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Esquema Processo Penal

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DIREITO PROCESSUAL PENAL 
ESQUEMA DE PROCESSO PENAL 1 
Cláudio Basques 
 
DROGAS (ANTIGA ENTORPECENTES) ATOS JURISDICIONAIS 
 
LEI 11343/2006 (ANTERIOR 6368/76 e 11409/2001) 
 
 
28 LEI 9099/95 
 
 
33 A 37 
 
FLAGRANTE/INQUERITO POLICIAL 30/90 DIAS P/RELATÓRIO 
 
 
MP (10 DIAS) - ARQUIVAMENTO 
- DILIGENCIAS 
- DENUNCIAS 
(ARROLA 5 TESTEMUNHAS) 
 
 
 
 
NOTIFICAÇÃO PARA DEFESA 
PRÉVIA (ARROLA 5 TEST.) 
 
 
 RECEBIMENTO REJEIÇÃO 
 
 
 
CITAÇÃO TESE 
 
AUDIENCIA: PROVIMENTO 
 
1. INTERROGATORIO 
2. TESTEMUNHAS 
3. DEBATES 
4. SENTENÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1
 
 
ATOS JURIDICIONAIS 
 
 
 
DESPACHOS DE MERO EXPEDIENTE 
 
 
 INTERLOCUTÓRIAS SIMPLES 
 
DECISÕES 
INTERLOCUTORIAS MISTAS OU - TERMINATIVA 
 COM FORÇA DE DEFINITIVAS - NÃO TERMINATIVA 
 
 
 - ENCERRAM A 
RELAÇÃO 
JURIDICO 
PRECESSUAL SEM 
JULGAMENTO DO 
MERITO 
 
- CONDENATÓRIAS 
 
- PROPRIA 
 DEFINITIVAS 
- ABSOLUTORIA - IMPROPRIA 
 
 
- DEFINITVAS (LATO SENSU) 
 
 ART. 26 
CP 
 
TÍTULO XII 
DA SENTENÇA 
 
Art. 381. A sentença conterá: 
• Vide artigo 93, IX, Constituição federal. 
• Hic artigo 564, III, m, e IV, e 800, I. 
• Vide artigos 458 a 463, Código de Processo Civil. 
• Vide artigo 81, parágrafo 3º, Lei 9009/95 (Juizados Especiais). 
I – os nomes das partes ou, quando não possível, as indicações necessárias para 
identificá-las; 
II – a exposição sucinta da acusação e da defesa; 
III – a indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar a decisão; 
• Vide artigo 59, Código Penal. 
IV – a indicação dos artigos de lei aplicados; 
 2
V – o dispositivo; 
VI – a data e a assinatura do juiz. 
Art. 382. Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que 
declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambigüidade, contradição ou 
omissão. 
• Hic artigos 619 e 798, parágrafo 1º. 
• Vide artigo 538, caput, Código de Processo Civil. 
• Vide artigo 83, Lei 9009/95 (Juizados Especiais). 
(EMBARGUINHO) 
DIFERENTE DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (CODIGO CIVIL) 
 
Art. 383. O juiz poderá dar ao fato definição jurídica diversa da que constar da queixa 
ou da denúncia, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave. 
• Hic artigos 41 e 617. 
• Vide Súmula 453, Supremo Tribunal Federal. 
 
MUTATIO LIBELE - DE QUE FORMA: 
 
Art. 384. Se o juiz reconhecer a possibilidade de nova definição jurídica do fato, em 
conseqüência de prova existente nos autos de circunstância elementar, não contida, 
explícita ou implicitamente, na denúncia ou na queixa, baixará o processo, a fim de que 
a defesa, no prazo de 8 (oito) dias, fale e, se quiser, produza prova, podendo ser 
ouvidas até três testemunhas. 
• Hic artigo 569. 
Parágrafo único. Se houver possibilidade de nova definição jurídica que importe 
aplicação de pena mais grave, o juiz baixará o processo, a fim de que o Ministério 
Público possa aditar a denúncia ou a queixa, se em virtude desta houver sido instaurado 
o processo em crime de ação pública, abrindo-se, em seguida, o prazo de 3 (três) dias à 
defesa, que poderá oferecer prova, arrolando até três testemunhas. 
• Vide Súmula 453, Supremo Tribunal Federal. 
 
 
 
Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que 
reconheça: 
• Hic artigos 596 e 617. 
I – estar provada a inexistência do fato; 
II – não haver prova da existência do fato; 
• Hic artigo 66. 
III – não constituir o fato infração penal; 
• Hic artigo 67, III. 
• Vide artigo 96, Código Penal. 
IV – não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal; 
V – existir circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena (arts. 17, 18, 19, 22 
e 24, § 1º, do Código Penal); 
• Referência a dispositivos originais do Código Penal. • Vide artigos 20, 22, 23, 26 e 
28, parágrafo 1º, da nova Parte Geral do Código Penal. 
 3
• Hic artigo 441. 
• Vide artigo 97, Código Penal. 
VI – não existir prova suficiente para a condenação. 
• Vide Súmula 422, Supremo Tribunal Federal. 
Parágrafo único. Na sentença absolutória, o juiz: 
I – mandará, se for o caso, pôr o réu em liberdade; 
• Hic artigo 596. 
II – ordenará a cessação das penas acessórias provisoriamente aplicadas; 
III – aplicará medida de segurança, se cabível. 
• Vide artigo 96, Código Penal. 
• Vide Súmula 422, Supremo Tribunal Federal. 
 
