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Prótese Parcial Removível PPR Acadêmica Fernanda de Araújo Sakamoto Professores Luiz Henrique e Elza Classificação das PPR’s: • Quanto a transmissão de forças mastigatórias ao osso alveolar • Quanto a distribuição dos dentes remanescentes • Quanto à transmissão de forças ao rebordo alveolar Tipos de PPR’s: • Dentossuportadas: Força incide sobre os dentes artificiais é transmitida ao osso alveolar através do dentes remanescentes C 3/4 • Dentomucossuportadas: Força incide sobre os dentes artificiais é transmitida ao osso alveolar tanto pelos dentes pilares como pela mucosa que reveste o rebordo residual C 1/2 • Mucossuportadas: Prótese Total Ajustar o plano de oclusão inferior de acordo com essas referências: • Incisivos: linha úmida do lábio • Canino e 1º pré molar: comissura labial • 1º molar: borda da língua • Cúspide distal do 1º molar: 2/3 da papila piriforme Classificação de Kennedy: • Classe I: área desdentada bilateral, situada posteriormente aos dentes naturais remanescentes • Classe II: área desdentada unilateral, situada posteriormente aos dentes naturais remanescentes • Classe III: área desdentada com dentes naturais localizados anterior e posterior a ela • Classe IV: área desdentada bilateral, cruzando a linha mediana, anteriormente aos dentes naturais remanescentes Regras de Applegate para utilização de Kennedy: • A classificação deve ser feita após as extrações • As áreas desdentadas mais posteriores sempre determinam a classificação (I,II,III,IV) • As outras áreas desdentadas determinam a modificação 1, 2 ou 3 • A extensão da modificação não é considerada • Não há modificação no arco tipo classe IV • Se houver um terceiro molar que será utilizado como dente suporte ele deve ser incluído na classificação • Se o terceiro molar estiver ausente e não for substituí-lo, ele não será incluído na classificação • Se o segundo molar estiver ausente e não for substituí-lo, não deve incluí-lo na classificação - Oclusão reduzida Apoios o que são? • São elementos da PPR que proporcionam o suporte vertical, ou seja, impedem que a prótese se desloque no sentido ocluso cervical Localização: • Dentes: Oclusal mesial ou distal, Incisal mesial ou distal ou no cíngulo • Superfície: Esmalte, Restaurações ou Coroas Tipos de “Apoios Oclusais” • Apoio oclusal simples • Apoio oclusal duplo • Apoio oclusal geminado Superfície de colocação dos Apoios em próteses: • Dento suportadas: São colocados sempre vizinho ao espaço protético. Rebordo alveolar não participa do suporte • Dento muco suportadas: Rebordo alveolar participa. Localização dependerá do estudo das alavancas de 1 e 2 gênero • Ao morder o paciente faz uma potência para baixo e o apoio transmite essa força para sela acrílica, sela metálica, conector maior e por ultimo conector menor • O apoio evita que a prótese se abaixe mais do que deve • Ao abrir a boca a potência é de que a prótese suba, mas o grampo de retenção ira deslizar da vestibular em direção ao equador protético evitando que a prótese suba, retendo ela. O grampo de retenção faz essa força para palatina/lingual e então o grampo de oposição entra. • Obs: Alavanca de 1º gênero não funciona porque o braço de potência e o braço de resistência caminham em direções contrárias. Já na alavanca 2 é o ideal pois o braço de potência e o braço de resistência caminham no mesmo sentido e tudo isso deve-se a localização do grampo de apoio Características dos Nichos: • Sentido mesio distal ou próximo proximal • Profundidade máxima de 1,0 mm • Brocas de preparo esféricas 1014 1015 • Brocas de acabamento tronco cônicas • Sensibilidade pós preparo - uso flúor • Posteriores em forma de colher/triângulo • Crista marginal rompida • Dentes anteriores: localizado no cíngulo ou incisal • Devem formar um ângulo igual a 90º com o conector menor e apoio • Sempre onde tem apoio deve ter nicho • O nicho em dentes anteriores deverá direcionar as forças no sentido vertical do elemento dental Observação: • Um apoio mal planejado e executado, resultará em um apoio promovendo um força oblíqua ao elemento dental, produzindo movimentações laterais, mobilidades, perda óssea e perda do elemento dental. • Dente que sofre força lateral acaba caindo • Por isso realiza-se o nicho para que o apoio fique restritamente localizado dentro daquela superfície • Preparo do tamanho correto mantendo uma margem