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Psicologia_da_comunicação_01

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AN02FREV001/REV 4.0 
 1 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
PSICOLOGIA DA COMUNICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
PSICOLOGIA DA COMUNICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 3 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
MÓDULO I 
1 O QUE É COMUNICAÇÃO? 
1.1 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA COMUNICAÇÃO 
2 PSICOLOGIA E COMUNICAÇÃO 
2.1 A PERCEPÇÃO E A COMUNICAÇÃO 
2.2 SUBJETIVIDADE E COMUNICAÇÃO 
2.3 A COMUNICAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO 
 
 
MÓDULO II 
3 ORATÓRIA: A ARTE DE FALAR EM PÚBLICO 
3.1 SUGESTÕES PARA FAZER UMA BOA APRESENTAÇÃO 
3.2 CONTROLANDO O NERVOSISMO 
4 COMUNICAÇÃO VERBAL E NÃO VERBAL 
4.1 ENTREVISTAS, REUNIÕES E DEBATES 
4.1.1 Entrevistas 
4.1.2 Reuniões 
4.1.3 Debates 
 
 
MÓDULO III 
5 COMUNICAÇÃO ESCRITA 
6 ESTRUTURANDO UM BOM TEXTO 
6.1 REDAÇÃO EMPRESARIAL 
6.1.1 Tipos de Redação Empresarial 
7 O USO DO E-MAIL NO AMBIENTE DE TRABALHO 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 4 
 
 
MÓDULO I 
 
 
1 O QUE É COMUNICAÇÃO? 
 
 
Para darmos início ao estudo da comunicação é preciso primeiramente 
entender o que ela significa e o que ela representa para o ser humano e o mundo 
que o cerca. As pessoas não vivem no isolamento e nem são autossuficientes. Elas 
se relacionam de forma contínua umas com as outras ou com seus ambientes por 
meio da comunicação. 
Para Chiavenato (1998), a comunicação significa transferir a informação e 
significado de uma pessoa para outra pessoa. É o processo de passar informação e 
compreensão entre as pessoas. É a maneira de se relacionar com os outros por 
meio de ideias, fatos, pensamentos e valores. A comunicação é o ponto que liga os 
seres humanos para que eles possam compartilhar conhecimentos e sentimentos. 
Ela envolve transação entre pessoas. 
Dimbledy e Burton (1990) colocam que o estudo da comunicação aborda os 
seguintes assuntos: conhecimento – o que ocorre quando as pessoas se comunicam 
consigo mesmas (autocomunicação) e com outras; compreensão – como este 
conhecimento pode ser utilizado para interpretar o processo de comunicação 
diariamente; experiência – como utilizar esta compreensão para que a comunicação 
seja mais efetiva e eficiente. O estudo mais aprofundado da comunicação inclui, 
além do uso adequado da linguagem, outras formas de expressão. São estes 
estudos que nos capacitam a entender o que nos dizem e, assim, tratar as pessoas. 
O homem é um ser social que se diferencia dos demais pela sua capacidade 
de julgar e discernir, estabelecendo regras para a vida em sociedade. Tal 
concepção, nascida em “A Política”, de Aristóteles, implica estabelecer a 
necessidade de linguagem para que o homem possa se comunicar com os outros e, 
juntos, estabeleçam um código de vida em comum. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 5 
A linguagem, capacidade comunicativa dos seres, constrói vínculos entre os 
homens e possibilita a transmissão de culturas, além de garantir a eficácia 
do funcionamento dos grupos sociais. Falando de forma simples, a 
linguagem é qualquer sistema de signos que sirva para a comunicação 
entre os homens. Esses signos podem ser visuais, sonoros, gestuais, 
corporais, fisionômicos, escritos ou vocais. (TEIXEIRA, 2007, p. 9.). 
 
