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A ineficácia da repressão às drogas

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Núcleo de Pesquisa e Extensão do Curso de Direito – NUPEDIR
VI MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (MIC)
25 de Novembro de 2014
A INEFICÁCIA DA REPRESSÃO ÀS DROGAS
Guilherme Sterz�
Jonatan Kist�
Yan Welchen�
Diego Alan Schöfer Albrecht�
SUMÁRIO: 1 Introdução. 2 Aspecto Social da Repressão às Drogas. 3 Aspecto Político – Criminal da Repressão às Drogas. 4 Aspecto Econômico da Repressão às Drogas. 5 Legalização no Brasil. 6 Conclusão. Referências.
Resumo: A criminalização não produz qualquer benefício à sociedade nem sequer naquilo que implicitamente promete. O consumo de drogas não se reduziu pela criminalização, mas aconteceu o contrário. E o que temos, então, é crime organizado, violência, corrupção policial, insegurança, milhares de mortes, criminalização de jovens das favelas e das periferias, presídios lotados onde esses jovens têm seu futuro aniquilado e drogas de má qualidade vendidas de maneira informal, sem controle, a pessoas de qualquer idade. O aumento dos esforços policiais no combate às drogas e as penas mais duras não têm como consequência uma diminuição no número de usuários e dependentes, mas sim um aumento dos crimes relacionados às drogas, tanto crimes contra a vida como nos crimes de corrupção.
Palavras-chave: Guerra às Drogas, Repressão, Legalização.
1. INTRODUÇÃO
Como analisar o debate sobre a legalização das drogas? Como avaliar os dados disponíveis sobre o efeito da legalização de uma droga? Como propor uma alternativa de política de drogas baseada em objetivos claros a serem alcançados? Legalização total? Proibição total? Acesso controlado?
A lei de drogas 11.343\06 considera a repressão como um método para combate às drogas e seus efeitos, travando assim uma guerra às drogas. Na guerra às drogas, como em uma guerra de verdade, pessoas que comercializam drogas e pessoas que usam drogas são tratadas como inimigos do Estado. Assim como em outras guerras, as liberdades civis são relegadas a um segundo plano, em prol do alcance de um objetivo militar. 
A ideia de guerra às drogas nos transmite uma sensação negativa de combate e de batalha, leva a um clima de “nós contra eles” e alimenta a ilusão de que o tráfico e o uso de drogas podem ser erradicados e que uma vitória pode ser alcançada. O objetivo é erradicar as drogas, nem que para isso tenham que também erradicar vidas.
2. ASPECTO SOCIAL DA REPRESSÃO ÀS DROGAS
A questão das drogas está cercada de falácias e preconceitos gerados por parte de uma população alienada, tanto pela mídia como pelos burocratas que constroem políticas sobre drogas usando a proibição como uma cortina de fumaça para evitar encarar os fatores sociais que levam as pessoas a usarem drogas. É necessário distinguir o uso do abuso, proteger o primeiro como liberdade individual e tratar do segundo na perspectiva da saúde, ajudando o dependente, como se faz com o alcoólatra. Pensemos no álcool: o abuso dele traz mais problemas à sociedade que o próprio crack, enquanto seu uso recreativo não traz problema algum, é socialmente aceito, faz parte da cultura, da religião e muitas vezes é até mesmo incentivado. Quase toda a população consome álcool, mas nem toda a população é alcoólatra! Da mesma forma, os usuários recreativos de maconha, cocaína, ecstasy ou qualquer outra droga têm de ter sua liberdade respeitada: se alguém tem o direito de encher a cara num bar ou em casa, também tem o direito de fumar um baseado! Isso está dentro da liberdade individual, e a pessoa tem de estar consciente dos danos que aquela droga pode causar.�
As pesquisas na Inglaterra mostram que quase a metade de todos os adolescentes entre 15 e 16 anos já usou uma droga ilegal. Cerca de 1,5 milhão de pessoa usa ecstasy todo fim de semana. Entre os jovens, o uso ilegal de droga é visto como normal. Intensificar a guerra contra as drogas não está reduzindo a demanda. Na Holanda, onde as leis do uso da maconha são muito menos repressivas, o seu uso entre os jovens é o mais baixo da Europa, segundo estudos do Open Society Foundations. A legalização aceita que o uso da droga é normal e que é uma questão social e não uma questão de justiça criminal.�
As prisões por uso de drogas são notoriamente discriminatórias do ponto de vista social, alvejando facilmente um grupo étnico particular. A proibição promoveu este esteriótipo das pessoas negras. A legalização remove um conjunto inteiro de leis que são usadas desproporcionalmente no contato de pessoas negras com o sistema criminal da justiça. Ajudaria a reverter o número desproporcional de pessoas negras condenadas por uso de drogas nas prisões.�
A proibição criminaliza desnecessariamente milhões de pessoas que, se não fosse isso, seriam pessoas normalmente obedientes às leis. A proibição tira das mãos dos que constroem as políticas públicas a responsabilidade da distribuição de drogas que circulam no mercado paralelo e transfere este poder na maioria das vezes para traficantes violentos. A legalização restauraria o direito de se usar drogas responsavelmente e permitiria o controle e regulação para proteger os mais vulneráveis. �
O mercado de drogas ilegais representa cerca de 8% de todo o comércio mundial (em torno de 600 bilhões de dólares por ano). Países inteiros são comandados, sob a influência que corrompe, dos cartéis das drogas. A proibição permite também que os países desenvolvidos mantenham um poder político sobre as nações que são produtoras com o patrocínio de programas de controle das drogas. A legalização devolveria o dinheiro perdido para a economia formal, gerando impostos, e diminuiria o alto nível de corrupção. Removeria também uma ferramenta de interferência política das nações estrangeiras sobre as nações produtoras.�
A criminalização não produz qualquer benefício à sociedade nem sequer naquilo que implicitamente promete. Alguns ingenuamente ainda acreditam que a simples proibição impede que alguém faça uso de alguma substância, mas está provado que isso não acontece. O consumo de drogas não se reduziu pela criminalização, mas aconteceu o contrário. E o que temos, então, é crime organizado, violência, corrupção policial, insegurança, milhares de mortes, criminalização de jovens das favelas e das periferias, presídios lotados onde esses jovens têm seu futuro aniquilado e drogas de má qualidade vendidas de maneira informal, sem controle, a pessoas de qualquer idade, em qualquer sítio e sem pagar impostos.�
Legalizar o consumo é tirar o usuário recreativo da inútil marginalidade. Regular a venda e permitir a esse usuário que produza o suficiente para seu próprio consumo é reduzir a influência do traficante e, portanto, reduzir a violência, a criminalidade, a marginalidade e a morte.�
Nas comunidades carentes, as crianças, sem educação e sem perspectiva, veem no tráfico uma forma de mobilidade social. E quem é preso é sempre aquele jovem que atua no varejo, nunca o grande traficante que alimenta a corrupção e a violência e leva o dinheiro para os paraísos fiscais. Ou seja, as políticas atuais jamais surtirão efeito, como hoje não surtem. Se avaliarmos a eficiência dessas políticas em relação ao dinheiro empregado nelas e os danos terríveis que causaram, o erro fica evidente.�
3. ASPECTO POLÍTICO – CRIMINAL DA REPRESSÃO ÀS DROGAS
A criminalização de qualquer conduta há de estar sempre referida a uma ofensa relevante a um bem jurídico alheio, ou à exposição deste a um perigo de lesão concreto, direto e imediato, segundo o direito penal. Partindo desse pressuposto, é um equívoco acreditar que ao consumir drogas o usuário estará ofendendo qualquer bem jurídico se não o próprio. 
Punir um usuário de droga é como querer punir uma pessoa pelo autoflagelo, ou por tentativa de suicídio. Embora leigos utilizem argumentos como: “mas o traficante deve ser punido por vender essa droga e, indiretamente, fazer mal ao consumidor”; porém, ninguém é obrigado a comprar algo que seja contra a sua vontade, tanto legalmente quanto moralmente. Seria o mesmo que querer punir vendedores de bebidasalcóolicas ou de fast foods que, sabendo do mal que sua mercadoria pode causar, mesmo assim induzem a venda.
