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LITERATURA BRASILEIRASlides de AulaII

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Unidade II 
 
 
LITERATURA BRASILEIRA: POESIA 
 
 
 
 
Profa. Ana Lúcia Machado 
Literatura e identidade nacional: a poesia romântica 
 No século XIX: os poetas viram na literatura 
uma maneira de valorização do país. 
 Empenho da época em consolidar o país 
como nação recém-independente. 
Busca de identidade na literatura 
 Como sistema de vasos estanques, que origina cristalizações 
discursivas que desconsideram a literariedade dos textos, pois 
a inquietação da linguagem é a própria essência do literário; 
 ou como processo em permanente movimento de construção 
e desconstrução, criando espaços dialógicos e interagindo 
na trama discursiva sem paralisá-la; a identidade se sustenta 
logicamente e se revela útil para iluminar leituras de textos 
que, produzidos em situações de cruzamento e de dominação 
cultural, procuram reencontrar ou redefinir seu território. 
 
Romantismo no Brasil 
 O Romantismo revolucionou a estética ao querer dar 
à literatura brasileira o caráter de literatura nacional, 
agindo como força sacralizante e trabalhando somente 
no sentido da recuperação e solidificação de seus mitos. 
 O poeta Gonçalves Dias e o prosador José de Alencar, dois 
expoentes do Romantismo, criaram a literatura nacional. 
Literatura nacionalista 
 O texto literário incorpora seu amor à 
pátria, com manifestações ufanistas, 
 exalta o que existe de melhor na 
terra (na nação), que é a natureza, 
 e valoriza seu povo nativo, levando à invenção da 
uma imagem inventada do índio – o indianismo. 
 
 
Devoção à natureza 
 
 No Romantismo, a relação entre poeta e natureza 
é um sentimento de nativismo extremado, 
 não é possível dissociar o homem da natureza, sendo 
estes enleados na devoção do solo pátrio, acima de tudo. 
 A esse sentimento, junta-se uma religiosidade sincera 
e laica, que acaba por transformar cada espaço natural 
em uma catedral ou templo: é a sacralidade. 
 
Sacralidade da natureza 
 Nas produções poéticas do Romantismo, a natureza 
afigura-se patriótica, ou seja, na ânsia por firmar 
a identidade do país, à parte de Portugal, os poetas 
encaram a natureza brasileira de forma sublime. 
“Tempestade”, de Gonçalves Dias 
Um raio 
Fulgura 
No espaço 
Esparso, 
De luz; 
E trêmulo 
E puro 
Se aviva, 
S’esquiva 
Rutila, 
Seduz! 
 
 
Vem a aurora 
Pressurosa, 
Cor de rosa, 
Que se cora 
De carmim; 
A seus raios 
As estrelas, 
Que eram belas, 
Tem desmaios, 
Já por fim. 
“Tempestade”, de Gonçalves Dias 
O sol desponta 
Lá no horizonte, 
Doirando a fonte, 
E o prado e o monte 
E o céu e o mar; 
E um manto belo 
De vivas cores 
Adorna as flores, 
Que entre verdores 
Se vê brilhar. 
 
DIAS, Gonçalves. Poesia e prosa completas. Org. Alexei 
Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1998, p. 112. 
 
Interatividade 
Qual aspecto abaixo não marca o Romantismo no Brasil? 
a) Forte nacionalismo, tendo por tema a política portuguesa. 
b) Amor à pátria, com manifestações ufanistas. 
c) Exaltação do melhor na nação: a natureza. 
d) Valorização do povo nativo, levando à invenção de 
uma imagem inventada do índio – o indianismo. 
e) Sacralidade na poesia. 
 
