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SOLVENTES POLARES E APOLARES

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Resumo:
Na seguinte prática, pudemos verificar experimentalmente a relação entre polaridades e como isso afeta na solubilidade das substâncias. Atestamos que substâncias de mesma polaridade se solubilizam. Em contrapartida, substâncias de polaridades diferentes não podem se misturar de forma homogênea. 
Objetivo:
A prática realizada tem por objetivo identificar a polaridade das substâncias propostas através da solubilidade ou não, em meio a solventes de polaridades conhecidas.
Introdução teórica:
A polaridade de uma molécula está relacionada com o tipo de ligação existente entre os átomos. Se nessa ligação a distribuição eletrônica for simétrica, não haverá formação de pólos, sendo assim, a molécula será apolar. Caso contrário, se em uma das partes da molécula houver diferença na quantidade de elétrons, ocorrerá a formação de um pólo eletrônico, a distribuição eletrônica será considerada assimétrica e a molécula será considerada polar. Ligações iônicas sempre formam moléculas polares pois os átomos são carregados de cargas positivas e negativas. Quanto as ligações covalentes, a formação de pólos está associada a eletronegatividade. Se a ligação for entre átomos de mesma eletronegatividade, então a molécula é apolar, porém se a ligação for entre átomos de diferentes eletronegatividades, essa diferença induzirá o acúmulo de carga em um pólo (molécula polar). Substâncias polares são solúveis em substâncias polares e insolúveis, em substâncias apolares. O contrário é verdadeiro: substâncias apolares são solúveis em substâncias apolares e não solúveis em substâncias polares. Resumidamente, “semelhante dissolve semelhante”. 
A solubilidade pode ser definida como a capacidade que uma substância, denominada soluto, apresenta de ser dissolvido por outro, o solvente.
Quanto à solubilidade, os solutos podem ser classificados da seguinte forma:
Solúveis: São aqueles que se dissolvem por completo no solvente.
Parcialmente solúveis: São que apresentam dificuldade de se dissolver no solvente, promovendo uma dissolução parcial com partículas ainda no corpo de fundo.
Insolúveis: São aqueles que não se dissolvem no solvente e acabam por virar corpo de fundo.
No experimento, utilizou-se como solventes a água, o álcool etílico e o benzeno.
 A água é polar pelo fato de o oxigênio apresentar seis elétrons na última camada e utilizar esses elétrons em cada uma das duas ligações simples com os átomos de hidrogênio. Logo, sobram quatro elétrons não ligantes no oxigênio, os quais formam duas nuvens eletrônicas (par de elétrons). Isso se deve porque os elétrons se concentram mais sobre átomo de oxigênio, uma vez que ele é muito mais eletronegativo do que os de hidrogênio. 
O etanol, ou álcool etílico, é uma molécula polar, devido o átomo de oxigênio ser mais eletronegativo que o carbono e hidrogênio. Pode ser considerado bipolar ou semi-polar por dissolver também moléculas orgânicas apolares.
 
O benzeno é uma molécula apolar, como outros hidrocarbonetos em geral por fazerem ligações covalentes com átomos de mesma eletronegatividade. 
Materiais:
Espátula 
Estante
Pera
Pipeta graduada 
Tubos de ensaios
Pissete 
Reagentes:
Água 
Álcool etílico
Benzeno 
Cloreto de sódio
Enxofre
Gasolina
Hidróxido de sódio
Sulfato de cobre
Tetracloreto de carbono 
Métodos: 
Teste de solubilidade em água:
Numerou-se 6 tubos de ensaio com o número 1 indicando que o solvente de todos os diferentes solutos seria a água . 
No primeiro tubo, com o auxílio da espátula foi adicionado uma pequena quantidade de NaCl, em seguida foi acrescido uma pequena quantidade de água, presente no pissete, então homogeneizamos a mistura. 
No segundo tubo, repetimos o processo com o NaOH.
No terceiro tubo, repetimos o mesmo processo com o enxofre
No quarto tubo, utilizamos a gasolina como soluto, por ser um combustível altamente volátil, realizamos o processo na capela, pipetamos uma pequena quantidade de gasolina dentro do tubo, em seguida foi acrescida água presente no pissete ,então homogeneizamos a mistura.
No quinto tubo, com o auxílio da espátula foi adicionado uma pequena quantidade de sulfato de cobre, em seguida foi acrescido uma pequena quantidade de água, presente no pissete, então homogeneizamos a mistura.
No sexto tubo, utilizamos o tetracloreto de carbono como soluto, por ser um composto altamente volátil, realizamos o processo na capela, pipetamos uma pequena quantidade de CCl4, em seguida foi acrescida água presente no pissete, então homogeneizamos a mistura.
 
