorno aproximadamente quadrangular. 
1.6.7. A face dorsal do corpo é percorrida longitudinalmente pelo sulco longitudinal dorsal, bastante 
profundo nos bovinos. 
1.6.8. A face plantar é percorrida pelo sulco longitudinal plantar. 
1.6.9. O canal distal do metatarso é constante e bem desenvolvido. O canal proximal do metatarso falta 
freqüentemente. 
1.6.10. A cabeça extremidade distal é semelhante àquela do metacárpico III e IV, apresentado duas 
trócleas para articulação com as falanges proximais dos dedos III e IV e uma incisura intertroclear 
separando-as. 
 
 
 
 
 
 
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1.7 FALANGES E OSSOS SESAMÓIDES 
 
As falanges e osso sesamóides do membro pelvino são semelhantes ao do membro torácico. A 
nomenclatura é adaptada ao do membro pelvino, quando necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 11. Tarso do bovino, vista dorsal, mostrando o tálus (3) e sua 
tróclea proximal (8) e distal (13), o calcâneo (14), o túber do calcâneo 
(15), o osso centroquarto (32), o osso társico 2 e 3 (31) e o canal do 
tarso (33). 
Fig. 12. Compare a formação padrão do tarso 
esquerdo do suíno (su) com o do bovino (bo) 
com suas fusões ósseas. Legenda: Tib. 
(tíbia), F (fíbula no suíno e osso maleolar no 
bovino), T (osso tálus), C (osso calcâneo), c 
(osso central do tarso), c+4 (osso 
centroquarto) e de 1 a 4 os respectivos osso 
das fileira distal do tasrso. 
 
 
 
 
 
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2) ESTUDO COMPARATIVO DOS OSSOS DO MEMBRO PÉLVICO 
(estudo comparativo em relação ao ruminante) 
 
2.1 EQUINO 
 
2.1.1 Osso Coxal 
 
2.1.1.1. A face glútea é mais plana e mais larga. 
2.1.1.2. O túber isquiádico é menos desenvolvido. 
2.1.1.3. A incisura cranial do acetábulo é rudimentar ou ausente. 
2.1.1.4. A eminência iliopúbica é pouco evidente. 
2.1.1.5. O pécten do osso púbis bastante evidente 
 
2.1.2 Osso Fêmur 
 
2.1.2.1. O terceiro trocânter está presente (4). 
2.1.2.2. O trocânter menor se apresenta em forma de crista (9). 
2.1.2.3. A fossa supracondilar é mais profunda (5). 
 
2.1.3 Osso Patela 
 
Apresenta uma morfologia mais quadrangular. 
 
2.1.4 Ossos Tíbia e Fíbula 
 
2.1.4.1. A tuberosidade da tíbia é sulcada. 
2.1.4.2. O corpo e a extremidade distal da fíbula estão representados por uma delgada lâmina óssea, esta 
atinge o terço médio da borda lateral da tíbia, sendo o restante fundida com a tíbia constituindo o 
maléolo lateral. 
 
2.1.5 Ossos do Tarso 
 
O número de ossos varia de 6 a 7, quais sejam: calcâneo, tálus, central do tarso, társico I e II, társico III e 
társico IV. 
 
2.1.6 Ossos Metatarsos 
 
Consta de 3 osso, sendo o metatársico III o mais desenvolvido. Já os metatársicos II e IV são rudimentares 
 
2.1.7 Osos Falanges e Sesamóides 
 
1. Semelhante ao membro torácico. 
 
 
2.2 SUÍNO 
 
2.2.1 Osso Coxal 
 
2.2.1.1. A face glútea está dividida em duas fossas. 
2.2.1.2. O tubérculo do músculo psoas está bem demarcado. 
 
2.2.2 Osso Fêmur 
 
2.2.2.1. O trocânter maior é parcialmente sulcado e não se projeta dorsalmente a cabeça do fêmur. 
2.2.2.2. Não apresenta a fossa supracondilar. 
2.2.2.3. As cristas das trócleas são proporcionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.2.3 Osso Patela 
 
Apresenta-se com uma morfologia mais esferoidal e comprimida lateralmente. 
 
