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Leishmania sp. Glêzia Renata da Silva Lacerda Graduada em Biomedicina / ASCES Mestre em Biotecnologia Industrial/ UFPE Doutora em Ciências Biológicas/ UFPE CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA • Compreende um grupo de protozoários unicelulares; • Classe: Zoomastigophorea • Ordem: Kinetoplastida • Família: Trypanosomatidae • Gênero: Leishmania • Subgênero: Viannia e Leishmania Classificação atual: segundo a localização dos promastigotas no intestino do vetor Subgênero Viannia: desenvolvimento limitado ao intestino médio e anterior. Por exemplo: Leishmania (Viannia) braziliensis Subgênero Leishmania: desenvolvimento nas regiões posterior, média e anterior. Por exemplo: Leishmania (Leishmania) amazonensis Classificação Taxonômica Agente etiológico Leishmaniose • Doença transmitida ao homem através de insetos flebotomíneos que inoculam através de picada, o parasito do gênero Leishmania; • Endêmica no México, maior parte da América central e todos os países da América do Sul, exceto Chile; • No Brasil, ocorre em todos os estados com maior incidência na região Norte; • Afetam o sistema fagocítico mononuclear; • Podem ser encontradas em formas diferentes: • Leishmaniose Tegumentar: • Leishmaniose cutânea • Leishmaniose cutaneomucosa • Leishmaniose cutâneo difusa • Leishmaniose visceral Leishmaniose • Leishmaniose Tegumentar Americana • Leishmaniose Cutânea - Produzem exclusivamente lesões cutâneas, ulcerosas ou não, porém limitadas. • Leishmaniose Cutaneomucosa - Aparecimento de lesões ulcerosas destrutivas das mucosas do nariz, boca e faringe. • Leishmaniose Cutânea Difusa - Formas disseminadas, não ulcerosas que aparecem tardiamente em pacientes tratados de calazar. Leishmaniose • Leishmaniose Visceral • Parasitos apresentam tropismo pelo sistema fagocítico mononuclear do baço, fígado, medula óssea e tecidos linfoides. Morfologia Amastigotas • Habitam o interior de células fagocitárias do hospedeiro vertebrado; • São pequenos, ovais, esféricos ou fusiformes; • Núcleo grande e arredondado, ocupando 1/3 do corpo do parasito; • Cinetoplasto em forma de bastão e próximo ao núcleo ; • Não possuem flagelo livre; • Bolsa flagelar – invaginação da membrana na região anterior do corpo do parasito que abriga o flagelo; • Reprodução por divisão binária. B, blefaroplasto; F, flagelo; G, aparelho de Golgi; K, cinetoplasto; M, mitocôndria; mt, microtúbulos; N, núcleo; Morfologia Amastigotas Morfologia Promastigotas • Encontradas no trato digestivo do hospedeiro invertebrado; • São alongadas e possuem um flagelo livre e longo; • Granulações citoplasmáticas e pequenos vacúolos; • Núcleo arredondado ou oval, situado no meio ou na porção anterior do corpo do parasito; • Cinetoplasto em forma de bastão e próximo ao núcleo. B, blefaroplasto; F, flagelo; G, aparelho de Golgi; RE, retículo endoplasmático; L, lisossomos; K, cinetoplasto; M, mitocôndria; mt, microtúbulos; N, núcleo; Morfologia Promastigotas Morfologia Paramastigotas • Encontradas no trato digestivo do hospedeiro invertebrado; • Pequenas, ovais ou arredondadas; • Pequeno flagelo livre; • Cinetoplasto na região mediana próximo ao núcleo; • Ficam aderidas pelo flagelo ao trato digestivo do hospedeiro invertebrado. Morfologia Amastigotas, Promastigotas e Paramastigotas AMASTIGOTA PROMASTIGOTA PARAMASTIGOTA Reprodução AMASTIGOTA PRESENTES NOS FAGOSSOMOS DE MACRÓFAGOS EM HUMANOS PROMASTIGOTA PRESENTES NO TRATO DIGESTIVO DO VETOR DIVISÃO BINÁRIA LONGITUDINAL Vetores Hospedeiros