Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS 1. ESCOLHA DA ADMINISTRAÇÃO Determinada por: • Propriedades do fármaco; • Objetivos terapêuticos. 2. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS • Enteral: Oral, sublingual, retal. • Parenteral: Direta: intravenosa, intramuscular, subcutânea. Indireta: ocular, inalatória, nasal e demais vias. 2.1 VIAS ENTERAIS 2.1.1 VIA ORAL Econômica; Autoadministração; Segura; Menores efeitos tóxicos – pode ser reversível. Estômago: Pequena área de absorção; Muco; Taxa de esvaziamento gástrico. Intestino: Grande área de absorção; Vascularização. Desvantagens: • Inativação pelo suco gástrico; • Início de efeito lento para emergências; • Influência de alimentos, enzimas digestivas e outros fármacos; • Metabolismo; • Microbiota intestinal; • Efeito de primeira passagem; • Biodisponibilidade errática. Preparações: • Líquidas, sólidas; • Preparações de liberação imediata; • Preparações de liberação controlada, controlada. 2.1.2 VIA SUBLINGUAL Absorção rápida → ... tributárias → jugular → cava superior; Não sobre metabolismo intestinal ou efeito de primeira passagem. Desvantagens: Manutenção da especialidade na área sublingual; Poucas drogas nessa forma farmacêutica. 2.1.3 VIA BUCAL Administração de fármacos com efeito local: fricção, bochecho. 2.1.4 VIA RETAL Paciente inconsciente, menos risco de vômito, não consegue deglutir. Sofre pouca inativação pelo TGI e hepática (50%). Veias hemorroidárias superiores – veia porta – fígado (50%). Desvantagens: • Administração incomoda; • Absorção irregular; • Diarreia; • Irritação da mucosa retal. 2.2 VIAS PARENTERAIS 2.2.1 VIA INTRAVENOSA Efeito imediato: sem necessidade de absorção (100% biodisponibilidade). Emergências médicas e doenças graves. Soluções irritantes: diluição. Desvantagens: • Esterilidade; • Soluções aquosas; • Toxicidade. 2.2.2 VIA INTRAMUSCULAR Mais segura que a via EV. Formas farmacêuticas: aquosas, oleosas, suspensões, depósitos. Mais rápida que a via oral – até 5 ml. Desvantagens: • Dor, desconforto, hematoma, abcessos; • Substâncias irritantes; • Absorção errática para substâncias de baixa solubilidade. 2.2.3 VIA SUBCUTÂNEA Tecido adiposo, absorção lenta. Vacinas e medicações. Pequenos volumes: 0,5 – 2 ml. Desvantagens: • Dor, desconforto, abcessos, fibroses; • Volumes pequenos. 2.2.4 VIA INTRADÉRMICA Absorção mais lenta que a via subcutânea. Para teste diagnóstico, vacinas – até 5 ml. 2.2.5 VIA TÓPICA Efeitos tópicos ou sistêmicos. Absorção depende da área de exposição, difusão do fármaco (lipossolubilidade), temperatura e hidratação da pele. 2.2.6 VIA TRANSDÉRMICA Manutenção dos níveis plasmáticos terapêuticos. Menores efeitos adversos; Evita efeito de primeira passagem; Ex: escopolamina, nicotina. 2.2.7 VIA RESPIRATÓRIA Mucosa nasal → alvéolos pulmonares. Efeitos locais ou sistêmicos. Administrados em forma de inalação: gás. Pequena dose com rápida ação terapêutica. Pode haver irritação da mucosa. Vantagens: • Rápido início de ação; • Para uso local; • Maior benefício/menor efeito adverso. Desvantagens: • Dificuldades de administração/adesão; • Pacientes com doenças pulmonares devem ser capazes de inalar corretamente; • Biodisponibilidade variável. 2.2.8 VIA CONJUNTIVAL E VAGINAL Efeitos locais. Instilação e aplicação. 3. TEMPO ATÉ O INÍCIO DO EFEITO • Intravenosa: 30-60s; • Intraóssea: 30-60s; • Endotraqueal: 2-3 min; • Pulmonar/inalação: 2-3 min; • Sublingual: 3-5 min; • Intramuscular: 10-20 min; • Subcutânea: 15-30 min; • Retal: 5-30 min; • Oral: 30-90 min; • Transdérmica (tópica) variável (min a horas).
Compartilhar