de 1mm de cada lado em restaurações de amálgama • 1ª Opção: Retira-se o amálgama e substitui por um amálgama maior para que caiba o nicho • 2ª Opção: Retira-se o amálgama e coloca resina composta no lugar Linhas equatoriais protéticas: Linha de maior proeminência comum para todos os dentes pilares, relacionada com o eixo de inserção do conjunto dos dentes Delineador: Instrumento utilizado para determinar o paralelismo relativo entre duas ou mais superfícies dentais, ou outras partes de um modelo do arco dental Funções do Delineador: • Determinar a localização da necessidade de planos guias • Determinar a trajetória ou eixo de inserção • Indicar a localização dos retentores indiretos ou grampos de retenção e oposição Partes constituintes do delineador: Partes constituintes da mesa analisadora: Retentores • São elementos mecânicos responsáveis pelas condições de retenção e estabilidade das próteses em relação aos dentes de suporte (Retentores diretos ou grampos). • Como ocorre a retenção na PPR? Calibragem • As características físicas da liga e fator determinante na escolha da ponta calibradora. • Quantidade de retenção da ponta ativa do grampo Grampo de retenção: confere retenção a PPR Grampo de oposição: anula forças vestíbulo-linguais gerados pelo grampo de retenção. Reciprocidade vertical • Horizontal - o grampo de oposição e retenção abração o dente no ângulo de 180° • Vertical - os grampos de oposição e retenção tocam o dente no mesmo instante Tipos de retentores diretos • Dentes Posteriores, Anteriores, Extremidade Livre Conexões mais utilizadas - Arco inferir Barra Lingual • Espaço suficiente (9-10mm) entre fundo de sulco lingual e margem gengival. Placa lingual • Não há espaço suficiente • Borda superior e afilada • Avança região 1/3 medio lingual Barra antero posterior • Todos as classes I, II, III, IV • Resistente • Menor torque ou flexão Barra palatina única • Proteses intercaladas, com espaços pequenos Placa palatina ou cobertura total do palato • Extremidade livre com poucos dentes restantes • Dentes pilares bem implantados ou não Barra em forma de “U” • Classe III e IV, com pelo menos em cada hemi-arco • Quando existir tórus palatino inoperável Relacionamento com os tecidos de suporte Relação de alívio • Conexões maiores inferiores • Fibromucosa-região mandibular • Sensível não deve haver contato • Deve ser aliviado Relação de contato • Conexões maiores superiores • Palato • Firme aderida ao osso • Deve haver contato. • Liberar rugosidade palatinas Técnica do molde bipartido Realizada logo após a prova da estrutura metálica e confecção das bases de prova. Mais indicadas em rebordos tipo classe I, quando não se consegue uma boa moldagem anatômica Espaços intercalados Posteriores • Circunferencial simples - 1 dente • Geminado - 2 dentes • Otoleng/meio a meio - dentes isolados no arco entre dois espaços • Circunferencial reverso - dentes inclinados protéticos Espaços intercalados Anteriores • MDL modificado - incisivos • Y modificado - caninos Extremidade livre Posteriores • RPI (retenção e oposição) • T - Inferiores + oposição = semi circunferencial • I - superior + oposição = semi circunferencial Anteriores • T - Inferior + Oposição • I - Superior + Oposição Selas • Elemento da PPR que preencherá o espaço protético, reconstruindo, funcional e esteticamente os tecidos ósseo e mucosas alterados pela perda dos dentes, além de servir como base para fixação dos dentes artificiais • Sela acrílica - vai ate o limiteda área basal e evita a reabsorção • Sela metálica - recebe a força mastigatória e puxa a PPR barra baixo na mastigação. • É planejada ate onde vai o ultimo dente Conector maior • Ele uni os elementos da PPR de uma lado ao outro Conector menor • União sobre os dentes unindo ao conector maior Conectores arco superior • Barra ântero posterior - indicada para todos os casos. Ela e mais resistente e tem menor flequição • Barra palatina única - usada em classe 3 para pequeno espaço proteico • Placa palatina - usada em extremidade livre com pouco dente restante • Barra em forma U - indicada para clsse 3 e 4 qdo tiver dois molares de cada lado ou qud ouver tous palatino Conectores arco inferior • Barra lingual - qnd o fundo do sulco lingual e margem gengival for maior que 9 e 10mm • Placa lingual - usada quando não a espaço para a placa lingual Retentores indiretos • Composto por um conector menor e um