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HIV – AIDS Suspeitas de um indivíduo, Rep. do Congo, como primeiro caso (1959). Alguns estudos apontam 1920 como as primeiras transmissões cruzadas SIV – HIV (Kinshasa – RD CONGO) HIV - História • 1981 – Primeiros casos (EUA) – junho 1981 (CDC) descreve conjunto de sintomas – Homossexuais masc. (cinco jovens previamente hígidos), pneumonia grave (Pnemonia Pneumocystis carinii - PCP) • Simutaneamente casos em Nova York e na Califórnia (Sarcoma de Kaposi) e caso de PCP em um usuários de droga injetável • Até o final deste ano 270 casos notificados com imunossupressão importante (de causa desconhecida) com 121 óbitos. – No mesmo ano, em outros locais, relatos de indivíduos morrendo com sintomas parecidos – 1980: Primeiro caso no Brasil (São Paulo) - Somente classificado em 1982 – Setembro 1982 (CDC), usa o termo AIDS, para esta doença desconhecida; • 1982: Doença dos 5 H (Homos., Hemof., Haitianos, Heroinômanos (usuários de heroína injetável), Hookers (profissionais do sexo); • 1984: A equipe de Luc Montagner (Instituto Pasteur,França), isola e caracteriza um retrovírus (vírus mutante que se transforma conforme o meio em que vive) como causador da aids. – Primeiro programa de controle da aids no Brasil -o Programa da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo • 1985:Primeiro teste diagnóstico anti-HIV -ELISA Primeira Geração – 2002 – primeiro teste aprovado pelo FDA - 99.6% especificidade. • Indignação social com a recusa da matrícula de Sheila Cartopassi de Oliveira (5 anos), em escola de São Paulo, por ser portadora de HIV • 1997: Implantação da Rede Nacional de Laboratórios para o monitoramento de pacientes com HIV em terapia com anti-retroviral, com a realização de exames de carga viral e contagem de células CD4 Recomendação 2/2016 - CFM • O médico deve orientar seus pacientes a realizarem os exames de hepatites B e C, sífilis e HIV. Este é foco da Recomendação nº 2/2016, aprovada pelo plenário do Conselho Federal de Medicina CFM) com o objetivo de ajudar no diagnóstico em tempo oportuno dessas doenças infectocontagiosas. A Recomendação foi publicada no site do CFM, na terça-feira (15/3), e enviada aos médicos brasileiros – “No Brasil, cerca de 25% dos casos de HIV são diagnosticados quando o paciente já apresenta contagem de linfócitos CD-4 abaixo de 200 células por mm3, o que significa estado avançado de imunossupressão” (Dr. Dirceu Grecco/ infectologista) – Há cerca de três vezes mais jovens (entre 15 a 24 anos) vivendo com HIV/aids na geração atual (nascidos a partir de 1990) quando comparada às anteriores (nascidos 60,70 e 1980). • Com 4.669 notificações nesta faixa em 2014. Epidemiologia • Principal via de transmissão: Sexual ( indivíduos com mais de 13 anos) • Em 2014, por essa via: – 95,4% (homens) e 97,1% (mulheres). • Entre os homens – 43,5% relações heterossexuais; 24,5% relações homossexuais. 7,7% Relações bissexuais • Em 2014, a ONU (UNAIDS): – definiu como objetivo que até 2020: 90% das pessoas com aids diagnosticadas. • Deste percentual, 90% receberão tratamento com antirretrovirais, – 90% desse grupo com supressão viral Diagnóstico x prognóstico - BRASIL • 2014: estimativa de 781 mil PVHIV – Dessas: 83% (649 mil) haviam sido diagnosticadas • 80% começaram o tratamento e 66% continuaram. – Existem, aproximadamente, 150 mil PVHIV que não sabem. – 2013 – MS constatou que 33,5% da população entre 15 a 64 anos havia realizado o teste do HIV/aids. A maioria era de mulheres. • No Brasil: (Boletim Epidemiológico/MS/2015: Nos diagnóstico dos soropositivos: – 40% com CD4 maior do que 500; – 18% com CD4 entre 350 a 499; – 17%, entre 200 a 349 e; – 25% com menos de 200 CD4 por mm3. Viremia • Fase Aguda : 3-6 semanas: (Ig