2.2.4 Ossos Tíbia e Fíbula 
 
2.2.4.1. A tuberosidade da tíbia é sulcada cranialmente. 
2.2.4.2. A fíbula estende-se por todo o segmento da perna, sendo separada da tíbia por um longo espaço 
interósseo. 
2.2.4.3. A extremidade distal da fíbula forma o maléolo lateral. 
 
2.2.5 Ossos de Tarso 
 
É composto por 7 ossos társicos: calcâneo, tálus, central do tarso, társicos I, II, III e IV. 
 
2.2.6 Ossos Metatarsos 
 
Apresenta quatro ossos metatársicos: metatársicos II, III, IV e V, sendo que os metatársicos III e IV são os 
mais desenvolvidos. 
 
2.2.7 Ossos Falanges e Sesamóide 
 
Semelhantes ao membro torácico. 
 
 
2.3 CANINO 
 
2.3.1 Osso Coxal 
 
2.3.1.1. A face glútea é evidentemente côncava. 
2.3.1.2. A superfície sacropelvina é quase plana. 
2.3.1.3. A fossa do acetábulo e proporcionalmente mais profunda. 
 
2.3.2 Osso Fêmur 
 
2.3.2.1. O corpo é proporcionalmente mais alongado e curvado. 
2.3.2.2. O trocânter maior não se projeta tanto dorsalmente. 
2.3.2.3. As cristas da tróclea são proporcionais. 
2.3.2.4. Apresenta duas facetas para articulação dos ossos sesamóides do gastrocnêmio. 
 
2.3.3 Osso Patela 
 
Apresenta uma morfologia alongada e estreita com as superfícies articulares lisas e convexas. 
 
2.3.4 Ossos Tíbia e Fíbula 
 
2.3.4.1. A tuberosidade da tíbia não se apresenta sulcada. 
2.3.4.2. No côndilo lateral existe uma faceta para articulação com a fíbula. 
2.3.4.3. A fíbula é completa em todo o segmento da perna. 
 
2.3.5 Ossos do Tarso 
 
Constituído por sete osso társicos: calcâneo, tálus, central do tarso e társicos I, II, III e IV. 
 
2.3.6 Ossos Metatarsos 
 
Apresenta cinco ossos metatársicos: I (menor), II, II, IV e V (maiores). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.3.7 Ossos Falanges e Sesamóide 
 
Pode apresentar o sexto dedo. 
2.3.7.1. O 1
o
 dedo é composto por 1 ou 2 falanges, os demais por 3 falanges. 
2.3.7.2. Presença dos sesamóides plantares e dorsais. 
 
 
Fig. 1. Comparativo do tarso dos animais domésticos. Legenda: Tib. (tíbia), F (fíbula no suíno e osso maleolar no 
bovino), T (osso tálus), C (osso calcâneo), c (osso central do tarso), c+4 (osso centroquarto) e de 1 a 4 os respectivos 
osso das fileira distal do tarso. Em algarismos romanos os respectivos metatársicos. 
 
 
 
3) DISSECAÇÃO DO MEMBRO PÉLVICO1 
 
3.1 FACE LATERAL DA PELVE 
 
3.1.1. Faça uma incisão circular na pele do terço médio da perna (1ª incisão). Em seguida, faça uma 2ª 
incisão vertical na pele da face medial da coxa, desde a raiz do membro até alcançar a incisão da 
perna. Rebata toda a pele dorsalmente, contornando a raiz da cauda, o ânus e os órgãos genitais 
externos (3ª e 4ª incisões). VIDE FIGURA 1 
3.1.2. Remova a fáscia lateral da pelve, e identifique, no sentido craniocaudal, os músculos tensor da 
fáscia lata (27), glúteo médio (26) e glúteo superficial (28) – VIDE FIGURA 2. O músculo tensor 
da fáscia lata (5 – VIDE FIGURA 3) tem contorno triangular e estende-se verticalmente do túber 
coxal à borda cranial da coxa. O músculo glúteo médio (6 – VIDE FIGURA 3) é o músculo volumoso 
que ocupa a face glútea do ílio. Sua parte caudal está parcialmente coberta pelo músculo glúteo 
superficial (7 – VIDE FIGURA 3). Este último continua-se distalmente, na face lateral da coxa, com o 
músculo bíceps femoral, constituindo os dois uma única massa muscular. 
3.1.3. Seccione transversalmente o músculo glúteo superficial ao nível do trocânter maior do fêmur, e 
rebata-o dorsamente. Isole o músculo glúteo médio e seccione-o transversalmente em seu terço 
médio. Afaste, ao máximo, as partes do músculo glúteo médio e note, profundamente a ele, o 
músculo glúteo acessório (9 e 8 – VIDE FIGURA 5), ao qual está parcialmente fundido. 
3.1.4. Identifique, profundamente aos músculos glúteos, o ligamento sacratuberal (25 e 26 – VIDE 
FIGURA 5), que é uma lâmina fibrosa e brilhante que se estende do sacro ao osso do quadril. 
Disseque sobre o ligamento sacrotuberal, o nervo isquiádico (28 – VIDE FIGURA 5), artéria e veia 
glúteas caudais (32 – VIDE FIGURA 5) e o linfonodo isquiádico (21 – VIDE FIGURA 4). O nervo 
isquiádico é largo e delgado e emerge da cavidade pelvina através do forame isquiádico maior. Os 
vasos glúteos caudais e o linfonodo isquiádico situam-se sob o músculo glúteo superficial, próximo ao 
túber isquiádico. 
 
