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1 1 INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL – Introdução Filipe Leandro de F. Barbosa filipeleandro@gmail.com 16/03/2010 2 2 Sumário: • Motivação • Características Gerais de Instrumentos • Termos e Definições • Identificação e Simbologia • Breve Histórico • Exemplo de Aplicação 3 3 INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL O que é? Instrumentação Industrial: Motivação - Qual o papel da instrumentação Industrial? Qual a sua principal finalidade? 4 4 Auxiliar o controle dos processos industriais INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Objetivo Instrumentação Industrial: A principal finalidade da Instrumentação industrial é auxiliar no controle dos processos industriais. 5 5 Variáveis de Processo (Process Variable - PV): • Pressão • Nível • Temperatura • Vazão • ... Controlar? O que é Controle de Processos? Manter varáveis de processo em “patamares” desejados � Controle Regulatório Principais conceitos envolvidos: • Definição de Controle Regulatório • Diferença entre Controle Regulatório e Controle Servo • Definição de Variáveis de Processo • Exemplos de controle de processos 6 “Patamar” Desejado = 11 °C 0 °C 15 °C 8 °C Controle Regulatório 11 °C Variável de Processo: Temperatura Controlar? O que é Controle de Processos? - Descrição do comportamento do controle regulatório - Controle de Processos é uma motivação para se estudar a Instrumentação Industrial 7 7 Hierarquia de Controle de Processos Planta de Processo Instrumentação Controle Regulatório Otimização Dinâmica Real Time Optimization (RTO) Scheduling Planning Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 2 Nível 3 Nível 1 Descrição da Hierarquia de Controle de Processos: - Divisão em três níveis ou camadas para facilitar o estudo e o entendimento do sistema completo de controle - Observar que a Instrumentação Industrial está na “Base da Pirâmide”. Em outras palavras, é fundamental que este bloco esteja funcionando corretamente para que os outros níveis ou camadas de controle operem de forma adequada. 8 8 Hierarquia de Controle de Processos Planta de Processo Instrumentação Controle Regulatório Otimização Dinâmica Otimização em Tempo Real (Real Time Optimization - RTO)) Programação (Scheduling) Planejamento (Planning) Nível 1 Nível 2 Nível 3 Hierarquia de Controle de Processos: • Um sistema de controle de processos pode ser subdividido em seis subsistemas, a saber: Instrumentação, Controle Regulatório, Otimização Dinâmica, Otimização em Tempo Real, Programação e Planejamento. • Para melhor estudar tais subsistemas, fizemos uma divisão em três níveis ou camadas. O primeiro nível é o de Instrumentação do processo, o segundo nível é o de Controle/Otimização e o terceiro nível é o de Planejamento/Estratégia. Explicitando os níveis: Nível 1 (Instrumentação): (da ordem de fração de segundos) • Esta camada é composta pelos instrumentos que são instalados no processo com o objetivo de fornecer subsídios para que o controle seja efetuado. • Saída: Medições dos instrumentos • Entrada: Sinais dos controladores vindos do Controle Regulatório Nível 2: Camada responsável pelo controle dos processos. 9 Controle Regulatório: (da ordem de segundos) • Etapa que tem como objetivo fazer com que as variáveis de processo sigam set-points estabelecidos, rejeitando possíveis perturbações ou ruídos existentes no processo. • Entrada: Set-points dos controladores • Saída: Ações de controle para os instrumentos de campo. Geralmente, ações que apontam abertura para as válvulas de controle, ou acionamentos de partida e parada de máquinas. Otimização Dinâmica: (da ordem de minutos) • Camada responsável por estabelecer os set-points do controle regulatório, levando em consideração condições alimentadas pela camada superior, com o objetivo de fazer o processo trabalhar próximo do ponto ótimo estabelecido. • Entrada: Condições ótimas de estado estacionário determinadas na camada RTO. • Saída: Set-points para os controladores. Otimização em Tempo Real (Real Time Optimisation - RTO): (da