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Exercício 4 LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DA L. PORTUGUESA.

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Exercício: AULA 4
	
	LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA 
	Data: 29/07/2017 23:11:59 (Finalizada)
	
	
	
	1.
	O projeto NURC (Norma Urbana Culta) tem como objetivo descrever os usos orais cultos. No projeto, indivíduos definidos como "cultos", são aqueles que
	
	
	
	
	
	apenas defenderam teses de doutorado tendo como tema a Língua Portuguesa.
	
	 
	tiveram um excelente desempenho nos estudos no ensino fundamental e no ensino médio.
	
	
	concluíram, minimamente, a educação básica.
	
	 
	já tivessem cumprido a escolaridade até o ensino superior concluído.
	
	
	nasceram em famílias da classe social alta.
	 Gabarito Comentado�
	
	
	2.
	O ensino prescritivo tem como objetivo
	
	
	
	
	
	promover a prática das atividades de leitura e de escrita de modo contextualizado, a partir do trabalho com diferentes textos.
	
	
	fazer com que o aluno reflita sobre o funcionamento da língua, ensinando-o a pensar a respeito dos fatos da língua.
	
	 
	levar o aluno a substituir seus próprios padrões de atividade linguística considerados errados/inaceitáveis por outros considerados corretos/aceitáveis.
	
	
	desenvolver a competência comunicativa do aluno de modo a dominar a língua falada.
	
	
	ensinar novas habilidades linguísticas a fim de que o aluno aumente os recursos que possui, considerando sempre a adequação linguística.
	 Gabarito Comentado�
	
	
	3.
	Segundo pesquisas na área da Sociolinguística, a substituição de nós por a gente está se efetivando progressivamente, seja entre os falantes cultos, seja entre os não-cultos. Sobre o ensino do quadro de pronomes pessoais do português brasileiro, o professor deve estar atento para, ao abordar o assunto em sala de aula,
I- mostrar aos alunos que a substituição de nós por a gente está sendo implementada de forma acelerada nos últimos trinta anos.
II- comentar que essa substituição ocorreu não só na oralidade, mas também em textos escritos, em que há reproduções de situações de diálogos ou em textos de menor grau de formalidade.
III- afirmar que as formas nós ~ a gente e tu ~ você ainda coexistem no português brasileiro.
IV- substituir o quadro dos pronomes, retirando o vós e substituindo o nós por a gente e o tu por você.
V- deixar de apresentar aos alunos o atual sistema em toda sua complexidade para não confundi-los.
Estão corretas as iniciativas apresentadas em
	
	
	
	
	
	III, IV e V apenas
	
	
	I, II, III, IV e V
	
	 
	I, II e III apenas
	
	
	II, III e IV apenas
	
	
	I, II, III e V apenas
	
	
	
	4.
	Mollica, em Fala, letramento e inclusão social, nos diz que falantes mais letrados tendem a fazer julgamentos em relação aos usos da língua a partir do seu conhecimento do sistema. Segundo ela, existe uma relação entre a diversidade linguística no Brasil e a mobilidade social, já que temos conhecimento de que há uma variedade de prestígio.
Assinale a alternativa que contém uma sentença, que, dependendo do seu contexto de produção, é passível de ser julgada de modo preconceituoso.
	
	
	
	
	
	A gente saiu cedo hoje.
	
	
	Nós vamos à praia.
	
	
	Compramos um carro novo.
	
	
	O pessoal foi viajar.
	
	 
	As menina chegou bem.
	
	
	
	5.
	Sabe-se que há uma lacuna entre aquilo que a gramática normativa prescreve e o que o falante culto de fato produz. Segundo os resultados das pesquisas do projeto NURC, pode-se dizer que
A- Nas situações formais de fala de informantes de escolaridade mais alta, a distância entre as prescrições e o uso real já é significativa.
B- Se os falantes de escolaridade mais alta nas suas falas formais se comportam como tal em relação à norma prescritiva, provavelmente se comportam da mesma forma em relação à escrita.
C- Não há diferença de uso entre o modo como o indivíduo altamente escolarizado produz em contextos de fala informal e o que está prescrito na gramática normativa.
Está(ão) correto(s) o(s) resultado(s) apresentado(s) na(s) letra(s):
	
	
	
	
	