_________________ 
1 – Texto baseado na obra: GODINHO, H.P.; CARDOSO, F.M.; NASCIMENTO, J.F. Anatomia dos ruminantes domésticos. Belo 
Horizonte. Universidade Federal de Minas Gerais. 1983. 
 
 
 
 
 
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3.1.5. Identifique os músculos glúteo profundo (11), gêmeo (12) e quadrado femoral (13), sobre os 
quais corre o nervo isquiádico. VIDE FIGURA 5. O músculo glúteo profundo é músculo de contorno 
triangular disposto profundamente ao músculo glúteo acessório. O gêmeo é um músculo que se 
dispõem caudalmente ao trocânter maior do osso fêmur. Já o quadrado femoral é músculo localizado 
distalmente ao músculo gêmeo. 
 
3.2 FACE LATERAL DA COXA 
 
3.2.1. Identifique a fáscia lata (3 – VIDE FIGURA 3), que é uma lâmina fibrosa e brilhante, na qual se 
prendem os músculos tensor da fáscia lata e bíceps femoral. Remova a fáscia superficial da face 
lateral da coxa, tendo-se o cuidado de preservar a fáscia lata. 
3.2.2. Identifique, caudalmente a fáscia lata, o músculo bíceps femoral (8 e 9 – VIDE FIGURA 3). 
Verifique que ele apresenta uma parte cranial (8 – VIDE FIGURA 3), mais larga e cujas fibras 
dirigem-se obliquamente no sentido craniocaudal, e uma parte caudal (9 – VIDE FIGURA 3), mais 
estreita e com fibras dirigidas verticalmente. 
3.2.3. Identifique, constituindo a borda caudal da coxa, os músculos semitendíneo (14 – VIDE FIGURA 3) 
e semimembranáceo (15 – VIDE FIGURA 3), o semitendíneo é o mais lateral dos dois. 
3.2.4. Libere a borda cranial do bíceps de sua inserção na fáscia lata. Rebata esta última cranialmente e 
observe, sob ela, o músculo vasto lateral (16 – VIDE FIGURA 3). 
3.2.5. Seccione transversalmente o bíceps femoral, ao nível do joelho. Rebata-o caudalmente e verifique, 
correndo profundamente a ele, o nervo isquiádico (25 – VIDE FIGURA 4). Disseque-o até a 
extremidade distal da coxa, e verifique a bifurcação do nervo isquiádico em nervos fibular comum 
(31 – VIDE FIGURA 4) e tibial (30 – VIDE FIGURA 4). O nervo fibular comum é o mais lateral dos 
dois. Disseque a origem do nervo cutâneo lateral da sura (33 – VIDE FIGURA 4). Este é um 
delgado ramo que se pode originar do nervo isquiádico, do nervo fibular comum ou, mais raramente, 
do nervo tibial e que corre na borda caudal da perna. 
3.2.6. Identifique a veia safena lateral (34 – VIDE FIGURA 3), no ponto onde ela penetra no espaço entre 
os músculos bíceps femoral e semitendíneo. Verifique que ela é acompanhada pelo nervo cutâneo 
lateral da sura. Disseque-a proximalmente até sua união com ramos musculares provenientes dos 
músculos bíceps femoral, semitendíneo e semimebranáceo. A partir daí, a veia safena lateral passa a 
chamar-se veia femoral profunda (38 – VIDE FIGURA 5). 
3.2.7. Disseque, junto à veia safena lateral e a terminação do nervo isquiádico, o linfonodo, poplíteo (36 – 
VIDE FIGURA 4), que pode estar envolto em quantidade variável de tecido adiposo. 
3.2.8. Retome a dissecação do músculo vasto lateral (22 – VIDE FIGURA 5). Este músculo faz parte do 
grupo muscular denominado músculo quadríceps femoral. Seccione transversamente o vasto 
lateral, em seu terço médio. Rebata seus cotos e identifique, profundamente a ele, os músculos 
vasto intermédio (17 – VIDE FIGURA 5) e reto femoral (15 – VIDE FIGURA 5), que são dois outros 
componentes do quadríceps femoral, que são dois outros componentes do quadríceps femoral. O reto 
femoral é o mais cranial dos dois. O quarto componente do quadríceps é o músculo vasto medial 
(16 – VIDE FIGURA 5), que será melhor visto na face medial da coxa. 
3.2.9. Identifique o músculo adutor (18 – VIDE FIGURA 5), situado entre o vasto intermédio, cranialmente 
e o semimembranáceo, caudalmente. 
 
