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Angulo e polarizac¸a˜o da luz Juan B. S. Leite,∗ Pedro V. Paraguassu´,† and Matheus P. Macedo‡ Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rua Sa˜o Francisco Xavier 524, 20550-013 Rio de Janeiro, RJ, Brazil (Dated: May 19, 2017) The polarization of the light is made from polarizing filters which pass only a part dependent on the angle of the filter in question. The Malus Law is attributed to a number of polarizers placed after the first and confirming that the intensity is reduced each time the light passes through a filter. Relative experimentation seeks to prove Malus’ theory; Placing a sensor after three polarizers to measure the value of the irradiance after the light crosses them. I. INTRODUC¸A˜O A luz e´ composta por ondas eletromagne´ticas , o sen- tido de propagac¸a˜o e´ dado pelo vetor de onda K satis- fazendo as equac¸o˜es K.E = 0 (1) K.H = 0 (2) ,o que mostra que as ondas sa˜o ortogonais a direc¸a˜o de propagac¸a˜o. O fenoˆmeno da polarizac¸a˜o ocorre quando luz atrav- essa um polarizador. Inicialmente, as ondas que compo˜em a luz na˜o polarizada oscilam em diferentes planos de oscilac¸a˜o, o polarizador define um plano es- pec´ıfico para a onda. A intensidade da luz que sai do polarizador pode ser calculada atrave´s da equac¸a˜o Ij = Ij−1cos2(θj+1 − θj); j = 0, 1, ..., n (3) que e´ conhecida como Lei de Malus[2]. No caso de uma fonte de luz na˜o polarizada a inten- sidade da luz que atravessa um polarizador e´ dada pelo valor me´dio da intensidade da fonte I =< Ifontecos 2(θ) >= Ifonte 2 = I0 2 (4) Em geral, tais polarizadores na˜o sa˜o ideais e a onda e´ reduzida mais que a metade. A. Teoria Para um sistema de 3 polarizadores temos as intensi- dades: ∗ juanbsleite@live.com † venturaskate@gmail.com ‡ matheus.macedosf@gmail.com I1 = I0 cos 2 θ (5) I2 = I1 cos 2 φ (6) onde θ = θ1 − θ0 e φ = θ2 − θ1 . vendo que eq(5) e eq(6) se comunicam , temos que I2 = I0 cos 2 θ cos2 φ Calculando o angulo ma´ximo[3] θ1 da intensidade I2 , obtemos : dI2 dθ1 = 0 (7) Que implica em → −I0(2 cos θ sin θ dθdθ2 cos2 φ+ 2 cos θ sinφ dφ dθ2 cos2 θ) = 0 Logo → sin θ cosφ = sinφ cos θ → tan θ = tanφ → θ = φ para uma diferenc¸a → ξ = θ2 − θ0 = 90◦ temos que → θ1 = 45◦ II. O EXPERIMENTO No laborato´rio de o´ptica usamos: Treˆs polarizadores (a;b;c;fig.1) , um laser puntiforme (d.fig.1) e um detec- tor(e.fig.1) conectado ao mult´ımetro(f.fig.1). Com o feixe de luz alinhado ao detector , primeiro colo- camos o polarizador a. pro´ximo ao laser e o ajustamos para obter o angulo que maximiza a intensidade da luz . Apo´s isso , adicionamos o polarizador c. pro´ximo ao detector e o ajustamos para obter o angulo que minimiza a intensidade da luz. Por u´ltimo , colocamos o polarizador b. entre os po- larizadores a. e b. e o ajustamos para obter o angulo que maximiza a luz. 2 FIG. 1. Instrumental : a)b)c)polarizadores ; d) laser pun- tiforme ; e)detector ; f)mult´ımetro Com essas 3 medidas de angulo e intensidade iremos testar a teoria. Os dados aˆngulos obtidos foram θ0 θ1 θ2 Erro 0◦ 42◦ 102◦ ±2.5◦ onde o erro e´ comum a todas as medidas e corresponde a metade do menor angulo. Com essas informac¸o˜es podemos calcular o erro per- centual[3], � = |θteo − θexp| θteo x100 = |45◦ − 42◦| 45◦ x100 = 6.67% (8) Observamos que o angulo ma´ximo θ2, de acordo com a teoria, deveria ser θteo = 45 ◦ e obtemos experimental- mente θexp = 42. O erro percentual baixo indica que a teoria e o experimento concordam, mostrando que a lei de Malus esta´ correta. III. CONCLUSA˜O Vemos que a luz e´ composta por ondas eletro- magne´ticas e que estas ondas propagam-se no sentido dado pelo vetor de onda K. Quando a luz passa por um polarizador observamos a restric¸a˜o do plano de oscilac¸a˜o da mesma. A intensidade da luz que sai do polarizador pode ser calculada atrave´s da Lei de Malus, cuja qual foi testada para a arranjo introduzido tanto teoricamente quanto experimentalmente acima. IV. REFERENCIAS [1] - E. Hecht, Optics (Addison-Wesley, Reading, Mass., 1979). [2] - STEWART, James. Ca´lculo, volume I, 4a.edic¸a˜o. Sa˜o Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2002. [3] - Vuolo, Jose Henrique. Fundamentos da teoria de erros. Ed. Edgard Blucher, S ao Paulo, SP. 2a Ed. 1992.
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