apoio. São usados para limitar o movimento da prótese entorno da linha de vulcro. Essa linha e imaginaria decorrente de movimento • Função: Neutraliza os movimentos PPR em torno da linha de vulcro Biomecânica: - Aproximação dos tecidos - Afastamento dos tecidos - Em torno do rebordo alveolar (lateral) - Em torno do centro do arco (horizontal) 1. Movimento de aproximação dos tecidos: Força mastigatória aproxima a sela do rebordo/ para impedir ou diminuir esses movimentos é importante avaliar a qualidade do rebordo, a adaptação da sela ao rebordo e intensidade da força mastigatória. Quanto maior o meu rebordo 2. Movimento de afastamento dos tecidos: Causado pela ação pegajosa dos alimentos e pela musculatura para protética que vai girar em torno de uma linha imaginária, ou linha de fulcro/ Retentores indiretos tem a função de impedir ou diminuir esses movimentos Linha de fulcro: Linhas imaginárias, decorrentes de movimentações realizadas pela sela, ao seu redor, essa linha se da do ultimo apoio do lado direito até o ultimo apoio do lado esquerdo Retentores indiretos: precisam estar em um ângulo de 90º com a linha de fulcro, é composto por um conector menor e um apoio cuja função é neutralizar a linha de fulcro. Obs: “Imagem” Ou então opta-se pela colocação de dois retentores 45º nos caninos ou pré molares “ dentes mais fortes” caso os incisivos não estejam bem implantados, cíngulo pouco acentuado. Mas nunca um retentor indireto apenas, se for 1 ele terá que ir nos centrais formando um ângulo de 90º. Na classe 2 o retentor indireto é o próprio apoio oclusal 3. Movimento em torno do rebordo alveolar: Eixo imaginário que passa pelo centro do rebordo alveolar, causado pela ausência do dente pilar posterior, pelas forças laterais e oblíquas durante a mastigação, deslocam a sela p/ vestibular e lingual/palatino. “Imagem” movimento em torno do rebordo alveolar causado pela ausência de um dente pilar posterior e pelas forças mastigatórias, laterais e oblíquas que tendem a deslocar a sela para vestibular ou lingual, impedido ou limitado pela rigidez da barra ou conector maior 4. Movimento em torno do centro dos arcos: Em torno de um eixo imaginário que passa pelo centro do arco, casado pelas forças laterais e oblíquas geradas durante a mastigação, é limitado ou impedido pelos grampos de oposição e conectores menores III: movimentação vest para lingual em torno da LF, retentores indiretos grampos planejados do lado oposto ao espaço protético, e causas de um planejamento inadequado é o comprometimento a estabilidade gerando forças nocivas aos dentes de suporte IV: movimentação de vestibular para lingual em torno da LF, principalmente no movimento de protrusão, retentores diretos serão mais posteriores e os grampos geminados nos molares tem ambas funções. E quem irá limitar essa movimentação serão os grampos do outro lado ou seja os retentores indiretos, esse caso se tiver apenas dentes. Agora se houvesse um espaço intercalado seriam retentores diretos e indiretos Como diminuir a intensidade de movimento de aproximação dos tecidos: - Apoio oclusal - Grau de reabsorção do rebordo e flacidez da Fibromucosa - Adaptação e extensão da sela - Ajuste oclusal, montagem até 1º molar mas o segundo retentor posto ali no canino é apenas R.I Planejamento clínico: 1. Interferências ósseas 2. Interferências dentais 3. Tratamento básico( dentística, periodontia, endodontia, próteses fixas, ajuste do plano oclusal) Preparo da boca: 1. Transferir para a cavidade oral, os preparos realizados previamente nos modelos de estudo no delineador 2. Realizar nichos para os apoio oclusais 3. Nichos para apoios oclusais 4. Planos guias ( eixo de inserção da PPR) 5. Equalizações (áreas retentivas e expulsivas) 6. Nova moldagem para obtenção do modelo de trabalho O que enviar para o laboratório: 1. Modelo de estudo delineado e desenhado 2. Modelo de trabalho com a “guia de transferência da trajetória de inserção” 3. Modelo antagonista Retorno do laboratório - Montagem em asa - Prova da estrutura metálica - Confecção das bases de prova e planos de cera - Registro do arco facial - montagem do modelo superior - Modelo inferior = relação maxilo mandibular - Seleção dos dentes = dentes presentes na C.O Ajustando modelo superior e inferior “Altura” Superior: técnica de fox (régua de fox) e o inferior pela distância vertical e oclusão Inferior: Linha úmida do lábio, altura