ordem de horas-dias) • Camada responsável por estabelecer as condições ótimas de operação da planta em estado estacionário. • Entrada: Condições de custo vindas da camada de Programação. • Saída: Condições ótimas de estado estacionário para a camada de Otimização Dinâmica. Nível 3: • Camada responsável pelas ações de alto nível, com horizonte maior de tempo, definindo questões estratégicas e de planejamento. • Programação (Scheduling): (da ordem de dias-semanas) � Camada que trabalha com condições de custo, capacidade de produção, disponibilidade de matéria prima e agendamento de produção. � Ex.: Refinarias alterando seu parque de refino para processar óleo mais pesado.Recentemente (2008), a Unidade UN-4100 (COQUE) da REDUC entrou em operação. � Entrada: Disponibilidade dos equipamentos utilizados na camada inferior. � Saída: Condições de custos para a RTO. • Planejamento (Planning): (da ordem de meses) � Camada de mais alto nível, com o maior horizonte de tempo de avaliação e ações de longo prazo. Trabalha com alocação de recursos em um nível mais global. � Entrada: Capacidade da Planta; Disponibilidade da Planta. � Saída: Fornecimento de recursos; demanda de produtos. 10 10 Indústria de Petróleo Hierarquia de Controle de Processos Aplicada Unidades de Negócio (UNs) UN-A UN-B UN-C Processos das Diversas Plantas das UNs Instrumentação Controle Regulatório Planejamento UN-k... Otimização Programação Otimização UN-A UN-B UN-C UN-k Otimização Otimização... Instrumentação Controle Regulatório Instrumentação Controle Regulatório Instrumentação Controle Regulatório Exemplo de hierarquia de controle de processos aplicada à indústria do petróleo. • Notar que a Instrumentação está na Base de todo o processo, sendo fundamental para que todo o Sistema de Controle, composto pelas seis camadas da Hierarquia de Controle, funcione perfeitamente. • Destaque para a correlação entre a Hierarquia de Controle de Processos e a divisão da empresa de petróleo em Unidades de Negócio/cargos correspondentes. 11 11 Exemplo prático de Controle de Processos Problema: Aquecer um fluido até uma dada temperatura. Vapor Condensado Fluido Fluido Aquecido Trocador de Calor Como implementar a solução? Descrição de um problema prático de controle de processos: aquecer um fluido até uma dada temperatura. 12 12 Processo típico de troca de calor: Esquema Vapor Fluido Fluido Aquecido Condensado Voltar Exemplo Trocador de Calor Casco & tubos Condensado Vapor Fluido Fluido Aquecido Este slide destaca que o trocador de calor que está sendo utilizado nos exemplos não é o trocador usual das aplicações mais comuns na indústria do petróleo. Um trocador típico das aplicações na Indústria do Petróleo é ilustrado, com as suas devidas entradas (Fluido e Vapor) e saídas (Condensado e Fluido Aquecido) evidenciadas. 13 13 “Solução” 1: Operador “sentindo” a variação de temperatura e atuando na válvula adequadamente. Exemplo prático de Controle de Processos Vapor Condensado Fluido Fluido Aquecido Trocador de Calor Sistema em malha aberta Operador Esta seria a forma mais intuitiva de resolver o problema destacado no slide anterior. Contudo, para uma indústria de petróleo, está não é uma forma viável. Por esse motivo, a palavra Solução encontra-se entre aspas. O conceito de sistema em Malha Aberta é ressaltado. 14 14 Solução 2: Operador observando a variação de temperatura no instrumento de medição e atuando na válvula Exemplo prático de Controle de Processos Vapor CondensadoFluido Fluido Aquecido Indicador de Temperatura Atua na Válvula Controle Manual: a malha é fechada pela atuação do operador Operador • Conceito de Controle Manual é destacado: - O controle é manual quando o operador necessita atuar diretamente no elemento final de controle (válvula de controle) para controlar uma dada variável de processo ou mais de uma variável de processo. • Conceitos de Variável Controlada x Variável Manipulada: - Variável controlada é aquela que desejamos controlar - Variável manipulada é aquela que necessita ser manipulada para que a variável que se deseja controlar seja