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* * * 600sp. são vírus de plantas; 2.000 doenças (Sarampo, hepatite, raiva, herpes, gripe, dengue, chikungunya, zika); Febre hemorrágica – Ebola, Marburg e Sabiá Influenza aviária, suína, febre aftosa Importância na agricultura, pecuária e saúde pública * Presente desde o séc. 17 (Doença do mosaico do tabaco – TMD) – transmissão planta doente a sadia; Anos 80 e 90 – avanços biologia molecular – identificação de diversos vírus humanos Ex.: Hepatite C, HIV, Hantavírus, H1N1 * * O que são vírus???? São elementos genéticos incapazes de replicarem-se independentemente de uma célula viva (denominada célula hospedeira) São parasitas intracelulares obrigatórios dependem da penetração em uma célula hospedeira para realizarem seu ciclo de replicação. Porém, possuem sua própria informação genética, sendo independentes do genoma da célula hospedeira Conseguem sobreviver fora do hospedeiro na forma de uma partícula viral * Características Gerais dos Vírus Não possuem células Visualizados somente por microscopia eletrônica Maioria é 10 a 100 vezes menor que bactéria (tamanho médio de 20 a 300nm) São parasitas intracelulares obrigatórios – dependem das células hospedeiras para replicação e geração de energia São capazes de transferir o genoma viral para outras células Responsáveis por causar infecções em humanos, animais, vegetais e bactérias. * * Características Gerais dos Vírus São 10 a 100 vezes menores que bactérias (tamanho médio de 20 a 1000nm) Genoma constituído de DNA ou RNA Incapazes de crescer independentemente em meios artificiais Multiplicam-se dentro de células vivas usando a maquinaria de síntese das células Sintetiza estruturas especializadas capazes de transferir o ácido nucléico viral para outras células Mais numerosos no planeta – infectam todos os organismos Hospedeiro de um vírus consiste na variedade de células que um vírus pode infectar: plantas, invertebrados ou microrganismos Ex.: Vírus que infecta bactéria = bacteriófago * * Tamanho dos vírus * Varia: 20nm a 1000nm Orthopoxvírus (varíola) Poliomelite paralisia infantil * * Podem existir nas formas extra ou intracelular Estado extracelular: É uma partícula microscópica contendo ácido nucléico envolvido por uma cobertura protéica e, dependendo do tipo de vírus outras macromoléculas - A estrutura viral completa é denominada Vírion: metabolicamente inerte, não realiza respiração ou biossíntese - VÍRION: é a estrutura a partir da qual o genoma viral é transferido Uma vez no interior da célula - Estado intracelular iniciado - replicação viral: Novas cópias do genoma viral – produzidas Componentes que formam envoltório viral – sintetizados Exceção: vírus poliomelite e vírus sincicial respiratório (VSR) * Taxonomia dos vírus 1966-Comitê Internacional de Taxonomia dos Vírus (CITV) Reconhece cerca de 3000 espécies, 71 famílias,11 subfamílias e 175 gêneros. Espécie viral: grupo de vírus que compartilham a mesma informação genética e o mesmo nicho ecológico Gêneros (virus), famílias (viridae) ordens (ales) Agrupamento baseado em: Tipo de ácido nucléico Modo de replicação Morfologia O vírus Ebola é classificado da seguinte maneira: – Ordem: Mononegavirales – Família: Filoviridae – Gênero: Ebolavirus –Espécie: Zaire ebolavirus (Rio Ebola no Sudão e Zaire) - 1892 (Dimitri Ivanowski): causa do TMD (vírus do mosaico do tabaco): filtração de seiva da planta doente – filtro de porcelana que retem bactérias * * Estrutura dos vírus 1-VÍRUS NUS - Ácido nucléico no interior de um capsídeo; Capsídeo: - Cobertura protéica que envolve o genoma viral. Constituído por subunidades protéicas múltiplas (capsômeros), específicas do vírus; Determinam a forma do vírus. Podem auxiliar na ligação do vírus a célula hospedeira. Nucleocapsideo: complexo total formado por ácido nucleico + proteínas . Capsômero – conjunto de proteínas quimicamente distintas que se associam de forma específica Estrutura diversa – variação quanto à tamanho, forma e composição química: * 2-VÍRUS ENVELOPADO Em alguns vírus o capsídeo é coberto por