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CAIO Planilha Processo Civil

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Tribunal
	Inform / Súm
	Tema
	Jurisprudência
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	PRINCÍPIOS
	
	ORAL TRF2
	
	9) O princípio da demanda é absoluto? Existe exceção? Tutela cautelar é uma exceção desse princípio?
Resposta:
Não há direitos absolutos. Igualmente, não há princípios absolutos. O princípio da demanda, embora seja regra, comporta exceções. São elas: as execuções penais e trabalhistas, o habeas corpus, o inventário, a arrecadação de bens do ausente, vez que em todos esses casos o órgão jurisdicional pode dar início à ação.
Especificamente no que diz respeito à tutela cautelar, tendo em vista o seu objetivo de garantir a plena efetividade da prestação jurisdicional, responde-se à indagação que ela é sim exceção ao princípio da demanda, podendo ser concedida ex offício pelo juiz (arts. 128, 293, 1ª parte e 460, 1ª parte), com base no seu poder geral de cautela. Isso, reitere-se, com o objetivo maior de garantir o direito a efetividade do direito.
	
	ORAL TRF2
	
	10) Processo e procedimento. Qual a diferença até para efeitos de competência legiferante?
Resposta:
Processo é relação jurídica dinâmica que se instaura entre sujeitos, ao passo que procedimento é uma sequência de atos ordenados entre si, que materializam a relação processual. Para efeitos de competência legiferante é importante a distinção, vez que, nos termos do art. 22, I e 24, XI da Constituição Federal, compete à União, privativamente, legislar sobre direito processual, enquanto é competência concorrente da União, dos Estados e do DF legislarem acerca de procedimentos em matéria processual.
	
	ORAL TRF2
	
	11) Quem é competente? Qual o artigo da Constituição Federal?
Resposta:
Legislar sobre processo compete privativamente à União (art. 22, I, CF/88). Já legislar sobre procedimentos em matéria processual compete, concorrentemente, à União, aos Estados e ao DF, conforme art. 24, XI, da CF/88.
	
	ORAL TRF2
	
	12) E o procedimento? A competência é concorrente?
Resposta:
Sim. Legislar sobre procedimentos em matéria processual compete, concorrentemente, à União, aos Estados e ao DF, conforme art. 24, XI, da CF/88.
	
	ORAL TRF2
	
	13) Princípio da Duração Razoável do processo se confunde com celeridade?
Resposta:
Não. A celeridade guarda relação com a velocidade rápida do processo. Já a duração razoável do processo, princípio constitucional, estabelece uma relação de adequação entre o tempo do processo e os instrumentos necessários para a sua tramitação, de modo que se ter um tempo razoável - nem mais, nem menos que o necessário para a entrega da prestação jurisdicional.
A relação de proporção acima citada deve observar três critérios para determinar a razoável duração do processo: a) a complexidade do assunto; b) o comportamento dos litigantes e de seus procuradores ou da acusação e da defesa no processo e c) a atuação do órgão jurisdicional.
O reconhecimento destes critérios traz como imediata conseqüência a visualização das dilações indevidas, permitindo o controle dos atos e as manobras processuais dos sujeitos envolvidos.
Segundo Didier, “não existe um princípio da celeridade. O processo não tem que ser rápido/célere: o processo deve demorar o tempo necessário e adequado à solução do caso submetido ao órgão jurisdicional.
	
	ORAL TRF2
	
	14) O juiz que retém autos além do tempo pode ser removido a pedido?
Resposta:
Nos termos do art. 93, inciso VIIA, da CF/88, “a remoção a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de igual entrância atenderá, no que couber, ao disposto nas alíneas a , b , c e e do inciso II”.
Por sua vez, o inciso II, e, citado no inciso VIIA, destaca que “não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão”.
Logo, responde-se que o juiz que retém os autos além do tempo necessário não pode ser removido a pedido. 
	
	ORAL TRF2
	
	15) Quanto ao princípio da fundamentação. O uso de jargões, por ex., “não vejo verossimilhança”, ofende? Qual a posição do STF?
Resposta:
A fundamentação é um dos requisitos ou dos pressupostos básicos de uma decisão judicial. Por força do disposto no art. 93, X, da CF/88, até mesmo as decisões administrativas dos órgãos jurisdicionais devem ser motivadas, tendo em vista o primado da ampla defesa, também assegurado constitucionalmente.
Na prática judiciária, no entanto, são relativamente comuns os jargões “não vejo verossimilhança”, o que, em princípio, ofende o princípio da fundamentação se usado não como conclusão de um raciocínio (fundamentação mais a conclusão), mas sim como o próprio fundamento para o deferimento ou indeferimento de um pedido.
A fundamentação envolve, necessariamente, argumentos de ordem jurídica. Os fatos devem ser analisados tomando em consideração o que dispõe o direito acerca deles, e não, pura e simplesmente, o que entende o julgador, dissociado de qualquer argumento.
Em outros termos: simplesmente “não ver verossimilhança” não é argumento jurídico, daí porque não pode ser aceito como fundamento. É necessário que as razões de direito sejam expostas, ainda que não rebatam cada um dos argumentos trazidos pelo autor. Nesse sentido o STF: Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO DO CONSUMIDOR. SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DE ÁGUA. COMUNICAÇÃO PRÉVIA. RESTABELECIMENTO DO SERVIÇO FORA DO PRAZO COMUNICADO. DANO MORAL. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO. DISCUSSÃO QUANTO À NECESSIDADE DE PERÍCIA TÉCNICA. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. ALEGADA AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. INOCORRÊNCIA. CAUSA EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE. REEXAME DO CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INVIÁVEL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DESTA CORTE. ALEGADA VIOLAÇÃO AOS ARTIGOS 2º E 5º, LIII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 282 E 356 DO STF. (...) A matéria relativa à nulidade por negativa de prestação jurisdicional por ausência de fundamentação teve repercussão geral reconhecida pelo Plenário, no julgamento do AI 791.292 QO-RG, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 12/08/2010. Naquela assentada, reafirmou-se a jurisprudência desta Suprema Corte, no sentido de que o artigo 93, IX, da Constituição Federal exige que o acórdão ou decisão sejam fundamentados, ainda que sucintamente, sem determinar, contudo, o exame pormenorizado de cada uma das alegações ou provas, nem que sejam corretos os fundamentos da decisão.
	
	ORAL TRF2
	
	16) Os serventuários podem receber delegações para atos próprios da magistratura? O que são atos de mero expediente sem conteúdo decisório?
Resposta:
Para atos próprios de magistrados (entendendo-se atos próprios como atos privativos), não. No entanto, o próprio CPC admite a delegação de atos de mero expediente aos serventuários, isto é, atos que não tenham conteúdo decisório, como a determinação de especificação de provas, por exemplo.
Atos de mero expediente são aqueles que se destinam a impulsionar o processo, sem, contudo, resolver qualquer questão. A decisão, nos processos, é ato privativo do juiz e não pode ser delegada a terceiros. Os atos de mero expediente, por não terem conteúdo decisórios, estão sujeitos à delegação.
	
	ORAL TRF2
	
	17) Competência básica do juiz federal na jurisdição civil?
Resposta:
Em geral, é a disposta no art. 109, I, da CF/88, isto é, as ações em a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de rés, assistentes, ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho. Embora haja outras hipóteses de competência civil, esta é a mais recorrente, daí ser tida como a competência básica.
	
	ORAL TRF5- 2012
	
	1) Fale sobre os princípios da inafastabilidade da jurisdição e indelegabilidade e da inevitabilidade.
Resposta:
O princípio da inafastabilidade da jurisdição está positivado na Constituição Federal nos seguintes termos: “a lei não excluirá da apreciaçãodo Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” (art. 5º, inciso XXXV, CF/88). Por ele, o interessado em provocar o Poder Judiciário em razão de lesão ou ameaça de lesão a direito não é obrigado a esgotar antes disso os possíveis mecanismos de solução e conflito (salvo previsão expressa nesse sentido, como no caso de questões deportivas). Além disso, conforme o referido princípio, havendo decisão administrativa desfavorável ao interessado, isso não obsta que tente reverter tal situação perante o Judiciário, que é o poder adequado para dizer o direito com definitividade.
A inafastabilidade, para ser efetiva, tem que partir da premissa de que não basta garantir o acesso formal, mas também a paridade de armas, para que seja possível o justo exercício do direito de ação. Ademais, a inafastabilidade tem que assegurar o acesso à ordem jurídica justa, e não meramente um acesso formal.
Quanto ao princípio da indelegabilidade, pode ser resumido na premissa de que a função jurisdicional não pode ser delegada. Essa vedação se aplica integralmente no caso de poder decisório: não é possível delegar o poder decisório a outro órgão, o que implicaria derrogação de regra de competência, em violação à garantia do juiz natural. Há, porém, hipóteses em que se autoriza a delegação e outros poderes judiciais, como o poder instrutório, o poder diretivo do processo e o poder de execução das decisões (Didier).
Ao seu turno, o princípio da inevitabilidade estabelece que as partes hão de submeter-se ao quanto decidido pelo órgão jurisdicional. “Tratando-se de emanação do próprio poder estatal, impõe-se a jurisdição por si mesma. A ‘situação de ambas as partes perante o Estado-Juiz (e particularmente a do réu) é de sujeição, que independe de sua vontade e consiste na impossibilidade de evitar que sobre ela e sobre suas esferas de direitos se exerça a autonomia estatal’” (Didier).
	