 
“Toda comunicação envolve no mínimo duas pessoas: a que envia a 
mensagem e a que a recebe. Uma pessoa sozinha não pode se comunicar, pois 
somente com o receptor é que se pode completar o ato da comunicação”. 
(CHIAVENATO, 1998). 
Segundo Chiavenato (1998), existem três conceitos que são fundamentais 
para entendermos por completo o que é a comunicação. São eles: 
 
 Dado: é um registro a respeito de determinado evento ou ocorrência. 
Um banco de dados, por exemplo, é um meio de acumular e 
armazenar conjuntos de informações para serem posteriormente 
combinados e processados. 
 Informação: é um conjunto de dados com algum significado, ou seja, 
que reduz a incerteza a respeito de algo ou que permite o 
conhecimento a respeito de algo. O conceito de informação, tanto do 
ponto de vista popular, como do científico, envolve um processo de 
redução de incerteza. 
 Comunicação: é quando uma informação é enviada a alguém, sendo 
então compartilhada também por este. Para que a comunicação ocorra 
é necessário que o destinatário da informação a receba e a 
compreenda. A informação transmitida, mas não recebida, não foi 
comunicada. Comunicar significa tornar comum a uma ou mais 
pessoas determinada informação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 6 
FIGURA 1 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.blogrelacoes.com.br/2011/07/a-historia-e-a-memoria-recriando-
narrativas-na-comunicacao-organizacional/>. Acesso em: 17 set. 2012. 
 
 
Agora que entendemos um pouco sobre o conceito de comunicação, vamos 
seguir nossos estudos investigando tudo o que envolve este processo. 
 
 
1.1 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA COMUNICAÇÃO 
 
 
A comunicação é um processo complexo. Segundo Chiavenato (1998), traz 
consigo cinco elementos que são fundamentais para que este processo aconteça de 
maneira eficaz: 
 
 Emissor ou Fonte: é a pessoa, coisa ou processo que emite a 
mensagem para alguém, ou seja, para o destino. É a fonte de 
comunicação. 
 Transmissor ou codificador: é o equipamento que liga a fonte ao 
canal, ou seja, que codifica a mensagem emitida pela fonte para 
torná-la adequada e disponível ao canal. 
 Canal: é a parte do sistema que separa a fonte do destino, que 
podem estar fisicamente próximos ou distantes. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 7 
 Receptor ou decodificador: é o equipamento localizado entre o 
canal e o destino, isto é, que decodifica a mensagem para torná-la 
compreensível ao destino. 
 Destino: é a pessoa, coisa ou processo para qual a mensagem é 
enviada. É o destinatário da comunicação. 
 
 
FIGURA 2 
 
FONTE: Disponível em: <http://ossemlivro-brytta.blogspot.com.br/2011/04/elementos-da-
comunicacao.html>. Acesso em: 19 set. 2012. 
 
 
Teixeira (2007) enfatiza algumas questões importantes para que possamos 
compreender este processo. Vejamos: 
 
Emissor: remetente da mensagem. O processo decodificação da 
mensagem exige do emissor que ele: 
 
 Conheça o código utilizado e suas particularidades; 
 Construa sua fala dentro das normas convencionais da língua; 
 Estruture sua fala de maneira inteligente e clara; 
 Escolha o canal adequado para fazer sua mensagem chegar ao 
receptor; 
 Perceba o contexto da comunicação e se o receptor compartilha desta 
mesma percepção. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 8 
Receptor: o destinatário, aquele que vai receber a mensagem e realiza o 
processo de decodificação. Para que ocorra de maneira eficaz, é necessário 
que o receptor: 
 Conheça o código que está sendo utilizado e suas particularidades; 
 Reconheça as regras da língua que está sendo utilizada pelo emissor; 
 Entenda o sentido expresso da mensagem; 
 Compartilhe do mesmo referencial a que se baseia a mensagem do 
emissor. 
Mensagem: conteúdo e objetivo da comunicação. É o centro do processo da 
comunicação e só se concretizará de forma plena com a presença articulada 
de todos os outros elementos. 
Canal: é o meio que possibilita o contato entre emissor e receptor. É 
necessário que o canal esteja livre de ruídos que possam atrapalhar a 
chegada da mensagem ao receptor. 
 
Segundo Chiavenato (1998), comoo processo de comunicação é um 
sistema aberto, pode surgir certas quantidades de ruídos. O ruído é uma 
perturbação não desejada que distorce, deturpa ou altera, de forma imprevisível, a 
mensagem que está sendo transmitida. 
 