 
 
 
PROCEDIMENTOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS 
 
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
2. PRINCÍPIOS 
3. COMPOSIÇÃO 
4. COMPETÊNCIA 
5. PROCEDIMENTO 
 
FLUXOGRAMA 
 
TC IMEDIATO 
ENCAMINHAMENTO 
DAS PARTES 
 
AUDIENCIA PRELIMINAR - COMPOSIÇÃO 
1) TENTATIVA COMPOR DANOS CONCILIAÇÃO CIVIL 
2) PROPOSTA - TRANSAÇÃO 
3) DENUNCIA/QUEIXA PENAL 
 
 
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO 
 
1) 2a. TENTATIVA CONCILIAÇÃO 
2) DEFESA PRELIMINAR 
3) RECEBIMENTO DENUNCIA (QUEIXA) REJEIÇÃO APELAÇÃO 
4) INÍCIO INSTRUÇÃO 
5) DEBATES ORAIS PROVIMENTO 
6) SENTENÇA 
 
 
O ART. 89 DA LEI 9099/95 
CRIAÇÃO DO JUIZADO ESPECIAL CIVIL 
 4
 
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, 
abrangidas ou não por esta lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá 
propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja 
sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais 
requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal). 
§ 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do juiz, este, 
recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período 
de prova, sob as seguintes condições: 
I – reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo; 
II – proibição de freqüentar determinados lugares; 
III – proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do juiz; 
IV – comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e 
justificar suas atividades. 
§ 2º O juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, 
desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado. 
§ 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser 
processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do 
dano. 
§ 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do 
prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta. 
§ 5º Expirado o prazo sem revogação, o juiz declarará extinta a punibilidade. 
§ 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo. 
§ 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá 
em seus ulteriores termos. 
 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS: 
Capítulo I 
Disposições Gerais 
 
Art. 1º Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, órgãos da Justiça Ordinária, serão 
criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para 
conciliação, processo, julgamento e execução, nas causas de sua competência. 
Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, 
informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a 
conciliação ou a transação. 
 
PRINCIPIOS: 
 
Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da 
oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que 
possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa 
de liberdade. 
 
DESPENALIZAÇÃO 
 5
 
IMPO – INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO 
 
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos 
desta lei, as contravenções penais e os crimesa que a lei comine pena máxima não 
superior a um ano, excetuados os casos em que a lei preveja procedimento especial. 
 
- CONTRAVENÇÕES PENAIS E AQUELES CRIMES QUE LEI PREVEJA 
PENA 
MÀXIMA IGUAL OU INFERIOR A UM ANO 
 
- NO AMBITO DA JUSTIÇA ESTADUAL – CONSIDERAM-SE OS CRIMES 
DE IMPO (INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO) 
AQUELES COM PENA DE ATÉ UM ANO 
 
- NO AMBITO DA JUSTIÇA FEDERAL – CONSIDERAM-SE CRIMES DE 
IMPO (INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO) AQUELES 
COM PENA DE ATÉ DOIS ANOS. 
 
 
COMPETÊNCIA: 
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, 
tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de 
menor potencial ofensivo. 
 
Art. 63. A competência do juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a 
infração penal. 
(LOCUS DELITI COMICI) 
Locus regit actum – A lei do lugar que rege o ato 
 
PROCEDIMENTO: 
 
- FLUXOGRAMA 
- TERMO CONSUBSTANCIADO – TC 
- AS PARTES ASSINAM UM COMPROMISSO DE COMPARECER AO 
FORUM TÃO LOGO SEJA INTIMADA PARA TANTO. 
- NO JUIZO ESPECIAL, NÃO PODE HAVER PRISÃO EM FLAGRANTE 
 
- NA DATA APRAZADA = COMPOSIÇÃO DOS DANOS EM AUDIÊNCIA 
DE CONCILIAÇÃO 
 
- (NADA MAIS É QUE UMA COMPOSIÇÃO CIVIL DE TRANSAÇÃO 
PENAL) 
 
NÃO HAVENDO CONCILIAÇÃO = OFERECE-SE DENUNCIA/QUEIXA 
 
 6
- QUAL A DIFERENÇA ENTRE DENUNCIA E QUEIXA? 
 
OFERECEU-SE A DENUNCIA/QUEIXA = 2a. AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃO 
 
Art. 80. Nenhum ato será adiado, determinando o juiz, quando imprescindível, a 
condução coercitiva de quem deva comparecer. 
 