Invertebrados • Fêmeas de mosquitos da família Phlebotomidae e subfamília Phlebotominae, conhecidos como “flebotomíneos”; • Gênero: • Lutzomyia - Brasil • Phlebotomus - África, Europa e Ásia • Possuem atividade noturna • No Brasil são conhecidos como mosquito palha, cangalhinha, birigui, asa branca; • Medem 2 a 4 mm de comprimento. • Corpo coberto de pelos finos. Vetores Hospedeiros Invertebrados FÊMEA DO MOSQUITO INGURGITADA APÓS REPASTO SANGUÍNEO Vetores Hospedeiros Invertebrados • A digestão do sangue dura em torno de 72 horas em média, dependendo da espécie; • Após o sangue ser digerido e os ovos estarem amadurecidos, a grande maioria das fêmeas morrem após a postura dos ovos; • As poucas fêmeas sobreviventes necessitam realizar uma segunda alimentação sanguínea, para da mesma forma maturarem seus ovos: é neste momento que elas transmitem a leishmaniose, pois no ato da picada injetam as formas flageladas (os protozoários) na corrente sanguínea de sua vítima. Reservatórios e Hospedeiros Vertebrados • Incluem uma grande variedade de mamíferos: roedores, marsupiais (gambá), edentados ( tatu, tamanduá, preguiça), canídeos e primatas, incluindo humanos. Ciclo Biológico • A saliva do inseto apresenta substâncias quimiotáticas para monócito, neuropeptídeos vasodilatadores que facilitam a ingesta ao mesmo tempo que imunossuprimem a resposta do hospedeiro, impedindo a destruição dos parasitos. FÊMEA DOS FLEBOTOMÍNEOS INOCULAM PROMASTIGOTAS METACÍCLICAS DURANTE O REPASTO SANGUÍNEO INÍCIO DO CICLO Ciclo Biológico Heteroxeno ESTÁGIOS EM HUMANOS ESTÁGIOS EM FLEBOTOMÍNEOS Ciclo Biológico Hospedeiro Vertebrado • Internalização das formas promastigotas metacíclicas através de fagocitose na superfície do macrófago: 4 a 8 horas; • Diferenciação das formas promastigotas em amastigotas dentro do vacúolo fagocitário: 24 horas; • Reprodução por divisão binária das formas amastigotas dentro do vacúolo parasitóforo presente nos macrófagos; • Morte celular com rompimento do macrófago e liberação das formas amastigotas; • Resposta inflamatória e invasão de novos macrófagos. https://www.youtube.com/watch?v=COK2zBcitCE Ciclo Biológico Hospedeiro Invertebrado • Um novo ciclo inicia através da picada do flebotomíneo, durante o repasto sanguíneo, e ingestão de células parasitadas com as formas amastigotas presentes no sangue ou na linfa do vertebrado infectado; • Formação de uma membrana que envolve o alimento no intestino médio do inseto, conhecida como matriz peritrófica; • Ruptura da matriz peritrófica pela ação de proteases e liberação do parasito que adere as microvilosidades intestinais do inseto através do flagelo; • Após 18 a 24 horas, ocorre transformação das formas amastigotas em flagelados pequenos, ovoides e pouco móveis; • Após 3 a 4 dias, ocorre multiplicação intensa por divisão binária e transformação em formas promastigotas delgadas e longas procíclicas Ciclo Biológico Hospedeiro Invertebrado • 8.No estômago do inseto, macrófago se rompe liberando amastigotas. Transformação dos amastigotas em promastigotas, que se dividem por divisão binária; • 9.Promastigotas migram para o intestino e colonizam as regiões do piloro e íleo, transformando-se em paramastigota (subgênero Viannia); • 10.Paramastigotas se aderem ao epitélio e se reproduzem. Transformação em promastigota e migração para o estômago, e em seguida para a faringe do inseto (promastigotas metacíclicas). Leishmaniose Tegumentar Americana Leishmaniose Tegumentar Americana • Zoonose que acomete humanos e diversas espécies de animais