influenciada 15 15 Solução 3: Utilização de um instrumento para atuar na válvula automaticamente, para atingir “patamar” definido pelo operador Vapor Condensado Fluido Fluido Aquecido Sensor de TemperaturaControlador Ex.: 90 °C Operador Sistema em malha fechada Set-Point (SP) Variável Controlada Variável Manipulada Exemplo prático de Controle de Processos • Conceito de Sistema em malha fechada ressaltado • Controle Manual x Controle Automático 16 16 Malha Aberta X Malha Fechada • Sistema em Malha Aberta: – Não utiliza a informação da variável controlada (Temperatura do fluido aquecido) • Sistema em Malha Fechada: – Utiliza a informação da variável controlada para atuar na variável manipulada ( Vazão de vapor) • Sistema em Malha Aberta x Sistema em Malha Fechada: • O controle está em nosso cotidiano: - Dirigir um carro - Matar um mosquito - Escrever, andar, articular palavras, ... 17 17 Características Gerais de Instrumentos • Instrumentos Cegos: sem indicação visível da variável medida. Ex.: Transmissores/sensores sem indicação • Instrumentos Indicadores: com indicação visível da variável medida. Ex.: Indicador de Temperatura • Elementos Primários: em contato direto com a variável medida/controlada. Ex.: Placa de orifício (Para medição de vazão) • Transmissores: transmissão do valor da variável de processo à distância. O elemento primário pode ou não fazer parte do transmissor. • Conversores: Convertem um sinal de entrada (pneumático, eletrônico) em um sinal de saída padrão (3 a 15 psi ou 4 a 20 mA) 18 18 Características Gerais de Instrumentos • Controladores: Comparam a variável medida (PV) com o valor desejado (SP) e exercem uma ação da correção na variável manipulada. C PSP PV • Elemento final de controle: válvulas de controle Condensado Fluido Fluido Aquecido vapor 19 19 Termos e Definições • RANGE (Faixa de Medida): Limites superior e inferior do instrumento Ex.: Temperatura: (10 a 100) °C • SPAN (Alcance) Ex.: SPAN = 100-10 = 90 °C • Exatidão • Acurácia • Repetitividade • Precisão • Sensibilidade • Resolução Alvo Alvo x xx Dardo x x x xxxx • Erro (Offset): Erro = SP-PV Sensibilidade Acurácia Exatidão Precisão Resolução Exatidão Definições utilizadas pelo VIM (Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia): • Exatidão (Accuracy of Measurement): “Grau de concordância entre o resultado de uma medição e um valor verdadeiro do mensurando.” OBS.: O VIM destaca que “Exatidão é um termo qualitativo. O termo precisão não deve ser utilizado como exatidão.” • Repetitividade (Repeatability of results of measurement): “Grau de concordância entre os resultados de medições sucessivas de um mesmo mensurando efetuadas sob as mesmas condições de medição.” • “Condições de Medição: - Mesmo procedimento de Medição - Mesmo instrumento de medição, utilizado nas mesmas condições - Mesmo local - Repetições em curto período de tempo” 20 • “A Repetitividade pode ser expressa em termos quantitativos, em função das características da dispersão dos resultados.” • Precisão: este termo não esta relacionado no VIM. Contudo, tal expressão é amplamente utilizada em termos qualitativos como dispersão das medições realizadas. Quanto maior a precisão, menor a dispersão entre os dados, e vice-versa. • Sensibilidade (Sensitivity): “Variação da resposta de um instrumento de medição dividida pela correspondente variação do estímulo.” OBS.: O VIM ressalta que “A sensibilidade pode depender do valor do estímulo”. Este efeito se dá devido a não linearidade que pode ser observada no instrumento de medição. • Resolução de dispositivo mostrador (Resolution): “Menor diferença entre indicações de um dispositivo mostrador que pode ser significativamente percebida”. OBS.: Observações: “1) Para dispositivo mostrador digital, resolução é a variação na indicação quando o dígito menos significativo varia de uma unidade. 2) Este conceito também se aplica a um dispositivo registrador.” 