 
 
Idealização do ameríndio: o indianismo 
Período áureo: décadas de 1840 e 1860. 
Índio: o estatuto de herói e os valores 
morais e cristãos da civilização ocidental: 
 nobreza – o cavaleiro está colocado no ápice da 
hierarquia aristocrática e é equiparável a um rei; 
 coragem – não devendo evitar nenhum perigo, 
o cavaleiro se submete a um conjunto de provas, 
durante a busca aventurosa em que se empenha, 
a fim de sublinhar o sentido heroico de sua vida; 
 
Idealização do ameríndio: o indianismo 
 lealdade – o cavaleiro é um personagem simpático, 
que vai de torneio em torneio em busca de aventuras, 
medindo lealmente a sua força com a dos companheiros; 
por outro lado, a defesa da honra dos companheiros 
deve incitá-lo ao combate; 
 verdade – recusa a mentira; 
 justiça – o cavaleiro deve assumir 
sempre a defesa dos fracos; 
 desprendimento – o cavaleiro deve 
ignorar qualquer proveito pessoal. 
Três imagens do índio na 
produção literária do período 
1. 1835 a 1850: índio como vítima das consequências 
militares e sociais da Conquista. Sua motivação histórica 
é encontrada no período de conflito aberto e instabilidade 
que se seguiu à abdicação de Pedro I. 
2. 1850 a 1870: índio como aliado do branco conquistador, 
muitas vezes à custa do sacrifício de sua própria vida, 
ou mesmo de toda sua tribo. Sua motivação histórica é a 
política de Conciliação do 2º Reinado (novos interesses 
liberais aos velhos interesses do poder escravocrata 
e latifundiário). 
Três imagens do índio na 
produção literária do período 
3. 1870 a 1888: índio como rebelde. 
As motivações: 
 o Realismo, que passou a combater a infidelidade histórica 
e a idealização do índio promovidas pelo Romantismo; 
 o Republicanismo, que se volta contra a Monarquia 
e rejeita toda a mitologia a ela associada; 
 o Abolicionismo reconhece a decisiva contribuição africana 
para a fisionomia nacional que a imagem literária oficial 
tratava de ocultar em face da condição servil do negro. 
 
Primeiros cantos (1846), de Gonçalves Dias 
 
“O canto do guerreiro” 
I 
Aqui na floresta 
Dos ventos batida, 
Façanhas de bravos 
Não geram escravos, 
Que estimem a vida 
Sem guerra e lidar. 
– Ouvi-me, Guerreiros. 
– Ouvi meu cantar. 
 
II 
Valente na guerra 
Quem há, como eu sou? 
Quem vibra o tacape 
Com mais valentia? 
Quem golpes daria 
Fatais, como eu dou? 
– Guerreiros, ouvi-me; 
– Quem há, como eu sou? 
 
 
 
Primeiros cantos (1846), de Gonçalves Dias 
 
III 
Quem guia nos ares 
A frecha imprumada, 
Ferindo uma presa, 
Com tanta certeza, 
Na altura arrojada 
Onde eu a mandar? 
– Guerreiros, ouvi-me, 
– Ouvi meu cantar. 
 
IV 
Quem tantos imigos 
Em guerras preou? 
Quem canta seus feitos 
Com mais energia? 
Quem golpes daria 
Fatais, como eu dou? 
– Guerreiros, ouvi-me: 
– Quem há, como eu sou? 
 
 
Primeiros cantos (1846), de Gonçalves Dias 
 
V 
Na caça ou na lide, 
Quem há que me afronte?! 
A onça raivosa 
Meus passos conhece, 
O imigo estremece, 
E a ave medrosa 
Se esconde no céu. 
– Quem há mais valente, 
– Mais destro do que eu? 
 
VI 
Se as matas estrujo 
Co os sons do Boré, 
Mil arcos se encurvam, 
Mil setas lá voam, 
Mil gritos reboam, 
Mil homens de pé 
Eis surgem, respondem 
Aos sons do Boré! 
– Quem é mais valente, 
– Mais forte quem é? 
 
 
Primeiros cantos (1846), de Gonçalves Dias 
 
VII 
Lá vão pelas matas; 
Não fazem ruído: 
O vento gemendo 
E as malas tremendo 
E o triste carpido 
Duma ave a cantar, 
São eles – guerreiros, 
Que faço avançar. 
 