silvestres e domésticos, podendo apresentar diversas formas clínicas;• Doença que causa lesões na pele e nas mucosas, além de deformidade facial; • Conhecida como botão-do-oriente ou úlcera de Bauru. ANUALMENTE, SÃO ESTIMADOS 2 MILHÕES DE CASOS NO MUNDO. MAS, APENAS 600 MIL SÃO OFICIALMENTE DECLARADOS. SOMENTE 32 DOS 88 PAÍSES ONDE EXISTE PREVALÊNCIA DE LEISHMANIOSES, POSSUEM NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA! Leishmaniose Tegumentar Americana Agente etiológico • Espécies que provocam Leishmaniose Tegumentar em humanos, no Brasil • Leishmania (Viannia) braziliensis*; • Leishmania (Viannia) guyanensis*; • Leishmania (Viannia) lainsoni; • Leishmania (Viannia) shawi; • Leishmania (Viannia) naiffi; • Leishmania (Leishmania) amazonenses*. Leishmaniose Tegumentar Americana Patogenia SALIVA POSSUI SUBSTÂNCIAS QUE ATRAEM CÉLULAS FAGOCITÁRIAS SOMENTE MACRÓFAGOS FIXOS (HISTIÓCITOS) CONSEGUEM ESTABELER A INFECÇÃO PROMASTIGOTAS TRANSFORMAM-SE EM AMASTIGOTAS QUE MULTIPLICAM-SE POR DIVISÃO BINÁRIA MAIS MACRÓFAGOS SÃO ATRAÍDOS E A LESÃO INICIAL CARACTERIZA-SE POR UM INFILTRADO INFLAMATÓRIO FORMAS PROMASTIGOTAS SÃO INOCULADAS NA DERME INÍCIO Patogenia Evolução das lesões ulceradas na LTA Histiocitoma L e s õ e s c o m b o rd a s a lt a s PODEM REGREDIR ESPONTANEAMENTE, PERMANECER ESTACIONÁRIA OU EVOLUIR PARA UM NÓDULO DÉRMICO Formas clínicas Leishmaniose Cutânea • Formação de úlceras únicas ou múltiplas confinadas na derme, com a epiderme ulcerada; • Alta densidade de parasitos nas bordas das úlceras nas fases iniciais da infecção; • Infecções crônicas apresentam escassez de parasitos nas úlceras. Formas clínicas Leishmaniose Cutânea • Leishmania (Viannia) braziliensis • Lesões são conhecidas por úlcera de Bauru; • Responsável pela forma cutânea mais destrutiva, com úlceras em forma de cratera; • Ampla distribuição geográfica; • Leishmaniose Localizada. Formas clínicas Leishmaniose Cutânea • Leishmania (Viannia) guyanensis • Lesões são conhecidas por pian bois; • Úlcera única do tipo “cratera de lua” e frequentemente dissemina-se pelo corpo, através do sistema linfático; • Inicialmente, são nódulos móveis (forma nodular não-ulcerada) que mais tarde aderem à pele e ulceram (forma nodular-ulcerada); • Leishmaniose disseminada. Formas clínicas Leishmaniose Cutânea • Leishmania (Leishmania) amazonensis • Lesões ulcerosas simples e limitadas, contendo muitos parasitos nas bordas das lesões; • Vetores de hábitos noturnas; • Rara no homem. Formas clínicas Leishmaniose Cutaneomucosa • Conhecida por espúndia ou nariz de anta; • Agente etiológico: • Leishmania (Viannia) braziliensis • Produz meses ou anos após a lesão primária, lesões degenerativas secundárias envolvendo mucosas e cartilagens; • Processo lento de curso crônico; • Propagação via hematogênica; • Formação de nódulos circunscritos e ulceração na porção cartilaginosa. Formas clínicas Leishmaniose Cutaneomucosa • Destruição das cartilagens e ossos, especialmente do nariz e região palatina. • Inicia-se com um discreto infiltrado inflamatório no septo nasal, resultando em coriza constante e posterior processo ulcerativo; • O processo estende-se à faringe e laringe com perturbação da fonação e alimentação; • O processo ulcerativo pode se estender pelos lábios e se propagar pela face; • Cicatrizes de lesões antigas podem gerar metástases anos após o tratamento, devido à presença de parasitos. Formas clínicas Leishmaniose Cutaneomucosa Formas clínicas Leishmaniose Cutâneo Difusa • Caracteriza-se por lesões difusas não ulceradas por