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Nematóides Penetração Ativa FABA

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Nematódeos de 
Penetração Ativa
Strongyloides stercoralis
Ancilostomídeos
&
Prof. Rodrigo Guerra
POSIÇÃO SISTEMÁTICA
FILO: Nemathelminthes
CLASSE: Nematoda
Superfamília Strongyloidea
Subfamília Ancylostominae
Ancylostoma duodenale Dubini, 1843
A. caninum Gomes de Farias, 1910
A. braziliense
Subfamília Necatorinae
Necator americanus Stiles, 1902
fêmea
9
-1
4
 m
m
FARINGE
OVÁRIO
ÚTERO
RETO E ÂNUS
GLÂNDULAS 
CEFÁLICAS
INTESTINO
5
-1
0
 m
m
CÁPSULA
BUCAL
GLÂNDULAS 
CEFÁLICAS
TESTÍCULOS
VESÍCULA SEMINAL
CANAL EJACULADOR
ESPÍCULOS
macho
BOLSA 
COPULADORA
MORFOLOGIA
MORFOLOGIA – Aspecto morfológico principal
Ancylostoma duodenale
(dois pares de dentes)
Necator americanus
(duas placas cortantes)
Ações Patogênicas
Vestíbulo 
bucal longo 
(~10 m)
LARVA
RABDITÓIDE
2
5
0
 
m
cauda 
pontiaguda
LARVA
FILARIÓIDE
5
5
0
 
m
MORFOLOGIA
Vermes adultos
(Intestino delgado)
Ovos
(fezes  solo)
Larvas rabditóides – L2
(solo)
Larvas filarióides – L3
(solo  hospedeiro)
Temperatura
Oxigenação
Umidade
 18 a 24 horas
 1 semana
5 a 8 semanas
(ASPECTOS EVOLUTIVOS)
CICLO BIOLÓGICO
CICLO BIOLÓGICO
MECANISMOS DE TRANSMISSÃO
• VIA CUTÂNEA – Necator e Ancylostoma
Larvas filarióides embainhadas (L3)  pele  corrente sangüínea 
pulmão (capilares  luz dos alvéolos)  L3 para L4  chegam a laringe e
faringe (muco e cílios)  deglutidas com o muco  intestino  L4 para L5
 vermes adultos.
• VIA ORAL – Somente Ancylostoma
Ingestão de L3 (alimentos e água contaminada)  estômago  intestino
delgado  L3 para L4 (mucosa do tubo digestivo)  luz intestinal  L4 para
L5  vermes adultos.
• TRANSMISSÃO CONGÊNITA E VIA LEITE MATERNO ?
Apesar de existirem dados (animais e humanos) – assunto ainda obscuro
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Apresenta-se com a segunda infecção helmíntica mais comum em humanos
(depois da ascaríase). Ampla distribuição mundial, principalmente em áreas úmidas,
com climas quentes. Tanto N. americanus como A. duodenale são encontradas na
África, Ásia e Américas. N. americanus predomina nas Américas e Austrália, enquanto
que A. duodenale no sul da Europa, norte da África, Índia e Japão (CDC).
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA
ANCILOSTOMÍASE
• Patologia humana causada por espécies de nematódeos da família
Ancylostomatidae.
• Principais espécies: Necator americanus e Ancylostoma duodenale
• Popularmente conhecida no Brasil: Amarelão ou opilação.
• Sinônimos: necatorose ou necatoríase – regiões de prevalência para
Necator americanus
AÇÕES PATOGÊNICAS
• Lesões Cutâneas:
Congestão e edema – sem reação inflamatória
(exceto infecções secundárias – germes piogênicos)
• Lesões Pulmonares:
Hemorragias (alveolares) e inflamação.
• Lesões Intestinais:
Lesões ulcerosas – dentes ou placas cortantes 
hemorragia
Pode-se encontrar necrose ou gangrenas jejunais
• Lesões – medula óssea, rins e coração:
Perda de sangue e hipoxia.
ANEMIA ANCILOSTOMÓTICA 
• Devido a espoliação sangüínea realizada pelo verme no intestino.
• Aparecimento do quadro anêmico:
• Grande quantidade de parasitos no intestino: Necator consome ± 0,03 a
0,06 mL de sangue/dia e Ancylostoma 0,15 a 0,30 mL
• Dieta alimentar pobre, deficiente em ferro.
•Ocasiona um quadro de morbidade em indivíduos infectados
Países em desenvolvimento, 
principalmente em zonas 
rurais, apresentam uma maior 
prevalência da doença. 
Transmissão
Patogenia
Jeca Tatu
Realidade Brasileira
Monteiro Lobato 
demonstra as condições 
sócio-econômicas do povo 
brasileiro, exaltando a sua 
correlação com as 
PARASITOSES
DIAGNÓSTICO
Pode ser suspeitado clinicamente, mas deve ser feito sempre com os 
recursos de laboratório e, fundamentalmente, com a demonstração de 
ovos de ancilostomídeos nas fezes.
• Clínico: difícil pois não apresenta elementos para o diagnóstico diferencial. Anemia 
pode possuir outras etiologias, como outras parasitoses, carência alimentar e hemorragias.
• Laboratorial: exame parasitológico de fezes 
• Kato-Katz – avalia a carga parasitária
(tendem a desaparecer com o tempo)
• Willis – alta sensibilidade: flutuação de ovos
CONTROLE
• Técnicas de engenharia sanitária(saneamento básico)
• Educação sanitária
• Suplementação alimentar de ferro e proteínas
• Uso de anti-helmíntico 
TRATAMENTO
Albendazol – Mebendazol – Pamoato de pirantel 
(contra indicado na gestação)
Em certos casos o paciente deve receber suplementação alimentar, rica em proteínas 
e ferro. Pode ser indicado o uso de sulfato ferroso.
Deve-se fazer o acompanhamento laboratorial para se recomendar um segundo 
tratamento, após 20 dias do primeiro: vermífugos não matam as larvas que estão nos 
pulmões 
Quadro clínico gerado pela penetração de larvas de nematódeos que não 
encontram condições de desenvolvimento – permanecem no extrato epitelial 
da pele humana.
• Principais espécies: Ancylostoma braziliense Cães e gatos
Ancylostoma caninum
• Popularmente conhecida no Brasil: Bicho geográfico,
bicho de praia ou dermatite serpiginosa. 
LARVA MIGRANS 
CUTÂNEA
A larva migrans cutânea é encontrada por toda a parte onde se encontram cães e 
gatos infectados com ancilostomídeos, sobretudo A. braziliense
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
LESÕES CARACTERÍSTICAS 
Diagnóstico
Migração das larvas filarióides através de túneis 
formados na derme. Ocasiona reação inflamatória 
com infiltrado de eosinófilos e mononucleares 
Superfamília Rhabditoidea
Família Strongyloididae
Strongyloides stercoralis Bavay, 1876
POSIÇÃO SISTEMÁTICA
FILO: Nemathelminthes
CLASSE: Nematoda
Vestíbulo 
bucal curto 
(~2 m)
2
5
0
 