	B e C apenas
	
	
	A, B e C
	
	 
	A e B apenas
	
	
	A apenas
	
	
	B apenas
	 Gabarito Comentado�
	
	
	6.
	Leia a citação a seguir.
"Devemos lembrar que o professor é também um pesquisador que tem de resolver problemas novos, nunca previstos nos manuais, com a habilidade de percepção e reflexão sobre dados e suposições que ele cria no acompanhamento das descrições e hipóteses explicativas de cada escola linguística." (Barbosa, A. G. Saberes gramaticais na escola. In: Vieira, S. R. & Brandão, S. F. Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2008)
Para o autor, o profissional de Letras
I- Deve estudar na faculdade apenas o padrão da gramática tradicional, pois ele precisará desse conhecimento, ao terminar seu curso, para ministrar aulas de português nas escolas.
II- Não deve limitar-se a preencher suas lacunas de conhecimento do padrão culto da gramática tradicional escolar (nem se esquecer de preenchê-las).
III- Deve sempre se lembrar de que as pesquisas linguísticas não estão ocupadas da questão do padrão escolar, assim como a gramática escolar não se ocupa em descrever toda a realidade linguística. São preocupações diferentes, ainda que relacionadas.
Estão corretos os comentários:
	
	
	
	
	
	II apenas
	
	
	I, II e III
	
	
	I e II apenas
	
	
	I e III apenas
	
	 
	II e III apenas
	
	
	
	7.
	Hoje se questiona um ensino de Língua Portuguesa que há muito tempo se pratica nas escolas brasileiras: um ensino pautado apenas na memorização de regras gramaticais descontextualizadas, desvinculadas dos usos da língua. Segundo Travaglia, o ensino da gramática deve proporcionar o desenvolvimento da competência linguística do aluno. A partir dessas considerações, julgue as práticas de ensino de Língua Portuguesa desenvolvidas pelas seguintes professoras:
Prática I: A professora Ana Lúcia explicou para os alunos o conceito de adjetivo e, em seguida, solicitou que eles se valessem dessa classe gramatical na produção de um texto do gênero autorretrato.
Prática II: A professora Carla Mendes, numa aula expositiva, explicou o conceito de verbos e, na sequência, pediu que os alunos conjugassem o verbo AMAR no presente, no pretérito perfeito e no futuro do presente do modo indicativo.
Prática III: A professora Rafaela Santos, ao expor o conceito de pronomes, explicou aos alunos que essa classe gramatical funciona como elementos de coesão. Em seguida, propôs que eles reescrevessem um texto, substituindo os termos repetidos por pronomes.
Prática IV: A professora Dulce Farias expôs aos alunos o conceito de conjunção e salientou que essa classe gramatical serve como operador argumentativo. Em seguida, apresentou-lhes a seguinte frase introdutória: "A prática de exercícios físicos é muito importante..." e solicitou-lhes que produzissem argumentos que justificassem tal afirmativa. Para tanto, eles deveriam se valer de conjunções tais como: "porque", "pois" etc.
Estão de acordo com o ponto de vista defendido por Travaglia as práticas:
	
	
	
	
	 
	I, III e IV.
	
	
	II, III e IV.
	
	
	I, II, III e IV.
	
	
	I, II e III.
	
	
	II e III.
	
	
	
	8.
	Em relação aos estigmas lingüísticos, vários estudiosos contemporâneos julgam que a forma como olhamos o erro traz implicações para o ensino de língua. A esse respeito leia a seguinte passagem, adaptada da fala de uma alfabetizadora de adultos, da zona rural, publicada no texto Lé com Lé, Cré com Cré, da obra O Professor Escreve sua História, de Maria Cristina de Campos.
"Apresentei-lhes a família do ti. Ta, te, ti, to, tu.De posse desses fragmentos, pedi-lhes que formassempalavras, combinando-os de forma a encontrar nomes de pessoas ou objetos com significação conhecida. Lá vieram Totó, Tito, tatu e, claro, em meio à grande alegria de pela primeira vez escrever algo, uma das mulheres me exibiu triunfante a palavra teto. Emocionei-me e aplaudi sua conquista e convidei-a a ler para todos. Sem nenhum constrangimento, vitoriosa, anunciou em alto e bom som: 'teto' é aquela doença ruim que dá quando a gente tem um machucado e não cuida direito."
Considerando o contexto do ensino de língua descrito no texto acima, analise o seguinte enunciado.
O uso de "teto" em lugar de tétano não deve ser considerado desconhecimento da língua porque esse uso revela a gramática interna da aluna. Assinale a opção correta a respeito desse enunciado.
	
	
	
	
	 
	As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	
	
	A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa.
	
	
	A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira.
	
	
	As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é justificativa correta a primeira.
	
	
	Tanto a primeira asserção como a segunda são proposições falsas.
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