 
FIGURA 3 
 
FONTE: Disponível em: <http://rosaao.blogspot.com.br/2009/08/ruidos-na-comunicacao-
charges.html>. Acesso em: 19 set. 2012. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 9 
Os ruídos podem ser fatores externos à comunicação, físicos ou não, que 
impedem que a ideia original chegue de maneira satisfatória ao receptor. 
Um exemplo muito comum que podemos citar sobre os ruídos de 
comunicação é a linha cruzada ao telefone, quando o processo de 
transmissão da mensagem recebe a interferência de outro processo 
indesejado ou que está fora do contexto da mensagem. Devemos entender 
que são diversas as situações em que um ruído pode atrapalhar a 
comunicação. (TEIXEIRA, 2007, p. 14). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: TEIXEIRA, 2007. 
Exemplos: 
 
 
O emissor não organiza suas ideias de forma clara, levando ao não 
entendimento da mensagem por parte do receptor. Neste caso, a fala do 
emissor sofre influências de pensamentos inconclusivos, vagos ou 
indefinidos, ou não se estrutura segundo as regras convencionais da 
língua. 
O receptor não está atento e concentrado o suficiente para receber a 
mensagem, gerando mal-entendidos. Neste caso, a comunicação sofre 
interferência de fatores subjetivos. 
O emissor ou receptor não tem domínio do código que está sendo 
utilizado para emitir a mensagem, podendo ocorrer quando o emissor 
utiliza uma palavra desconhecida para o receptor, ficando a mensagem 
com sua decodificação e entendimentos comprometidos; ou quando o 
emissor faz uso de um vocábulo inadequado, supondo-lhe um sentido 
que foge ao usual. 
O emissor e o receptor têm percepções diferentes do contexto da 
comunicação, ou o receptor o desconhece. É a situação clássica que 
chamamos de “pegar o bonde andando e sentar na janela”, em que se 
entende parte da mensagem de maneira descontextualizada do processo 
inteiro da comunicação. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 10 
Além dos ruídos existem também as barreiras da comunicação. Chiavenato 
(2004) afirma que é muito difícil que um processo de comunicação aconteça sem 
problemas. Com frequência existem fatores que impedem que a comunicação não 
aconteça de maneira bem-sucedida, estes fatores são chamados de barreiras da 
comunicação. Barreiras são restrições ou limitações que ocorrem dentro ou entre as 
etapas do processo de comunicação, fazendo que nem todo o sinal emitido pela 
fonte percorra livremente o processo de modo a chegar incompleta ao seu destino. 
O sinal pode sofrer perdas, mutilações ou distorções, o que implica no desvio da 
comunicação. 
Um fator importante e que está relacionado à boa comunicação é a 
linguagem. Teixeira (2007, p. 9) explica que: 
 
Grosso modo, linguagem é qualquer sistema de signos que sirva à 
comunicação entre os homens. Os signos podem ser visuais, sonoros, 
gestuais, fisionômicos, escritos ou vocais. A linguagem articulada que reúne 
os signos vocais e escrita constitui-se a língua, sistema de signos (ou 
código), em que ocorre a associação de sons ou letras (significante) a 
conceitos determinados (significado). Os signos linguísticos (significante + 
significado) forma o vocabulário da língua, sendo sua criação arbitrária e 
convencional. 
 
