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RESOLUÇÃO DE PROVAS – ECONOMIA 1º BI
1 - O QUE É O PIB? PIB é a sigla para Produto Interno Bruto, e representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um determinado período.
O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia, e tem o objetivo principal de mensurar a atividade econômica de uma região. Na contagem do PIB, consideram-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo intermediários.
Para analisar o comportamento do PIB de um país é preciso diferenciar o PIB nominal do PIB real. PIB nominal calcula a preços correntes, ou seja, no ano em que o produto foi produzido e comercializado, e PIB real é calculado a preços constantes, onde é escolhido um ano-base para eliminar o efeito da inflação, e o PIB real é o mais indicado para análises. O PIB pode ser calculado a partir de três óticas: a ótica da despesa, a ótica da oferta e a ótica do rendimento. 
Na ótica da despesa, o valor do PIB é calculado a partir das despesas efetuadas pelos diversos agentes econômicos em bens e serviços para utilização final, e corresponderá à despesa interna, que inclui a despesa das famílias e do Estado em bens de consumo e a despesa das empresas em investimentos.
Na ótica da oferta, o valor do PIB é calculado a partir do valor gerado em cada uma das empresas que operam na economia.
Já na ótica do rendimento, o valor do PIB é calculado a partir dos rendimentos de fatores produtivos distribuídos pelas empresas, ou seja, a soma dos rendimentos do fator trabalho com os rendimentos de outros fatores produtivos.
2 – MOEDA? Em termos econômicos, moeda é tudo aquilo que é geralmente aceito para liquidar as transações, isto é, para pagar pelos bens e serviços e para quitar obrigações, ou seja, de acordo com esta definição, qualquer coisa pode ser moeda, desde que aceita como forma de pagamento. Ela é considerada o instrumento básico para que se possa operar no mercado. Pois a moeda atua como meio de troca. Quando um indivíduo vende seu produto, ele receberá moeda pelo produto vendido e, por conseguinte, terá moeda para comprar aquilo que desejar.
Resumindo as três funções, temos:
> Moeda como meio de troca: intermediário entre as mercadorias;
> Moeda com unidade de conta: ser o referencial das trocas, o instrumento pelo qual as mercadorias são cotadas;
> Moeda como reserva de valor: poder de compra que se mantém no tempo, ou seja, forma de se medir a riqueza.
Ao longo do tempo, a moeda evoluiu, primeiramente tínhamos a moeda-mercadoria (sal, animais, etc), passando pela moeda metálica (ouro, prata, metais preciosos) até chegarmos ao que temos hoje, o papel-moeda ou moeda fiduciária, para o qual não existe qualquer tipo de lastro. Isto é, não existe a garantia física sustentando o valor da moeda, e sua aceitação se deve à imposição legal do Governo.
3 – FRIEDRICH LIST? O grande economista alemão Friedrich List era um apaixonado defensor do protecionismo e do nacionalismo econômico. Ele demonstra através do exemplo de diversas nações como a Inglaterra, os Estados Unidos, a França e a Alemanha como se deu a industrialização nesses países, e a razão do fracasso da indústria manufatureira em outros, como a Espanha e Portugal.
A Inglaterra e os Estados Unidos são o exemplo de como o protecionismo comercial no início da industrialização leva ao sucesso de todo o processo, e de como a abertura em estágios iniciais feita por Portugal e Espanha levam ao desastre e a miséria.
A Inglaterra é tida por List como o grande exemplo de sucesso do governo que protege a indústria manufatureira. Os ingleses eram mestres do protecionismo e da arte de fraudar as alfândegas de diversos países.
Os ingleses deram um grande salto na sua industrialização através do tratado de Methuen que, ao contrário do que acreditava Adam Smith, foi um desastre para Portugal, pois inundou o país de bens manufaturados na Inglaterra, ao mesmo tempo em que os ingleses ficavam com todo o ouro e prata do Brasil, sendo que eles utilizavam esses metais para comprar bens manufaturados na Índia, os quais eram vendidos com um preço baixo para o continente europeu, destruindo assim as indústrias da Alemanha e França, por exemplo.