PROCEDIMENTOS DE SUSPENSÃO DO PROCESSO (SURCIS 
PROCESSUAL) 
 
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, 
abrangidas ou não por esta lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá 
propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja 
sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais 
requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal). 
§ 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do juiz, este, 
recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período 
de prova, sob as seguintes condições: 
I – reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo; 
II – proibição de freqüentar determinados lugares; 
III – proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do juiz; 
IV – comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e 
justificar suas atividades. 
§ 2º O juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, 
desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado. 
§ 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser 
processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do 
dano. 
§ 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do 
prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta. 
§ 5º Expirado o prazo sem revogação, o juiz declarará extinta a punibilidade. 
§ 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo. 
§ 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá 
em seus ulteriores termos. 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO SUMÁRIO DA RETENCÃO E CONTRAVENÇÕES 
(ESPECIAIS) 
 
FLUXOGRAMA 
 
P(PEÇAS) 
 
 
 7
DENUNCIA/QUEIXA 
 
 
 REJEIÇÃO R. ES. E. 
 
 
RECEBIMENTO PROVIMENTO 
 
 
INTERROGÁTORIO 
 
 
DEF. PRÉVIA 
 
 
OITIVA TESTEMUNHAS 
ACUSAÇÃO 
 
 
PROVIDENCIAS/DILIGÊNCIAS 
 
 
 
 
AUD.INST.JULGAMENTO 
1. TEST. DEFESA 
2. ORAL ACUSAÇÃO 
3. ORAL MP (QUEIXA) 
4. ORAL DEFESA 
5. SENTENÇA 
 
• SUMÁRIO CONTRAVENÇÕES 
• SUMARÍSSIMO 
• ESPECIAIS 
 
 
 
 
HONRA 
 
 
 
 DENUNCIA/QUEIXA 
 
 
 
 8
RECONCILIAÇÃO AUD. TENT.CONC. NÃO CONCILIADOS 
 
 
 
RECEBIMENTO NAT. RECEB. 
 
 
 
 
 
 
RESP. FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS 
 
 
 
PEÇAS 
 
 
 
 
 DENUNCIA 
 
 
 NOTIFICAÇÃO 
 
 
 RECEB. REJEIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ABUSO AUTORIDADE 
 
 
REPRESENTAÇÃO 
 
 
 ARQUIVO 
 
 
 9
DENÚNCIA 
 
REJ. = 28 
 
 RECEB. P.G.J. 
 
RESE 
 
 
PROV. CITAÇÃO 
 
 
 
 AUDIENCIA 
 
 
 P.G. = PROCURADOR 
GERAL 
LEI. 4.898/65 
 
 
 
ARTIGO 312 A 323 
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da 
ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a 
aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente 
de autoria. (Redação dada pela Lei n. 8.884, de 11.6.1994) 
• Vide artigo 86, parágrafo 3º, Constituição federal. 
• Hic artigo 324, IV. 
• Vide artigos 2º e 4º e incisos, Lei 1.521/51 (Crimes contra a economia popular). 
• Vide artigo 9, Lei 7.492/86 (Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional). 
• Vide artigos 4º e 7º e incisos, Lei 8.137/90 (Crimes contra a ordem tributária, 
econômica e contra as relações de consumo). 
Art. 313. Em qualquer das circunstâncias, previstas no artigo anterior, será admitida a 
decretação da prisão preventiva nos crimes dolosos: (Redação dada pela Lei n. 6.416, 
de 24.5.1977) 
• Vide artigo 255, Decreto-lei 1.002/69 (Código de Processo Penal Militar). 
• Vide Lei 8.072/90 (Crimes hediondos). 
I – punidos com reclusão; (Redação dada pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977) 
II – punidos com detenção, quando se apurar que o indiciado é vadio ou, havendo 
dúvida sobre a sua identidade, não fornecer ou não indicar elementos para esclarecê-la; 
(Redação dada pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977) 
• Vide artigo 59, Decreto-lei 3.688/41 (Lei das Contravenções Penais). 
III – se o réu tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em 
julgado, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 46 do Código Penal. 
(Redação dada pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977) 
 10
• Com a reforma da Parte Geral do Código Penal pela Lei 7.209/84, o parágrafo único 
do artigo 46 corresponde ao atual inciso I do art. 64. 
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas 
provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições do art. 19, I, II 
ou III, do Código Penal. (Redação dada pela Lei n. 5.349, de 3.11.1967) 
• Com a reforma da Parte Geral do Código Penal pela Lei 7.209/84, o art. 19 
corresponde ao atual art. 23. 
• Hic artigos 411 e 648, I. 
Art. 315. O despacho que decretar ou denegar a prisão preventiva será sempre 
fundamentado. (Redação dada pela Lei n. 5.349, de 3.11.1967) 
• Vide artigo 5º, LXI, Constituição federal. 
• Hic artigo 581, V. 
Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar 
a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem 
razões que a justifiquem. (Redação dada pela Lei n. 5.349, de 3.11.1967) 
• Vide artigo 5º, LXXV, Constituição federal. 
• Hic artigos 80 e 492, II, a. 
• Vide artigo 954, parágrafo único, III, Código Civil. 
 