Com o uso da linguagem de forma articulada, há ações intrínsecas ao ato de 
se comunicar, que não se relacionam exclusivamente ao conteúdo da mensagem e 
ocorrem independentemente da intenção do seu emissor em seu ato de 
comunicação. São as conhecidas funções de linguagem. 
Ramon Jakobson, um dos mais importantes linguistas do século XX, criou 
um modelo para as funções de linguagem a partir dos elementos da comunicação. 
Segundo esse modelo, para cada elemento da comunicação existe uma função de 
linguagem específica. Desta forma, são seis as funções de linguagem: emotiva ou 
expressiva, apelativa ou conativa, fática e metalinguística, referencial e poética. 
(TEIXEIRA, 2007). O autor explica cada uma delas como veremos abaixo. 
Na função emotiva ou expressiva, a função é centrada no emissor, ou 
seja, em quem está enviando a mensagem, refletindo sua visão própria do mundo, 
suas emoções, sentimentos e aspectos subjetivos. A personalidade do emissor, 
seus valores e opiniões particulares são notáveis no discurso. Ocorrem 
frequentemente como interjeições, exclamações, reticências, adjetivos e presença 
marcante da primeira pessoa. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 11 
Exemplos: 
 Ai, quem me dera... 
 Filho, aquela sua namoradinha vem hoje? 
A função apelativa ou conativa centra-se no receptor, procurando modificar 
nele ideias, opiniões e estado de humor. Como o receptor vem em primeiro plano, 
ocorre com discursos que contém ordens, apelos ou tentativas de convencimento ou 
sedução. É comum o uso de verbos no imperativo, vocativos e tom persuasivo. 
 Exemplos: 
 Fica quieto, rapaz! 
 Por favor, por favor, estou pedindo... 
 Beba Coca-Cola. 
 
A função fática é utilizada para abrir, fechar ou testar o canal de 
comunicação. Pode ocorrer também como recurso para reforçar o envio da 
mensagem e sua percepção. Nas situações do dia a dia, nem sempre tem um 
sentido específico as frases construídas para iniciar uma comunicação. 
Exemplos: 
 Alô? Está me ouvindo? 
 Câmbio. 
 Olá. 
 
A função metalinguística é a que se preocupa em explicar ou esclarecer o 
código utilizado na comunicação. É quando a linguagem fala de si mesma. Assim, 
uma gramática, um dicionário e uma explicação oral sobre o uso da língua são 
exemplos de função metalinguística. 
No nosso cotidiano diário, a função de linguagem mais utilizada, que 
aparece combinada com várias outras em quase todas as funções de comunicação, 
é a função referencial. No ambiente profissional, a necessidade de precisão e 
objetividade ao fornecer informações reforça o uso desta função. Em tal contexto, 
quanto menores forem os ruídos, mais bem-sucedido será o processo de 
comunicação, o que vem otimizar a rotina de empresas e organizações. 
Estudando os elementos da comunicação e as funções de linguagem, 
podemos concluir o quanto ela é complexa e para que ocorra de maneira eficiente é 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 12 
preciso que todos os elementos citados funcionem em perfeita harmonia, a fim de 
evitar distorções de informações e até mesmo conflitos interpessoais por conta de 
uma mensagem mal enviada ou mal interpretada. 
Para entendermos um pouco o mundo subjetivo da comunicação vamos 
adiante com nossos estudos falando sobre a Psicologia e a comunicação. 
 
 
2 PSICOLOGIA E COMUNICAÇÃO 
 
 
A Psicologia é uma ciência que busca entender de maneira geral os 
aspectos envolvidos no comportamento humano, assim como o desenvolvimento 
emocional e cognitivo, de modo a perceber como se dá o funcionamento da mente 
humana. 
Como vimos anteriormente, a comunicação é um processo complexo de 
trocas de informações. Estamos a todo o momento nos comunicando com as 
pessoas, seja no trabalho, em casa, na balada, no computador, ao telefone. Enfim, 
não importa o meio, mas a maneira como nos comunicamos. 
A Psicologia relacionada à comunicação vem nos dar uma visão mais ampla 
de como acontece esse processo e todos os aspetos subjetivos e psicológicos 
envolvidos nele. Nos itens seguintes veremos esta relação mais de perto. 
 