3.3 FACE MEDIAL DA COXA 
 
3.3.1. Remova, com cuidado, a fáscia que recobre os músculos superficiais da face medial da coxa. Estes 
são, no sentido craniocaudal, os músculos tensor da fáscia lata (13 – VIDE FIGURA 6), vasto 
medial (15 – VIDE FIGURA 6), sartório (16 e 17 – VIDE FIGURA 6) e grácil (20 – VIDE FIGURA 6). 
O vasto medial, pertencente ao grupo quadríceps, recobre parcialmente o reto femoral e está preso à 
fáscia lata. O sartório é um músculo estreito, delgado e sua extremidade proximal apresenta-se 
dividida em cabeças cranial (16 – VIDE FIGURA 6) e caudal (17 – VIDE FIGURA 6). O grácil é 
largo, delgado e recobre o músculo semimebranáceo (19 – VIDE FIGURA 6). 
3.3.2. Disseque a artéria (27 – VIDE FIGURA 7), veia (27 – VIDE FIGURA 7) e nervo (26 – VIDE FIGURA 
7) femorais emergindo da cavidade abdominal e passando, na raiz do membro, entre as duas 
cabeças do sartório. Seccione a cabeça caudal do sartório e rebata-a cranialmente. Verifique que a 
maior parte do nervo femoral penetra no músculo quadríceps femoral. O restante desse nervo corre 
 
 
 
 
 
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distalmente junto à artéria e veia femorais e constitui o nervo safeno (28 – VIDE FIGURA 7). 
Disseque os vasos femorais e o nervo safeno distalmente até o ponto em que a artéria femoral emite, 
no terço médio da coxa, a artéria safena (49 – VIDE FIGURA 7). Verifique que a artéria e o nervo 
safenos passam a correr juntos distalmente na face medial da coxa, emergindo da borda caudal do 
sartório. 
3.3.3. Seccione transversalmente o músculo sartório, e identifique, caudalmente a ele, os músculos 
pectíneo (14 – VIDE FIGURA 7), adutor (15 – VIDE FIGURA 7) e semimembranáceo (19 – VIDE 
FIGURA 7). Os músculos adutor e semimembranáceo já foram estudados na face lateral da coxa; 
reconheça-os agora na face medial. O músculo pectíneo é pequeno, triangular e está situado entre o 
sartório e o adutor. 
3.3.4. Rebata cranialmente, ao máximo, os cotos distais dos músculos sartório e grácil, de modo a visualizar 
a inserção do músculo semimembranáceo. Isole o músculo semimembranáceo dos músculos 
semitendíneo e adutor. Seccione-o próximo a inserção, em sentido oblíquo. Identifique, 
profundamente ao semimembranáceo, a cabeça medial do músculo gastrocnêmio (17 – VIDE 
FIGURA 8). Disseque a artéria femoral (3 VIDE FIGURA 8) até sua penetração neste músculo. A 
este nível, ela emite a artéria caudal do fêmur (4 VIDE FIGURA 8), que se dirige caudodistalmente, 
penetrando no músculo gastrocnêmio. A artéria caudal do fêmur é o último ramo da artéria femoral. 
Após sua emergência, a artéria femoral passa a chamar-se artéria poplítea. 
 
