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RESUMO DAS 3 FASES FASE DE REGENE- RAÇÃO CARBOXILAÇÃO REDUÇÃO Síntese de diferentes compostos a partir de gliceraldeído-3-P Respiração de crescimento RUBISCO: RIBULOSE BIFOSFATO CARBOXILASE/OXIGENASE 5 3 2 fotorespiração Função biológica da fotorrespiração Durante condições de alta radiação fotossinteticamente ativa: - Estômatos fechados: - Excesso de excitação dos fotossistemas: - Produção de ATPs e NADPHs - Não há a entrada de CO2 Dissipar o excesso de ATP e poder redutor FOTORRESPIRAÇÃO Fatores que afetam a fotorrespiração: - Concentração de O2 - Temperatura A 25°C: carboxilase oxigenase[O2] (%) Atividade da 66% 34%21 (0,035% de CO2) 0%100%zero 10% 90%80-100 RUBISCO Fatores ambientais que favorecem a fotorrespiração - ↓ [CO2] - Alta temperatura - maior solubilidade do O2 - redução da solubilidade do CO2 - acima de 30°C → ↓ assimilação do carbono 50% - Falta de água ⇒ fechamento dos estômatos - ↑ [O2] Mecanismo para aumentar a produtividade - Enriquecimento com CO2 em casas de vegetação pex: culturas de alface, pepinos, rosas. - Tomateiros - aumento de mais de 50% da produção Exemplos práticos: Efeitos das concentrações de O2 e CO2 sobre o crescimento de uma planta C3, Mimulus cardinalis. [CO2] (p.p.m.) Aumento da massa seca (mg/planta/10 dias) 21% O2 2% O2 110 320 640 10 565 804 150 1076 1144 Modificado de Lea & Leegood, (1993) Mecanismos de concentração do CO2 CICLO C4 MAC OU CAM Pressão Seletiva Ao longo da evolução: - Aparecimento de plantas com redução na fotorrespiração - Mecanismos para concentrar CO2 próximo ao sítio da ativo da RUBISCO C4C3- Fatores seletivos:- Baixa [CO2] - Perda de água CAM C3- Surgimento independente, ao longo da evolução Ciclo Hatch-Slack ou C4 1os estudos com 14CO2 em folhas de : Cana-de-açúcarMilho 70-80% do carbono marcado na forma de malato e/ou aspartato (ácidos de 4C) Hatch & Slack (1966) : - Malato e aspartato como 1os intermediários estáveis - Formação posterior do 3-fosfoglicerato (3PGA) - Estudos 14CO2 em folhas de cana-de-açúcar: Estabelecimento da Via C4 Pré-fixação do CO2 em compostos orgânicos de 4 carbonos CO2 + H2OCO2 + H2O PEPcasePEPcase Fosfoenolpiruvato carboxilase Cloroplastos de Sorgo: A. células do mesofilo B. células da bainha A B Efeito da temperatura sobre a taxa fotossintética Plantas CAM Metabolismo Ácido das Crassuláceas - Característico de plantas suculentas - Descoberta na família Crassulaceae - Plantas adaptadas a ambientes com falta de água, alta salinidade ou alta temperatura Ocorrência das plantas CAM ∼ 15 – 20 mil espécies Mais de 30 famílias Liliaceae Asclepiadaceae Crassulaceae Orchidaceae Bromeliaceae Cactaceae Gimnosperma Welwitschia mirabilis Isoetes sp. Pteridófita METABOLISMO ÁCIDO DAS CRASSULÁCEAS-CAM Ácido málico Vacúolo DIA Malato Cloropl. Ciclo Calvin CO2 EM Cloroplasto HCO3- Pi Oxaloacetato Triose-P Amido PEP PEPCase Malato Ac. málico MD Vacúolo CO2 atmosférico NOITE Modificado de Taiz & Zaiger (2002) Fechamento dos estômatos durante o dia: Eficiência na economia de água - ↓ perda de água: - CAM: perda de 50 a 100g H2O / g CO2 - C4 : perda de 250 a 300g H2O / g CO2 - C3: perda de 400 a 500g H2O / g CO2 FOTORRESPIRAÇÃO Não detectável - Descarboxilação - Evita-se a saída de CO2 para fora Abertura estomática durante a noite Economia de carbono e de nitrogênio - Necessidade de menor quantidade de RUBISCO São plantas melhor adaptadas a: Ambientes pobres em nutrientes, água e alta intensidade luminosa - redução da competição por CO2 durante a noite - maior umidade relativa do ar - temperaturas mais baixas Plantas CAM apresentam: - podendo ser de 5 a 10x > que em C3 e C4 Vantagem competitiva em ambientes secos pex: desertos - alta eficiência no uso de água (fechamento dos estômatos) Plantas C3 –CAM facultativas Ananas comosus Gusmania O que acontecerá com as epífitas em função do aumento do efeito estufa? CONTATO: hmercier@usp.br
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