	ORAL TRF5- 2012
	
	2) A imunidade parlamentar seria exceção ao princípio da inevitabilidade?
Resposta:
	Não há como se ter a imunidade parlamentar como uma exceção ao princípio da inevitabilidade da jurisdição. Primeiro, porque a imunidade não retira toda e qualquer atuação judicial. A imunidade formal, por exemplo, apenas impede que determinada a prisão do parlamentar, e ainda assim quando atendidos alguns pressupostos (não ser prisão em flagrante de crime inafiançável, por exemplo). Segundo, porque a imunidade diz respeito apenas às opiniões, palavras e votos relativos ao exercício do cargo e não a toda e qualquer opinião ou manifestação do pensamento. Terceiro, porque conforme reiterada jurisprudência do STF, não há direito absoluto, de modo que todo excesso pode ser objeto de apreciação judicial. Quarto e último, porque mesmo quando o judiciário afirma a ausência de responsabilidade de um parlamentar em um determinado caso, tendo como fundamento a sua imunidade, o judiciário se manifesta no exercício do poder jurisdicional. Em outros palavras: mesmo quando não há responsabilidade, sendo o judiciário acionado para assim concluir, o simples acionamento já é o exercício do poder jurisdicional, já a jurisdição em ação, daí porque não há que se falar em exceção à inevitabilidade.
	
	ORAL TRF5- 2012
	
	3) Qual o alcance e dimensão do princípio do juiz natural? E o princípio da perpetutatio jurisdictionis? Há exceções a eles?
Resposta:
O princípio do juiz natural é preceito de natureza constitucional que guarda relação com a idéia de um o juiz pré-determinado, por normas processuais pré-estabelecidas, para o julgamento de determinada causa. Está abrangido, também, pela proibição da criação de tribunais de exceção. Trata-se de verdadeiro princípio constitucional, elevado à categoria de cláusula pétrea.
Por sua vez, o princípio da perpetuatio jurisdictionis é norma de natureza processual, segundo a qual a competência de um juízo é fixada no momento da propositura da ação, sendo irrelevantes, para alteração da competência, as questões de fato e de direito ocorridas posteriormente (art. 87, CPC). Em outros termos, a competência não se prorroga caso ele dela não decline de ofício nem seja oposta exceção declinatória nos casos e prazos legais (art. 114, CPC).
Não há previsão de exceção para o princípio do juiz natural. Há, contudo, exceção ao princípio da perpetuatio jurisdictionis no próprio artigo 87 do CPC, segundo o qual alteram a competência o suprimento de órgão judiciário ou a alteração de competência em razão da matéria ou da hierarquia.
	 
	 
	 
	 
	STJ - 4aT
	380
	Princípios - Dispositivo
	A sentença de procedência de ação de investigação de paternidade pode condenar o réu em alimentos provisionais ou definitivos, mesmo que não haja pedido expresso na inicial. Com relação à apelação da referida sentença, ela será recebida somente com efeito devolutivo.
	STF - Pleno
	522
	Princípios - Poder Geral de cautela - Alteração pelo legislador
	Tendo em vista a jurisprudência do STF no sentido da admissibilidade de leis restritivas ao poder geral de cautela do juiz, desde que fundadas no critério da razoabilidade, tem-se que a Lei 9.494/97 não viola o princípio do livre acesso ao Judiciário (CF, art. 5º, XXXV). A tutela antecipada é criação legal, que poderia ter vindo ao mundo jurídico com mais exigências do que veio, ou até mesmo poderia ser revogada pelo legislador ordinário. (ADC julgada procedente)
	STJ - 4aT
	444
	Princípios - Acesso Justiça
	O direito de ação não pode ser interpretado como gerador do pretenso dano moral, haja vista que faz parte dos direitos constitucionalmente garantidos o acionamento da máquina judiciária. Somente na hipótese de comprovada má-fé em provocar a prestação jurisdicional do Estado em lide evidentemente temerária, pode-se perquirir sobre danos.
	STJ - 2aT
	377
	Princípios - T. Fato Consumado
	Diante de decisão judicial contrária ao pedido, não há requisito básico da teoria do fato consumado, posto que esta teoria visa a garantir a estabilidade das relações sociais quando existe boa-fé do litigante em confiar em um provimento judicial, bem como protegê-lo da morosidade dos mecanismos judiciais.
	STJ - 2aT
	420
	Princípios - T. Fato Consumado
	Determinadas situações consolidadas pelo decurso do tempo devem ser respeitadas sob pena de causar à parte prejuízo excessivo, em desacordo com o art. 462 do CPC, impondo-se, desse modo, a aplicação da teoria do fato consumado nos casos em que não forem resultado de condutas antijurídicas premeditadas.
	STJ - 5aT
	421
	Princípios - Juiz Natural
	A redistribuição do feito decorrente da criação de vara com idêntica competência com a finalidade de igualar os acervos dos juízos e dentro da estrita norma legal, não viola o princípio do juiz natural, uma vez que a garantia constitucional permite posteriores alterações de competência. Observou-se que o STF já se manifestou no sentido de que inexiste violação ao referido princípio, quando ocorre redistribuição do feito em virtude de mudança na organização judiciária.
	STF - Pleno
	581
	Princípios - Juiz Natural
	Não ofende ao princípio do juiz natural o julgamento pelas câmaras suplementares criadas em SP, que apresentam apenas um desembargador e o restante de juízes de 1º grau convocados. A integração dos juízes de primeiro grau nas câmaras extraordinárias paulistas se dá de forma aleatória, sendo os recursos distribuídos livremente entre eles, e as convocações são feitas por ato oficial, prévio e público, não havendo se falar em nomeação ad hoc. Assim, tais magistrados não constituiriam juízes de exceção. A própria Lei Orgânica da Magistratura Nacional - LOMAN (LC 35/79) admite, em seu art. 118, a convocação de juízes de primeiro grau para integrarem colegiados de segundo grau, em caráter excepcional e transitório, nas situações que explicita, sem que jamais se tivesse invocado, contra essa prática, o argumento de ofensa ao princípio do juiz natural. Reputa-se, ainda, que a exigência da EC 45 sobre a duração razoável do processo é que acarretou este procedimento de criaçãodas “câmaras clonadas”. 
	STF - Pleno
	581
	Princípios - Contempt of Court
	Sobre os problemas do Contempt of Court no Brasil: a Min. Ellen Gracie observou que a tentativa de obstaculizar o andamento processual, tal como no caso, seria, em qualquer tribunal do mundo, rechaçada como contempt of court, tendo o Min. Cezar Peluso afirmado ser lamentável o fato de o Código de Processo Penal não ter uma disciplina específica para punir aquilo que é ilícito porque viola o dever jurídico de lealdade processual.
	STJ - 3aT
	430
	Princípios - Contempt of Court
	A multa por desacato à atividade jurisdicional inserta no art. 15 pu CPC é aplicável não só às partes e testemunhas, mas também a peritos e especialistas que, por qualquer motivo, deixem de apresentar, nos autos, parecer ou avaliação.
	 
	 
	Contempt of court 
	contempt of court, significando, em tradução literal, atentado à corte. Tem-se na multa do contempt of court a finalidade de se atingir aquele que atua em desrespeito à própria função jurisdicional. Espeficamente quanto à norma tratada, pune-se aquele que não cumpre com exatidão os provimentos mandamentais, ou aquele que cria embaraços à efetivação de provimentos judiciais, de natureza antecipatória ou final. 
 
Hipóteses: art. 14, parágrafo único do CPC; art. 601 do CPC. 
 
Contempt of court x astreintes: as duas situações se referem ao mesmo contexto de processo civil de resultado, produzindo pressão psicológica sobre infrator da conduta requerida. Mas elas produzem consequências diversas.
 Contempt of court: função imediata: punir ato atentatório à justiça; função mediata: garantir a efetividade da prestação jurisdicional; destinação do valor: Estado/União, com inscrição em dívida ativa; parâmetros de aplicação da multa: fixada em valor fixo, até 20% do valor da causa;
 
 Astreintes: função imediata: garantir a efetividade da prestação jurisdicional; função mediata: punir ato atentatório à justiça; destinação do valor: parte que sofreu o prejuízo; parâmetros de aplicação da multa: poderá ensejar valor variável de acordo com a periodiciodade (diária, mensal) estabelecida pelo juiz. Seu montante não guarda relação com valor da causa.
 
-o descumprimento de uma obrigação de fazer/não fazer poderá ensejar as duas situações (astreinte e contempt of court), assim como o descumprimento de uma tutela antecipada.
	STJ - 1aT
	434
	Princípios - Iura Novit Curia
	O princípio iura novit curia (de que o magistrado conhece o direito), é também aplicável às normas de direito estadual e municipal. Pela exegese do art. 337 do CPC, cabe ao órgão jurisdicional aplicar a lei estadual de ofício (aplicar a lei ao caso concreto independentemente de invocação da legislação pela parte interessada), salvo quando o magistrado determinar à parte a comprovação de seu inteiro teor e vigência.
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	CONCEITOS INICIAIS DE TGP
	 