 Teste de solubilidade em álcool etílico :
Numerou-se 6 tubos de ensaio com o número 2, afim de que cada um dos seis solutos recebesse o mesmo solvente.
No primeiro tubo, com o auxílio da espátula foi adicionado uma pequena quantidade de NaCl, em seguida foi pipetado com o auxílio da pera uma pequena quantidade de álcool etílico, então homogeneizamos a mistura.
No segundo tubo, repetimos o processo com o NaOH.
No terceiro tubo , repetimos o mesmo processo com o enxofre.
No quarto tubo, utilizamos a gasolina como soluto, realizamos o processo na capela, pipetamos um pequena quantidade de gasolina, em seguida foi pipetado com o auxílio da pera, uma pequena quantidade de álcool etílico, então homogeneizamos a mistura.
No quinto tubo, com o auxílio da espátula foi adicionado uma pequena quantidade de sulfato de cobre, em seguida foi pipetado com o auxilio da pera, uma pequena quantidade de álcool etílico, então homogeneizamos a mistura.
No sexto tubo, utilizamos o tetracloreto de carbono como soluto, realizamos o processo na capela, pipetamos um pequena quantidade de gasolina, em seguida foi pipetado com o auxílio da pera, uma pequena quantidade de álcool etílico, então homogeneizamos a mistura.
 
Teste de solubilidade em benzeno:
Numerou-se 6 tubos de ensaio com o número 3, indicando que o solvente que cada soluto receberia seria o benzeno. 
No primeiro tubo, com o auxílio da espátula foi adicionado uma pequena quantidade de NaCl, em seguida foi pipetado com o auxílio da pera, uma pequena quantidade de benzeno, então homogeneizamos a mistura.
No segundo tubo, repetimos o mesmo processo com o NaOH
No terceiro tubo, repetimos o mesmo processo com o enxofre.
No quarto tubo, utilizamos a gasolina como soluto, realizamos o processo na capela, pipetamos uma pequena quantidade de gasolina, em seguida foi pipetado com o auxilio da pera, uma pequena quantidade de benzeno, então homogeneizamos a mistura.
No quinto tubo, com o auxílio da espátula foi adicionado uma pequena quantidade de sulfato de cobre, em seguida foi pipetado com o auxílio da pera uma pequena quantidade de benzeno, então homogeneizamos a mistura.
No sexto tubo, utilizamos o tetracloreto de carbono como soluto, realizamos o processo na capela. Pipetou-se uma pequena quantidade de CCl4, em seguida foi pipetado com o auxílio da pera, uma pequena quantidade de benzeno, então homogeneizamos a mistura.
Resultados e discussões:
	 SOLUTO 
SOLVENTE
	NaCl
	NaOH
	Enxofre
	Gasolina
	CuSO4
	CCl4
	Água 
	 S
	S
	NS
	NS
	S
	NS
	Álcool etílico
	PS
	PS
	PS
	S
	NS
	PS
	Benzeno
	 NS
	NS
	S
	S
	NS
	S
*Legenda:
S – Solúvel
PS – Parcialmente solúvel
NS – Não solúvel
Solubilidade em água (tubo de ensaio 1):
Com cloreto de sódio, observou-se que ocorreu dissolução do sal. 
Com o hidróxido de sódio, observamos a dissolução da base. 
Com o enxofre, observou-se que não ocorreu dissolução do ametal. 
Com a gasolina, não houve dissolução. 
Com o sulfato de cobre, observou-se que ocorreu dissolução do sal.No tubo com tetracloreto de carbono, observamos que não houve solubilização. 
Solubilidade em álcool etílico (tubo de ensaio 2): 
Com cloreto de sódio, observou-se dissolução parcial do sal. 
Com o hidróxido de sódio, observamos uma parcial dissolução da base. 
Com o enxofre no tubo 2, observou-se que ocorreu dissolução parcial do ametal. 
Com a gasolina, ocorreu a dissolução do combustível. 
Com o sulfato de cobre, observou-se que não ocorreu dissolução do sal. 
No tubo com tetracloreto de carbono, observamos que houve solubilização parcial. 
Solubilidade em benzeno (tubo de ensaio 3):
Com cloreto de sódio, observou-se que não ocorreu dissolução do sal. 
Com o hidróxido de sódio, observamos que o benzeno não pode dissolver a base. 
Com o enxofre, observou-se que ocorreu dissolução do ametal. 
Com a gasolina, ocorreu dissolução. 
Com o sulfato de cobre, observou-se que não houve dissolução do sal. 
No tubo com tetracloreto de carbono, observamos que houve solubilização. 
Visto isso, temos o conhecimento da polaridade de cada substância utilizada:
	Substâncias que, em meio a solvente polar e/ou semi-polar, se solubilizaram: 
NaCl – NaOH – CuSO4 
Logo, essas são polares.
Substâncias que, em meio a solvente apolar, se solubilizaram:
Enxofre – Gasolina – Tetracloreto de carbono
Logo, são substâncias apolares.
Verifica-se também que algumas substâncias foram parcialmente solubilizadas quando misturadas com álcool, isso se explica pelo fato de que esse solvente é pouco polar (ou semi-polar) sendo capaz de dissolver uma quantidade pequena de solutos polares e, ainda, solutos apolares, especificamente os hidrocarbonetos.
Referências:
KOTZ, JHON C. Química geral e reações químicas, vol 1. Tradução da 6º ed Americana. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 
FOGAÇA, JENNIFER ROCHA VARGAS. "Relação entre polaridade e solubilidade das substâncias"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/relacao-entre-polaridade-solubilidade-das-substancias.htm>. Acesso em 05 de agosto de 2017.