21 21 Termos e Definições • Histerese: Diferença máxima que se observa na indicação do instrumento quando a variável de processo percorre toda a escala tanto no sentido crescente como no decrescente Termômetro • Elevação de zero • Supressão de zero Termômetro Termômetro Elevação de Zero Zero da Variável Zero do Instrumento Termômetro Supressão de Zero Zero do Instrumento Zero da Variável Histerese: Definição N-1882 -> “Propriedade de um componente do sistema, caracterizada pelo fato de que, para uma dada excursão do sinal de entrada, evidencia-se a dependência do valor de saída, com histórico de excursões anteriores e pela direção da excursão atual do sinal de entrada.” Quanto à Histerese: destaque que todos os instrumentos de medição possuem Histerese, se considerarmos uma resolução infinita para visualização da não idealidade do equipamento. O mesmo se aplica à Elevação de Zero e Supressão de zero: todo o instrumento de medição possui ou elevação de zero ou supressão de zero, se consideramos uma resolução infinita. 22 22 • Calibração: comparar um instrumento contra um padrão. Obs.: Caso seja necessário realizar alguma alteração no instrumento será considerado calibração+ajuste. Termos e Definições Da Norma N-1882: Calibração “É o conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição, valores representados por uma medida materializada ou um material de referência e os valores correspondentes das grandezas estabelecidas por padrões.” 23 23 Calibração de Instrumentos de Medição • Recomendações de Calibração de Instrumentos: – Não existe norma que defina os prazos de calibração necessários para os instrumentos. – Como pratica operacional, existe um Padrão de Execução que lista os intervalos de calibração adotados pelas várias UNs. Por exemplo, na REDUC (Refinaria Duque de Caxias) os prazos de calibração variam de 06 a 24 meses. – Para instrumentos de medição de vazão de óleo e gás natural, há uma portaria conjunta ANP/INMETRO (Portaria conjunta Nº 1, de 19 de junho de 2000). Ex.: Elementos Primários: 12 meses; Elementos Secundários: 60 dias. 24 24 Recomendações de Calibração - REDUC 6 MESES6 MESES6 MESES6 MESESREGISTRADOR 18 MESES18 MESES18 MESES18 MESESCONTROLADOR 18 MESES18 MESES18 MESES18 MESESINDICADOR 18 MESESINTERNO/PARADA EXTERNO/18 MESES D/P CELL/18 MESES 12 MESES12 MESES TRANSMISSOR INTERNO/PARADA EXTERNO/18MESES PARADA24 MESESSENSOR PRESSÃONÍVELVAZÃOTEMPERATURA Observação: Instrumentos para transferência de custódia têm período de calibração de 6 meses. 25 25 Identificação e Simbologia • Simbologia Padrão: Norma S5.1 da ISA (Instrumentation, Systems and Automation Society) • Identificação de um instrumento: – Primeira Letra: Variável medida/controlada – Letras Subseqüentes: função do instrumento na malha – Primeiro conjunto de algarismos: área – Segundo conjunto de algarismos: malha a qual o instrumentopertence TIC 1001 OBS.: Todas as Letras em maiúsculas Como diferenciar dois instrumentos do mesmo tipo, na mesma malha? 1) FT-21002A; FT-21002B (paralela) 2) FT-21002; FT-21003 (serial) 26 26 Letras de Identificação (Da Tabela ISA 5.1) ChaveVelocidade, FreqüênciaS Acionador, atuadorPosição, dimensãoZ Válvula, Damper (defletora)VibraçãoV RegistradorRadiaçãoR --------------- // altoManualH Relé, conversorEstado, Seq. de EventosY TransmissorTemperaturaT ---------------Quantidade // TotalizaçãoQ Conexão para ponto de testePressãoP Lâmpada Piloto // baixoNívelL IndicadorCorrente ElétricaI --------------Vazão // RazãoF SensorTensãoE ---------------Densidade // DiferencialD ControladorCondutividade ElétricaC AlarmeAnáliseA 2ª Letra // Modificadora1ª Letra // ModificadoraLetra Pular exemplo 27 27 • Exemplos: TIC � FIC � LT � LIC � PT � FT � TE � PIC � TT � PDT � HS � Identificação e Simbologia 28 28 Símbolos de instrumentos Identificação e Simbologia Instrumentos Compartilhados Programmable Logic Control (PLC) Instrumentos Discretos Auxiliar (“não acessível”) Auxiliar (normalmente acessível ao operador) CampoPrincipal (acessível ao operador)Tipo \ Local 29 29 Atrás do Painel – “Não acessível ao operador” (normalmente) voltar 30 30 Identificação e Simbologia ou Sinal Fieldbus (Não definida na ISA 5.1) Ligação de Software Sinal Elétrico Sinal Pneumático Suprimento ou ligação de processo Mais informações, consultar a Norma ISA S-5.1 (Nova versão – 18 setembro de 2009) e “Novo” – comunicação entre instrumentos Fieldbus 31 31 Simbologia e Identificação Exemplo de Aplicação: Condensado Fluido Fluido Aquecido Transmissor de TemperaturaControlador Fluido Aquecido Fluido Condensado TIC TT Transmissor de Temperatura Controlador de Temperatura - Instalação Local Sinal Pneumático Vapor 32 32 Simbologia e Identificação • Exemplos: Identifique os instrumentos abaixo, informando sua localização. 