	 
	 
	 
	doutrina
	emagis
	 
	Obs.1. Vem ganhando bastante prestígio a denominada Teoria da Asserção, efusivamente defendida, dentre outros, por FREDIE DIDIER. Como esclarece o ilustre processualista, o órgão judicial, ao apreciar a presença das condições da ação (as quais, por sinal, se prega a extinção total ou parcial), deve fazê-lo com base unicamente no que fora alegado pelo autor, ou seja, a análise deve ser feita no plano puramente abstrato, deixando de perquirir se são verdadeiros ou não os fatos afirmados ou correta a conclusão jurídica apontada. Melhor, assim, ainda segundo a aludida doutrina, que os questionamentos sobre a possibilidade jurídica do pedido e a pertinência subjetiva do réu em relação ao direito de que se julga titular a parte autora, por exemplo, sejam enfrentados como questões de mérito.
Contudo, em que pese o valor e a importância da mencionada tese, em provas de sentença, ressalvado um expresso posicionamento pessoal do examinador, aconselha-se adotar-se ainda a Teoria Eclética ou Concretista, capitaneada no Brasil por Liebman e expressamente adotada por nosso Código de Processo Civil. Segundo esta, verificando o juiz, em qualquer fase do processo, a ausência de alguma das condições da ação, deve o feito ser extinto sem resolução do mérito, ainda que somente em relação a um dos réus.
	STJ
	502
	Teoria da asserção
	A Turma decidiu que cabem embargos infringentes contra acórdão que, por maioria, acolhe preliminar de ilegitimidade passiva e reforma sentença para extinguir a ação sem julgamento do mérito. Assim, em respeito ao devido processo legal, o art. 530 deve ser interpretado harmoniosa e sistematicamente com o restante do CPC, admitindo-se embargos infringentes contra decisão que, a despeito de ser formalmente processual, implicar análise de mérito. Para a Min. Relatora, adotando a teoria da asserção, se, na análise das condições da ação, o juiz realizar cognição profunda sobre as alegações contidas na petição, depois de esgotados os meios probatórios, terá, na verdade, proferido juízo sobre o mérito da controvérsia. Na hipótese, o juiz de primeiro grau se pronunciou acerca da legitimidade passiva por ocasião da prolação da sentença, portanto depois de toda a prova ter sido carreada aos autos. REsp 1.157.383-RS, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 14/8/2012.
	STJ
	Jurisp
	Ação - Prescrição
	Não há, em nosso direito, qualquer disposição normativa assegurando a imprescritibilidade da pretensão em ação declaratória. A doutrina processual clássica é que assentou o entendimento, baseada em que (a) a prescrição tem como pressuposto necessário a existência de um estado de fato contrário e lesivo ao direito e que (b) tal pressuposto é inexistente e incompatível com a ação declaratória, cuja natureza é eminentemente preventiva. Entende-se, assim, que a ação declaratória não está sujeita a prazo prescricional quando seu objeto for, simplesmente, juízo de certeza sobre a relação jurídica, quando ainda não transgredido o direito (REsp 616348). Mas a ação declaratória com carga constitutiva, como é o caso da constitutiva negativa, está sujeita à prescrição (REsp 748966). Extingue-se por falta de interesse de agir a Ação Declaratória relativa a direito material cuja pretensão de exigência encontra-se prescrita (Resp 952919). Ver Resp 609.266 no item Coisa Julgada.
	STJ - 4aT
	443
	Ação - Art. 940 CC - Devolução em dobro 
	A aplicação do art. 940 do CC (devolução em dobro por demanda de dívida já paga), independe de ação autônoma ou reconvenção.
Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.
	STJ - 3aT
	431
	Ação - Condições
	Adequação é um dos elementos do interesse de agir (julgado por maioria, caso onde se extinguiu sem julgamento do mérito uma ação de cobrança, quando o correto seria a propositura de ação de prestação de contas: 
1) A ação de prestação de contas, que se desenvolve pelo procedimento especial constante nos arts. 914 a 919 do CPC, tem por finalidade principal explicitar a destinação das receitas e despesas efetivadas pelo gestor na administração de bens, negócios ou interesses alheios, a qualquer título, para, após, definir a existência de eventual saldo e propiciar sua cobrança. 
2) A ação de cobrança, desenvolvida pelo rito comum (sumário, nas hipóteses previstas em lei, ou ordinário, nos demais casos), tem por escopo constituir um título (judicial) que tornará possível a cobrança de valor decorrente da relação jurídica de crédito e débito entabulada entre as partes).
	STJ 4aT
	436
	Condições e Pressupostos
	Até o advento da Lei n. 9.307/1996, prevalecia, na jurisprudência e na doutrina, o entendimento de que a cláusula compromissória era mero contrato preliminar ao compromisso arbitral, por si só incapaz de originar o procedimento de arbitragem. Dessa forma, seu descumprimentoresolvia-se em perdas e danos. Contudo, com o advento daquela lei, o STJ firmou o entendimento de que ela tem incidência imediata nos contratos celebrados, mesmo que em data anterior à sua vigência, desde que neles esteja inserida a cláusula arbitral, instituto de natureza processual. Extinguiu-se o processo sem julgamento do mérito diante de preliminar que arguiu a existência de clásula compromissória. (o contrato era de 1964)
	STJ 3aT
	499
	Desistência da ação
	é válida a homologação da desistência da ação requerida pelo autor, após o prazo para a resposta, na hipótese em que o réu, devidamente intimado para se manifestar a respeito do pedido de desistência formulado, deixa transcorrer in albis o prazo assinalado.
Outras considerações sobre o tema:
Se o réu não quiser concordar com a desistência, deverá apresentar ao juízo um motivo justificável, sob pena de sua conduta ser considerada como abuso de direito. Desse modo, se a recusa do réu em aceitar a desistência for infundada (sem um motivo razoável), o juiz poderá suprir a sua concordância e homologar a desistência. Esse é entendimento pacífico do STJ. 
 
Nas causas em que for ré a União, suas autarquias, fundações ou as empresas públicas federais, somente será aceita a desistência da ação se o autor renunciar expressamente ao direito sobre que se funda a demanda. Trata-se de previsão expressa do art. 3º da Lei n. 9.469/97. 
	
	Oral TRF1
	Tutela Inibitória - Instrumento de efetivação
	1) Qual o instrumento que eu terei para forçar o cumprimento de uma tutela inibitória?
Resposta:
Considerando que a tutela inibitória veicula uma obrigação de não fazer, a ela se torna aplicável o regramento do artigo 461 do Código de Processo Civil. Desta feita, os instrumentos de que a parte dispõe para forçar o cumprimento de uma tutela inibitória ostentam natureza eminentemente mandamental ou executiva lato sensu, notadamente os previstos no § 5º do mencionado preceito: “Para efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas necessárias, tais como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento de atividade nociva, se necessário com requisição de força policial”.
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	Condições da Ação
	 
	 
	 
	 
	STJ - 4aT
	381
	Ação - Condições
	O CPC adota a teoria eclética ou concretista quanto às condições da ação. O direito de ação independe do direito material, mas é conexo com ele. Existe o direito de ação se for admissível o exame concreto da relação de direito material exposta pelo autor, independentemente de ele ter ou não o direito subjetivo pleiteado. (o caso foi um pedido de usucapião onde o autor tinha posse de parte do imóvel apenas - STJ entendeu que seria caso de improcedência e não de impossibilidade jurídica)
	STJ - 3aT
	493
	Reconvenção
	A reconvenção pode ser apresentada sempre que seja conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa. O cabimento da reconvenção deve ser apreciado em status assertionis, ou seja, segundo o que o réu reconvinte afirmou na reconvenção. 
	 
	 ORAL TRF2
	 
	 1) O que são ações dúplices? Cabe reconvenção nas ações dúplices?
Resposta:
Há duas acepções para o termo. Ações dúplices, do ponto de vista processual, são aquelas em que se permite ao réu a formulação de um pedido contra o autor no bojo da própria contestação, de modo que o réu pode, a um só tempo, contestar e formular pedido contra o autor. É sinônimo de pedido contraposto e admitido nas hipóteses expressamente previstas em lei, como nas ações submetidas ao procedimento sumário e nos Juizados Especiais.
Já do ponto de vista material, ações dúplices são aquelas em que autor e réu ocupam posições jurídicas ativas e passivas simultaneamente. Nas palavras de Didier: “As ações dúplices são as ações (pretensões de direito material) em que a condição dos litigantes é a mesma, não se podendo falar em autor e réu, pois ambos assumem concomitantemente as duas posições. Esta situação decorre da pretensão deduzida em juízo. A discussão judicial propiciará o bem da vida a uma das partes, independentemente de suas posições processuais. A simples defesa do réu implica exercício de pretensão; não formula pedido o réu, pois a sua pretensão já se encontra inserida no objeto de uma equipe com a formulação do autor. É como uma luta em cabo de guerra: a defesa de uma equipe já é, ao mesmo tempo, também o seu ataque. São exemplos: a) as ações declaratórias; b) as ações divisórias; c) as ações de acertamento, como a prestação de contas e oferta de alimentos. A relação jurídica deduzida em juízo poderia ter sido posta por qualquer das partes e, com a defesa, o réu já exercita a sua pretensão, sem a necessidade de reconvenção ou pedido contraposto”.
No tocante à admissão de reconvenção nas ações dúplices, em regra, ela não é admitida. Não obstante, excepcionalmente, a reconvenção pode ser ajuizada em ação dúplice, na hipótese em que o a pretensão do réu é algo diferente do que alcançaria com o mero julgamento de improcedência do pedido do autor. Exemplo disso é o disposto no enunciado n. 258 da Súmula do STF, segundo o qual “é admissível a reconvenção em ação declaratória”, obviamente que, quando o pedido não se limitar à declaração de improcedência.
	