toda a pele, contendo grande número de amastigotas; • Também chamada de forma lepromatosa; • Agente etiológico: • Leishmania (Leishmania) pifanoi • Leishmania (Leishmania) amazonenses Brasil • Metástases através de vasos linfáticos e sangue e migração de macrófagos parasitados de um sítio para outro; • Associada a uma deficiência do sistema imunológico do paciente; • Doença de curso crônico e para toda vida; • Sem resposta a tratamentos convencionais. Formas clínicas Leishmaniose Cutâneo Difusa Leishmaniose Tegumentar Americana Diagnóstico – Clínico • Forma cutânea • Formas ulceradas, normalmente localizadas em áreas expostas da pele, com formato arredondado ou ovalado; • Base eritematosa e de consistência firme; • Bordas bem delimitadas e elevadas; • Lesões formam placas de tamanhos variados com limites nítidos em contato com a pele sã; • Necessidade de diagnóstico diferencial para outras patologias como úlcera tropical, hanseníase, tuberculose cutânea, etc Leishmaniose Tegumentar Americana Diagnóstico – Parasitológico • Exame direto da borda da lesão em esfregaços corados fragmento retirado a partir de biópsia ou escarificação nas bordas da lesão. • Exame histopatológico fragmento obtido a partir de biópsia. • Cultura fragmentos de tecido ou aspirado das bordas das lesões ou de linfonodos próximos. O exame parasitológico é feito através da pesquisa do parasito em materiais obtidos das lesões existentes Leishmaniose Tegumentar Americana Diagnóstico – Imunológico • Métodos para avaliação da resposta celular • Teste intradérmico ou Intradermorreação de Montenegro • Baseada na visualização da resposta de hipersensibilidade celular retardada do paciente; • Utilização de antígeno promastigota de Leishmania braziliensis mortas; • Injeta-se 0,1 a 0,2mL do antígeno por via intradérmica na face interna do braço; • A leitura é realizada no 3º dia; • Positividade indicada pelo aparecimento de pápula eritematosa igual ou maior que 5 milímetros. Leishmaniose Tegumentar Americana Diagnóstico – Imunológico Leishmaniose Tegumentar Americana Profilaxia • Difícil controle nas áreas florestais do Brasil; • Uso, em larga escala, de inseticidas e dedetização em florestas é inviável devido ao custo e aos problemas ambientais que pode desencadear. • Uso de inseticidas de ação residual em ambientes domiciliares que apresentem novos casos; • Construção de casas a uma distância mínima de 500m da mata; • Utilização de repelentes e mosquiteiros; • Controle do lixo orgânico, através da limpeza de quintais e terrenos, possíveis criadouros. LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA Leishmaniose Visceral Americana • Doença infecciosa sistêmica, de evolução crônica, caracterizada por febre irregular de intensidade média e de longa duração, esplenomegalia, hepatomegalia, anemia, leucopenia e trombocitopenia; • Emagrecimento, edema e estado de debilidade progressiva contribuem para a caquexia e óbito; • Conhecida como calazar. ANUALMENTE, SÃO ESTIMADOS 500 MIL NOVOS CASOS NO MUNDO. NO BRASIL, O MINISTÉRIO DA SAÚDE RELATA CERCA DE 3.500 CASOS NOVOS POR ANO, SENDO QUE MAIS DE 50% OCORREM EM CRIANÇAS MENORES DE 10 ANOS. Leishmaniose Visceral Americana Agente etiológico • Espécies que provocam Leishmaniose Visceral em humanos: • Leishmania (Leishmania) chagasi Brasil • Leishmania (Leishmania) donovani • Leishmania (Leishmania) infantum Leishmaniose Visceral Americana Transmissão • Através da picada de fêmeas de Lutzomyia longipalpis infectadas; • Compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas, durante