 
2.1 A PERCEPÇÃO E A COMUNICAÇÃO 
 
 
Ao falar de comunicação e Psicologia, um dos itens mais importantes que 
devem ser considerados é a questão da percepção. A maneira como percebemos o 
outro, a maneira como ele se comunica e a forma como nos envia a mensagem irá 
influenciar muito no processo comunicacional. 
Wagner (2003) afirma que uma série de fatores interpessoais e individuais 
podedificultar a comunicação no interior de grupos ou organizações. Para Drucker 
(apud Lacombe, 2005), “o maior filtro durante o processo de comunicação é a 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 13 
percepção que as pessoas têm do que ouvem, ou seja, ouvimos o que esperamos 
ouvir e percebemos o que queremos perceber. O inesperado não é todo captado, 
sendo ouvido de forma distorcida”. 
A comunicação em si exige de nós prática e habilidade para trocar 
informações com as outras pessoas, e uma destas práticas é a percepção. A 
percepção, segundo Dimbledy e Burton (1990, p. 72) “refere-se à observação e 
avaliação da outra pessoa quando estamos nos comunicando com ela”. 
Temos a habilidade de observar as pessoas com muito cuidado. Podemos 
fazer isto muito bem para que nossa comunicação seja mais efetiva. A mesma coisa 
se aplica para observamos nós mesmos durante o processo de comunicação, o que 
diz respeito à percepção de nós mesmos. 
Dessa habilidade acabamos por desenvolver outra. Quando tratamos com 
uma pessoa é importante que sejamos capazes de se colocar no seu lugar. Isso 
envolve a compreensão dos pontos de vistas que o outro tem a respeito do assunto, 
desenvolvendo assim a empatia, um ingrediente importante quando falamos de 
percepção e comunicação. (DIMBLEDY e BURTON, 1990). 
De acordo com Lalucci (2006), a percepção é o meio em que nos 
relacionamos com o mundo e com os sentidos. Com ela o indivíduo tem a 
capacidade de captar-se. Os sentidos são os órgãos receptores que funcionam 
como intermediários do indivíduo com o meio em que ele está inserido. São estes 
sentidos que vão nos orientar nas relações com o mundo e consigo mesmo. Afinar 
os sentidos ajuda a melhorar a recepção de estímulos e informações que são 
oferecidas a todo o momento. 
Para essa autora, a percepção tem dois caminhos básicos: um para fora, 
dirigido para o mundo e o outro para dentro, dirigido para o próprio indivíduo. O 
exercício destas duas percepções é que nos faz estar mais preparados para a vida. 
O importante é ficar com a percepção ativa, o que facilita a compreensão do que 
está acontecendo em volta e dentro de si mesmo. Só esta percepção, juntamente 
com todos os órgãos dos sentidos, pode trazer à luz novas atitudes. 
Juntamente à nossa capacidade de perceber as coisas tal qual como elas 
são, está nossa capacidade de observação. Ser bom observador significa observar o 
que é mais digno de atenção, o que é mais necessário. O bom observador deve 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 14 
estar atento às fontes de erros e estímulos enganadores. Estas fontes de erros 
deturpam e limitam a percepção, originando um sinal enganador. (LALUCCI, 2006). 
 
 
FIGURA 4 
 
FONTE: Disponível em: <http://francimarcosta.com/noticias/como-se-fazer-perceptivo-
diante-de-uma-evangelizacao/>. Acesso em: 20 set. 2012. 
 
 
Um aspecto a que precisamos estar atentos, segundo Auger (1992), é que 
estamos muito habituados a confiar na própria percepção do mundo que nos cerca, 
mesmo sabendo, teoricamente, que um objetivo pode ser considerado de diversas 
maneiras por diferentes pessoas. Não somente nossa percepção nos parece 
justificada, mas temos uma tendência inconsciente a erigi-la em absoluto, a 
considerá-la como única possível. 
Notemos, ainda, que nossa percepção dos elementos exteriores recebe 
influência do conjunto de percepções que tivemos antes e que constituem o que se 
chama de “quadro de referência”. Chiavenato (2004) vem reforçar estas colocações 
falando sobre a percepção seletiva. Toda informação que recebemos é percebida, 
classificada e organizada de acordo com nossos padrões de referência. A partir daí 
vemos a importância de outro conceito, que é o da organização perceptiva: a 
categorização de um objeto ou estímulo de acordo com os padrões de referências 
de cada pessoa. 
A percepção seletiva é o processo pelo qual cada um escolhe e seleciona os 
vários objetos e estímulos que verdadeiramente tomam sua atenção. Alguns 
estímulos chamarão atenção e outros não. A percepção seletiva ocorre porque a 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 15 
percepção humana é limitada: as pessoas não podem apreender a realidade na sua 
totalidade em um determinado espaço de tempo. As partes focalizadas servem, por 
algum propósito, de imediato. “As necessidades, influências que recebemos dos 
meios sociais e culturais, atitudes e vontades de cada um, interagem a fim de definir 
quais os estímulos importantes a serem percebidos”. (CHIAVENATO, 2004). 
Estudando a percepção podemos entender como ela pode interferir 
seriamente nos processos de comunicação, podendo causar conflitos e distorções 
do que está se comunicando, pois somos capazes de perceber, mas somos dotados 
de percepções, crenças e valores diferentes. 
 