Capítulo IV 
Da Apresentação Espontânea do Acusado 
 
Art. 317. A apresentação espontânea do acusado à autoridade não impedirá a 
decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei a autoriza. 
Art. 318. Em relação àquele que se tiver apresentado espontaneamente à prisão, 
confessando crime de autoria ignorada ou imputada a outrem, não terá efeito 
suspensivo a apelação interposta da sentença absolutória, ainda nos casos em que este 
código lhe atribuir tal efeito. 
• Hic artigo 596. 
 
Capítulo V 
Da Prisão Administrativa 
• Vide artigo 5º, LXI e LXVII, Constituição federal. 
 
Art. 319. A prisão administrativa terá cabimento:I – contra remissos ou omissos em entrar para os cofres públicos com os dinheiros a 
seu cargo, a fim de compeli-los a que o façam; 
II – contra estrangeiro desertor de navio de guerra ou mercante, surto em porto 
nacional; 
III – nos demais casos previstos em lei. 
§ 1º A prisão administrativa será requisitada à autoridade policial nos casos dos ns. I e 
III, pela autoridade que a tiver decretado e, no caso do n. II, pelo cônsul do país a que 
pertença o navio. 
§ 2º A prisão dos desertores não poderá durar mais de 3 (três) meses e será comunicada 
aos cônsules. 
 11
§ 3º Os que forem presos à requisição de autoridade administrativa ficarão à sua 
disposição. 
Art. 320. A prisão decretada na jurisdição cível será executada pela autoridade policial 
a quem forem remetidos os respectivos mandados. 
 
Capítulo VI 
Da Liberdade Provisória, 
Com ou Sem Fiança 
 
Art. 321. Ressalvado o disposto no art. 323, III e IV, o réu livrar-se-á solto, 
independentemente de fiança: 
• Vide artigo 5º, LXI, Constituição federal. 
I – no caso de infração, a que não for, isolada, cumulativa ou alternativamente, 
cominada pena privativa de liberdade; 
• Vide artigos 32, 37, 38, 42, 61, 66 e 68, Decreto-lei 3.688/41 (Lei das Contravenções 
Penais). 
II – quando o máximo da pena privativa de liberdade, isolada, cumulativa ou 
alternativamente cominada, não exceder a 3 (três) meses. 
• Vide artigos 137, caput, 150, caput, e 320, Código Penal. 
• Vide artigos 32 a 36, 56, 62 e 64, Decreto-lei 3.688/41 (Lei das Contravenções 
Penais). 
Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração 
punida com detenção ou prisão simples. (Redação dada pela Lei n. 6.416, de 
24.5.1977) 
• Hic artigo 648, V. 
Parágrafo único. Nos demais casos do art. 323, a fiança será requerida ao juiz, que 
decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. (Redação dada pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977) 
• Vide artigo 5º, LXVI, Constituição federal. 
• Hic artigos 581, V, e 648, V. 
Art. 323. Não será concedida fiança: 
• Vide artigo 5º, XLII, XLII e XLIV, Constituição federal. 
• Hic artigos 380 e 648,V. 
• Vide artigo 4º, Lei 4.898/65 (Abuso de autoridade). 
I – nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 
(dois) anos; (Redação dada pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977) 
• Vide Súmula 81, Superior Tribunal de Justiça. 
II – nas contravenções tipificadas nos arts. 59 e 60 da Lei das Contravenções Penais; 
(Redação dada pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977) 
• Vide Decreto-lei 3.688/41 (Lei das Contravenções Penais). 
III – nos crimes dolosos punidos com pena privativa da liberdade, se o réu já tiver sido 
condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado; (Redação dada 
pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977) 
IV – em qualquer caso, se houver no processo prova de ser o réu vadio; 
V – nos crimes punidos com reclusão, que provoquem clamor público ou que tenham 
sido cometidos com violência contra a pessoa ou grave ameaça. (Incluído pela Lei n. 
6.416, de 24.5.1977) 
 12
Art. 324. Não será, igualmente, concedida fiança: 
• Vide artigo 2º, II, Lei 8.072/90 (Crimes hediondos). 
I – aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida ou 
infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se refere o art. 350; 
• Hic artigos 341 a 343 e 346. 
II – em caso de prisão por mandado do juiz do cível, de prisão disciplinar, 
administrativa ou militar; 
• Vide artigo 5º, LXI, Constituição federal. 
III – ao que estiver no gozo de suspensão condicional da pena ou de livramento 
condicional, salvo se processado por crime culposo ou contravenção que admita fiança; 
• Vide artigos 77 e 83, Código Penal. 
• Vide artigos 131 a 146 e 156 a 163, Lei 7.210/84 (Lei de Execução Penal). 
IV – quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva (art. 
312). (Incluído pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977) 
Art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes 
limites: (Redação dada pela Lei n. 7.780, de 22.6.1989) 
• Vide artigo 5º, Lei 7.789/89 (Salário mínimo). 
a) de 1 (um) a 5 (cinco) salários mínimos de referência, quando se tratar de infração 
punida, no grau máximo, com pena privativa da liberdade, até 2 (dois) anos; (Redação 
dada pela Lei n. 7.780, de 22.6.1989) 
b) de 5 (cinco) a 20 (vinte) salários mínimos de referência, quando se tratar de infração 
punida com pena privativa da liberdade, no grau máximo, até 4 (quatro) anos; 
(Redação dada pela Lei n. 7.780, de 22.6.1989) 
c) de 20 (vinte) a 100 (cem) salários mínimos de referência, quando o máximo da pena 
cominada for superior a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei n. 7.780, de 
22.6.1989) 
§ 1º Se assim o recomendar a situação econômica do réu, a fiança poderá ser: (Incluído 
pela Lei n. 8.035, de 27.4.1990) 
I – reduzida até o máximo de dois terços; (Incluído pela Lei n. 8.035, de 27.4.1990) 
II – aumentada, pelo juiz, até o décuplo. (Incluído pela Lei n. 8.035, de 27.4.1990) 
§ 2º Nos casos de prisão em flagrante pela prática de crime contra a economia popular 
ou de crime de sonegação fiscal, não se aplica o disposto no art. 310 e parágrafo único 
deste código, devendo ser observados os seguintes procedimentos: (Incluído pela Lei n. 
8.035, de 27.4.1990) 
I – a liberdade provisória somente poderá ser concedida mediante fiança, por decisão 
do juiz competente e após a lavratura do auto de prisão em flagrante; (Incluído pela Lei 
n. 8.035, de 27.4.1990) 
II – o valor de fiança será fixado pelo juiz que a conceder, nos limites de dez mil a cem 
mil vezes o valor do Bônus do Tesouro Nacional – BTN, da data da prática do crime; 
(Incluído pela Lei n. 8.035, de 27.4.1990) 
• Extinção do BTN, a partir de 1º de fevereiro de 1991, determinada pelo artigo 3º, Lei 
8.177/91. 
III – se assim o recomendar a situação econômica do réu, o limite mínimo ou máximo 
do valor da fiança poderá ser reduzido em até nove décimos ou aumentado até o 
décuplo. (Incluído pela Lei n. 8.035, de 27.4.1990) 
 13
Art. 326. Para determinar o valor da fiança, a autoridade terá em consideração a 
natureza da infração, as condições pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado, as 
circunstâncias indicativas de sua periculosidade, bem como a importância provável das 
custas do processo, até final julgamento. 
• Vide artigo 24, caput, Lei 6.368/76 (Entorpecentes). 
 