	
	
	Possibilidade Jurídica do Pedido
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	Interesse de agir
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	Legitimidade Ad Causam
	 
	 
	 
	 
	STF Pleno
	547 e 580
	Legitimidade - MP
	Info 547: Incumbe privativamente ao Procurador-Geral da República exercer as funções do Ministério Público junto ao Supremo, nos termos do art. 46 da Lei Complementar 75/93. Salientou-se o princípio da unidade institucional do Ministério Público para recusar a atuação do Sub-Procurador Geral do Trabalho para atuar perante o STF. No Info 580, reabriu-se a discussão sobre a possibilidade de atuação do MP estadual diretamente no STF nos casos de Relamação (3 x 1 a favor, depois houve pedido de vista). HJ tem sido admitida no caso do MPE.
	STJ - 2aT STJ - 5aT
	381 e 412
	Legitimidade - MP
	No Info 381 - 2aT: O MP tem legitimidade para a defesa dos direitos indisponíveis, mesmo quando a ação vise à proteção de uma única pessoa (houve divergência). 
No Info 412 - 5aT: Não é possível o ajuizamento de ACP para postular direito individual que, apesar de indisponível, seja destituído do requisito da homogeneidade.
	STF – 1aT
	548
	Legitimidade - MP
	O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil pública objetivando o fornecimento de remédio pelo Estado.
	STF - 2aT
	568
	Legitimidade - MP
	O MP é parte legítima para propor ACP em relação a suposto aumento abusivo de tarifa cobrada por concessionária de transporte público por se tratar de direito difuso (frise-se que preço público não é tributo)
	STJ - 3aT
	421
	Legitimidade - MP
	Analisando a legitimação do MP para proteção de direitos individuais homogêneos, entendeu a turma que a proteção desses interesses ganha especial importância nas hipóteses que envolvem pessoas de pouca instrução e baixo poder aquisitivo que, mesmo lesadas, mantêm-se inertes, pois tolhidas por barreiras econômicas e sociais.
	STJ - 1aS
	404
	Legitimidade - MP
	Quando o sistema de legitimação ordinária falha, surge a possibilidade de o Parquet, na defesa do patrimônio público, e não da Fazenda Pública, atuar como legitimado extraordinário. Conferir à Fazenda Pública, por meio de suas procuradorias judiciais, a exclusividade na defesa do patrimônio público consubstancia interpretação restritiva que vai de encontro à ampliação do campo de atuação conferido pela CF/1988 ao MP, bem como leva a uma proteção deficiente do bem jurídico tutelado. Por isso é que o MP possui legitimidade extraordinária para promover ação de execução do título formado pela decisão do TCE, com vistas a ressarcirao erário o dano causado pelo recebimento de valor a maior.
	STJ - 2aT
	427
	Legitimidade - MP
	O MP tem plena legitimidade para proceder à execução das sentenças condenatórias oriundas das ACPs que moveu em defesa do patrimônio público, visto que se revela inadmissível conferir à Fazenda Pública municipal a exclusividade na defesa de seu erário, mostrando-se cabível a atuação do Parquet quando falhar o sistema de legitimação ordinária. Na hipótese de o crédito decorrer de sentença judicial, é desnecessária sua inscrição em dívida ativa.
	STJ - 1aT
	427
	Legitimidade - MP
	Atuando o parquet como parte litigante, não há necessidade de ele se manifestar mais uma vez no processo como custos legis. Observou-se que o MP é uno e, mesmo quando é parte, não deixa de ser custos legis, pois sempre defende a lei.
	STJ - 1aT
	362
	Legitimidade Extraordinária
	A Lei n. 7.788/1989, em seu art. 8º, estabelece que as entidades sindicais poderão atuar como substitutas processuais da categoria que representam. A legitimação ativa para a impetração de mandamus, conferida pela letra b do inciso LXX do art. 5º da CF/1988, dispensa autorização individual ou assemblear.
Art. 8º Nos termos do inciso III do art. 8º da Constituição Federal, as entidades sindicais poderão atuar como substitutos processuais da categoria, não tendo eficácia a desistência, a renúncia e transação individuais.
	STJ - CE
	414
	Legitimidade Extraordinária
	No cumprimento de sentença prolatada em processo coletivo referente a direito individual homogêneo de servidores civis federais, o sindicato atua como substituto processual (independeria de autorização dos filiados) ou como representante processual (necessitaria de mandato específico)? O art. 3º da Lei n. 8.073/1990 autoriza a entidade sindical a atuar sem qualquer restrição na condição de substituto processual da categoria. Uma leitura conjunta desse dispositivo com os arts. 97 e 98 do CDC leva à conclusão de que a execução coletiva pode ser promovida pelos mesmos legitimados a ajuizar a ação de conhecimento, daí não haver óbice a que o sindicato também atue no cumprimento da sentença como substituto processual. Além disso, deve-se levar em conta a máxima efetividade a ser conferida ao art. 8º III CRFB. Porém, essa interpretação não afasta a necessidade de que, no cumprimento da sentença, indique-se, individualmente, o credor substituído e o valor devido.
Art. 3º As entidades sindicais poderão atuar como substitutos processuais dos integrantes da categoria.
 Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)
 	I - o Ministério Público,
 	II - a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal;
 	III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, 	especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código;
 	IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização assemblear.
 	§ 1° O requisito da pré-constituição pode ser dispensado pelo juiz, nas ações previstas nos arts. 91 e seguintes, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido.
Art. 97. A liquidação e a execução de sentença poderão ser promovidas pela vítima e seus sucessores, assim como pelos legitimados de que trata o art. 82.
 	Parágrafo único. (Vetado).
 
Art. 98. A execução poderá ser coletiva, sendo promovida pelos legitimados de que trata o art. 82, abrangendo as vítimas cujas indenizações já tiveram sido fixadas em sentença de liquidação, sem prejuízo do ajuizamento de outras execuções. (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995)
 	§ 1° A execução coletiva far-se-á com base em certidão das sentenças de liquidação, da qual deverá constar a ocorrência ou não do trânsito em julgado.
 	§ 2° É competente para a execução o juízo:
 	I - da liquidação da sentença ou da ação condenatória, no caso de execução individual;
 	II - da ação condenatória, quando coletiva a execução.
os tribunais superiores entendem que o Sindicato tem legitimidade extraordinária tanto para a ação de conhecimento sobre direito individual homogêneo como para a liquidação e execução da sentença em favor dos indivíduos, sem a necessidade de autorização expressa para qualquer dessas atividades (STF, Tribunal Pleno, RE 210.029/RS; STJ, Corte Especial, EREsp 760.840/RS, 2ª Turma, REsp. 1.237.947/RS, 1ª Turma, AgRg no Ag 1.427.333/RN) 
	STJ 4aT
	477
	Legitimidade - Cooperativa - Substituição processual dos cooperados
	As cooperativas são sociedades de pessoas que se caracterizam pela prestação de assistência a seus associados (art. 4º, X, da Lei n. 5.764/1971). Desse modo, elas podem prestar assistência jurídica a eles, o que não extrapola seus objetivos. Contudo, em juízo, a cooperativa não pode litigar em nome próprio na defesa de direito de seus associados (substituição processual), pois constata-se inexistir lei que preveja tal atuação, mesmo que se utilize da interpretação sistêmica entre o art. 83 e os demais dispositivos da Lei n. 5.764/1971. 
	 
	 
	Condomínio - Legitimidade - Dano moral
	No que toca à legitimidade do condomínio, a jurisprudência dominante a reconhece apenas quanto à restituição dos valores pagos a maior, inexistindo legitimidade para o condomínio pleitear o dano moral em nome próprio ou mesmo em nome dos condôminos: 
5. O diploma civil e a Lei 4.591/64 não preveem a legitimação extraordinária do condomínio para, representado pelo síndico, atuar como parte processual em demanda que postule a compensação dos danos extrapatrimoniais sofridos pelos condôminos, proprietários de cada fração ideal, o que coaduna com a própria natureza personalíssima do dano extrapatrimonial, que se caracteriza como uma ofensa à honra subjetiva do ser humano, dizendo respeito, portanto, ao foro íntimo do ofendido.6. O condomínio é parte ilegítima para pleitear pedido de compensação por danos morais em nome dos condôminos. Precedente da 3a Turma. (REsp 1177862/RJ)
	STJ - 4aT
	380
	Legitimidade - Litisconsórcio passivo necessário
	Não há litisconsórcio passivo necessário entre os co-proprietários do imóvel, devendo eles responder solidariamente pelas dívidas contraídas em razão do inadimplemento de taxas condominiais, cabendo ao condomínio acionar um dos devedores ou ambos.
	STJ - 1aS
	Rec Rep
	Legitimidade - Litisconsórcio passivo necessário
	Em demandas sobre a legitimidade da cobrança de tarifas por serviço de telefonia, movidas por usuário contra a concessionária, não se configura hipótese de litisconsórcio passivo necessário da ANATEL, que, na condição de concedente do serviço público, não ostenta interesse jurídico qualificado a justificar sua presença na relação processual.
	STJ – 2aS
	Rec Rep
	Legitimidade - Passiva
	Os órgãos mantenedores de cadastros possuem legitimidade passiva para as ações que buscam a reparação dos danos morais e materiais decorrentes da inscrição, sem prévia notificação, do nome de devedor em seus cadastros restritivos, inclusive quando os dados utilizados para a negativação são oriundos do CCF do Banco Central ou de outros cadastros mantidos por entidades diversas.
	STJ - 1aS
	428 Rec Rep
	Legitimidade - Ativa - Câmaras Legislativas
	As câmaras legislativas não detêm legitimidade para integrar o pólo ativo de demanda em que se discute a exigibilidade de contribuições previdenciárias incidentes sobre a remuneração paga àqueles que exercem mandato eletivo municipal. Isso porque as câmaras de vereadores não possuem personalidade jurídica, mas apenas personalidade judiciária. Desse modo, só podem demandar em juízo para defender seus direitos institucionais, ou seja, aquelesrelacionados com seu funcionamento, autonomia e independência.
	STJ 3aT
	497
	União - área quilombos
	A União deverá figurar como litisconsorte necessária em ação na qual se discute com particulares se determinada área é remanescente das comunidades dos quilombos (art. 68 do ADCT), mesmo que na ação já exista a presença da Fundação Cultural Palmares (fundação federal). 
	
