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Trabalho de Desafio Profissional (Estudo de caso NIKE) Nota Máxima

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
 POLO DE PELOTAS/RS
 CURSO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
 DESAFIO PROFISSIONAL
 DISCIPLINAS NORTEADORAS: TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO; COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL; EMPREENDEDORISMO; ÉTICA E RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO; DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
 NOMES DOS ACADÊMICOS 
 Chaiane Moraes Baptista RA 2653786045
 Douglas Oliveira Teixeira RA 2656798953
 
 Tamires Correa Borges RA 2640738855
 
 TUTOR-EAD: PROF. Henrique Guerra Pereira Meira
 PELOTAS – RS/2017 
 CHAIANE MORAES BAPTISTA RA 2653786045
 DOUGLAS OLIVEIRA TEIXEIRA RA 2656798953
 
 TAMIRES CORREA BORGES RA 2640738855
 TRABALHO DE DESAFIO PROFISSIONAL
 CURSO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
Trabalho apresentado ao curso de tecnologia em processos gerenciais, da Universidade Anhanguera de Pelotas, como requisito à obtenção de nota para aprovação na disciplina de Desafio Profissional.
 TUTOR-EAD: PROF. Henrique Guerra Pereira Meira
 PELOTAS – RS/2017
 SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................3
1.1 Objetivo do trabalho...........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO.....................................................................................................4
2.1 Origem e visão de mundo de Phil Knight e Bill Bowerman............................................4
2.2 Criação da marca Blue Ribbon Sports (BRS)..................................................................5
2.3 Experimento de Bowerman................................................................................................6
2.4 Logotipo da Nike e criação do primeiro tênis da empresa..............................................7
2.5 Nike denunciada por uso de mão de obra infantil...........................................................8
2.6 Entrada da Nike no mercado bilionário do futebol........................................................ 9
2.7 Phil Knight anuncia deixar o conselho de administração da empresa.........................12
2.8 Estratégia da empresa no uso do Stroytelling................................................................12
3 CONCLUSÃO...................................................................................................................13
3.1 História da Nike e de seus fundadores............................................................................13
3.2 Problemas enfrentados pela empresa e superação da mesma......................................13
3.3 Nike é um modelo de administração a ser seguido........................................................13
4 REFERÊNCIAS...............................................................................................................14
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INTRODUÇÃO:
Este trabalho tem como objetivo, fazer um estudo sobre a empresa Nike, uma empresa americana de calçados, equipamentos desportivos, roupas e acessórios que foi fundada em meados dos anos 70 por Phil Knight e Bill Bowerman e se tornou a maior empresa de material esportivo do mundo.
Neste trabalho vamos abordar a história da marca e os métodos de administração (visão de mercado, organização, empreendedorismo), entre outros, utilizados por Knight e Bowerman, para fazer da Nike uma das dez marcas esportivas mais valiosas do mundo.
Também vão ser abordados os temas relativos à disciplina do desafio profissional, dentro de um contexto no decorrer do desenvolvimento, sendo elas: a influência da “visão de mundo” nas negociações da empresa, a cultura organizacional, sua forma de empreendimento e a ética e as relações humanas no trabalho.
Iremos falar sobre o momento caótico que a empresa passou ao ser denunciada por uso de mão de obra infantil/escrava, protestos com ativistas sociais e como a Nike se reergueu ao adotar um rígido controle de auditoria em suas empresas para evitar futuros problemas.
E com uma forte campanha de marketing adotada pela empresa na divulgação de seus produtos a Nike vem se mantendo no primeiro lugar do ranking, das empresas de artigos esportivos.
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DESENVOLVIMENTO: 
Tudo começou em 1962, na universidade de Stanford, nos EUA, com Phil Knight, um aluno do curso de gestão administrativa e também um corredor talentoso de Portland em Oregon.
Phil Knight – Fonte: Site http://www.aciituverava.com.br/noticias:5-conselhos-de-phil-knight--o-criador-da-nike-
Porém o sucesso da marca só foi possível graças à experiência de Bill Bowerman, que era um treinador de atletismo nacionalmente respeitado na universidade de Oregon.
 Bill Bowerman - Fonte: http://edition.cnn.com/2015/08/10/us/nike-waffle-sole-inspiration/
 