 
2.2 SUBJETIVIDADE E COMUNICAÇÃO 
 
 
Somos seres individuais e completamente diferentes uns dos outros. Cada 
um é dotado de uma personalidade, carregada de valores internos adquiridos ao 
longo da vida, de acordo com o desenvolvimento e a cultura em que se está 
inserido. Falaremos agora sobre como a subjetividade está relacionada à forma 
como nos comunicamos com as pessoas. 
 
 
FIGURA 5 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.blogizazilli.com/index.php/saude-e-bem-estar/inventar-doencas>. 
Acesso em: 24 set. 2012. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 16 
Morais (1992 p. 1321, apud Miranda 2005, p. 32) coloca que: 
 
Subjetividade é a qualidade do que é subjetivo, indicando uma relação 
essencial ao sujeito. Daí a sua contraposição à objetividade. Trata-se da 
propriedade constitutiva do fenômeno psíquico do sujeito autoconsciente e 
pensante, que só pode ser experimentado por ele. Caracteriza, pois, a 
interioridade da pessoa, o seu caráter de individualidade irredutível a 
qualquer conceito geral. 
 
Para entendermos um pouco mais sobre a subjetividade Calich (2005) fala 
do mundo externo e interno. Ao fazermos referências sobre estes dois mundos, 
estamos definindo a existência de dois espaços. Um espaço dentro do psiquismo e 
outro fora do psiquismo. Estes espaços são os âmbitos, os cenários em que 
acontecem transações e ações entre seus elementos e objetos. 
O autor explica que no espaço externo estão todos os seres vivos e os 
objetos materiais, onde ocorrem as ações objetivas. Estas propriedades e ações 
podem ser identificadas por meio dos nossos órgãos dos sentidos ou de suas 
extensões. Entramos assim em contato com os objetos, suas propriedades e ações. 
No espaço interno do psiquismo construímos os elementos mentais que 
interpretam nossas experiências e o mundo que nos cerca, os objetos internos. Eles 
são frutos de nossos movimentos psíquicos de transformação. O mundo interno 
procura integrar quatro elementos: 
 
1. Estímulos biológicos; 
2. Estímulos culturais; 
3. Apreensão da realidade; 
4. A história subjetiva do sujeito. 
 
“A cultura familiar, social e da história da humanidade, por meio da 
linguagem verbal e não verbal – a transmissão de significados – poderá influenciar 
desde as primeiras trocas com a mãe até a transmissão de hábitos, costumes, rituais 
e crenças”. (CALICH, 2005, p. 163). 
Segundo Auger (1992), ao vir ao mundo o indivíduo traz consigo alguns 
elementos predestinados e herdados de seu meio, constituído primeiramente por 
seus pais. Sua constituição genética resistiu, até agora, a qualquer esforço de 
modificação ou manipulação. Desde o começo, também o ser humano acha-se em 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 17 
contato com o seu meio ambiente e é na interação entre a sua base constitutiva e 
este meio ambiente que sua personalidade será formada. 
A evolução do homem surge a partir de uma dupla fonte: o desenvolvimento 
dinâmico de suas próprias forças de crescimento e a interação destas forças com o 
meio em que está inserido. O homem é um ser dinâmico, possuidor de uma história 
e orientado para um futuro; e para compreendê-lo em sua totalidade é preciso levarem consideração suas raízes e o futuro pelo qual ele tende. 
A partir da base inata do seu ser o indivíduo não se contenta em sofrer 
influência do seu meio ambiente, ele passa a agir também para modificá-lo. Com o 
tempo e a evolução é estabelecida certa constância, subjacentes às variações mais 
superficiais. A personalidade se organiza e se integra comportando aspectos físicos, 
emotivos e intelectuais, suas capacidades, seus talentos, seus conhecimentos, suas 
lembranças, os comportamentos aprendidos, suas atitudes, suas crenças, seus 
hábitos e tendências, assim como sua capacidade de se relacionar com as pessoas 
(AUGER, 1992). 
Estes aspectos mais estáveis da personalidade exercem influência direta 
sobre o desenvolvimento do ser humano, condicionado a sua maneira de perceber 
e, portanto, de integrar seu próprio mundo interior ao ambiente. Cada um perceberá 
a realidade a seu modo, conforme o que é e por meio dos filtros de sua 
personalidade e de suas experiências anteriores. A realidade e extremamente 
ambígua e somos nós que a interpretamos à nossa maneira e a damos sentido. 
Como podemos perceber a subjetividade do sujeito é formada desde o seu 
nascimento e todos os fatores presentes na construção da sua personalidade irão 
definir a maneira deste sujeito se relacionar com as pessoas e com o meio social em 
que está inserido. 
 