Segundo dados do Depen (Departamento Nacional de Penitenciárias), o Brasil tem hoje, em números absolutos, a quarta maior população carcerária do mundo. Em dezembro de 2011, já eram mais de 500 mil presos (514.582), correspondendo a 269,79 presos por cem mil habitantes. Em 1995, essa proporção era de 92 por cem mil habitantes; em 2004, 183 por cem mil habitantes. Acusados e condenados por “tráfico” que, em dezembro de 2005 (a partir de quando começaram a ser fornecidos dados relacionando o número de presos com as espécies de crimes), eram 9,1% do total dos presos brasileiros, em dezembro de 2011, chegavam a 26,68%. Entre as mulheres, essa proporção alcança 57,62%. Entre dezembro de 1995 (pouco mais de 148 mil presos) e dezembro de 2011, isto é, em um período de dezesseis anos, a população carcerária brasileira aumentou quase 3,5 vezes. O aumento no número de presos por “tráfico” de drogas entre dezembro de 2005 (32.880 presos) e dezembro de 2011 (125.744 presos), isto é, em um período de seis anos, foi de quase 4 vezes.�
A nociva, insana e sanguinária “guerra às drogas” não é efetivamente uma guerra contra as drogas. Como qualquer outra guerra, não se dirige contra coisas. É sim uma guerra contra pessoas – os produtores, comerciantes e consumidores das arbitrariamente selecionadas substâncias tornadas ilícitas. Mas é ainda mais propriamente uma guerra contra os mais vulneráveis dentre esses produtores, comerciantes e consumidores. Os “inimigos” nessa guerra são os pobres, os marginalizados, os desprovidos de poder.�
Sim, a guerra às drogas é, na verdade, uma guerra aos pobres, sendo assim uma guerra unilateral, onde o Estado oprime, sem dar chance alguma ao inimigo contra-atacar. O objetivo do Estado torna-se então alinhar a conduta dos pobres, considerados como perigosos aos seus olhos. Para conseguir seu objetivo, utiliza da maior violência possível e limita a liberdade dos mesmos. Um exemplo no Brasil são as UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora), que buscam acabar com o tráfico nas favelas, fazendo revistas diárias, inclusive em crianças.
Além de humilhante, aprisionadora e discriminadora, a guerra às drogas também é violenta e letal. Porém, não são as drogas que causam a violência. A produção e o comércio de drogas não são atividades violentas em si mesmas. A produção e o comércio de álcool ou de tabaco se desenvolvem sem violência – disputas de mercado, cobranças de dívidas, tudo se faz sem violência. Por que é diferente na produção e no comércio de maconha ou de cocaína, por exemplo? A óbvia diferença está na proibição, na política antidrogas, na insana e sanguinária “guerra às drogas”. As atividades econômicas consistentes na produção e no comércio de maconha, de cocaína e das demais drogas tornadas ilícitas só se fazem acompanhar de armas e de violência quando se desenvolvem em um mercado ilegal. É a ilegalidade que cria e coloca no mercado empresas criminalizadas que se valem de armas não apenas para enfrentar a repressão. As armas se fazem necessárias também em razão da ausência de regulamentação e da consequente impossibilidade de acesso aos meios legais de resolução de conflitos. Essas drogas, uma vez regulamentadas e descriminalizadas, acabariam não só com a violência, mas também com o tráfico. �
Em todo o Brasil, 56,12% dos assassinatos têm ligação direta com o tráfico. Os mortos, em sua grande maioria são de jovens pobres de 15 a 25 anos. A escolaridade das vítimas também chama a atenção, a maior parte dos mortos não concluiu o ensino médio e foram assassinados por arma de fogo e com requintes de crueldade extrema. Pelo menos 70% dos jovens assassinados sofreram algum tipo de agressão física antes de serem mortos e tiveram partes dos corpos cortadas após os homicídios.�
No México, o narcotráfico e a repressão matam 27 pessoas por dia, 819 por mês e 9.830 por ano.�
Visto esses dados, pode-se chegar ao entendimento de que a descarcerização do usuário é um avanço, mas totalmente insuficiente. Além da discriminação evidente, vemos que o resultado desta política é que o usuário é obrigado a ter contato com o mundo do crime para adquirir a droga, arriscando-se em regiões muitas vezes conflagradas pela disputa de território ou correndo risco de ser assassinado por dívidas com traficantes perigosos. 
A guerra às drogas tem fracassado no mundo todo. O aumento dos esforços policiais no combate às drogas e as penas mais duras não têm como consequência uma diminuição no número de usuários e dependentes, mas sim um aumento dos crimes relacionados às drogas, tanto crimes contra a vida como nos crimes de corrupção.