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Logo após se formar e concluir seu MBA em finanças da universidade de Stanford, Knight escreveu um artigo que sugeria que calçados de corrida com qualidade poderiam ser fabricados no Japão, os quais competiriam diretamente com as marcas alemãs mais consagradas, como a Adidas por exemplo.
Porém no início as ideias de Knight foram recusadas pelo mercado esportivo da época, as suas cartas enviadas para os fabricantes do Japão e Ásia não foram respondidas, então Knight tentou a sorte.
Sem nenhum negócio estabelecido e confiando apenas na lábia, o jovem empresário viajou para Kobe, no Japão e fez uma visita inesperada a Onitsuka, empresa responsável pela fabricação do Tiger, um tênis de alta qualidade que ainda não tinha sido apresentado aos consumidores ocidentais. Na ocasião Knight convenceu o fabricante, a torna-lo um distribuidor dos calçados de corrida nos EUA.
Desde o início, Knight sempre mostrou uma grande visão de mundo nos processos de comunicação, isso é um exemplo da importância da “W” (Weltanschauungen), pois toda negociação é baseada na relação entre pessoas, pessoas essas que tem suas próprias experiências de vida e tudo isso deve ser levado em consideração para a tomada final de suas decisões. Como foi o caso de Onitsuka.
De volta aos Estados Unidos, Phil Knight se junta a Bill Bowerman, seu treinador de atletismo na universidade, para ser seu sócio e juntos criam a marca Blue Ribbon Sports(BRS), uma revendedora dos tênis esportivos da Onitsuka Tiger, atual ASICS
 
Blue Ribbon Sports – Fonte: Site http://www.businessinsider.com/history-of-nike-facts-about-its-50th-anniversary-
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Knight fez seu primeiro pedido de 300 pares de calçados em janeiro de 1964 e saía para vendê-los do porta-malas de seu carro, enquanto Bowerman rasgava alguns tênis para descobrir como ele poderia torna-los mais leves e melhores e chamava alguns de seus corredores da universidade do Oregon, para testar as suas criações.
O início do que se tornaria a Nike tinha sido estabelecido. 
Porém eles sentiram a necessidade de modificar os tênis, para que pudessem contribuir para a melhoria do desempenho do atleta, foi então que Bill modificou o modelo, incorporando ao tênis a primeira entressola completamente acolchoada, inovação radical para a época. Bowerman fez um experimento na cozinha de sua casa: ele despejou borracha na chapa de waffles da esposa para criar um solado melhor, mais leve e durável. Então surgiu um tênis com uma sola leve e ondulada, muito mais aderente. Uma inovação para a época.
 
Sola Waffle – Fonte: Site http://longbrother.blogspot.com.br/2008/05/em-1972-bill-bowerman-fundador-da.html
 
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Eles então começaram a produzir seus próprios calçados. Os novos tênis com a primeira entressola inteira da história, que foram produzidas no começo no México, precisavam de uma marca. Isto aconteceu no ano de 1971, quando uma estudante de design gráfico, Carolyn Davidson, criou por 35 dólares, o famoso símbolo da marca, chamado Swoosh. 
 
Evolução do logotipo da empresa Nike - Fonte: Site http://evolution-of-logo.blogspot.com.br/2014/06/evolucao-do-logotipo-nike.html
Jeff Jhonson que era ex-rival de Phil nas pistas de atletismo e primeiro funcionário da Blue Ribbon Sports deu a sugestão para o nome Nike. Ele tinha sonhado na época, com a Deusa grega da vitória, “Niké”. Diziam os gregos que a deusa podia voar e correr em grandes velocidades. E nada mais apropriado para usar na nova marca que surgira. 
Em 1971 a parceria de revenda chega ao fim e a BRS se prepara para lançar seu próprio calçado, o Nike Cortez. No começo o nome era Tiger Corsair, confeccionado em náilon e camurça e que ficou famoso por ser usado pelo ator Tom Hanks no filme Forest Gump
 