 
2.3 A COMUNICAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO 
 
 
Desde que estamos na vida intrauterina é possível uma comunicação com o 
mundo por intermédio do contato com a mãe, mas tarde com o pai que participa 
desta gestação e de outras pessoas próximas à futura genitora. Ao nascer o bebê 
 
 
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passa a se comunicar com o mundo, primeiro com a família nuclear, posteriormente 
com outros membros e conforme vai se desenvolvendo seu meio social vai ficando 
mais abrangente, assim como sua comunicação com o mundo. Para entendermos 
melhor como funciona este mecanismo falaremos sobre o desenvolvimento 
cognitivo. 
Uma das teorias mais consistentes sobre o desenvolvimento cognitivo é a 
Teoria do Desenvolvimento Cognitivo de Jean Piaget. Segundo Kay e Tasman 
(2002, p. 46), “o estudo do desenvolvimento cognitivo proporciona uma perspectiva 
da evolução da capacidade de pensar e de como a mente gera conhecimento a 
partir da experiência”. 
A forma pela qual a criança pensa, resolve problemas e compreende o 
mundo fica mais complexa à medida que ela vai amadurecendo. A maturação 
cognitiva é extremamente necessária para a aquisição da linguagem. Alterações no 
pensamento moldam o curso e o nível final do desenvolvimento social, emocional e 
moral. 
Em sua teoria Piaget introduziu o conceito de esquemas, unidades de 
cognição ou representações mentais internas que permite a criança responder de 
maneira consistente e coordenada a uma grande variedade de situações análogas. 
Estes esquemas podem ser modificados pelos processos de assimilação e 
acomodação. 
 
Na assimilação o indivíduo incorpora um novo conhecimento, organizando 
os novos estímulos de acordo com os esquemas já existentes no seu 
repertório cognitivo. A acomodação ocorre quando a criança adquire uma 
nova informação e esta nova informação provoca a expansão do esquema 
ou altera sua estrutura organizacional. (KAY; TASMAN 2002, p.46). 
 
Para entendermos melhor como funciona o desenvolvimento proposto por 
este teórico é necessário que compreendamos como se dá cada um dos estágios do 
desenvolvimento de Piaget. No estágio Sensório-Motor (do nascimento aos dois 
anos): os bebês recém-nascidos demonstram a capacidade de aprender por meio de 
associações. 
 
A rede cognitiva permite que os bebês procurem estimulação e possam 
interagir com os adultos. Entre dois e três semanas é desenvolvida a 
fluência modal cruzada – o reconhecimento de características inalteráveis 
dos estímulos percebidos por ele associados com a capacidade de 
 
 
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interpretar estas características por meio de modalidades sensoriais – é 
demostrada pela capacidade de fazer imitações nas expressões da face. 
(KAY; TASMAN, 2002, p.46). 
Um desenvolvimento importante durante este estágio é o crescimento de 
uma consciência de permanência de objetos. “Durante os 12 e 18 meses de vida a 
criança parece não ter consciência de que as coisas continuam a existir mesmo 
depois de não estarem mais presentes no seu campo de visão, mas antes dos dois 
anos este tipo de consciência já se manifestou”. (FONTANA 1998, p.70). 
 