 
CRIMES DE RESPONSABILIDADE DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO 
 
 
Art. 513. Os crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, cujo processo e 
julgamento competirão aos juízes de direito, a queixa ou a denúncia será instruída com 
documentos ou justificação que façam presumir a existência do delito ou com 
declaração fundamentada da impossibilidade de apresentação de qualquer dessas 
provas. 
• Hic artigo 423. 
• Vide artigos 312 a 327, Código Penal. 
Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o 
juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, 
dentro do prazo de 15 (quinze) dias. 
• Hic artigos 323 e 324. 
Parágrafo único. Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da 
jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta 
preliminar. 
• Hic artigos 261 a 263 e 564, III, e. 
Art. 515. No caso previsto no artigo anterior, durante o prazo concedido para a 
resposta, os autos permanecerão em cartório, onde poderão ser examinados pelo 
acusado ou por seu defensor. 
• Hic artigo 803. 
Parágrafo único. A resposta poderá ser instruída com documentos e justificações. 
• Hic artigo 423. 
• Vide artigos 861 a 866, Código de Processo Civil. 
Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se 
convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência do crime ouda improcedência da ação. 
• Hic artigos 43, I, 386, 581, 583, II, e 800, I. 
Art. 517. Recebida a denúncia ou a queixa, será o acusado citado, na forma 
estabelecida no Capítulo I do Título X do Livro I. 
• Hic artigos 351 a 369. 
Art. 518. Na instrução criminal e nos demais termos do processo, observar-se-á o 
disposto nos Capítulos I e III, Título I, deste livro. 
• Hic artigos 394 a 405 e 498 a 502. 
 
 
 14
ABUSO DE AUTORIDADE 
 
 
 
NULIDADES 
 
1. CONCEITO E CONSIDERAÇÕES 
2. CLASSIFICAÇÃO 
 
- INEXISTENTES 
ATOS - NULOS 
- ANULÁVEIS 
 
3. A INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS 
“PAS DE NULLITÉ SANS GRIEF”- 563 
4. NULIDADES EM ESPÉCIE 
- REFERENTES AO JUÍZO 
- REFERENTES Ä LEGITIMIDADE DAS PARTES 
- REFERENTES AS FORMAS/TERMOS DE PROCESSO 
- REFERENTES A OMISSÃO DE FORNMALIDADE ESSENCIAL 
DO ATO 
5. NULIDADES DO JURI 
6. NULIDADES NOS TRIBUNAIS 
7. ARGUIÇÃO, SANEAMENTO, EFEITOS 
 
RESUMO: 
É UM VICIO, UMA SANÇÃO A NÃO PROCEDENCIA DE UM ATO QUE 
ESTÁ EM DESORDEM. 
 