3.4 PERNA E PÉ 
 
3.4.1. Faça uma incisão longitudinal na pele da face medial da perna e do pé até o casco. Contorne este 
último e remova cuidadosamente toda a pele do membro. 
3.4.2. Identifique inicialmente a cabeça lateral do músculo gastrocnêmio (2 – VIDE FIGURA 9). Este é o 
músculo mais caudal da perna e insere-se no calcâneo através de um potente tendão, denominado 
tendão calcanear comum (41 – VIDE FIGURA 8). Em seguida, identifique o músculo sóleo (6 – 
VIDE FIGURA 9); este é uma estreita cinta muscular que se origina na face lateral da articulação do 
joelho e se funde caudalmente com o gastrocnêmio. As duas cabeças do músculo gastrocnêmio e o 
músculo sóleo constituem o músculo tríceps sural. Cranialmente ao sóleo e ao tendão calcanear 
comum, identifique o músculo flexor profundo dos dedos (20, 21 e 22 – VIDE FIGURA 8), cujo 
tendão corre na face caudal da tíbia (o músculo flexor superficial dos dedos está envolvido pelas 
cabeças do gastrocnêmio e será visto na face medial da perna). Verifique agora o músculo extensor 
lateral dos dedos (11 – VIDE FIGURA 10), situado na face lateral da tíbia, cranialmente ao flexor 
profundo dos dedos. 
3.4.3. Note, na face medial da perna, que o músculo flexor profundo dos dedos (20, 21 e 22 – VIDE 
FIGURA 8) é composto por três partes, denominadas, no sentido craniocaudal, de músculos flexor 
medial (20 – VIDE FIGURA 8), flexor lateral dos dedos (22 – VIDE FIGURA 8) e tibial caudal (21 – 
VIDE FIGURA 8). 
3.4.4. Passe a dissecar os músculos da face cranial da perna. Identifique, inicialmente, o músculo fibular 
longo (8 – VIDE FIGURA 10), cujo ventre é triangular e situa-se imediatamente à frente do nervo 
fibular comum; seu tendão insere-se na face lateral do osso társico I. Identifique agora os músculos 
fibular terceiro (10 – VIDE FIGURA 10), extensor do dedo III (11 – VIDE FIGURA 9) e extensor 
longo dos dedos (9 – VIDE FIGURA 10). Os ventres dos músculos extensor do dedo III e extensor 
longo dos dedos estão recobertos pelo fibular terceiro, o qual constitui a borda cranial da perna. 
Verifique que os tendões destes três músculos estão contidos, na face cranial da extremidade distal 
da perna e do tarso, por uma cinta fibrosa transversal, o retináculo dos extensores (38 – VIDE 
FIGURA 10). Identifique, finalmente, o músculo tibial cranial (7 – VIDE FIGURA 10), cujo ventre 
situa-se na face lateral da tíbia e cranialmente ao músculo fibular terceiro. 
3.4.5. Disseque o nervo fibular comum (18 – VIDE FIGURA 9) penetrando entre os músculos fibular longo 
e extensor lateral dos dedos. Verifique sua divisão fibular em nervos fibular superficial (19 – VIDE 
FIGURA 9) e fibular profundo (20 – VIDE FIGURA 9). O nervo fibular superficial é o mais lateral dos 
dois. 
3.4.6. Passe, agora a estudas as estruturas da face medial da perna. Identifique o músculo flexor 
superficial dos dedos (44 – VIDE FIGURA 8), cujo ventre é envolvido pelas cabeças lateral e medial 
do gastrocnêmio. 
3.4.7. Note que o tendão calcanear comum é formado pelos tendões dos músculos: gastrocnêmio, 
flexor superficial dos dedos, bíceps femoral e semitendíneo. 
 
 
 
 
 
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3.4.8. Identifique o músculo poplíteo (19 – VIDE FIGURA 8), que ocupa a face caudal da extremidade 
proximal da tíbia, situando-se proximalmente aos ventres do músculo flexor profundo dos dedos. 
3.4.9. Observe, no terço proximal do metatarso, profundamente ao tendão do extensor longo aos dedos, o 
pequeno músculo extensor curto dos dedos (13 – VIDE FIGURA 9). 
 