VIII 
E o Piaga se ruge 
No seu Maracá, 
A morte lá paira 
Nos ares frechados, 
Os campos juncados 
De mortos são já: 
Mil homens viveram, 
Mil homens são lá. 
 
 
Primeiros cantos (1846), de Gonçalves Dias 
 
IX 
E então se de novo 
Eu toco o Boré; 
Qual fonte que salta 
De rocha empinada, 
Que vai marulhosa, 
Fremente e queixosa, 
Que a raiva apagada 
De todo não é, 
Tal eles se escoam 
Aos sons do Boré. 
– Guerreiros, dizei-me, 
– Tão forte quem é? 
DIAS, Gonçalves. Poemas. Rio de Janeiro: Ediouro; 
São Paulo: Publifolha, 1997, p. 28-31. 
 
Primeiros cantos (1846), de Gonçalves Dias 
 
 O canto ressalta as virtudes e destrezas bélicas 
do índio, um guerreiro que se dirige diretamente 
a seus iguais de uma maneira exibicionista ou 
 mesmo arrogante devido ao modo como enumera 
 suas qualidades e competência guerreira. 
 Justamente porque sua nação indígenaconta com 
um líder dessa envergadura é que ela gera “bravos” 
e não “escravos, / que estimem a vida / sem guerra 
e lidar”. Cantar façanhas de bravos é estimular a 
repetição dessas façanhas e manter o espírito 
belicoso, diante das possíveis ameaças. 
Interatividade 
Devido ao Indianismo: 
I. o índio passou a ser visto como 
espécime sublime e sublimado; 
II. há uma profunda deturpação da 
realidade em que os índios vivem; 
III. a imagem do índio é prejudicada 
na atualidade e o coloca como mito. 
É ou são corretas apenas: 
a) I. 
b) I e II. 
c) II e III. 
d) III. 
e) I, II e III. 
Historiografia e escolarização da poesia brasileira 
Com a Independência do Brasil, três fatos sobre 
a literatura no país precisam ser destacados. 
1. Sentimento patriótico: os poetas passaram a tematizar 
sobre o país ao valorizar sua natureza e idealizar seu 
povo nativo (não descendente dos europeus). 
2. Conscientização sobre a literatura nacional: discussão 
sobre o que é literatura nacional, quais autores são 
brasileiros, há literatura distinta e autônoma, entre 
outras questões, levando a estudos sistematizados 
sobre a história da literatura no Brasil. 
 
Historiografia e escolarização da poesia brasileira 
3. Escolarização da literatura: o ensino de literatura 
nos colégios passaram a ser mais sistematizados 
devido à produção e adoção de compêndios sobre 
a literatura (história, autores, movimentos). 
 No Brasil, a literatura nacional é institucionalizada 
a partir do início do século XIX e, por meio de análise 
dos programas, o Colégio Pedro II serve como modelo 
para um sistema educacional a ser implantado no país. 
 
Historiografia e escolarização da poesia brasileira 
Quanto aos autores brasileiros que passaram 
a tratar da literatura nacional, temos o seguinte 
resultado, segundo Souza (2007): 
 inicialmente, antologias de poesia, 
chamadas parnasos ou florilégios; 
 ensaios com princípios sobre 
a ideia de literatura brasileira; 
 estudos sobre a vida dos escritores, 
constituindo as chamadas galerias; 
 edições de textos constituídos de biografia sobre os 
autores literários, juízos críticos e notas explicativas; 
 periodizações e sínteses historiográficas sobre a história 
da literatura (do panorama das épocas sucessivas). 
Historiografia e escolarização da poesia brasileira 
 A obra História da literatura brasileira, de 
Sílvio Romero, publicada em 1888, constitui 
a consolidação da disciplina homônima. 
 O século XX deu sequência à tradição, surgindo obras 
que falavam da história da literatura. Por exemplo: 
 Pequena história da literatura brasileira 
(1919), de Ronald de Carvalho; 
 História da literatura brasileira 
(1930), de Artur Mota; 
 Noções de história da literatura 
brasileira (1931), de Afrânio Peixoto; 
 História da literatura brasileira (1938), 
de Nélson Werneck Sodré. 
Historiografia e escolarização da poesia brasileira 
 Até a década de 1940, o modelo oitocentista permaneceu, 
em geral, como referência teórica para as histórias literárias. 
 Na década de 1950, surgiram dois livros com 
revisão das bases conceituais vigentes até então: 
 A literatura no Brasil (quatro volumes, 
1955-59), de Afrânio Coutinho; 
 Formação da literatura brasileira 
(1959), de Antonio Candido. 
 