MIRABETE: UMA SANÇAO CONSUBSTANCIADA NA INOBSERVANCIA 
DAS EXIGENCIAS LEGAIS, OU FALHA OU IMPERFEICAO JURIDICA QUE 
 15
INVALIDA OU QUE PODE INVALIDAR O PROCESSO NO TODO OU EM 
PARTE. 
“COLOCAR FIM AO PROCESSO OU PARTE DELE” 
 
ATO INEXISTENTE 
- FALTA DE UM ELEMENTO/ATO INEXISTENTE DENTRO DO DIREITO 
 
ATO NULO 
PODE SER: 
- SUSPENSIVA (RELATIVA) 
- IMPOSSIVEL (ABSOLUTA) 
 
INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS 
- SE NÃO FOR OBSERVADA AS FORMAS MAS, NÃO SERÁ 
CONSIDERADA NULA, SE NÃO HOUVER PREJUIZO PARA ALGUÉM 
OU ALGUMA DAS PARTES. (ARTIGO 563) 
- DEMONSTRADO POR DEDUÇÃO LÓGICA OU POR QUALQUER MEIO 
DE PROVA. 
PREVISÃO LEGAL NULIDADES 
- JUÍZO (ARTIGO 564 INCISO I E III LETRA “P”) 
p) no Supremo Tribunal Federal e nos Tribunais de Apelação, o quorum legal para o 
julgamento; 
- LEGITIMIDADE DAS PARTES (ARTIGO 564 INCISO II) 
II – por ilegitimidade de parte; 
 
- FALTA DE FORMAS/TERMOS DO PROCESSO (ARTIGO 564 INCISO III 
LETRAS A a O) - PROVA UNTRANSEUNTE 
III – por falta das fórmulas ou dos termos seguintes: 
• Hic artigo 603. 
a) a denúncia ou a queixa e a representação e, nos processos de contravenções penais, a 
portaria ou o auto de prisão em flagrante; 
• Hic artigos 26, 39, 43, I a III, parágrafo único, 44 e 531. 
b) o exame do corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, ressalvado o disposto 
no art. 167; 
 16
• Hic artigo 158 e seguintes. 
• Vide Súmula 361, Supremo Tribunal Federal. 
c) a nomeação de defensor ao réu presente, que o não tiver, ou ao ausente, e de curador 
ao menor de 21 (vinte e um) anos; 
• Vide artigo 5º, Código Civil (a menoridade civil cessa aos 18 anos completos). 
• Hic artigos 194 e 261 a 267. 
• Vide Súmulas 352, 523 e 708, Supremo Tribunal Federal. 
d) a intervenção do Ministério Público em todos os termos da ação por ele intentada e 
nos da intentada pela parte ofendida, quando se tratar de crime de ação pública; 
• Hic artigos 24, 29 e 572. 
e) a citação do réu para ver-se processar, o seu interrogatório, quando presente, e os 
prazos concedidos à acusação e à defesa; 
• Hic artigos 185 a 196, 351 a 369, 395, 401, 499, 500 e 572. 
• Vide Súmula 351, Supremo Tribunal Federal. 
f) a sentença de pronúncia, o libelo e a entrega da respectiva cópia, com o rol de 
testemunhas, nos processos perante o Tribunal do Júri; 
• Hic artigos 408, caput, 416 e 421, caput. 
g) a intimação do réu para a sessão de julgamento, pelo Tribunal do Júri, quando a lei 
não permitir o julgamento à revelia; 
• Hic artigo 451. 
h) a intimação das testemunhas arroladas no libelo e na contrariedade, nos termos 
estabelecidos pela lei; 
• Hic artigos 417, parágrafo 2º, 421, parágrafo único, e 572. 
i) a presença pelo menos de 15 (quinze) jurados para a constituição do júri; 
• Hic artigo 442. 
j) o sorteio dos jurados do conselho de sentença em número legal e sua 
incomunicabilidade; 
• Hic artigos 433, 457 a 459 e 495, XII. 
k) os quesitos e as respectivas respostas; 
• Hic artigos 484 a 491. 
• Vide Súmulas 156 e 162, Supremo Tribunal Federal. 
l) a acusação e a defesa, na sessão de julgamento; 
• Hic artigos 471 a 474. 
m) a sentença; 
• Hic artigos 381 a 393. 
n) o recurso de oficio, nos casos em que a lei o tenha estabelecido; 
• Vide artigo 129, I, Constituição federal. 
• Hic artigos 411, 574 e 746. 
o) a intimação, nas condições estabelecidas pela lei, para ciência de sentenças e 
despachos de que caiba recurso; 
• Hic artigos 370 a 372, 390, 392 e 413. 
 