	EMAGIS
	Litisconsórcio ativo
	NELSON NERY JUNIOR: "Quando a obrigatoriedade da formação do litisconsórcio deva ocorrer no pólo ativo da relação processual, mas um dos litisconsortes não quer litigar em conjunto com o outro, esta atitude não pode inibir o autor de ingressar com a ação em juízo, pois ofenderia a garantia constitucional do direito de ação (CF 5º XXXV). Deve movê-la, sozinho, incluindo aquele que deveria ser seu litisconsorte ativo, no pólo passivo da demanda, como réu. Citado, passa a integrar de maneira forçada a relação processual. A sentença será dada em relação a ele e produzirá normalmente seus efeitos. O que importa para que se cumpra a lei, é que os litisconsortes necessários estejam participando da relação processual, seja em que pólo for." (in Código de Processo Civil Comentado, Editora Revista dos Tribunais). Este também parece ser o posicionamento do Superior Tribunal de Justiça, que admite o instituto em situações excepcionais. Seguem abaixo trechos de dois precedentes:
“O tema da admissibilidade ou não do litisconsórcio ativo necessário envolve limitação ao direito constitucional de agir, que se norteia pela liberdade de demandar, devendo-se admiti-lo apenas em situações excepcionais.” (STJ. RESP 976679, DJE: 02/10/2009).
“Somente há que se falar em litisconsórcio ativo necessário em situações excepcionais, uma vez que ninguém pode ser compelido a comparecer nos autos como autor.” (STJ. RESP 956136, DJE: 03/09/2007).
	
	CESPE
	
	Dispensa-se a formação do litisconsórcio passivo necessário entre os candidatos aprovados em concurso público, quando estes ainda não tiverem sido nomeados.
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
	 
	 
	 
	 
	STF Pleno
	592
	Pressupostos Processuais
	Para cada categoria de processo é necessária a outorga de uma nova procuração.
	STJ - 3aT
	440
	Pressupostos Processuais
	A previsão contratual de cláusula de arbitragem, quando anteriormente ajustada pelas partes, gera a obrigatoriedade de solução de conflitos por essa via.
	 
	 
	Condomínio - Personaliade Judiciária - Dano moral
	Ainda que haja quem reconheça existência de personalidade jurídica para os condomínios, a posição majoritária defende que eles possuiriam, apenas, personalidade judiciária. Assim, seria inaplicável ao condomínio a Súmula 227 do STJ: “A pessoa jurídica pode sofrer dano moral”, de modo que, como o condomínio não tem personalidade jurídica, não possuiria a proteção dos direitos da personalidade, sendo inviável pleitear danos morais para si e em nome próprio. Logo, o condomínio não poderia sofrer dano moral.
	
	Questão CESPE - AGU/2012
	
	Considere que a ABC Serviços Gerais Ltda., após ter outorgado procuração ao seu advogado para a propositura de ação de reparação de danos, tenha alterado o nome empresarial e que, no curso do processo, tenha sido necessária a interposição de recurso de agravo de instrumento contra determinada decisão interlocutória. Nessa situação, dada a modificação na denominação social da pessoa jurídica, será necessária a apresentação da procuração da empresa com a nova denominação social, sob pena de o recurso não ser conhecido. - CORRETA - anulada pela banca
Justif: Há divergência jurisprudencial sobre o tema, cabendo a anulação do item. No sentido da questão vide o precedente do STJ: AgRg no Ag nº 544.213/BA. E, em sentido contrário: AgRg no Ag 719.228/RJ, AgRg no Ag 703.126/RS e AgRg no Ag 702.199/RS.” 
	STF
	Súm 644
	Capacidade postulatória - Procurador de Autarquia - Instrumento de mandato
	SÚMULA Nº 644
Ao titular do cargo de procurador de autarquia não se exige a apresentação de instrumento de mandato para representá-la em juízo.
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	SUSPENSÃO DO PROCESSO
	 
	 
	 
	 
	STJ - 4aT
	379
	Nulidades
	O despacho judicial que determina a suspensão do processo por falecimento da parte é de natureza declaratória com efeito ex tunc (conseqüência: invalidade dos atos processuais praticados).
	STJ 4a T 
	464
	Suspensão do Processo - Revogação de Mandato - Ausência de representação processual
	Salientou o min. Relator que o art. 44 do CPC impõe que a parte constitua novo advogado no mesmo ato em que revoga a procuração do anterior, mas sua inércia não acarreta a suspensão do feito, ainda que fique sem representação processual. Ressaltou que as hipóteses de suspensão do processo são específicas e devem ser interpretadas restritivamente. 
	STJ 4a T 
	497
	Ausência de suspensão - nulidade relativa
	O art. 265, I, do CPC determina que se suspende o processo pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes. 
O STJ decidiu que a inobservância desse art. 265, I, do CPC, enseja apenas nulidade relativa, sendo válidos os atos praticados, desde que não haja prejuízo aos interessados, sendo certo que tal norma visa a preservar o interesse particular dos herdeiros do falecido. 
	
	
	
	
	
	
	
	EXTINÇÃO DO PROCESSO
	
	
	
	
	STJ
	Súm 240
	Extinção do processo - Abandono do autor
	Súmula 240 STJ
A extinção do processo, por abandono da causa pelo autor, depende de requerimento do réu.
➔justificativa da súmula: a desistência da ação por parte do autor depende de anuência do réu. Por isso a impossibilidade de intimação de ofício. Caso o autor esteja inerte, hipótese que poderia ser entendida como desistência do processo, o réu deverá se manifestar.
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	COMPETÊNCIA
	
	ORAL TRF5 - 2012
	JURISDIÇÃO 
	7) Há alguma forma de contenciosidade entre jurisprudência voluntária e contenciosa?
Resposta:
OBS: Para que a pergunta ficasse compreensível foi entendida como “há alguma forma de conteciosidade entre jurisdição voluntária e contenciosa?” (ainda assim a pergunta fica de difícil compreensão. Vou tentar escrever sobre o assunto tratando da distinção entre os tipos de jurisdição – contenciosa x voluntária).
A doutrina admite duas formas de exercício da jurisdição: mediante jurisdição contenciosa e mediante jurisdição voluntária. A diferença básica entre ambas está no fato de na primeira existirem partes, em pólos jurídicos antagônicos, manifestando um conflito de interesses e procurando uma tutela jurisdicional enquanto que na segunda não existiriam partes, mas apenas interessados, que não necessariamente têm interesses jurídicos antagônicos e nem estão em conflito.
É clássica na doutrina a afirmação de que a jurisdição voluntária não seria propriamente jurisdição, mas sim o exercício administrativo do Poder Jurisdicional, em casos que, por disposição expressa de lei, necessariamente deve ser resolvidos por um juiz.
Há, contudo, hipóteses em que mesmo a jurisdição voluntária apresenta uma certa contenciosidade. É o caso, por exemplo, da venda judicial de coisa comum, quando se permite ao condômino prejudicado requerer a adjudicação da coisa (art. 1.119, CPC). Neste caso, ainda que o procedimento seja de jurisdição voluntária, nota-se uma certa contenciosidade, decorrente do antagonismo de interesses que, nitidamente, instaura-se.
	
	
	
	
	 
	 
	 
	 
	STF
	Súm 250
	
	SÚMULA Nº 250 STF
A INTERVENÇÃO DA UNIÃO DESLOCA O PROCESSO DO JUÍZO CÍVEL COMUM PARA O FAZENDÁRIO.
	STF
	Súm 335
	
	SÚMULA Nº 335 STF
É válida a cláusula de eleição do foro para os processos oriundos do contrato.
	STJ
	Súm 3
	Conflito de competência - Juiz federal x juiz estadual exercendo competência federal delegada
	Súmula 3 STJ
Compete ao Tribunal Regional Federal dirimir conflito de competência verificado, na respectiva região, entre juiz federal e juiz estadual investido de jurisdiçãofederal.
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	JUSTIÇA DO TRABALHO
	 
	 
	 