 
FIGURA 6 
 
FONTE: Disponível em: <http://beta-escoladepais.blogspot.com.br/2010_09_01_archive.htm>. 
Acesso em: 1 out. 2012. 
 
 
Seguindo seu ciclo de desenvolvimento a criança passará pelo estágio 2, 
chamado de Pré-Operacional (dois a sete anos). Segundo Fontana (1998), Piaget 
dividiu este estágio em dois subestágios, o pré-conceitual e o intuitivo. No pré-
conceitual o desenvolvimento cognitivo é cada vez mais dominado pelo surgimento 
de atividades simbólicas, quando a criança torna-se capaz de utilizar símbolos para 
representar ações para si mesmas, ou seja, ela passa a interiorizá-las. 
Com o desenvolvimento das habilidades de linguagem, as crianças 
começam a possuir os chamados signos, ou seja, sons que embora não tenham 
uma relação concreta com os objetos são usados para representá-los. No 
 
 
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 20 
subestágio intuitivo surgem as principais estruturas cognitivas, denominadas 
egocentrismo, centração e irreversibilidade. 
FIGURA 7 
 
FONTE: Disponível em: <http://confrariadomatriarcado.blogspot.com.br/>. 
Acesso em: 2 out. 2012. 
 
 
Partindo para o estágio 3 das Operações Concretas (sete a 11 anos) a 
criança atinge um sistema simbólico de pensamento organizado e coerente que lhes 
permite antecipar e controlar o ambiente. O pensamento infantil avança de maneira 
considerável, se torna menos egocêntrico e as crianças desenvolvem a capacidade 
de demonstrar tanto a descentralização como a reversão. 
A partir daí surge a conservação, neste caso a conservação de substâncias 
vem primeiro, entre os sete e oito anos, posteriormente a de peso, entre os nove e 
10 anos, e a conservação de volumes, por volta dos 12 anos. Nesta fase a criança 
também desenvolve a capacidade de agrupamento, quando são capazes de 
reconhecer os membros de uma classe lógica real e, assim, organizar objetos e 
acontecimentos em conjuntos em termos de suas características definidoras 
comuns. 
Este agrupamento lhes possibilita encontrar sentidos nas experiências, 
solucionar problemas e avançar para um enquadre mais realista e preciso do 
mundo. (FONTANA, 1998). 
 
 
 
 
 
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FIGURA 8 
 
FONTE: Disponível em: <http://psico-
desenvolvimento.webnode.com.pt/products/opera%C3%A7%C3%B5es%20concretas%20%287-/>. 
Acesso em: 2 out. 2012. 
 
 
Após todas estas fases a criança entra no chamado estágio das 
Operações Formais (a partir dos 12 anos), período conhecido por todos nós como 
adolescência. Agora as crianças já são capazes de acompanhar a forma de um 
argumento ou de formular hipóteses sem necessitar da experiência efetiva de 
objetos ou situações concretas de que eles antes dependiam. 
Começa também a compreender conceitos individuais ou categorias 
isoladas durante os estágios anteriores do desenvolvimento, entender que eles 
podem ser interdependentes em algumas circunstâncias. O adolescente passa a 
desenvolver o raciocínio hipotético-dedutivo, pois é capaz de criar hipóteses e fazer 
deduções a partir dos resultados, ampliando assim a compreensão do material com 
que está lidando. 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 9 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.fortenanoticia.com.br/2012/08/22/ministerio-publico-lanca-
programa-de-capacitacao-profissional-de-adolescentes/>. Acesso em: 2 out. 2012. 
 
 
Analisando um pouco da Teoria do Desenvolvimento Cognitivodescrita por 
Piaget, podemos compreender o quanto o nosso desenvolvimento pode influenciar 
na nossa maneira de se comunicar com as pessoas e com o mundo que nos cerca. 
Em cada fase do desenvolvimento estamos aptos a uma nova descoberta que faz de 
nós seres em desenvolvimento constante, adquirindo todos os dias novas 
capacidades cognitivas. 
 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO I

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