anti-HIV??) • Viremia, 105 a 106 cópias/mL • Aumento níveis de Ig e LT CD8+ específicos: • Queda da viremia (até 100x); • Tecidos linfóides: praticamente níveis inalterados. • Fase de latência: pode durar anos. • Elevação carga viral e queda progressiva de LT CD4+: evolução para fase AIDS (SIDA). Infecção pelo HIV Adesão: fusão com célula hospedeira (gp120 e CD4) + co- receptores (quimiocinas) [CXCR4 ou CCR5 Após ligação gp120 e CD4, a gp41 interage com o co-receptor e ocorre a fusão. A fusão é mediada pela gp41 (hidrofóbica) e membrana celular. Maioria das cepas tem duplo tropismo (usa os dois co- receptores) e forma sincícios em LT Diagnóstico do HIV/SIDA Paciente Portador Paciente em fase SIDA (Soropositivos) Diagnóstico Laboratorial • Normatizações da ANVISA - adequações estaduais/regionais. • ELISA Indireto: 1a. 2a. 3a. (Ac?) e 4a. (Ag? - p24) gerações; • Imufluorescência indireta; • Testes rápidos • Biologia Molecular; Diagnóstico laboratorial Primeira geração : lisado viral - antígenos de culturas de células linfoblastóides infectadas (falso- pos.). Testes de 2ª geração: antígenos recombinantes (“core” e envelope). Antígenos de 3ª geração: peptídeos sintéticos. Teste de 4ª geração: lisado viral + antígenos recombinantes + peptídeos sintéticos Formato – captura de anticorpos (duplo Ag) Diagnóstico laboratorial Portaria 59 de 28 de Janeiro de 2003 – Ministério da Saúde Anexo II Estabelece os Procedimentos Seqüenciados para Detecção de Anticorpos anti-HIV em Indivíduos com idade acima de dois anos. Etapa I – Triagem sorológica Etapa II – Confirmação sorológica por meio da realização de um segundo imunoensaio em paralelo ao teste de IFI para o HIV-1 ou ao teste de imunoblot para HIV Etapa III – Confirmação sorológica por meio da realização do teste de Western blot para HIV-1 Profa. Adelaide Vaz - FCF-USP/SP Testes sorológicos • Em adultos: Média de 3 a 12 semanas após a infecção. • Em crianças: Até 18 meses, o resultado é de difícil interpretação. Resultados positivos em amostras de crianças nesta faixa etária pode ou não significar infecção. • Testes de Imunocromatografia. • ELISA e o Western blot (confirmatório) • Falsos Positivos (???) • Janela Imunológica • Pesquisa Pool de Igs (IgG/IgM ??) • Testes de carga viral • HIV-RNA-PCR, NASBA ( Teste de Amplificação Baseada na Seqüência do Ácido Nucléico). • 200-400 cópias/ml (ensaio standard) a 20-40 cópias/ml (ensaios ultra-sensíveis). • Acima de 105-107 cópias/ml - Fase: Síndrome retroviral aguda • Inferiores a 102-103 cópias/ml - Fase assintomática Western blotting (imunoblot). resultados inconclusivos, sugerem que o caso seja acompanhado a cada 30 dias, por até 2 meses. A presença de anticorpos não pode ser utilizada como critério isolado de diagnóstico. Profa. Adelaide Vaz - FCF-USP/SP Critérios de Positividade do Imunoblot HIV-1 Fabricante MS-Brasil (CDC) – duas dentre gp160/120/41 e p24 OMS – duas do ENV American Red Cross pelo menos uma de cada região [ENV (gp41/gp120/gp160), POL (p31/p51/p66) e GAG (p24/p17) Imunoblotting Profa. Adelaide Vaz - FCF-USP/SP Testes Rápidos Uso nas UBS ?? •Armazenamento? •Sigilo Informações? •Níveis de Igs? •Manipulação do material; •Volume de amostra? •Aumento na busca ativa? Fluido Oral OraQuick é um teste de anticorpos que dá o resultado em 20 minutos Contagem de CD4+ • >500 células/mm3) são geralmente assintomáticos • CD4+ entre 200-500 céls/mm3 têm maior risco - herpes zoster, estomatites, neoplasia intraepitelial cervical • CD4+ cai abaixo de 200 céls/mm3 - P. carinii • CD4+ < 100 céls/mm3 - toxoplasmose e a criptococose • CD4+ < 50 céls/mm3: M. avium e citomegalovírus grave. Algoritmo HIV No Brasil: Portaria de Nº 59/GM/MS,de 28 de janeiro de 2003
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