- REFERENTE A OMISSÃO DE FORMALIDADE ESSENCIAL DO ATO 
(ARTIGO 564 INCISO IV – PARAGRAFO ÚNICO) 
IV – por omissão de formalidade que constitua elemento essencial do ato. 
 17
• Hic artigos 571 e 572. 
Parágrafo único. Ocorrerá ainda a nulidade, por deficiência dos quesitos ou das suas 
respostas, e contradição entre estas. (Incluído pela Lei n. 263, de 23.2.1948) 
• Hic artigos 484 e 489. 
• Vide Súmulas 156 e 162, Supremo Tribunal Federal. 
 
5. NULIDADES NO JURI 
(ARTIGO 564 DE LETRAS F a K) 
 
6. NULIDADE NOS TRIBUNAIS 
(ARTIGO 564 DE LETRAS “P”) 
 
7. ARGUIÇÃO, SANEAMENTO, EFEITOS 
- A NULIDADE ABSOLUTA PODE SER RECONHECIDA PELO JUIZO DE 
OFICIO 
- A NULIDADE RELATIVA DEVE MANIFESTAR-SE NA PRIMEIRA 
OPORTUNIDADE DE FALAR NO PROCESSO (SOMENTE A PARTE 
PREJUDICADA) – ARTIGO 565 
Art. 565. Nenhuma das partes poderá argüir nulidade a que haja dado causa, ou para 
que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária 
interesse. 
 
EXEMPLO: DOU ENDEREÇO P[ARA SER INTIMADO E MUDO DE 
ENDEREÇO SEM AVISAR AO JUIZO. O JUIZ CONSIDERA INTIMADO E 
NÃO CONSIDERA POR SER MINHA CULPA 
 
SANEAMENTO 
(ARTIGO 572 – SANÁVEIS – RELATIVAS) 
(ARTIGO 564 III LETRAS D e E SEGUNDA PARTE E LETRAS G, H e IV – 
ABSOLUTAS - INSANÁVEIS) 
Art. 572. As nulidades previstas no art. 564, III, d e e, segunda parte, g e h, e IV, 
considerar-se-ão sanadas: 
I – se não forem argüidas, em tempo oportuno, de acordo com o disposto no artigo 
anterior; 
II – se, praticado por outra forma, o ato tiver atingido o seu fim; 
 18
• Vide Súmula 366, Supremo Tribunal Federal. 
III – se a parte, ainda que tacitamente, tiver aceito os seus efeitos. 
 
EFEITOS 
 
 
 
SUJEITOS PROCESSUAIS 
 
1. NOCÕES GERAIS 
2. CONCEITO 
3. CLASSIFICAÇÃO 
3.1 SUJEITOS PRINCIPAIS 
3.2 SUJEITOS SECUNDÁRIOS 
4. DAS PARTES 
– OBSERVAÇÕES 
 
O ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO 
 
1. LEGITIMIDADE 
2. NATUREZA JURÍDICA 
3. A FUNÇÃO DO ASSISTENTE 
4. CABIMENTO 
5. PODERES DO ASSISTENTE 
 
SUJEITOS PROCESSUAIS SÃO AS PESSOAS ENOLVIDAS NA RELAÇAO 
JURIDICO PROCESSUAL 
- TRÊS SUJEITOS PRINCIPAIS: 
1. JUIZ 
2. TITULAR DA AÇÃO 
3. ACUSADO 
 
 19
SUJEITOS SECUNDARIOS SÀO TODOS AQUELES QUE DÃO SUBSIDIO 
AO JUIZ PARA NO FINAL DO PROCESSO PROLATAR A SENTENÇA 
1. OFICIAL DE CARTÓRIO 
 
SUJEITOS SECUNDARIOS OU ACUSATÓRIOS 
SUJEITOS CONTINGENTES 
SUJEITOS COLATERAIS 
SUJEITOS PROCESSUAIS EM SENTIDO IMPRÓPRIO 
 
MIRABETE: OS QUE PRATICAM DETERMINADOS ATOS JURISDICIONAIS 
EXERCENDO OU NÃO ALGUM DIREITO. 
TOURINHO: OS PRIMEIROS SERIAM OS ORGÃOS AUXILIARES DA 
JUSTIÇA 
O RESTO SÃO TERCEIROS – INTERESSADOS OU DESINTERESSADOS 
 
DAS PARTES: 
- EM SENTIDO MATERIAL O ACUSADOR NADA MAIS É QUE O 
SUJEITO ATIVO DA RELAÇÃO PROCESSUAL. 
 
LEGITIMIDADE AD CAUSAM 
 
PELA DECLINAÇÃO DA TITULARIDADE ATIVA E PASSIVA DA 
LEGITIMIDADE É QUE É DEMONSTRADO O INTERESSE DE AGIR... 
 