Historiografia e escolarização da poesia brasileira 
Os anos 1960 foram marcantes pelo lançamento dos seis 
volumes da série “A literatura brasileira”, da editora Cultrix: 
 Manifestações literárias da era 
colonial, de José Aderaldo Castello; 
 O Romantismo, de Antônio Soares Amora; 
 O Realismo, de João Pacheco; 
 O Simbolismo, de de Massaud Moisés; 
 O Pré-modernismo, de Alfredo Bosi; 
 O Modernismo, de Wilson Martins. 
 
História da literatura 
Fonte: livro-texto 
História da literatura 
Fonte: livro-texto 
História da literatura 
Fonte: livro-texto 
Interatividade 
O ensino de literatura no Brasil: 
a) foi formalizado apenas no século XX, 
com estudiosos como Antonio Candido 
e Alfredo Bosi. 
b) segue hoje a formalização 
historiográfica criada no século XIX. 
c) sofreu alteração radical desde 
sua formalização no século XIX. 
d) segue com diferentes métodos, 
entre eles o historiográfico. 
e) é versátil e flexível, diferenciando-se 
muito da formalização inicial. 
 
Panorama dos estilos literários 
brasileiros na poesia: fase colonial 
 
Do período colonial (de 1500 a 1822) 
a literatura recebeu tais nomes: 
 Literatura Informativa; 
 Barroco; 
 Arcadismo. 
 
Literatura Informativa: 
 relaciona-se obviamente com a chegada dos 
portugueses ao Brasil, vista como Mundo Novo; 
 nele, além da sua certidão de nascimento na 
Carta de Caminha a D. Manuel, teve o nosso país 
sua verdadeira porta de entrada na poesia universal. 
 
Panorama dos estilos literários 
brasileiros na poesia: fase colonial 
 
Barroco: 
 trata-se de um modo de fazer arte ligado 
às ideias católicas da Contrarreforma, 
movimento nascido na Itália; 
 floresceu nos países em que a religião de 
Roma triunfava – poemas cheios de tensão. 
Arcadismo: 
 os poemas eram fantasias sobre viver em campos bucólicos, 
onde corriam riachos magníficos e pastavam animais mansos; 
a fantasia complementava com a figura de uma personagem 
pastora, no lugar da mulher amada; 
 as expressões latinas usadas eram carpe diem 
(aproveite o dia), fugere urbem (fugir da cidade) 
e locus amoenus (local aprazível). 
 
Panorama dos estilos literários brasileiros 
na poesia: fase da identidade nacional 
 
Romantismo: 
 1ª geração – tem como característica principal a 
religiosidade, o indianismo, o apego à natureza; 
fazem parte Gonçalves de Magalhães e 
Gonçalves Dias; 
 2ª geração – chamada também de ultrarromântica 
ou mal do século, caracteriza-se pelo excesso dos 
sentimentos do poeta, sendo o pessimismo e o 
desencanto pela vida as principais temáticas; 
 3ª geração – marcada pela poesia social devido 
ao desejo de transformação da sociedade. 
 
Panorama dos estilos literários brasileiros 
na poesia: fase da identidade nacional 
 
Parnasianismo: 
 poemas revelam gosto pela descrição nítida, 
por metrificação tradicional, preocupação formal 
e um ideal de impessoalidade. 
 
Simbolismo: 
 avanço para posições mais universais. 
 
Panorama dos estilos literários brasileiros 
na poesia: fase de transgressão e inovação 
 
Modernismo: 
 visava atualizar culturalmente o país, colocando-o 
no mesmo nível dos países que haviam atingido a 
independência tanto no plano político quanto no 
cenário das artes plásticas, da música e da literatura. 
 