 Nike Cortez-1972 Fonte: Site https://br.pinterest.com/pin/211317407489959211/
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O crescimento internacional começou em 1978, ano em que a empresa passou a ser oficialmente chamada Nike Inc., com a entrada no mercado sul-americano e distribuição dos produtos no continente europeu. Este ano foi marcante, pois mesmo que de forma tímida, a empresa criou o departamento de futebol e assinou um contrato para fornecer material esportivo com o time profissional de Portland. Nos dois anos seguintes, a Nike assinou contratos com dez associações regionais e quase 40 jogadores. 
No ano de 1980 foi feita a inauguração do primeiro laboratório de pesquisa e desenvolvimento da empresa, onde era possível testar vários aspectos da biomecânica e da fisiologia do corpo humano para desenvolver novos produtos.
Segundo Joseph Schumpeter (1950) empreendedor é a pessoa capaz de transformar uma nova idéia ou invenção, em algo de sucesso. Nesse pensamento, algumas características podem ser citadas, para classificar os fundadores da Nike como sendo inovadores: A experiência feita por Bowerman na torradeira de waffle, onde criou uma nova sola muito melhor e resistente, a idéia de rasgar alguns tênis para descobrir como eram fabricados e assim conseguir criar a primeira entressola completamente acolchoada. A “W” de Phil Knight em ser o pioneiro na terceirização da fabricação dos calçados, terceirização essa que trouxe diversas vantagens para a Nike, como o corte de custos na contratação de mão de obra barata e etc.
O crescimento da empresa seguiu até o início da década de 1980, quando a Nike tinha mais da metade do mercado norte-americano. Com o tempo, porém a empresa passou a sofrer com a ascensão da empresa Reebok, uma empresa americana de origem inglesa, de equipamentos esportivos. A Nike passou por um período difícil entre 1993 e 1997, devido a acusações de utilização de mão de obra infantil em suas fábricas no continente asiático, o que levou a uma forte queda nas vendas e consequentemente no faturamento. Corporações assim como a Nike, são como monstros que devoram o máximo possível de lucros, à custa de quem quer que seja.
No documentário The Corporation de autoria de Mark Achabar, Jennifer Abbott e Joel Bakar, EUA 2004, podemos analisar como as grandes corporações agem em nosso meio todos os dias, com sua “fome” incessante por dinheiro e poder, acabando por destruir nosso meio ambiente e consequentemente nossas vidas. O documentário mostra criticamente a realidade do comportamento das corporações e uma análise da evolução das organizações no mundo.
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Com a sua busca frenética em obter cada vez mais lucro, essas empresas tomam atitudes que deixam seus valores éticos e morais de lado. Como foi o caso da aprovação da 14ª emenda no final do século XIX, onde os americanos aprovaram que as organizações teriam os mesmos direitos de uma pessoa “normal”, porém como sendo pessoa jurídica, assim blindando seus proprietários e administradores e com responsabilidade limitada. Além da falta de senso moral e ético, vemos o caso da Monsanto, uma empresa que para alcançar todos os seus objetivos em aumentar a produção de leite, mostrou total falta de cuidado com a saúde da sociedade, pois mesmo sabendo os efeitos prejudiciais das drogas no organismo humano, drogas essas desenvolvidas por ela, omitiram os fatos e criou uma injeção para aumentar o metabolismo das vacas, além disso, o governo aprovou a utilização dessa vacina nunca testada.
A Nike se reposicionou: “decidimos que éramos uma empresa de artigos esportivos e não apenas uma empresa de calçados”, afirmou Phil Knight tempos depois. Após as alegações de trabalho escravo, feitas pelos ativistas contra a empresa pela maior parte das décadas 80 e 90 e pela série de protestos feitos nos campus universitários, motivou a Nike a suavizar a sua posição sobre o assunto. No final da década de 90 a empresa criou um código de conduta para as fábricas e começou a audita-las para garantir que tudo correria bem. A empresa também fez uma campanha para valorizar atletas mulheres em um dos países mais machistas do mundo: a Rússia. Em um vídeo que é uma crítica direta ao abrandamento da lei contra violência doméstica no país europeu.