	 
	STJ
	Súm 363
	Competência - JE - Profissional Liberal
	SÚMULA 363 STJ
Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente.
	STJ
	Súm 230
	Competência - Justiça do Trabalho - Avulso e OGMO
	Súmula: 230 STJ (cancelada)
Compete à Justiça Estadual processar e julgar ação movida por trabalhador avulso portuário, em que se impugna ato do órgão gestor de mão-de-obra de que resulte óbice ao exercício de sua profissão.(*)
Obs: atualmente, trata-se de competência da Justiça do Trabalho.
	STJ
	Súm 366
	Competência - Justiça do Trabalho - Ação proposta pela viúva e filhos do empregado falecido
	SÚMULA 366 STJ [cancelada]
Compete à Justiça estadual processar e julgar ação indenizatória proposta por viúva e filhos de empregado falecido em acidente de trabalho.
obs: nesses casos, será competente a Justiça do Trabalho
	STF
	Súm 736
	Competência - Justiça do Trabalho
	SÚMULA 736 STF
Compete à Justiça do Trabalho julgar as ações que tenham como causa de pedir o descumprimento de normas trabalhistas relativas à segurança, higiene e saúde dos trabalhadores.
	STF
	SV 22
	Competência - Justiça do Trabalho - Dano Moral e Patrimonial
	SÚMULA VINCULANTE Nº 22
A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as causas relativas a indenizações por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, alcançando-se, inclusive, as demandas que ainda não possuíam, quando da promulgação da EC nº 45/2004, sentença de mérito em primeiro grau
	STF
	SV 23
	Competência - Justiça do Trabalho - Possessórias
	SÚMULA VINCULANTE Nº 23
A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações possessórias ajuizadas em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada
	STJ
	Súm 137
	Competência - Justiça Comum - Vínculo estatutário
	Súmula 137 STJ
Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar ação de servidor publico municipal, pleiteando direitos relativos ao vínculo estatutário.
	STJ
	Súm 218
	Competência - Justiça Comum - Vínculo estatutário
	Súmula 218 STJ
Compete à Justiça dos Estados processar e julgar ação de servidor estadual decorrente de direitos e vantagens estatutárias no exercício de cargo em comissão.
	STJ
	Súm 367
	Competência - Jurisdição
	Súmula 367 STJ
A competência estabelecida pela EC n. 45/2004 não alcança os processos já sentenciados.
	STJ
	Súm 236
	Competência - STJ - Conflito de competências - Juízes vinculados a TRT diversos
	Súmula: 236 STJ
Não compete ao Superior Tribunal de Justiça dirimir conflitos de competência entre juízes trabalhistas vinculados a Tribunais Regionais do Trabalho diversos.
	STJ 2aT
	AI 516525 AgR
	Competência - Justiça do Trabalho - Indenização - Acidente
	O plenário do STF evoluiu em sua jurisprudência para assentar que é da Justiça do Trabalho a competência para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho, isso a partir da CF/88. No entanto, por razões de segurança jurídica, mantiveram-se na Justiça Estadual as ações que já haviam recebido sentença de mérito. Nesse sentido: “O Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Conflito de Competência 7.204, da minha relatoria, concluiu que a Lei Republicana de 1988 conferiu à Justiça do Trabalho a competência para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho. Mais: como imperativo de política judiciária, decidiu, por maioria, que o marco temporal da competência da Justiça trabalhista é o advento da EC 45/2004. 2. A nova orientação não alcança os processos em trâmite pela Justiça comum estadual que já tenham sentença de mérito proferida. 3. Agravo regimental desprovido”. (STF, Segunda Turma, AI 516525 AgR, Rel. Min. Ayres Britto, DJe de 12/04/2012)
	STJ 2aS
	460
	COMPETÊNCIA. ANULAÇÃO. REGISTRO. IMÓVEL
	Compete à Justiça do Trabalho julgar ação declaratória de nulidade de registro de imóvel (arrematação promovida em execução trabalhista). Ato apontado como nulo ocorreu no juízo especializado, cabendo exclusivamente a ele, em processo próprio, a eventual desconstituição do julgado que homologou a referida arrematação.
	STJ 2a s 
	464
	Competência - Manutenção Posse - Imóvel alienado Justiça do Trabalho
	A seção declarou ser competente a justiça trabalhista para julgar a ação de manutenção de posse, mesmo havendo dúvida quanto à área (se discute localização, demarcação e confrontações do imóvel alienado pela justiça do trabalho). Ressaltou o min. Relator que a competência só seria da justiça comum estadual se o interdito possessório estivesse totalmente desvinculado da execução trabalhista. Explicou não ser possível transferir a controvérsia gerada a partir do título de domínio expedido pela justiça do trabalho para o juízo cível, sob pena de dar a este o poder de sobrepor-se à decisão daquela.
	STJ 3aT
	636
	Competência - Justiça do Trabalho - Indenização - Acidente - Organismo do Trabalho
	Em razão da EC n. 45/2004, a competência que até então era da Justiça comum (no caso, Federal, ante a presença de organismo internacional) passou a ser da Justiça Trabalho (especializada).
	STJ 2aS
	478
	Competência -Justiça do Trabalho - Indenização - Ofensa - Prestador de serviço
	declarou competente a Justiça do Trabalho no conflito de competência instaurado entre o juízo trabalhista e o juízo federal na ação indenizatória por danos morais – decorrentes de injúria qualificada por preconceito racial – proposta em desfavor da instituição financeira (empresa pública federal) em que a ofendida trabalhava como prestadora de serviços e da suposta ofensora (cliente do banco). [autora (ofendida) ingressou com ação de indenização em face do banco (empresa pública federal para quem prestava serviços) e em face da cliente do banco (ofensora)] 
	STJ 1aS
	AgRg no CC 116308
	Competência - Justiça do Trabalho - Empregado público
	A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as reclamações trabalhistas propostas por servidores públicos municipais contratados sob o regime celetista, instituído por meio de legislação municipal própria.
	 
	Questão TRF1
	Competência - Servidor Temporário - Justiça Comum
	D) Compete à justiça do trabalho processar e julgar causas que envolvam o poder público e os servidores a ele vinculados por contrato temporário, quando ocorre o desvirtuamento da contratação temporária para o exercício de função pública.
(E) – GABARITO PRELIMINAR 
AI 784188 AgR/MG – STF 2aT - Conforme o julgamento proferido no RE 573202, rel. min. Ricardo Lewandowski, Tribunal Pleno, DJ 05.12.2008, compete à Justiça comum estadual o julgamento de causas que digam respeito a contratos temporários celebrados pela Administração Pública municipal, nos termos do artigo 37, IX, da Constituição.
	STJ 2aS
	Notícias
	Ação de ressarcimento de honorários advocatícios
	A ação de indenização ajuizada por trabalhador contra ex-empregador, com o objetivo de ressarcimento dos honorários advocatícios contratuais gastos em reclamatória trabalhista, deve ser apreciada pela Justiça do Trabalho.
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	JUSTIÇA ELEITORAL
	 
	 
	 
	 
	STJ
	Súm 374
	Competência - Justiça Eleitora - Ação de anulação de débito decorrente de multa eleitoral
	SÚMULA 374 STJ
A Justiça Eleitoral competente para processar e julgar ação para anular débito decorrente de multa eleitoral
	STJ
	Súm 368
	Competência - JE - Retificação de dados perante a Justiça eleitoral
	SÚMULA 368 STJ
Compete à Justiça comum estadual processar e julgar os pedidos de retificação de dados cadastrais da Justiça Eleitoral.
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	JUSTIÇA FEDERAL
	 
	 
	 
	 
	STJ
	Súm 349
	Competência - Execução fiscal FGTS
	Súmula 349 STJ
Compete à JustiçaFederal ou aos juízes com competência delegada o julgamento das execuções fiscais de contribuições devidas pelo empregador ao FGTS.
	STJ
	Súm 55
	Competência - TRF - juiz estadual não investido de competência federal delegada
	SÚMULA 55 STJ
Tribunal Regional Federal não é competente para julgar recurso de decisão proferida por juiz estadual não investido de jurisdição federal.
➔competência no recurso em caso de julgamento por juízo incompetente: a competência para desfazer o ato é do tribunal superior àquele que decidiu (ainda que incompetente).
	STJ
	Súm 150
	Competência JF - decidir sobre o interesse jurídico federal
	SÚMULA 150 STJ
Compete à Justiça Federal decidir sobre a existência de interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da União, suas autarquias ou empresas públicas.
	STJ
	Súm 224
	Competência - JF - Exclusão do ente federal - Envio do processo para JE
	Súmula 224 STJ
Excluído do feito o ente federal, cuja presença levara o Juiz Estadual a declinar da competência, deve o Juiz Federal restituir os autos e não suscitar conflito.
	STJ
	Súm 254
	Competência - JF - Exclusão do ente federal - Reexame pela JE
	Súmula: 254 STJ
A decisão do Juízo Federal que exclui da relação processual ente federal não pode ser reexaminada no Juízo Estadual.
	STF
	SV 27
	Competência - JE - Consumidor de telefonia
	SÚMULA VINCULANTE Nº 27
Compete à Justiça Estadual julgar causas entre consumidor e concessionária de serviço público de telefonia, quando a ANATEL não seja litisconsorte passiva necessária, assistente, nem opoente.
	STJ
	Súm 270
	Competência - Execução - JE - Preferência do crédito - Não deslocamento
	Súmula 270 STJ
O protesto pela preferência de crédito, apresentado por ente federal em execução que tramita na Justiça Estadual, não desloca a competência para a Justiça Federal.
➔união pleiteando pela preferência em execução na justiça estadual e o deslocamento de competência: a circunstância de a União, suas entidades autárquicas ou empresas públicas apresentarem-se no concurso de preferências não é suficiente para o deslocamento da competência para a justiça federal.
	 
	Questão TFF1
	Justiça Federal - (art. 109, I)
	B) Aos juízes federais compete processar e julgar as causas em que a União e as entidades da administração indireta forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, excetuando-se as de falência, de acidentes de trabalho e as sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.
(E) – GABARITO PRELIMINAR
- o reconhecimento da competência da Justiça Federal não ocorre em relação a todos os entes da administração indireta, mas, somente, em relação às entidades autárquicas (inclui-se as fundações) e empresa pública.
	STJ
	Súm 183
	Competência - JF - ACP - local onde não haja sede de justiça federal
	Súmula 183 STJ [cancelada]
Compete ao juiz estadual, nas comarcas que não sejam sede de vara da justiça federal, processar e julgar ação civil pública, ainda que a União figure no processo.(*)
Obs.: atualmente, não há mais discussão: a ACP não é hipótese de delegação de competência.
	STJ
	Súm 489
	Competência - JF - ACP Continência
	Súmula 489 STJ
Reconhecida a continência, devem ser reunidas na Justiça Federal as ações civis públicas propostas nesta e na Justiça estadual.
	STJ
	Súm 365
	Competência - Federal
	Súmula 365 STJ
A intervenção da União como sucessora da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA) desloca a competência para a Justiça Federal ainda que a sentença tenha sido proferida por Juízo estadual.
	STJ
	Súm 324
	Competência - JF - Fundação Habitacional do Exército
	Súmula: 324 STJ
Compete à Justiça Federal processar e julgar ações de que participa a Fundação Habitacional do Exército, equiparada à entidade autárquica federal, supervisionada pelo Ministério do Exército.
	STJ
	Súm 66
	Competência - Execução fiscal - Contribuição - Conselho de fiscalização profissional
	SÚMULA 66 STJ
Compete à Justiça Federal processar e julgar execução fiscal promovida por conselho de fiscalização profissional.
Exceção: OAB - sempre julgada pela Justiça Estadual.
	STJ
	Súm 82
	Competência - JF - FGTS
	Súmula: 82 STJ
Compete à Justiça Federal, excluídas as reclamações trabalhistas, processar e julgar os feitos relativos à movimentação do FGTS.
➔procedimento para levantamento dos valores do FGTS e PIS/PASEP não recebidos pelo titular em vida: como se trata de procedimento de jurisdição voluntária, sem resistência à pretensão (em regra), a competência é da justiça estadual, a teor da Súmula 161 do STJ, a saber: “É da competência da justiça estadual autorizar o levantamento dos valores relativos ao PIS/PASEP e FGTS, em decorrência do falecimento do titular da conta”
Entretanto, se a CEF resiste à pretensão, seja lá́ qual seja o seu motivo, a competência passa a ser da Justiça Federal, conforme orientação do próprio STJ
	 