 
 
 
FIGURA 1 – Vista lateral do corpo de um caprino. FONTE: McCRACKEN, KAINER, SPURGEON (2004). 
 
3ª incisão 
1ª incisão 4ª incisão 
 
 
 
 
 
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FIGURA 2 – Vista lateral do corpo de um caprino (extirpado a pele e Mm. cutâneos). FONTE: POPESKO 
(1997). 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 3 (à esquerda) – Vista lateral das regiões da pelve e coxa do membro pélvico de um bovino. 
FONTE: POPESKO (1997). 
 
FIGURA 4 (à direita) – Vista lateral das regiões da pelve e coxa do membro pélvico de um bovino. FONTE: 
POPESKO (1997). 
 
 
 
FIGURA 5 (à esquerda) – Vista lateral das regiões da pelve e coxa do membro pélvico de um bovino. 
FONTE: POPESKO (1997). 
 
FIGURA 6 (à direita) – Vista medial das regiões da pelve e coxa do membro pélvico de um bovino. FONTE: 
POPESKO (1997). 
38 
 
 
 
 
 
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FIGURA 7 – Vista medial das regiões da pelve e coxa do membro pélvico de um bovino. FONTE: 
POPESKO (1997). 
 
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UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALDO CENTRAL 
FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL – FACIPLAC 
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Disciplina de Anatomia Veterinária II 
 
 
FIGURA 8 (à esquerda) – Vista medial das regiões da perna e pé do membro pélvico de um bovino. 
FONTE: POPESKO (1997). 
 
FIGURA 9 (à direita) – Vista lateral das regiões da perna e pé do membro pélvico de um bovino. FONTE: 
POPESKO (1997). 
 
 
 
 
 
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FIGURA 10 (à direita) – Vista lateral das regiões da perna e pé do membro pélvico de um bovino. FONTE: 
POPESKO (1997). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4) ESTUDO COMPARATIVO DA DISSECAÇÃO DO MEMBRO PÉLVICO 
(estudo comparativo em relação ao ruminante) 
 
4.1 EQUINO 
 
4.1.1. M. glúteo superficial separado do M. bíceps femoral; 
4.1.2. M. bíceps femoral com 3 porções, cranial, média e caudal; 
4.1.3. Apresenta o M. piriforme (dorsocaudalmente ao trocanter maior do fêmur); 
4.1.4. M. pectíneo pouco desenvolvido; 
4.1.5. O M. extensor longo do dedo é o mais cranial da perna; 
4.1.6. O M. fibular terceiro é uma cinta fibrosa profundamente ao M extensor longo do dedo; 
4.1.7. O tendão do M. extensor digital lateral se funde ao tendão do M extensor longo do dedo no terço 
médio do osso metatarso III; 
4.1.8. Ausência do M. fibular longo. 
 
4.2 CARNÍVORO 
 
4..1. O M. sartório com ventres cranial e caudal; 
4..2. M. abdutor crural caudal (profundamente ao M. bíceps femoral); 
4..3. M. glúteo superficial separado do M. bíceps femoral; 
4..4. M. semimenbranoso dividido em porções cranial e caudal; 
4..5. M. bíceps femoral com cabeças superficial e profunda; 
4..6. M. piriforme (caudalmene ao M. glúteo profundo); 
4..7. Ligamento sacrotuberal cordoniforme; 
4..8. M. tibial cranial é o músculo mais cranial da perna; 
4..9. M. fibular terceiro pouco desenvolvido; 
4..10. M. sóleo ausente; 
4..11. M. glúteo acessório ausente; 
4..12. Presente o M. fibular curto; 
4..13. M. gastrocnêmio e poplíteo com ossos sesamóides; 
4..14. M. interósseos carnosos. 
 
4.3 SUÍNO 
 
4.3.1. M. piriforme desenvolvido; 
4.3.2. M. glúteo superficial parcialmente fundido ao bíceps femoral; 
4.3.3. M. semitendinoso e semimembranoso bem desenvolvidos; 
4.3.4. M. tibial cranial e fibular longo desenvolvidos; 
4.3.5. M. semimenbranoso com ventres cranial e caudal; 
4.3.6. M. sóleo muito desenvolvido.

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