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1 Vias de administração de medicamentos 2 Vias de Administração USO INTERNO: Significa ingestão de drogas. USO EXTERNO: Administração sem ingestão. Vias parenterais (IM, IV, SC, IP, Intracardíaca, Epidural, Intra-articular); Vias Tópicas (Oftálmico, Inalatória, Intramamária, Pour on); 1) ENTERAL: Qdo o fármaco entra em contato com qq parte do trato digestivo ( oral, bucal e retal) 2) PARENTERAL: Não utilizam tubo digestivo (injeção, cutânea, respiratória, conjuntival, etc...). EFEITOS: LOCAL E SISTÊMICO. 3 ESCOLHA DA VIA DE ADMINISTRAÇÃO ??? • NECESSIDADE DE EFEITO SISTÊMICO OU LOCAL? • QUAL A LATÊNCIA PARA O EFEITO? • CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DO MEDICAMENTO ? 4 Principais vias de administração – Enteral • Oral – maior parte da absorção acontece no intestino delgado. • Sublingual – mais rapidamente chega a corrente sanguínea. • Retal – pacientes vomitando e pacientes incapazes de tomar por via oral. Ex.: Diazepan em pacientes com crise epilepsia. – Parenteral • Subcutânea – vacinas; • Intramuscular – Veículo aquoso ou com etileno-glicol ou óleo de amendoim. • Intravascular ou Intravenoso – mais rápida via de administração; ter cuidado com a velocidade de aplicação – pode ser letal. • Intratecal – insere fármaco diretamente no Líquido céfalo-raquidiano – Leucemia. 5 Vias de Administração • PARENTERAIS: IV, IM, SC, intracardíaca, intraperitoneal, intrapleural, intratecal (espaço subaracnóide) , peridural, intra- articular. Cutânea, respiratória, conjuntival, rino e orofaríngea e genitourinária. 6 Vias de Administração VIA ORAL => ESTÔMAGO/INTESTINO => CIRC. PORTA => CIRC. SISTÊMICA VIA IM => MÚSCULO => CIRC. GERAL VIA IV => DIRETA NA CIRCULAÇÃO INALAÇÃO =>PULMÕES =>CORAÇÃO =>CIRC. SISTÊMICA 7 8 ENTERAL 9 VIA ORAL Via mais utilizada. Ação local e sistêmica (ID > estômago) Vantagens: comodidade baixo custo indolor não necessita aparelhagem ou pessoal especializado Efeitos locais e sistêmicos Desvantagens: Sofrem ação alimentos, suco gástrico, pH, enzimas, motilidade GI. Irritação mucosa digestiva. Uso animais com distúrbios digestivos (vômito e diarréias); Temperamento agressivo; Sabor Fenômeno de primeira passagem 10 Absorção via oral e BIODISPONIBILIDADE FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO: Motilidade do TGI; Valores de pH no local de absorção; Tamanho das partículas da preparação; Interação físico-química com o conteúdo (tetraciclinas e cálcio); BIODISPONIBILIDADE: A quantidade de uma preparação que é absorvida e torna-se efetivamente disponível no local de ação da droga; Fração da dose ingerida de um fármaco que tem acesso a circulação sistêmica • fatores que interferem na absorção; • metabolização na parede intestinal; • metabolização hepática; 11 PARENTERAL 12 PARENTERAL • VANTAGENS: – Maior rapidez na absorção (menor tempo de latência); – Maior correlação entre a dose administrada e a dose absorvida (Biodisponibilidade); – Uso em pacientes com vômito e diarréia. 13 VIA INTRADÉRMICA Testes alergênicos (TUBERCULOSE, LEISHMANIOSE); Pequeno volume (pequena distensibilidade da derme). Antissepsia com sabão neutro, água (álcool prejudica propriedades substâncias). Agulha de pequeno calibre. Absorção mais lenta que por via SC. 14 15 VIA SUBCUTÂNEA Volumes maiores (que IM e ID): áreas distensíveis; Droga não pode ser irritante (pH neutro) Solução mais indicada: Aquosa. Dolorosa: rica inervação derme. Absorção rápida. Vasoconstritores: prolonga absorção. Calor ou massagem: reduz tempo absorção Dor local, abscessos estéreis, infecções e fibrose. Campanhas de vacinação em massa: praticidade; 16 17 18 19 20 VIA INTRAMUSCULAR • Pequenas quantidades • Absorção rápida (maior vascularização); • Determinante: fluxo sangüíneo muscular Aumentado com exercício Reduzido no repouso. Praticamente cessa no choque, hipotensão, ICC. • Locais de aplicação: músculos da coxa e tábua do pescoço. • Posição da agulha: perpendicular ao músculo • Aspirar antes da aplicação • Escolha do bizel • Pessoal treinado • Assepsia local 21 VIA INTRAMUSCULAR DESVANTAGENS E RISCOS: 1) Acidente com lesão de nervo ou compressão de nervo pela solução – dor e parestesias. 2) Injeção acidental em vaso – intoxicação até morte. 3) Lesões musculares por soluções irritantes. 4) Substâncias mal absorvidas (abscessos estéreis) 5) Técnica asséptica rigorosa. 6) Pessoal técnico especializado ??? 7) Dolorosa e incômoda. 22 23 24 25 VIA ENDOVENOSA • Via de urgência / emergência / casos graves. • Podem ser utilizadas substâncias irritantes. • Biodisponibilidade 100 %. • VANTAGENS: Efeitos rápidos / Níveis séricos elevados / Grandes volumes / Controle da dose/ Não sofre ação de enzimas digestivas. • DESVANTAGENS: Técnica rigorosa / pessoal especializado/ incômodo / irritação local / custo elevado / efeitos locais: flebite, infecção, trombose. EMBOLIAS; 26 Veia jugular 27 28 29 30 VIA INTRAPERITONEAL Quando se necessita de administrar grandes volumes de solução via constituída de grande superfície de absorção Ex: É utilizada na diálise peritonial e também em animais de laboratório • Risco de atingir vísceras e provocar peritonite; 31 32 33 ATRAVÉS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO • Anestésicos inalatórios: gases e líquidos voláteis; – Via de administração e eliminação; • Mucolíticos (Bromexina); • Broncodilatadores (Adrenalina, isoprenalina); 34 PELE OU SUPERFÍCIES EPITELIAIS • Afecções locais e sistêmicas: • Drogas com boa lipossolubilidade ou uso de veículos especiais: DMSO, sabões e álcoois; – Pour on; – Spot on; • Antiparasitários; 35 VIA INTRAMAMÁRIA • ANTISSÉPTICOS E ANTIBIÓTICOS 36 VIA EPIDURAL 37 VIA INTRAOCULAR OU CONJUNTIVAL • Uso de antibióticos e antiinflamatórios; • Vacinações em aves; 38 VIA INTRARTICULAR 39 Outras: • Intracardíaca: sacrifício de animais de laboratório • Intratecal: envolve a penetração de membranas que envolve o SNC: diagnóstico radiológico e quimioterapia de tumores no SNC.
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