1) 2) 3) FT 201 PI 101 4) 5) FR 303 PR 303 PT 402 FT 402 FR 402 PR 402 6) PDT 103 PDRC 103 PR 103 PY 103 I/P PV-103 FT 201 201 FR PT 103 33 33 Registradores – Pena e Papel voltar 34 34 Breve Histórico • Instrumentação Local • Instrumentação Analógica Pneumática • Instrumentação Analógica Eletrônica • Instrumentação Digital 35 35 Breve Histórico – Linha do Tempo Década 30 - 40 Década 60 Década 70 Década 90 “Hoje” Esquema A Esquema B Esquema C Esquema D Esquema E • Instrumentos Pneumáticos • Operações de controle local (automático/ manual) • Instrumentos Pneumáticos • Transmissores Pneumáticos • Sala de Controle • Painel • Instrumentos Pneumáticos • Transmissores Pneumáticos • Sala de Controle • Painel • Instrumentos Eletrônicos Analógicos • Transmissores Eletrônicos Analógicos • Instrumentos Eletrônicos Analógicos • Transmissores Eletrônicos Analógicos • Controle Supervisório Local (CSL) • Sala de Controle Afastada – Centro Integrado de Controle (CIC) ���� SDCD • Controle Supervisório Local (CSL) • SDCD • Instrumentação Digital • Controladores colocados nos instrumentos de campo Distribuído no campo • Robustez • Ganhos em Manutenção • Ganhos em cabeamento Fabricantes de SDCDs 36 Breve Histórico Vapor Condensado Fluido Fluido Aquecido TIC TE A – Operação Local A voltar 37 Breve Histórico Vapor Condensado Fluido Fluido Aquecido Controladores TIC TT B B – Sala de Controle – Painel – Controlador no Painel - Sinal Pneumático Sala de Controle Painel voltar 38 38 O antigo Painel – U-1520, U-1530, U-1540 (REDUC) voltar próximo 39 39 Parte superior do Painel voltar 40 Breve Histórico Vapor Condensado Fluido Fluido Aquecido TT TY C C – Sala de Controle – Painel – Controlador no Painel – Sinal Elétrico Sala de Controle Painel Controladores TIC voltar 41 41 Controladores no Painel voltar próximo 42 42 Controladores no Painel voltar 43 Vapor Condensado Fluido Fluido Aquecido TY CSL CPU TY TT D Controladores TIC Monitores de Vídeo Indicação Sala de Controle SDCD Monitores de Vídeo Operação Data Highway D – CSL – Sala de Controle Afastada – SDCD – Controladores nas CPUs voltar 44 44 Sala de Controle Atual próximo voltar 45 45 SDCD ABB – 800xA próximo voltar 46 46 SDCD ABB – 800xA (2) voltar 47 Vapor Condensado Fluido Fluido Aquecido Sala de Controle Painel Controladores TIC CSL CPU Controladores TIC Monitores de Vídeo Indicação Sala de Controle SDCD Monitores de Vídeo Operação Data Highway TT Nova Válvula E E – CSL – Sala de Controle Afastada – SDCD – Controladores nas CPUs - Digital voltar 48 TIC TE A Breve Histórico Vapor Condensado Fluido Fluido Aquecido Sala de Controle Painel Controladores TICControladores TIC Nova Válvula TT E TY TT C TT B CSL CPU Monitores de Vídeo Indicação Sala de Controle SDCD Monitores de Vídeo Operação Data Highway TYTY TT D voltar Observação: Apesar do histórico ter sido dividido em diferentes décadas, vale lembrar que ainda hoje (2008) essas tecnologias coexistem na indústria do petróleo. 49 49 Yokogawa SDCD da Yokogawa – Sistema CENTUM CS 3000 A Unidade U1730 da REDUC irá passar do sistema pneumático diretamente para o Fieldbus Foundation, utilizando o SDCD da Yokogawa. A previsão é que o término desta migração se dê até o fim deste ano (2008). 