	Questão TRF1
	 
	E) Caso seja disputada por dois particulares a posse de determinado imóvel particular em terras ocupadas por comunidade indígena, a União deverá ser citada.
(E) – GABARITO PRELIMINAR 
-inexiste interesse direito da União a justificar sua integração do polo processual.
	STJ 1aS
	415
	Competência - Federal
	O pedido da intervenção da União no feito, com fundamento no art. 5º da Lei n. 9.469/1997 e art. 50 do CPC, após a prolação da sentença, enseja tão somente o deslocamento do processo para o TRF, a fim de que se examine o requerimento de ingresso da União, sem a automática anulação da sentença proferida pelo juiz estadual e, se aceito, aprecie as apelações interpostas.
Art. 5º A União poderá intervir nas causas em que figurarem, como autoras ou rés, autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas federais.
Parágrafo único. As pessoas jurídicas de direito público poderão, nas causas cuja decisão possa ter reflexos, ainda que indiretos, de natureza econômica, intervir, independentemente da demonstração de interesse jurídico, para esclarecer questões de fato e de direito, podendo juntar documentos e memoriais reputados úteis ao exame da matéria e, se for o caso, recorrer, hipótese em que, para fins de deslocamento de competência, serão consideradas partes.
Apreciando controvérsias advindas da intervenção anômala de que trata o art. 5º, parágrafo único, da Lei 9.469/1997, a jurisprudência desta Corte tem se firmado no sentido de que, quando não se configurar o interesse jurídico da ente federal para integrar a lide, a Justiça Federal não terá competência para apreciar e julgar o feito. Somente se a pessoa de direito público recorrer, haverá o deslocamento. Precedentes: CC 101151/RS, Primeira Seção
	STJ 3aS
	462
	Competência - Delegada - Carta Precatória – Justiça Federal e Justiça Estadual
	A Seção reiterou que, nas comarcas em que não houver vara federal, o juízo estadual poderá cumprir a carta precatória expedida pelo juízo federal nos termos do art. 1.213 do CPC.
	 
	Questão TRF1
	Competência - Delegação JF para JE
	C) A CF estabelece que as unidades federativas com elevado número de ações judiciais devem constituir seções judiciárias nas capitais, cabendo aos juízes da justiça local, nos estados em que não existirem varas federais, o exercício da jurisdição e das atribuições cometidas aos juízes federais.
(E) – GABARITO PRELIMINAR
- não há hipótese de delegação de competência da JF para a JE na hipótese da alternativa.
	STJ
	Súm 224
	Competência - Exclusão ente federal 
	Excluído do feito o ente federal, cuja presença levara o juiz estadual a declinar da competência, deve o juiz federal restituir os autos e não suscitar conflito.
	STJ - 2aT e 1aT TRF2
	Resp 611.143 424 InfoJur 155
	Competência - Autarquia Federal - Competência Territorial
	Se a autarquia demandada não possui sucursal no Estado em que ocorridos os fatos, e não lhe sendo aplicável a regra do artigo 109, § 2º, da Constituição Federal,deve incidir, na espécie, o disposto no artigo 100, inciso IV, "a", do CPC, a fim de que a ação principal seja julgada na Circunscrição Judiciária onde localizada a sede. No Info 424: as autarquias federais podem ser demandadas no local de sua sede ou de sua agência ou sucursal em cujo âmbito de competência ocorreram os fatos que originaram a lide (art. 100, IV, do CPC). 
InforJur 155 - TRF2: Acerca da possibilidade ou não de se estender o alcance do § 2º do art. 109 da CRFB/88 aos demais entes descritos no inciso I, dentre os quais se incluem os entes autárquicos, prevalece a orientação segundo a qual, na falta de disposição constitucional específica para as entidades autárquicas e empresas públicas federais, devem incidir, em relação às mesmas, as normas previstas no CPC – em especial as do inciso IV, do art. 100, destacando-se as alíneas “a’’ e ‘’b’’ (forum domicili - sede) –, e em eventual legislação especial, destinando-se as regras previstas no art. 109, §§ 1º e 2º, da CF/88 exclusivamente à União Federal.
	 
	Questão TRF1
	 
	B) Compete à justiça federal da capital do estado processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do trabalho envolvendo segurado residente em município que não seja sede de vara federal.
(E) – GABARITO PRELIMINAR
- art. 109, I, CF – não são da competência da justiça federal: i) falência, ii) as de acidentes de trabalho iii) as sujeitas à Justiça Eleitoral iv) sujeitas à Justiça do Trabalho;. 
	STJ 2aT
	496
	Competência relativa - execução fiscal proposta em juízo federal ao invés do estadual (com comp. federal no caso)
	A discussão a respeito do juízo competente para julgar medida cautelar fiscal e execução fiscal proposta pela Fazenda Nacional em Vara da Justiça Federal quando o domicílio do devedor é em Comarca do interior onde não há Vara da Justiça Federal - havendo que ter sido proposta a execução perante a Justiça Estadual no exercício de delegação federal - art. 15, I, da Lei n. 5.010/66 - é sobre competência TERRITORIAL e não sobre competência material, funcional ou pessoal, visto que ambos os juízos são absolutamente competentes para tratar do tema, posto que ambos exercem jurisdição federal seja direta, seja delegada. 
Sendo assim, não tendo o réu oposto exceção de incompetência relativa, a matéria ficou preclusa, tendo sido perpetuada a jurisdição do Juízo da Vara Federal, onde já em andamento as execuções fiscais e a medida cautelar fiscal. 
	STF Pleno
	591
	Competência - Litígio entre entes polítivos - Município - JF
	O texto constitucional não menciona os Municípios entre as entidades cujos litígios com outros entes políticos de direito público interno evocam a competência originária do Supremo. A competência, nesse caso, é do Juiz Federal de primeiro grau (tratava de cobraça de ISS da Casa da Moeda)
	STJ
	Súm 489
	Competência - APC - Continência
	Súmula 489 STJ
Reconhecida a continência, devem ser reunidas na Justiça Federal as ações civis públicas propostas nesta e na Justiça estadual.
	
	Questão ESAF - PGFN/2012
	
	O ajuizamento de ação anulatória de débito fiscal perante a Justiça Federal, relativa a débito que já é objeto de execução fiscal promovida pela União perante o Juízo Estadual, não acarreta a necessidade do simultaneus processus, diante da inexistência de conexão entre ambas, em especial por não haver julgamento na execução fiscal a conflitar com o futuro julgamento da ação ordinária. - ERRADA
- é incorreta porque há evidente conexão entre a ação anulatória e ação de execução, sendo, inclusive, reconhecido pelos tribunais superiores a possibilidade de reunião de tais processos perante o juízo prevento para julgamento conjunto (Competência no processo civil, 12.3.5, pp. 205-209). Não impressiona a informação de que a ação de execução fiscal tramita perante a Justiça Estadual, porque nesse caso trata-se de competência por delegação (art. 109, §§ 3º e 4º da CF).
	STJ 2aS
	CC 118351
	
	STJ tem reconhecido a conexão entre a ação cujo objeto seja a definição da guarda e a regulamentação do regime de visitas e a ação de busca e apreensão movida pela União relativamente à mesma criança. Reconhece-se, também, a necessidade de que ambos os processos tramitem conjuntamente na Justiça Federal, evitando-se, com isso, decisões contraditórias.
	STJ
	AGRCC 112642
	MS - autoridade de SEM federal
	É pacífico o entendimento desta Corte de que compete à Justiça Federal julgar mandado de segurança no qual se impugna ato de dirigente de sociedade de economia mista federal, como é o caso da PETROBRÁS.
	STJ
	Emagis
	MS - autoridade de SEM federal
	A competência para julgamento de mandado de segurança é estabelecida em razão da função ou da categoria funcional da autoridade apontada como coatora. Nesse sentido: “A orientação jurisprudencial desta Corte Superior está em que é cabível Mandado de Segurança contra autoridade realizadora de concurso público, mesmo em sociedade de economia mista. De igual maneira, é pacífico no STJ o entendimento de que compete à Justiça Federal julgar Mandado de Segurança no qual se impugna ato de dirigente de sociedade de economia mista federal”. (AgRg no REsp 956041) 
	