uma membrana envelope. O envelope é uma bicamada lipídica que contém proteínas, codificadas pelo genoma viral. Os lipídeos são derivados das membranas da célula hospedeira * Envelopes podem apresentar espículas que são glicoproteínas que se projetam da superfície do envelope auxiliando na ancoragem do vírus à célula hospedeira. Podem ser utilizadas para a identificação do vírus. Maioria dos vírus envolopados infecta células animais Estrutura dos vírus * * Espícula – maior rigidez a célula (glicoproteína e lipídios) * * Vírus Helicoidais: capsídeo cilíndrico - vírus da raiva Vírus poliédricos: icosaedro – adenovírus e poliovírus Tipos de Vírus Vírus Envelopados: helicoidais ou poliédricos envelopados –Influenza, vírus do herpes Adolf Mayer (1886): mostrou que doença do tabaco (TMD) era transmissível de planta doente a sadia Animais, vegetais e bacterianos * * Vírus Complexos: compostos por várias partes com forma e simetria distintas – bacteriófagos e poxvírus (varíola) Tipos de Vírus * * * Componentes importantes: - Enzimas polimerases: replicação do ácido nucléico viral ex. transcriptase reversa nos retrovírus - Lipídeos: fosfolipídeos, glicolipídeos, ác. graxos ex. fosfolipídeos do envelope * - Carboidratos: além dos açúcares dos ácido nucléico ex. glicoproteínas nas espículas do vírus da gripe * Ácidos nucléicos Possuem DNA ou RNA, mas nunca ambos - DNA fita dupla - DNA fita única - RNA fita dupla - RNA fita única (Retrovírus) Podem conter: - 3-4 genes – Parvovírus - Centenas – Herpesvírus DNAfd – dependendo do virus pode ser: - Circular – Símio 40 - Linear – Herpesvírus * * O ciclo de um retrovírus. A enzima transcriptase reversa faz primeiro uma cópia de DNA, a partir da molécula do RNA viral, e a seguir uma segunda fita de DNA, produzindo uma cópia de DNA, a partir do RNA do genoma viral. A integração deste DNA dupla-hélice no cromossomo da hospedeira, catalisada pela integrase viral, é necessária para a síntese de novas moléculas de RNA viral pela RNA polimerase da célula hospedeira. * Remoção do envelope Montagem e empacotamento - Virion envelopado Processo de Replicação - Retrovírus * MULTIPLICAÇÃO VIRAL As etapas da replicação viral são: * Ligação ou adsorção do vírion a uma célula hospedeira Penetração do vírion ou de seu ácido nucléico na célula Biossíntese de ácidos nucleicos e proteínas virais Maturação – Montagem dos capsídeos e de componentes da membrana (no caso de vírus envelopados) e empacotamento do genoma viral em novos vírions. Liberação de vírions maduros da célula * MULTIPLICAÇÃO VIRAL Ancoragem ou adsorção Penetração Biossíntese Maturação Liberação Multiplicação de Bacteriófagos: 2 mecanismos Ciclo Lítico * * * Ciclo Lítico * Etapas do Ciclo Lisogênico Ancoragem (proteínas externas – interação com componentes específicos) Penetração (autolizina) Circularização do DNA fágico Integração por recombinação ao cromossomo bacteriano - Prófago Replicação com a multiplicação Excisão do prófago por recombinação e início do ciclo lítico Conseqüências do Ciclo Lisogênico Células lisogênicas são imunes à reinfecção pelo mesmo fago Células hospedeiras podem apresentar novas características. Profagos carregam fatores de virulencia ou toxinas. Ex: Corynebacterium diphtheriae (carregam fago que tem gene tox (toxina da difteria), Clostridium botulinum, Vibrião cholerae e Clostridium tetani Torna possível a transdução especializada * * * Ciclo lisogênico: DNA viral incorpora-se ao DNA bacteriano e não interfere no metabolismo da bactéria. Se reproduz normalmente, transmitindo o DNA viral a seus descendentes. Ciclo lítico: DNA viral passa a comandar o metabolismo bacteriano, forma várias cópias de moléculas de DNA virais e cápsulas protéicas (se organizam para formar novos vírus). Lise da célula e liberação de vários vírus que infectam outras bactérias, reiniciando novamente o ciclo. * * Ciclo lisogênico e lítico Lítico Ancoragem ou adsorção Penetração Biossíntese Maturação Liberação ou lise Lisogênico Ancoragem Penetração Circularização do DNA fágico Integração por recombinação ao cromossomo