4. ASPECTO ECONÔMICO DA REPRESSÃO ÀS DROGAS
A guerra às drogas está longe de ser efetiva na redução da procura e da oferta de mercado. Como o custo para fazer cumprir a atual legislação sobre as drogas é exorbitante, a sociedade deve analisar a capacidade estatal para fazer cumprir a proibição e o resultado real que um combate ao tráfico tem produzido.�
Existem diversos custos sociais em relação às drogas, alguns que derivam do próprio consumo como o gasto em saúde pública e na outra face os derivados da política proibicionista direta ou indiretamente. Por exemplo, diretamente existe o custo referente ao armamento necessário para travar uma guerra contra as drogas. Mas também, há fatores indiretos como a manutenção de uma população prisional crescente, a corrupção do judiciário e de outras instituições, a lavagem de dinheiro e o tráfico de armas ligado intimamente ao tráfico de drogas.�
Para se ter uma ideia do quão grandioso é o custo econômico da repressão as drogas. Só no caso da War On Drug, o programa de combate às drogas americano foram gastos apenas em 2003 cerca de 19 bilhões de dólares, segundo o Office of National Drug Control Policy. Todos esses recursos poderiam ser transferidos para outras áreas do orçamento, caso deixassem de ser necessários ao combate de drogas.�
Legalizar o comércio e taxá-lo seria tão ou mais eficaz do que proibi-lo. Ao proibir uma atividade o Estado não a elimina da face da terra. Antes, aumenta o custo efetivo para os consumidores e produtores, porque eles estão agora sujeitos ao risco de serem apanhados pela polícia e punidos pelos tribunais e sofrerem o desconforto de serem estigmatizados por infringirem uma lei.�
Com a legalização, para o governo as drogas deixariam de ser prejuízo, para se tornar fonte de renda. Em vez de gastar com repressão, ele arrecadaria com impostos. O dinheiro poderia ser investido em prevenção e tratamento e na fiscalização do mercado. A polícia estaria livre para resolver crimes mais relevantes.�
5. LEGALIZAÇÃO NO BRASIL
	Há hoje, em tramitação no Congresso Nacional, três propostas de legalização da maconha. Estas foram protocoladas pelo deputado Eurico Júnior, e pelo deputado Jean Wyllys, que defendem o cultivo residencial limitado da planta, a venda para uso recreativo e medicinal, e a produção industrial de derivados.
	A terceira proposta é de iniciativa popular, que teve mais de 20 mil assinaturas na internet, e que foi acolhida pelo senador Cristovam Buarque, relator do anteprojeto. A proposta está em discussão na casa, mas precisa de aprovação das comissões para que o projeto possa ser formulado.
	As propostas em discussão se assemelham com as já aprovadas nos estados de Washington, Colorado, e no Uruguai, onde a droga já é legalizada. 
6. CONCLUSÃO
É possível concluir, com base em todos os dados apresentados, que a simples ordem de repressão é de total ineficácia para o combate da droga. Portanto, não basta descriminalizar o uso dos entorpecentes se não houver uma lei que viabilize a compra, para que os usuários não tenham que recorrer ao mercado ilegal.
Com a legalização, não somente reduziria significativamente o tráfico e todas as suas inocentes mortes, mas traria ao Estado o controle da produção, da importação, da exportação, da comercialização interna,e, principalmente, da qualidade da droga produzida, reduzindo significativamente as mortes por overdose e mau uso.
E mais. Ampliaria o campo para pesquisas medicinais para uso alternativo das drogas, em destaque da cannabis, que já teve vários estudos positivos de medicina alternativa nos países onde já são descriminalizados.
Com a venda regulamentada, abre espaço para a exploração econômica através de impostos, que poderiam ser revertidos em programas de conscientização e erradicação das mesmas, e até na saúde, para o tratamento psíquico e físico dos dependentes.
Seria leviandade negar o aumento do consumo como resultado da legalização. Porém, findando com o tráfico, baseando-se em dados estatísticos, reduziriam em mais da metade os homicídios no país. Sendo assim, é de grande valia arriscar ter mais “drogados vivos” do que “drogados mortos”, afinal, o bem jurídico vida é o principal objetivo de proteção da nossa Constituição.
"Algum dia, quando a descriminalização das drogas for uma realidade, os historiadores olharão para trás e sentirão o mesmo arrepio que hoje nos produz a inquisição." - Javier Martinez Lázaro.
REFERÊNCIAS
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BÓREM, Matheus. Drogas ilícitas: Por que legalizar? Programa de Educação Tutorial em Ciência Política. Brasília. 10, julho, 2011. Disponível em: http://petpol.org/2011/07/10/drogas-ilicitas-por-que-legalizar/Acesso: 01 nov 14.
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� Acadêmico do 4º semestre do Curso de Direito da Fai Faculdades de Itapiranga/SC E-mail:
 guilhermesterz@yahoo.com.br
� Acadêmico do 4º semestre do Curso de Direito da Fai Faculdades de Itapiranga/SC E-mail:
 jonatankist@hotmail.com.
� Acadêmico do 4º semestre do Curso de Direito da Fai Faculdades de Itapiranga/SC E-mail:
 yan.welchen@hotmail.com.
� Professor do curso de Direito da Fai Faculdades de Itapiranga/SC E-mail: diea2110@yahoo.com.br
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� ARAUJO .Tarso. - Drogas: proibir é legal? Será que a legalização das drogas pode acabar com o
ciclo de tráfico e violência que afeta a todos?

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