m
LARVA
RABDITÓIDE
Primórdio 
genital 
visível
cauda 
entalhada
LARVA
FILARIÓIDE
5
0
0
 
m
MORFOLOGIA
CICLO BIOLÓGICO
MACHO
e 
FÊMEA
DE VIDA LIVRE
LARVA RABDITÓIDE
LARVA FILARIÓIDE
FÊMEA PARTENOGENÉTICA
ciclo de
vida livre
ciclo parasitário
LARVA RABDITÓIDE
diplóidehaplóidetriplóide
MACHO e FÊMEA
DE VIDA LIVRE
LARVA RABDITÓIDE
LARVA FILARIÓIDE
LARVA RABDITÓIDE
AUTO-INFECÇÃO
interna ou externa
FÊMEA PARTENOGENÉTICA
LARVA FILARIÓIDE
ciclo parasitário
ciclo de vida livre
Síndrome 
Cutânea 
pulmonar
gastrointestinal
larvas
fêmea
e larvas
ulcerativa
PATOGENIA E 
SINTOMATOLOGIA
normal
catarral/edematosa
Larvas de Strongyloides stercoralis podem ser detectadas 
através dos métodos de Hoffmann, Pons e Janner ou através 
do método de BAERMANN-MORAES.
MÉTODO BAERMANN-MORAES – baseia-se no termo-
hidrotropismo positivo das larvas associado à ação da gravidade.
Método de 
Harada-Mori
larvas rabditóides
larvas filarióides
StrongyloidesNecator FIM
Diagnóstico Alternativo

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