da comissura labial borda da língua e dois terços da papila retromolar e o superior pela DVO Posição que a mandíbula vai estar em relação com maxila, RC (Utilizarei o jig ou método guiado não forçado) Seleção dos dentes pelo tamanho, distância de canino a canino com auxílio de uma régua e olhando a carta molde Oclusão em PPR: Classe I: balanceamento bilateral no extremo livre II: contatos balanceados no extremo livre III: oclusão existente IV: contatos antagonistas na região anterior, guia anterior, oclusão mutuamente protegida Rebordo residual: Espaço que caracteriza a região desdentada formado pelo osso alveolar remanescente e a fibromucosa que o reveste. Poderá sofrer variações sentido mésio distal e no sentido vestíbulo lingual 1. Vestíbulo lingual: Rebordo normal, alto, baixo ou reabsorvido, estrangulado ou em lâmina de faca - Normal: melhor forma E, área de suporte principal e secundário de estabilização maior concentração de força, área F, área de suporte secundário e principal de estabilização - Alto: prognóstico bom “ “ Avaliar as condições de montagem dos dentes artificiais, com bom ajuste oclusal - Baixo ou reabsorvido: “ “ Deve-se evitar forças laterais, pois a estabilidade está comprometida - Estrangulado: Se for a nível ósseo, ou somente em mucosa, possibilidade de intervenção cirúrgica - Lâmina de faca: pior prognóstico, e recomenda-se remodelamento cirúrgico - Ideal: Crista óssea densa Rx, crista do rebordo alta e plana (vertentes altas e verticais) Tecido conjuntivo firme, denso e fibroso 2. Sentido mésio distal: Horizontal, descendente distal, ascendente distal e côncavo - Horizontal: forças transferidas para o rebordo residual e reage como uma resultante nula ou bem próxima de nula - Descendente distal: força resultante vai em direção a região posterior, Tracionamento do dente pilar para distal, cuja alternativa para minimizar é a Ferulização dental, P menos favorável - Ascendente distal: força incidente vai em direção a região anterior, contrário a inclinação do rebordo, confecção de um plano guia distal, mais favorável que o descendente - Côncavo: forças inci vão em direção a região anterior, posterior e no mesmo sentido que a força, sendo esta morfologia de rebordo alveolar a mais desfavorável Técnica do modelo bipartido: Pouco utilizada porem é uma técnica que me trás mais segurança para trabalho, realizada logo após a prova da estrutura metálica e confecção das bases de prova, retiro a área que está em forma de base de prova, moldo funcionalmente o meu espaço protético com pasta zinco enólica, realizo a dicagem evazo com gesso, confecciona uma nova base de prova um novo plano de cera e transfiro para o ASA e mando para o laboratório para realização laboratorial. Conector maior Sup Barra Antero posterior: indicada para todos os casos. Ela e mais resistente e tem menor flexão Barra palatina única: usada em classe 3 para pequenos espaços protéticos Placa palatina: usada em extremidade livre com pouco dente, com dentes pilares bem implantados ou não Barra em forma U: p/ classes 3 e 4 com pelo menos dois molares em cada hemi arco e quanto existir tórus palatino Conector maior Inf: Barra lingual: qnd houver espaço suficiente (9-10mm) entre o fundo de sulco lingual e margem gengival Placa Lingual: usada quando não a espaço para a placa lingual, borda sup é afilada e avança região 1/3 médio lingual Resumo Biomecânica - Estuda a aplicação do aparelho mecanico (leis da mecânica) na estrutura viva do nosso organismo (os dentes, tecidos, osso), são as estruturas que vão se relacionar com a estrutura mecânica da prótese - A biomecânica vai estudar como que os movimentos da prótese vão acontecer durante a função da mesma; - A PPR com extremidade livre é mais complexa de se fazer, pois tem menos retenção, estabilidade em função da característica que tem por ser de extremidade livre - A PPR de espaço intercalado (dento suportada) tem um comportamento melhor; PPR extremidade livre - Alguns movimentos vão acontecer durante o uso da PPR como, movimento de aproximação dos tecidos (acontece durante a oclusão) - Movimento de afastamento dos tecidos (movimento de abertura bucal) - Movimento que ocorre em função do movimento mastigatório que é o movimento mordejante (cria contatos laterais dos dentes na área de extremidade livre) - Movimento no meio da PPR ocasionado pelas forças laterais que acontecem durante o