A Nike resolveu entrar na briga pelo bilionário mercado de futebol, esporte mais popular do planeta. A nova visão aconteceu em contratos de publicidade e patrocínios que tinham como objetivo alcançar uma audiência esportiva mais ampla, patrocinando assim atletas individuais, como o jogador de golfe Tiger Woods. Em 2003 ela adquiriu por US$ 305 milhões a fabricante do tradicional tênis All Star, a Converse. A compra da marca All Star iria ajudar a ocupar um espaçoque a empresa ainda não havia conseguido se fixar: tênis com preço mais barato. Foi nesse ponto que Knight teve sua grande sacada que iria revolucionar o mercado:
 “Durante anos nos consideramos uma empresa orientada para a produção. Mas agora entendemos que a coisa mais importante que fazemos é divulgar e vender o produto. Passamos a dizer que a Nike é uma empresa orientada para o produto, e o produto é o nosso mais importante instrumento de marketing”, disse, ele entrevista ao jornal The Globe and Mail, em 1998. 
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Isso quer dizer que a Nike estava deixando de vender apenas calçados e passando a vender a ideia de que ela melhorava a vida e a forma física das pessoas pela prática esportiva. E esta engenhosa estratégia de marketing fez com que Nike passasse a incorporar a “magia do esporte”
A Nike fechou o primeiro contrato com o jogador de basquete Michael Jordan em 1984, desde então, Jordan se tornou uma mina de ouro para a empresa. Graças a toda publicidade feita pela Nike, ele se tornou o primeiro atleta a alcançar uma posição antes só ocupada por atores de Hollywood e astros da música pop. Nos comerciais de televisão, com closes e cenas de salto em câmera lenta, o esporte passou a ser retratado como puro entretenimento, remetendo à idéia de que eram os tênis da Nike que permitiam a Jordan literalmente voar em quadra.
Uma das ferramentas usadas pela Nike sempre foi a inovação, como no caso do tênis AirMag, calçado esse inspirado no filme De volta para o futuro 2. O design original foi seguido à risca, ele tem painéis de LED laterais que ficam acesos e as baterias funcionam por até cinco horas.
Tênis AirMag – Fonte: Site http://www.plantaonerd.com/blog/2011/09/09/nike-faz-do-tenis-de-de-volta-para-o-futuro-uma-realidade
A empresa Nike tem desenvolvido diversas medidas sustentáveis para com o meio ambiente.
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“Nós adotamos a inovação sustentável como uma poderosa ferramenta para o crescimento e como um catalisador para a mudança” afirma Mark Parker, CEO da Nike. O objetivo é que até 2025 a empresa use 100% de energias renováveis, nas fábricas próprias da empresa. 
A marca vendeu mais de 2.4 milhões de uniformes e aproximadamente 23 milhões de pares de chuteiras em todo o mundo, consolidando assim uma posição de liderança, ao lado da rival Adidas, no segmento de futebol. Em 2007 a empresa surpreendeu o mundo ao adquirir por US$ 582 milhões a tradicional Umbro, marca britânica com uma sólida herança e com uma profunda experiência no esporte mais popular do mundo e no maior mercado de futebol do planeta.
A Nike faz parte de um pequeno grupo de empresas que revolucionam o setor em que operam. É a maior fabricante mundial de artigos esportivos, foi pioneira no movimento de terceirização da produção, que acabou por se tornar um padrão global. Sem fábricas próprias, a Nike passou a se concentrar na inteligência de marketing, design e inovação. 
Também fez da sua marca um ícone mundial ao juntar cultura popular com esportes e elevar o culto ao atleta a um ponto nunca antes imaginado. Nesse processo, criou o marketing esportivo moderno e produziu uma legião de milionários e vitoriosos. Tênis inspirados em pontes, laboratórios que aplicam tecnologia espacial, funcionários livres para treinar a qualquer hora do dia.
Presente em cerca de 160 países, a Nike é líder mundial na produção de artigos esportivos, oferecendo tênis, vestuários, com a mais alta tecnologia para o melhor aperfeiçoamento dos atletas.
A qualidade de seus produtos está no desempenho e na confiança dos tênis, no vestuário, no desenvolvimento de novos produtos, no preço, na identidade de marca através de ações de comunicação e marketing e na sustentação de relações junto ao consumidor.
Por ano a empresa gasta cerca de 2 bilhões de Dólares que corresponde a 10% de seu faturamento anual, em publicidade e contratação de atletas renomados como garotos-propagandas. 
 