SÓ POSSO AGIR POR NORMA DETERMINADORA E ASSIM, DETERMINAR 
O INTERESSE DE AGIR NO PROCESSO. 
LEGITIMIDADE ORDINÁRIA – MP 
LEGITIMIDADE EXTRAORDINARIA – QUERELANTE 
LEGITIMIDADE PASSIVA – INFRATOR (AUTOR DA CONDUTA) 
 
CAPACIDADE PROCESSUAL (PARTES)20
 
DIZ RESPEITO A POSSIBILIDADE DA PRATICA VÁLIDA DE ATOS DENTRO 
DO PROCESSO. 
TODOS AQUELES QUE TEM MAIS DE 18 ANOS DE IDADE, TEM 
CAPACIDADE PROCESSUAL 
 
TOURINHO: CAPACIDADE AD PROCESSUM – É A CAPACIDADE PARA 
SOMENTE UM DETERMINADO PROCESSO 
 
MP – PARA TODAS AS AÇOES PÚBLICAS 
 
CAPACIDADE POSTULATÓRIA – SOMENTE A ADVOGADOS (INERENTE A 
FORMAÇÃO JURIDICA E QUE TENHA SIDO APROVADO EM EXAME DE 
PROVAS OU EM CONCURSO PUBLICO DE PROVAS E TITULOS) 
 
PARA TRABALHAR EM PROCESSO, DEVEM TER CAPACIDADE 
POSTULATÓRIA – SEJA PARA ACUSAR OU PARA DEFENDER-SE 
 
INSTRUMENTO DE MANDATO = INSTRUMENTO DE CAPACITAÇÃO 
POSTULATÓRIA = REPRESENTAÇÃO VOLUNTÁRIA = SUPRE A 
INCAPACIDADE POSTULATÓRIA 
 
RELATIVAMENTE INCAPAZ= REPRESENTAÇÃO LEGAL = SUPRE A 
INCAPACIDADE 
 
 
 
ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO 
 
A ASSISTÊNCIA DE ACUSAÇÃO DIZ RESPEITO A AÇÃO PENAL PÚBLICA 
CONDICIONADA OU INCONDICIONADA 
 21
ESTE TIPO DE ASSISTÊNCIA É FACULTATIVA, NÀO HÁ 
OBRIGATORIEDADE OU NEM IMPEDIMENTO PARA, EM CASO DE VÁRIOS 
ACUSADOS/VITIMAS, PARA ASSITÊNCIA DE MAIS DE UM ASSISTENTE DE 
ACUSAÇÃO 
É PRERROGATIVA DE PESSOAS QUE TENHAM TIDO PREJUÍZO DENTRO 
DO PROCESSO 
 
NATUREZA JURIDICA 
- É PARTE CONTINGENTE (TOURINHO) POR SUA ESCOLHA 
RESOLVE PARTICIPAR COMO ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO 
- É SOMENTE PARTE (VICENTE GRECO) É TODO AQUELE QUE 
FUNCIONA NO CONTRADITORIO PROCESSUAL (É 
VERDADEIRA PARTE – POLO ATIVO DA AÇÃO) 
- NAS CONTRAVENÇÕES PENAIS TAMBÉM CABE A 
ASSISTENCIA DE ACUSAÇÃO 
EM PRIMEIRO LUGAR É O QUE SOFREU COM O DELITO E DEVE TER 
CAPACIDADE POSTULATORIA ATRAVÉS DE ALGUÉM QUE TENHA 
CAPACIDADE POSTULATÓRIA ATRAVÉS DE MANDATO. 
A DECISÃO QUE NÃO ADMITE O INGRESSO COMO ASSISTENTE DE 
ACUSAÇÃO PODE SER ENTENDIDA COMO UMA TRANSGRESSÃO A MEU 
DIREITO E, ASSIM, CABENDO UM MANDADO DE SEGURANÇA... 
 22
- ATÉ O TRANSITO EM JULGADO PODE SER ACEITO O PEDIDO 
DE ASSITENCIA 
A PARTIR DA DECISÀO DE RECEBER A DENUNCIA ATÉ O TRANSITO EM 
JULGADO 
 
A FUNÇÃO DE ASSISTENTE 
 
 
 
 
 
- QUEIXA É A PETIÇÀO INICIAL DA AÇÃO PENAL PRIVADA 
 
 
 
 
 
 23
	DIREITO PROCESSUAL PENAL
	ATOS JURIDICIONAIS
	DESPACHOS DE MERO EXPEDIENTE
	PROCEDIMENTOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS
	FLUXOGRAMA
	PROCEDIMENTO SUMÁRIO DA RETENCÃO E CONTRAVENÇÕES (ESPECIAIS)
	FLUXOGRAMA
	RESP. FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
	ABUSO AUTORIDADE
	CRIMES DE RESPONSABILIDADE DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO
	ABUSO DE AUTORIDADE
	EFEITOS
	SUJEITOS PROCESSUAIS
	ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO
	NATUREZA JURIDICA
	ATÉ O TRANSITO EM JULGADO PODE SER ACEITO O PEDIDO DE ASSITE
	A FUNÇÃO DE ASSISTENTE

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