	Emagis
	MS - autoridade coatora - SEM federal - JFederal
	Resumo: cuidando-se de mandado de segurança, não se aplica a Súmula nº 556 do STF (É competente a Justiça Comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista), nem a Súmula nº 517 do STF (As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente), nem, ainda, a Súmula nº 42 do STJ (Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento). O que se pode ter como aplicáveis são os enunciados da Súmula 333 do STJ e o da Súmula nº 510 do STF (Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial). 
Sobre o ponto, deve-se ter em mente que, em se tratando de mandado de segurança, a norma constitucional na qual devemos buscar o fundamento para o reconhecimento (ou não) da competência da Justiça Federal não é o inciso I do art. 109, que genericamente trata dos feitos de natureza cível, mas sim o inciso VIII do mesmo artigo, que é específico em relação ao mandado de segurança e ao habeas data.
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	JUSTIÇA ESTADUAL
	 
	 
	 
	 
	STJ
	Súm 34
	Competência - Estadual - Mensalidade - Estabelecimento particular de ensino
	SÚMULA 34 STJ
Compete à Justiça Estadual processar e julgar causa relativa a mensalidade escolar, cobrada por estabelecimento particular de ensino.
	STF
	Súm 508
	Competência - Banco do Brasil
	SÚMULA Nº 508 STF
Compete à justiça estadual, em ambas as instâncias, processar e julgar as causas em que for parte o Banco Do Brasil S.A.
	STF
	Súm 516 
	Competência - Serviço social autônomo
	SÚMULA 516 STF
O Serviço Social Da Indústria (SESI) está sujeito à jurisdição da justiça estadual.
	STJ
	Súm 42
	Competência - SEM
	SÚMULA 42 STJ
Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento.
➔literalidade do art. 109, I da CF menciona apenas autarquia e empresa pública, mas silencia quanto às sociedades de economia mista.
	STF
	Súm 517
	Competência - SEM 
	SÚMULA Nº 517
As sociedades de economia mista só têm foro na justiça federal, quando a União intervém como assistente ou opoente.
	STF
	Súm 556
	Competência - SEM
	SÚMULA 556 STF
É competente a justiça comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista.
	STF
	Súm 501 
	Competência - Causas de acidente de trabalho
	SÚMULA Nº 501 STF
COMPETE À JUSTIÇA ORDINÁRIA ESTADUAL O PROCESSO E O JULGAMENTO, EM AMBAS AS INSTÂNCIAS, DAS CAUSAS DE ACIDENTE DO TRABALHO, AINDA QUE PROMOVIDAS CONTRA A UNIÃO, SUAS AUTARQUIAS, EMPRESAS PÚBLICAS OU SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA.STJ
	Súm 15
	Competência - Acidente de trabalho
	Súmula 15 STJ
Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes de acidente do trabalho
CF - Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
	STF 
	638
	Competência - Acidente de trabalho - Restabelecimento de benefício previdenciário
	Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas relativas ao restabelecimento de benefícios previdenciários decorrentes de acidentes de trabalho.
	STJ 3aS 
	CC 112208
	Competência - Acidente do trabalho - Concessão, restabelecimento e revisão de benefício previdenciário
	É remansoso o entendimento jurisprudencial de que compete à Justiça Estadual processar e julgar a ação mediante a qual se discute a concessão, restabelecimento ou revisão de benefício previdenciário decorrente de acidente de trabalho, isso ainda que o INSS esteja na demanda, haja vista a ressalva feita na parte final do art. 109, I, da CF/88. 
	STJ - 2aS
	Notícias
	Competência - aposentadoria privada - J. Comum
	A ação que busca complementação de aposentadoria privada é de competência da justiça estadual, mesmo que a origem do plano de previdência seja contrato de trabalho.
	STF
	474
	Competência - Cobrança de Honorários Advocatícios - Defensor dativo
	Compete à justiça comum estadual (e não à Justiça do Trabalho) processar e julgar ações de cobrança de honorários advocatícios arbitrados em favor de defensor dativo. Reputou-se que a nomeação de advogada como defensora dativa não criaria relação de emprego com a Administração Pública estadual, mas um vínculo jurídico-administrativo.
	STJ - 2aS
	455
	Competência - Justiça Comum Estadual - Pacto firmado com instituição de previdência privada (auxílio cesta-alimentação)
	reafirmando a competência da Justiça comum para o julgamento das demandas que buscam o cumprimento do pagamento do auxílio cesta-alimentação em complementação de aposentadoria privada. Esse entendimento baseia-se em jurisprudência deste Superior Tribunal segundo a qual a Justiça estadual é competente para julgar ações em que o pedido e a causa de pedir decorram de pacto firmado com instituição de previdência privada devido à natureza civil da contratação, que somente envolve, de maneira indireta, aspectos trabalhistas.
	STJ - 4aT
	492
	Competência no caso de ações contra a POUPEX
	É da competência da JUSTIÇA ESTADUAL o julgamento de ação de consignação em pagamento ajuizada por mutuário contra a Associação de Poupança e Empréstimo (POUPEX) 
O entendimento baseia-se no fato de a POUPEX ser entidade de direito privado (sociedade simples) e, na hipótese, não está em questão qualquer interesse da União, entidade autárquica ou empresa pública federal. 
Sabe-se que a POUPEX é supervisionada por fundação pública (Fundação Habitacional do Exército – FHE), mas esta não participa da lide como ré, assistente ou oponente, razão pela qual não atrai o disposto no art. 109, I, da CF. Ademais, a lide não envolve discussão sobre o Fundo de Compensação de Variações Salariais – FCVS, o que também justifica a fixação da competência da Justiça estadual para apreciar o feito. 
	STJ - 3aT
	495
	Competência - liquidação extrajudicial
	A competência para processar e julgar o pedido de falência de empresa em liquidação extrajudicial, ou seja, sob intervenção do BACEN é da Justiça Estadual (e não da Justiça Federal)
	
	Emagis
	
	Recentemente o STJ, por meio de sua Segunda Seção, julgou reconhecendo a ocorrência de conflito positivo de competência e decidindo que compete ao Juízo Comum - e não ao Juízo Trabalhista - julgar acerca da interpretação e validade de cláusulas de contrato de concessão de serviço público, a fim de dirimir questão relacionada à sucessão de obrigações trabalhistas anteriores à nova concessão. - CC 101809
	STJ
	496
	
	o MPDFT é organizado e mantido pela União (CF, art. 21, XIII). Sem embargo, o STJ, recentemente, firmou posicionamento no sentido de que essa constatação não é suficiente a que se reconheça a competência da Justiça Federal (CF, art. 109, IV) para processar e julgar crime cometido contra membro do MPDFT, não se amoldado à hipótese o entendimento consagrado na Súmula 147 do STJ ("Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes praticados contra funcionário público federal, quando relacionados com o exercício da função"). - CC 119.484-DF
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	COMPETÊNCIA TERRITORIAL
	
	ORAL TRF2
	
	7) De onde se origina o Poder jurisdicional?
Resposta:
O Poder Jurisdicional é o poder de dizer o direito. Tem sua origem após a formação dos Estados Nacionais e com a idéia de limitação de poder (sistema de freios e contrapesos). Nas democracias modernas vem disposto nas Constituições, ainda que de forma implícita (na distribuição de poder aos juízes e órgãos da mesma natureza).
	
	ORAL TRF2
	
	8) Há diferença entre competência limitada e delimitada?
Resposta:
Competência limitada é aquela que não se mostra plena, por não poder incidir em toda e qualquer hipótese. A limitação ocorre, normalmente, com a instituição de normas proibitivas do exercício da competência. Em analogia ao direito tributário, seriam, por exemplo, as causas de imunidade tributária, em que, mesmo querendo e tendo competência para instituir tributos, determinado ente não poderá exercer tal competência em hipóteses específicas.
Por sua vez, a competência delimitada é aquela restrita por outra norma. Não se trata de proibição do exercício da competência em determinada hipótese, mas sim de delimitação de seu âmbito, de modo que, ainda que praticado um ato fora do âmbito previsto, pode ele ser eventualmente convalidado por aquele que de fato é competente (no caso de competência relativa, é claro, pois em caso de competência absoluta os atos decisórios devem ser repetidos).
Note-se que efeito prático é o de que, os casos de competência limitada não admitem convalidação, por serem absolutas exclusões de atuação de um determinado juízo. Já os casos de competência delimitada podem gerar atos passíveis de convalidação, por não se tratar de exclusão absoluta da possibilidade de atuação do juízo.
A competência limitada é definida, em regra, em razão da matéria ou da função (competência funcional ou competência material). A competência do STF, por exemplo, é limitada aos casos expressos na CF/88.
De outro modo, a competência delimitada é definida por normas processuais. É a competência de juízos (o juiz da primeira vara tem competência apenas para os processos distribuídos para tal órgão jurisdicional e não para os feitos das outras varas, por exemplo).
	 
	 
	 
	 
	STJ
	Súm 238
	Competência Territorial - Indenização - Alvará de pesquisa mineral
	Súmula: 238
A avaliação da indenização devida ao proprietário do solo, em razão de alvará de pesquisa mineral, é processada no Juízo Estadual da situação do imóvel.
	STF
	Súm 689
	
	SÚMULA 689 STF
O segurado pode ajuizar ação contra a instituição previdenciária perante o juízo federal do seu domicílio ou nas varas federais da capital do estado-membro.
	STJ
	Súm 11
	Competência territorial - Usucapião - Ente federal
	Súmula 11 STJ
A presença da União ou de qualquer de seus entes, na ação de usucapião especial, não afasta a competência do foro da situação do imóvel.
	STJ
	Súm 383
	Competência Territorial - Interesse do menor - Causas conexas
	SÚMULA 383 STJ
A competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda.
	STJ 3a T 
	464
	Competência Territorial - Hipoteca. 
	A turma entendeu que o foro competente para julgar a ação principal que se refere à hipoteca é derrogável pela vontade das partes, justamente

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