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Phil Knight anunciou que deixaria a presidência do conselho de administração da empresa de material esportivo após mais de 50 anos.
“Para mim, a Nike sempre foi algo mais que uma simples companhia, foi a paixão da minha vida”, disse Knight em comunicado no qual anuncia a transição e propõe o atual executivo-chefe, Mark Parker, que ocupa o cargo desde 2016.
Knight, de 79 anos, afirmou que Parker é “a melhor opção” para sucedê-lo à frente do conselho e destacou que em seus nove anos como executivo-chefe demonstrou seu “amor” à companhia e uma “visão clara” sobre o “tremendo potencial” que tem a Nike.
“Tive o privilégio de trabalhar com Phil e a excepcional equipe dele por mais de 35 anos e estou comprometido a ser fiel à visão de Phil para dirigir a seguinte era de crescimento na Nike”, disse, por sua parte, o atual executivo-chefe, Mark Parker.
A Nike é uma empresa mundial que trabalha com o desenvolvimento de produtos qualificados através de forte investimento em pesquisa e desenvolvimento, utilização do design para tornar os produtos mais atraentes e desejáveis, construção de posicionamento através de publicidade criativa e global, com forte valorização de imagens e trilhas, patrocínio de atletas e equipes com desempenho destacado em competições internacionais, promoção de eventos esportivos e apoio as ações de responsabilidade social, 
Uma estratégia que as empresas vêm adotando eficazmente é a Storytelling, ou contar histórias. Seria uma narrativa da experiência vivida pela empresa, é uma história cheia de emoção e detalhes, para que o ouvinte possa sentir tudo isso, como se ele mesmo estivesse na “pele” do protagonista, pois as pessoas se lembram mais facilmente de lições aprendidas por ouvir, do que ditas em uma reunião formal.
No caso da Nike, essa prática do storytelling é muito bem utilizada, por exemplo. Todos os altos executivos são designados como “corporate storytellers”, Eles contam a história de como o co-fundador Bill Bowerman despejou borracha no aparelho de waffle de sua esposa para criar um tênis de corrida melhor, inaugurando uma trajetória de inovação na cultura da empresa.
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CONCLUSÃO:
Neste trabalho, explicamos a história e visão de negócios da Nike e de seu fundador, Phil Knight, que aos 24 anos, depois de se formar em administração de empresas, decidiu que não seguiria um caminho convencional. Em vez de trabalhar para uma grande corporação, iria à luta para criar algo próprio, dinâmico e diferente. Com 50 dólares emprestados pelo pai, ele abriu em 1963 uma empresa com uma missão simples: importar do Japão tênis de alta qualidade e baixo custo. E mal acreditou quando conseguiu vender rapidamente todos os calçados de suas primeiras encomendas. Também de seu ex-treinador de corrida, amigo e sócio Bill Bowerman, que em uma genial invenção na torradeira de waffles da esposa, criou a melhor sola de sapato já vista, o que favoreceu e muitoo crescimento da nova empresa.
Falamos sobre os problemas enfrentados pela empresa, como a denúncia de uso da mão de obra escrava, na produção de seus calçados e como se reergueu valendo-se de campanhas e de uma auditoria completa em todas suas fábricas.
Com uma visão ousada e a crença no poder transformador do esporte, juntos eles criaram uma marca e uma cultura que mudariam os parâmetros de desempenho e superação para sempre.
Phil Knight deixou a presidência após cinco décadas à frente da empresa, a Nike deixou de ser uma mera importadora de calçados japoneses para se tornar uma das marcas mais poderosas do mundo, segundo a revista Forbes, avaliada em nada menos do que US$ 86,2 bilhões.
Com certeza, o modelo de administração; estratégias; visão de mercado, coragem para investir; usados por Knight e Bowerman a frente da Nike, é um modelo a ser seguido, por atuais empresários e futuros empreendedores
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 REFERÊNCIAS
KNIGHT, Phil. A MARCA DA VITÓRIA - A autobiografia do criador da Nike. Rio de Janeiro: Sextante, 2016.
HERZOG, Ana Luiza. A NIKE VIRA O JOGO. Disponível em: www.exame.abril.com.br/revista-exame/nike-vira-jogo-562673/. Acesso em: 14 mai 2017.
WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. EMPREENDEDORISMO. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Empreendedorismo. Acesso em 14 mai 2017.
BAKAN, Joel; ACHBAR, Mark; ABBOTT, Jennifer. THE CORPORATION. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Zx0f_8FKMrY. Acesso em 15 mai 2017.
REZ, Rafael. O QUE É STORYTELLING? Disponível em: http://www.novaescolademarketing.com.br/marketing/o-que-e-storytelling/. Acesso em 15 mai 2017.
MARCOSMUCHERONI. A FILOSOFIA, A COSMOVISÃO E A “VISÃO DE MUNDO”. Disponível em: http://marcosmucheroni.pro.br/blog/?p=3809#.WRtAfZLyvIU. Acesso em: 16 mai 2017.
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