50 50 ABB System 800xA SDCD da ABB � System 800xA 51 51 EMERSON SDCD da Emerson � DeltaV 52 52 SDCD x PLC SDCD PLC - Sistema: Estações de operação + controle - Mais lento: scans de 1s - Tipicamente utilizado no ABAST - Hardware: apenas controle - Scans de 50 ms - Tipicamente utilizado no E&P e Transpetro, em conjunto com os supervisórios InTouch, I-Fix (Windows), VXL (Open VMS), por exemplo. - No ABAST: utilizado em sistemas de intertravamento das plantas PLC • É um hardware. A interface de operação (supervisório) não é fornecida em conjunto com o PLC • Maior velocidade (scans na ordem de 50 ms) • Mais adequado ao controle discreto (muito utilizado em intertravamento) • Aplicado tipicamente ao E&P. No ABAST, é utilizado em sistemas de intertravamento (Segurança da Planta) • Utiliza o aplicativo Intouch, I-Fix (Plataforma Windows), VXL (plataforma Open VMS). Não é fornecida com o PLC, devendo ser adquirida separadamente • Arquitetura aberta SDCD • Mais adequado para o controle analógico • Scans na ordem de 1 segundo • Estação de operação fornecida em conjunto com o SDCD • Arquitetura fechada 53 53 Manutenção de Equipamentos • Tipos de Manutenção: – Corretiva ou Reativa – após a falha – Preventiva – Evitar a falha – Detectiva – Identificação de falhas ocultas – Preditiva – Prever a falha (Evidências indicam falha futura) – Proativa – Atua na causa-raíz da falha, para estender a vida útil do equipamento (Ex.: Limpeza de fluidos; lubrificantes para retirar contaminantes que provoquem vibração, etc.) Obs.: O termo Proativa também é utilizado em instrumentos Fieldbus, quando se trata de diagnóstico on-line de malhas de controle. voltar Tipos de Manutenção: - Corretiva ou Reativa: ocorre após a falha - Preventiva: paraevitar que a falha ocorra. Baseia-se no histórico de falhas dos equipamentos -Detectiva: Atua na identificação de falhas ocultas em um sistema -Preditiva: Atua no sentido de prever a ocorrência da falha. Através do monitoramento de determinadas variáveis é possível prever que haverá falha no futuro -Pró-ativa: Atua na causa-raíz da falha, no sentido de estender a vida útil do equipamento. Este termo também é utilizado para instrumentos Fieldbus, para descrever o fato de tais instrumentos possibilitarem o diagnóstico on-line de malhas de controle. 54 54 Carga TIC 301 LT 201 LIC 201 FIC 201 SP FT 201 FIC 301 FT 301 FT 501 FIC 501 FT 401 FIC 401 LIC 401 TIC 401 TT 301 LT 401 TT 401 SP SP PT 101 PIC 101 SP Topo Fundo Purga Exemplo de Tela de Operação (SDCD) Nafta Instabilizada GLP (C3, C4) Nafta Leve Torre Estabilizadora / Debutanizadora 55 55 Carga TIC 301 LT 201 LIC 201 FIC 201 SP FT 201 FIC 301 FT 301 FT 501 FIC 501 FT 401 FIC 401 LIC 401 TIC 401 TT 301 LT 401 TT 401 SP SP PT 101 PIC 101 SP Topo Fundo Purga Exemplo de Tela de Operação(SDCD) Observação: Reparar que neste diagrama de malha de controle, os conversores I/P não estão sendo mostrados. Isto ocorre pois o I/P já se encontra implementado no interior da válvula. 56 56 Exercícios 1 - Qual o principal objetivo da Instrumentação Industrial? 2 - O que é um sistema em malha aberta? 3 - O que é um sistema em malha fechada? 4 - Como fechar a malha de um sistema de controle? 5 - O que é variável controlada? O que é variável manipulada? 6 - Cite quatro variáveis de processo? 7 - Qual a diferença entre controle automático e controle manual de processos? 8 - Sobre as afirmações abaixo, indique se são falsas (F) ou verdadeiras (V), justificando suas opções. ( ) Faixa de medida é o RANGE do instrumento. ( ) O set-point do controlador precisa ser da mesma unidade da PV. ( ) Exatidão e precisão são sinônimos. ( ) Repetitividade está diretamente associada a sensibilidade de um instrumento. ( ) Quanto maior a histerese, mais próximo o instrumento está da idealidade. ( ) A elevação de zero ocorre quando o zero da variável supera o limite inferior do range do instrumento. ( ) Considerando uma resolução finita de um equipamento de calibração, a supresão de zero pode não ocorrer. ( ) Considerando um resolução infinita de um instrumento de calibração, sempre ocorrerá elevação de zero. 9 - Suponha que o SDCD está monitorando uma PV de temperatura de topo de uma torre de destilação atmosférica. A temperatura lida no campo é de 100°C. Admita que o ra nge do instrumento de medição de temperatura é de 0°C a 400°C. Considerando o protocolo de transmissão 4 a 20 mA, qual a corrente enviada pelo transmissor de temperatura?