movimento mordejante da mandíbula - Para que a biomecânica funcione bem, os componentes da prótese limitem o movimento (apoio, grampo de retenção); Prótese Parcial Removível de extremidade livre Movimento de aproximação dos tecidos - Deve ser avaliada a qualidade do rebordo alveolar, adaptação da sela ao rebordo, a intensidade da força mastigatória, esses três situação podem aumentar ou diminuir o movimento de aproximação dos tecidos. Exemplo: um rebordo alveolar muito reabsorvido vai ter uma camada de mucosa mais flácida, quando a sela apoia sobre a mucosa ocorre um movimento maior, caso a mucosa esteja bem aderida ao osso o movimento da sela será menor, porém é importante que a sela acrílica esteja bem adaptada ao rebordo, além de bem adaptada à extensão da sela acrílica é importante, pois deve estar até o limite da área basal (maior área de distribuição de forças), menor será a aproximação dos tecidos, menor o movimento de báscula - A diminuição do movimento de aproximação dos tecidos se dá, pelo apoio oclusal, grau de reabsorção do osso e flacidez da fibromucosa, adaptação da sela sobre a fibromucosa, bom ajuste oclusal contato simultâneo dos dentes; Movimento de afastamento dos tecidos - Afastamento dos tecidos, o paciente abriu a boca o alimento pegajoso gruda na sela, a PPR vai sair da boca, limitado pelo grampo de retenção - Esse movimento é causado pela ação pegajosa do alimento e pela musculatura paraprotética (empurra a prótese pra fora) que gira em torno de uma linha imaginária chamada linha fulcro. A linha fulcro vai passar SEMPRE no último apoio do lado direito do hemiarco e liga ao ultimo apoio do lado esquerdo do hemiarco. Para limitar o movimento da linha de fulcro tem o retentor indireto (composto por um conector menor e um apoio), ou seja, ele não tem grampos. A função desse componente (retentor indireto) neutralizar o movimento que a prótese vai fazer em torno da linha de fulcro - O planejamento do retentor indireto para desempenha sua função, quanto mais distante da linha de fulcro ele estiver e forma com essa linha de fulcro um ângulo de 90° melhor será a limitação do movimento (Classe I) - Porém, ao invés de planejar um retentor indireto com ângulo de 90° o profissional pode planejar dois retentores indiretos de 45° cada (Classe I) - Na classe II ocorre à mesma situação da classe I, a movimentação acontece na extremidade livre. O retentor indireto deve ser colocado o mais distante da linha de fulcro de forma que forme um ângulo de 90°, no entanto a colocação de mais de um retentor indireto depende do delineamento (retenção do grampo de retenção); Movimento em torno do rebordo alveolar - Movimento que ocorre em cima do rebordo, é causado pelas forças obliquas e laterais durante a mastigação, que obviamente é causada pela ausência do dente pilar posterior (extremidade livre), irá deslocar a sela de vestibular para lingual/palatina. - Esse movimento é impedido ou limitado pela rigidez do conector maior (o conector maior mais rígido é o ântero posterior); Movimento em torno do centro dos arcos - Causado por um eixo imaginário que passa pelo centro do arco e não pelo centro do rebordo, causado pelas forças laterais e obliquas, geradas durante a mastigação - Esse movimento é limitado pelo grampo de oposição e conector menor; Prótese intercalada (dentossuportada) - Classe III e Classe IV: facilita, pois não tem extremidade livre. Acontece um só movimento em torno do rebordo alveolar; - Na classe III a movimentação vai ocorrer de vestibular para lingual em torno da linha de fulcro. Essa linha de fulcro vai passar em cima do espaço protético - Os retentores indiretos que serão planejados são os grampos planejados do lado oposto ao espaço protético. A PPR é planejada sempre bilateral, mesmo o espaço protético sendo unilateral ________________________________________________________________________________________________________ “Não me responsabilizo por quaisquer erros contidos neste arquivo. Use consciente de que sou apenas uma acadêmica em formação com intuito de ajudar. E lembre-se quem produz algo é autor e dono daquela produção, qualquer coisa escrita, dirigida, produzida por alguém é de sua propriedade. Copiar essas idéias sem permissão do autor configura uma forma de plágio, e plágio é crime” Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos.
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