 
Panorama dos estilos literários brasileiros 
na poesia: fase de transgressão e inovação 
 
Modernismo: 
 primeira fase, de 1922 a 1930 – foi, evidentemente, 
de grande efervescência, pois ainda enfrentava muito 
próximo e frontalmente o paradoxismo de uma metrópole 
provinciana, os estilos e os críticos favoráveis à estética 
e às ideias contra as quais os modernistas se insurgiam; 
 
Panorama dos estilos literários brasileiros 
na poesia: fase de transgressão e inovação 
 
Modernismo: 
 segunda fase, de 1930 a 1945 – literatura politizada, 
crítica da situação político-social vigente; 
 terceira fase, de 1945 a 1956 – coincidiu 
com dois eventos políticos: 
 no cenário mundial, o fim da II Guerra Mundial; 
 e no nacional, o fim da ditadura Vargas. 
 No plano literário, a poesia volta a buscar 
as formas estéticas, retomando-se o conceito 
de “arte pela arte”, porém, nem tanto “arte 
pela arte”, já que operava com temas sociais. 
Historiografia e escolarização da poesia brasileira 
 A perspectiva histórica da literatura foi e continua sendo 
sistematizadapelos estudiosos da literatura brasileira. 
 Tal perspectiva foi adotada na escola no século XIX 
e permanece vigorando até hoje nos manuais didáticos 
e no cotidiano da escola e da universidade. 
 
Interatividade 
“Erro de português” 
Quando o português chegou 
Debaixo duma bruta chuva 
Vestiu o índio 
Que pena! 
Fosse uma manhã de sol 
O índio teria despido 
O português 
(ANDRADE, 1978, p. 177) 
a) O poema idealiza a figura indígena. 
b) O poema transgride a história do país. 
c) O poema é a história oficial do país. 
d) O poema idealiza a figura do colonizador. 
e) O poema satiriza a própria arte. 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Literatura e identidade nacional: a poesia romântica
	Busca de identidade na literatura 
	Romantismo no Brasil
	Literatura nacionalista
	�Devoção à natureza�
	Sacralidade da natureza
	“Tempestade”, de Gonçalves Dias
	“Tempestade”, de Gonçalves Dias
	Interatividade 
	Resposta
	Idealização do ameríndio: o indianismo
	Idealização do ameríndio: o indianismo
	Três imagens do índio na�produção literária do período
	Três imagens do índio na�produção literária do período
	�Primeiros cantos (1846), de Gonçalves Dias�
	�Primeiros cantos (1846), de Gonçalves Dias�
	�Primeiros cantos (1846), de Gonçalves Dias�
	�Primeiros cantos (1846), de Gonçalves Dias�
	�Primeiros cantos (1846), de Gonçalves Dias�
	�Primeiros cantos (1846), de Gonçalves Dias�
	Interatividade 
	Resposta 
	Historiografia e escolarização da poesia brasileira
	Historiografia e escolarização da poesia brasileira
	Historiografia e escolarização da poesia brasileira
	Historiografia e escolarização da poesia brasileira
	Historiografia e escolarização da poesia brasileira
	Historiografia e escolarização da poesia brasileira
	História da literatura 
	História da literatura 
	História da literatura 
	Interatividade 
	Resposta
	�Panorama dos estilos literários�brasileiros na poesia: fase colonial �
	�Panorama dos estilos literários�brasileiros na poesia: fase colonial �
	�Panorama dos estilos literários brasileiros�na poesia: fase da identidade nacional �
	�Panorama dos estilos literários brasileiros�na poesia: fase da identidade nacional �
	�Panorama dos estilos literários brasileiros�na poesia: fase de transgressão e inovação�
	�Panorama dos estilos literários brasileiros�na poesia: fase de transgressão e inovação�
	�Panorama dos estilos literários brasileiros�na poesia: fase de transgressão e inovação�
	Historiografia e escolarização da poesia brasileira
	Interatividade 
	Resposta 
	Slide Number 45

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