o uso de drogas injetáveis; • Transfusão sanguínea; • Transmissão congênita e acidentesde laboratório são raros e não representam relevância epidemiológica. Leishmaniose Visceral Americana Patogenia SALIVA POSSUI SUBSTÂNCIAS QUE ATRAEM CÉLULAS FAGOCITÁRIAS PODE-SE DESENVOLVER UMA LESÃO NODULAR LOCAL CHAMADA DE LEISHMANIOMA A PARTIR DA PELE, OS PARASITAS MIGRAM PARA LINFONODOS E, EM SEGUIDA, PARA AS VÍSCERAS NAS VÍSCERAS, OCORRE UMA INFILTRAÇÃO DE MACRÓFAGOS NÃO-PARASITADOS, ALÉM DE LINFÓCITOS E OUTRAS CÉLULAS FORMAS PROMASTIGOTAS SÃO INOCULADAS NA DERME INÍCIO Leishmaniose Visceral Americana Patogenia • Parasitismo em macrófagos do baço, medula óssea, gânglios linfáticos e fígado; • Os monócitos podem transportar os parasitos para todos os pontos do organismo; • No curso da infecção, outros órgãos podem ser parasitados, tais como pulmão, rins, intestinos e pele; • Hiperplasia dos macrófagos no baço e no fígado, causando esplenomegalia e hepatomegalia, achados mais importantes da doença. Leishmaniose Visceral Americana Sintomatologia Sinais e Sintomas % Esplenomegalia 99 Febre 95 Hepatomegalia 90 Palidez 85 Anemia 98 Perda de peso 90 Dor abdominal 50 Tosse 40 Edema 40 Aumento dos linfonodos 35 Anorexia 30 Epistaxe 30 Diarreia 15 Formas clínicas Assintomática • Febre baixa recorrente; • Tosse seca; • Diarreia; • Sudorese; • Prostração. PODE APRESENTAR CURA ESPONTÂNEA OU MANTER O PARASITO SEM NENHUMA EVOLUÇÃO CLÍNICA POR TODA A VIDA. Formas clínicas Aguda • Fase inicial da doença; • Observa-se febre alta, palidez de mucosas e hepatoesplenomegalia discreta; • Algumas vezes, apresenta tosse e diarreia. Formas clínicas Sintomática Crônica ou Calazar • Forma de evolução prolongada; • Caracterizada por febre irregular, associada ao contínuo agravamento dos sintomas; • Emagrecimento progressivo, conduzindo a uma desnutrição proteico-calórica, caquexia acentuada; • Hepatoesplenomegalia associada à ascite determinam o aumento do abdome; • Edema generalizado, dores musculares, perturbações digestivas, epistaxes e retardo da puberdade. Formas clínicas Sintomática Crônica ou Calazar Leishmaniose Visceral Americana Diagnóstico – Parasitológico • Exame direto da borda da lesão em esfregaços corados fragmento retirado a partir de biópsia ou aspirado de órgãos. • Exame histopatológico fragmento obtido a partir de biópsia. • Cultura fragmentos de tecido ou aspirado de órgãos. O exame parasitológico é feito através da pesquisa do parasito em materiais obtidos de aspirado da medula óssea, baço, fígado e linfonodos A PUNÇÃO DE MEDULA ÓSSEA É A TÉCNICA MAIS SIMPLES E QUE REPRESENTA MENOS RISCO PARA O PACIENTE Tratamento Leishmaniose Cutânea • Antimoniais Pentavalentes; • Pentamidinas; • Anfotericina B. Leishmaniose Visceral Americana Epidemiologia CICLO SILVESTRE CICLO PERIDOMICILIAR CICLO DOMICILIAR A leishmaniose visceral é uma doença própria de zonas rurais, mas pode ser adquirida em lugares que as condições ambientais facilitem o desenvolvimento do vetor; No Brasil, ocorre mais de 90% dos casos relatados na América Latina, especialmente na Região Nordeste. Leishmaniose Visceral Americana Profilaxia • Estudo da fauna flebotômica na região; • Estudos de reservatórios silvestres da região; • Combate às formas adultas do inseto vetor, através do uso de inseticidas de ação residual nas áreas intra, peridomiciliar e em anexos das residências; • Tratamento dos doentes; • Vacinação dos cães; • Utilização de coleiras impregnadas com inseticidas.
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