Esse tratado destruiu a indústria portuguesa e deu um grande impulso à indústria e riqueza da Inglaterra. List também considera que a liberdade religiosa e de pensamento são fundamentais para a industrialização. Essas virtudes a Inglaterra possuía, mas era desconhecida em Portugal e na Espanha por causa da Inquisição.
Se olharmos para a história recente, veremos que países como a China, o Japão, a Coréia e mesmo a Alemanha, no início de sua industrialização, fizeram o que List pregava: a importação de matérias-primas e a exportação de manufaturados, isso aliado a um câmbio desvalorizado e competitivo.
4 – CONCEITOS LIBERAIS BURGUÊSES? O liberalismo é uma doutrina político-econômica e sistema doutrinário que se caracteriza pela sua atitude de abertura e tolerância a vários níveis. De acordo com essa doutrina, o interesse geral requer o respeito pela liberdade cívica, econômica e da consciência dos cidadãos. O liberalismo surgiu na época do iluminismo contra a tendência absolutista e indica que a razão humana e o direito inalienável à ação e realização própria, livre e sem limites, são o melhor caminho para a satisfação dos desejos e necessidades da humanidade.
> Liberalismo Econômico: Do ponto de vista econômico, o liberalismo vem dos fisiocratas, de A. Smith e da teoria do livre cambismo (comércio livre, desenvolvida por eles). O liberalismo esteve intimamente relacionado com o capitalismo e foi a base do desenvolvimento econômico industrial do século XIX, especialmente da expansão econômica da Inglaterra em todo o mundo.
> Liberalismo Político: O liberalismo político implicava a restrição do poder estatal, não permitindo que o Estado interfira em alguns direitos fundamentais como o direito à vida, à felicidade e à liberdade.
>Liberalismo Social: O propósito do liberalismo social é defender os direitos humanos e as liberdades civis dos cidadãos contra possíveis atos de opressão do Estado. No entanto, o liberalismo social vai além disso, mas indica que o Estado deve proporcionar aos cidadãos oportunidades no contexto econômico, da saúde, da educação, etc.
5 – RELAÇÃO ENTRE O DIREITO E A ECONOMIA? A relação entre economia e direito existe desde que o homem passou a viver em sociedade. Porém essa relação passou a ser estudada de forma sistemática, a partir do século XVIII com Adam Smith. Hoje, diversos centros de estudos e universidades se dedicam a estudar as relações entre economia e direito.
Uma boa regulamentação de mercado e uma legislação clara, objetiva e simples são fundamentais para o desenvolvimento de uma economia de mercado. Sem direitos de propriedade bem definidos, é muito difícil a realização de trocas e, portanto, o desenvolvimento econômico.
Pela tão estreita ligação entre economia e direito e o fato de ao direito estar dada a incumbência de organizar a ordem social e se dentro da ordem social inclui-se também, a economia.
6 – INFLAÇÃO? Aumento continuado e generalizado dos preços dos bens e serviço. O aumento de preços é verificado na grande maioria dos bens e não só em alguns. Há uma acentuada diminuição do poder de compra devido a vários fatores, como por exemplo, o rendimento salarial que não sofre alteração, significa assim, o aumento dos preços que acontece de forma persistente e que resulta na diminuição do poder de aquisição de uma moeda. 
Uma das causas da inflação é o aumento da emissão de papel-moeda pelo Governo para cobrir os gastos do Estado. Quando isso acontece, há um maior volume de dinheiro em circulação no mercado, mas não houve criação de riqueza ou aumento de produção. Nestes casos, é exigida maior quantidade de dinheiro para adquirir a mesma quantidade de produto, resultando em inflação.
7 – DEFLAÇÃO? Deflação é o conceito usadono âmbito da economia para designar a queda dos preços que, em geral, se ocasiona a partir de uma situação de recessão econômica. Pode-se considerar, por conseguinte, que a deflação é o oposto de inflação, palavra que se utiliza para evocar a subida dos preços que se produz numa determinada economia. Para que haja deflação, a descida dos preços deve ser generalizada e tem que estender-se por, pelo menos, doze meses
8 – TIPOS DE DESEMPREGO? 