bacteriano - Profago Replicação com a multiplicação Excisão do profago por recombinação e início do ciclo lítico * Multiplicação de Vírus de Animais Ancoragem ou adsorção (células animais possuem receptores de superfície específicos aos componentes do envelope ou capsídeo) * * * Penetração - somente do ácido nucléico fusão (vírus envelopados) (fusão do envelope com a membrana da célula) Fagocitose pela célula hospedeira (o vírus inteiro penetra na célula) * * Decapsidação ou desnudamento – No caso dos vírus que entram inteiros na célula, o capsídeo e/ou o envelope são destruídos e o ácido nucléico dos vírus são liberados para que a sua replicação possa ser realizada * * Biossíntese dos componentes virais (transcrição, tradução e replicação) Maturação e Montagem no núcleo ou citoplasma Liberação por: Brotamento (vírus envelopados) (não ocorre lise celular) Exocitose – canais especiais * Herpes Simplex Tipo I * * Ancoragem Penetração Decapsidação * * * * Liberação de vírus envelopados por brotamento * * Efeito dos vírus animais nas células do hospedeiro * * Vírus influenza (gripe) * * * * Cultivo de vírus 1) Bacteriófagos: Cultura de bactérias em meio líquido e meio sólido - Método de placas de lise: unidades formadoras de placas (UFP). Pode ser realizado a partir do hábitat natural de microrganismos hospedeiros– esgotos/enterobactérias. Regiões em que a infecção viral foi iniciada com sucesso – lise celular – formação de placas de lise (n° de unidades formadoras de placas de lise = n° de unidades virais infecciosas presentes na amostra inicial) * 2) Vírus de animais: a) Em ovos embrionados Injeção do vírus no interior do ovo (próximo a membrana – melhor desenvolvimento) Observa-se: lesão nas membranas; Danos às células embrionadas; Morte do embrião. * * b) Cultivos Celulares: Efeito citopático (dano à célula) c) Animais: Camundongos, coelhos, cobaias e primatas): Inóculo do virus Observação dos sintomas da doença Sacrifício Análise dos tecidos para pesquisa de partículas virais * * 3) Vírus de plantas: Fitovírus Infecção de plantas sadias por insetos, injúrias, grãos infectados, enxertos. Atua de maneira parasitária – penetração na célula e alteração do funcionamento pelo RNA ou DNA Aproximadamente 700 fitovírus conhecido Causadores de sérios prejuízos em variedades de plantas * * * Importância * * * * * * * * * Agentes Infecciosos semelhantes a vírus Viróides menores agentes infecciosos conhecidos compostos somente de RNA simples (circular) sem capa protéica sem genes codificando enzimas -total dependência do hospedeiro (localizados no núcleo: interferência direta com a regulação gênica) Causam doenças em plantas Viróide Causador do Afilamento do Tubérculo da Batata - PSTVd * * * * Agentes Infecciosos semelhantes a vírus Príons (proteinaceous infectious particles) partícula protéica infecciosa não possuem ácido nucléico localizam-se nas células do SNC (crônica) incubação longa (anos) alta resistência a UV e calor - exemplos: kuru, scrapie (vaca louca) ou encefalopatia espongiforme bovina * * Controle das doenças virais - Controle dos vetores (Febre amarela) - Imunização (Vacinas) - Agentes químicos: -Inibidores da síntese de proteínas virais -Inibição de qualquer etapa de replicação * * * * * * PRÓXIMA AULA PROVA... ...ESTUDEM!!! * * * * * * * Capsômero – conjunto de proteínas quimicamente distintas que se associam de forma específica, originando conjuntos maiores É a menor unidade morfológica que pode ser visualizada ao microscópico eletrônico * * * * Achei este slide muito confuso * Para um vírus replicar-se, ele deve induzir uma célula hospedeira viva a sintetizer todos os componentes esseciais à produção de novos vírus. * * * * * Vírus de animais são capazes de podem ser capazes de utilizar mais de uma receptor, assim, a perda de um deles não impede a infecção Como nos organismos multicelulares, os receptores são diferentes para cada tecido, geralmente, os vírus infectam apenas as células de um tecido específico * * * * * * * * * * * * * * * *
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