Desemprego Friccicional/Natural: O qual consiste em indivíduos desempregados, temporariamente, ou porque estão mudando de emprego, ou porque foram demitidos, ou porque ainda estão procurando emprego pela primeira vez. Recebe esta nomenclatura porque o mercado de trabalho, segundo os autores, opera com atrito, não combinando trabalhadores e postos disponíveis de trabalho, sendo que sua duração vai depender dos benefícios dados aos desempregados, como o seguro desemprego.
Desemprego Estrutural: É conseqüência das mudanças estruturais na economia, tais como mudanças nas tecnologias de produção ou nos padrões de demanda dos consumidores (uma vez que a mudança de gostos pode tornar obsoletas certas profissões). No tocante às mudanças tecnológicas, basta pensarmos como exemplo uma montadora de veículos que, ao promover a automatização de sua produção, dispensa inúmeros trabalhadores agora desnecessários diante a capacidade de robôs. Com relação à mudança no padrão da demanda dos consumidores, isso se explicaria ao se pensar na antiga profissão do técnico em consertar máquinas de escrever - equipamento absolutamente obsoleto – o qual perderia sua função na era da informática sem uma reciclagem profissional.
Desemprego Sazonal: Este tipo de desemprego ocorre em função da sazonalidade de determinados tipos de atividades econômicas, tais como agricultura e turismo, e que acabam causando variações na demanda de trabalho em diferentes épocas do ano. Trabalhadores rurais cortadores de cana-de-açúcar seriam um bom exemplo, os quais migram de uma determinada região (como do nordeste brasileiro) para outra (como a região sudeste) no período de safra, retornando na entressafra.
Desemprego Cíclico(Involuntário ou Conjuntural): Um dos mais temidos, e que tem assolado a Europa e os Estados Unidos nestas últimas crises econômicas, ocorre quando se tem uma recessão da economia, o que significa retração na produção. As empresas são obrigadas a dispensar seus funcionários para cortar despesas.
Logo, estar desempregado significa encontrar-se numa situação na qual não se tem nenhum vínculo oficial com qualquer instituição empregadora, não possuindo quaisquer outras fontes de renda, mas o fator que condicionou a tal situação, como se viu, pode variar. Dessa forma, apenas a título de observação, é importante lembrar que mesmo os trabalhadores urbanos que podem sobreviver como vendedores ambulantes não são oficialmente considerados empregados, mas sim como integrantes do trabalho e da economia informal, uma vez que não possuem carteira assinada. Logo, oficialmente estariam desempregados.
9 – DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO PARA ADAM SMITH? Segundo Smith, o grau de evolução de cada país pode, normalmente, ser medido pela diferenciação e divisão do trabalho. A produção individual – que se desenvolve do começo ao fim de um determinado produto – é entendida como uma forma primitiva de trabalho, o exemplo principal é o artesão. Por outro lado, em oposição, as manufaturas em que cada trabalhador responde apenas por uma tarefa específica na produção, são vistas como em estágio desenvolvido. 
Smith afirma que “a divisão do trabalho, reduzindo a atividade de cada pessoa a alguma operação simples e fazendo dela o único emprego de sua vida, necessariamente aumenta muito a destreza do operário.”   Além disso, os trabalhadores não perderiam tempo passando de uma atividade a outra – sua cabeça estaria voltada unicamente para aquela simples atividade a ele atribuída. Movimento que, inclusive, aumenta as chances de o operário realizar mais rapidamente a tarefa, além de pensar em possíveis soluções como a invenção e o aprimoramento de máquinas, que facilitariam seu trabalho.
Na visão de Adam Smith, a divisão do trabalho – em todas as áreas da produção, leva a riqueza universal às camadas mais baixas da população. O princípio da mais valia seria também aplicado à produção do trabalhador, o que invariavelmente levaria a uma dinâmica da economia.

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