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Exame Físico Geral

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Exame Físico Geral 
 
• Exame físico começa primeiro quando o paciente entra 
 
 
O exame físico é composto de duas etapas: 
1ª-> Exame Físico Geral, somatoscopia ou ectoscopia (obtidos dados gerais e independentes 
dos vários sistemas) 
2ª-> Exame dos diferentes aparelhos e sistemas cada um com uma metodologia 
 
 
Preliminares a um bom exame físico: Local adequado, iluminação correta e posição do 
paciente. 
A parte examinada deve estar descoberta sempre respeitando o pudor do paciente. 
 
SEMIOTÉCNICA 
 
O paciente deve ser examinado de em decúbito, sentada, de pé e andando. 
Primeiro se examina sentado a menos que o paciente não possa permanecer nessa posição. 
O examinador fica de pé e andando ao redor. Algumas etapas do exame físico exigem que o 
paciente fique em pé ou andando. 
 
• Avaliação do estado geral 
• Avaliação do Nível de consciência 
• Fala e linguagem 
• Avaliação do estado de hidratação 
• Altura e outras medidas antropométrica 
• Peso 
• Avaliação do estado de nutrição 
• Desenvolvimento físico 
• Fácies 
• Decúbito e atitude preferido no leito 
• Pele, mucosas e fâneros (cap 11) 
• Tecido celular subcutâneo e panículo adiposo (capitulo 11) 
• Neoplasias de tecidos moles (cap 11) 
• Musculatura 
• Movimentos involuntários 
• Enfisema subcutâneo 
• Exame dos linfonodos (cap 12) 
• Veias superficiais (cap 13 exame de pulsos radial e periférico) 
• Circulação colateral 
• Edema 
• Temperatura corporal 
• Postura ou atitude na posição de pé 
• Biotipo ou tipo morfológico 
• Marcha 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO ESTADO GERAL 
 
Impressão passada pelo paciente ao examinador 
 
• Estado geral bom/regular/ruim 
 
Pode ajudar a investigar a doença ou o paciente pode apresentar um estado geral bom na 
presença de uma doença grave isso indica uma boa reação do organismo à doença. 
 
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
 
• Avaliar nível de consciência e estado mental- implica dois aspectos a avaliação 
neurológica e psiquiátrica 
• Avaliar o estado de vigília (percepção que o indivíduo tem de si mesmo e do mundo 
exterior) , fases intermediárias até o coma grau IV. 
• Difícil de reconhecer qual o limite entre vigília e comprometimento da consciência e 
entre este e morte cerebral. Por isso fala-se muito em obnubilação-> estado de 
perturbação da consciência, caracterizado por ofuscação da vista e obscurecimento do 
pensamento. 
Avaliar o estado de consciência: 
• Perceptividade: capacidade de responder a perguntas simples "como vai você?". 
Capacidade de informar endereço, familiares. Entender ordens simples "vista ou tire a 
roupa" 
• Reatividade: Capacidade de reagir a estímulos específicos EX: Desviar a cabeça e olhos 
para o local de um barulho; reagir à dor. 
• Deglutição: Capacidade de levar os alimentos à boca e degluti-los 
• Reflexos: Observar as respostas de reflexos. 
 
Como caracterizar o estado de coma: 
 
• Coma leve, vígil ou grau I: Comprometimento de consciência leve, paciente entende 
ordens simples, responde à perguntas simples, boa reatividade e deglute bem 
• Coma de grau médio: A perda de consciência é quase total, estando o paciente com sua 
perceptividade bastante reduzida; responde à estimulação enérgica e o faz de uma 
maneira desapropriada; deglutição é feita com dificuldade, reflexos tendinosos, 
cutâneo e pupilar são preservados. 
• Coma profundo, carus ou grau III: Perda completa de consciência, perda de 
perceptividade paciente passa a não responder (perceptividade 0), não deglute água, 
reatividade baixa não reagindo à estímulos dolorosos. Reflexos tendinosos, cutâneos e 
pupilares não existem. Relaxamento completo da musculatura e incontinência 
esfinctérica. 
• Coma depassé ou grau IV: Além dos elementos do coma III aqui se comprometem as 
funções vitais-> parada respiratória (apnéia) ventilação a custa de respiradores. Quase 
sempre irreversível e EEG revela silêncio elétrico. 
 
FALA E LINGUAGEM 
 
• Examinador deve prestar atenção na linguagem principalmente falada. 
 
A fala depende de -> órgão fonador (laringe), músculos da fonação e elaboração cerebral. 
 
• Disfonia ou afonia: alteração do timbre da voz problema do órgão fonador- voz pode 
se tornar rouca, bitonal ou fanhosa 
• Dislalia: alterações comuns em crianças como troca de letras. Uma forma especial é a 
disritmolalia-> gagueira e taquilalia 
• Disartria: Alteração nos músculos da fonação, incoordenação cerebral (voz arrastada), 
hipertonia do parkinsonismo (voz baixa, monótona e lenta) ou perda do controle 
piramidal (paralisia pseudobulbar) 
• Disfasia: perturbação na elaboração cortical da fala seja porque o paciente não 
entende o que diz a ele (disfasia de recepção ou sensorial) ou de expressão ou motora 
(paciente entende ou não consegue expressar). Disfasia traduz lesão no hemisfério 
dominante (esquerdo no destro). 
 
AVALIAÇÃO DO ESTADO DE HIDRATAÇÃO 
 
Variáveis analisadas: 
• Alterações abruptas de peso 
• Alteração de pele quanto à umidade, elasticidade e turgor. 
• Alterações de mucosa quanto a umidade 
• Alterações oculares 
• Estado geral 
• Fontanelas no caso de crianças. 
 
Hidratado-> oferta de líquidos e eletrólitos condizentes com as necessidades do organismo e 
quando não houver perdas extras sem reposição adequada (diarreia, vomito, febre). 
O estado geral é bom. Em brancos, pele rósea com boa elasticidade e grau leve de umidade, 
mucosas úmidas, não há alterações oculares nem perda abrupta de peso. Em crianças 
fontanelas são planas e normotensas e o peso se mantém em curva ascendente. 
Desidratado é ao contrário. 
 
Desidratado: 
• Sede 
• Diminuição abrupta de peso 
• Pele seca, menos elasticidade 
• Mucosas secas 
• Olhos afundados (enoftalmia) e hipotônicos 
• Estado geral comprometido 
• Excitação psíquica ou abatimento 
• Oligúria 
• Fontanelas deprimidas 
 
A desidratação pode ser classificada em dois aspectos: Intensidade e osmolaridade 
 
Intensidade se baseia na perda de peso: 
Leve ou 1º grau: perda de peso de até 5% 
Moderada ou 2º grau: perda de peso de 5 a 10% 
Grave ou 3º grau: perda de peso acima de 10 % 
 
 
Com relação à classificação da desidratação quanto à osmolaridade o elemento guia é o sódio 
sanguíneo: 
• Isotônica: sódio nos limites normais (perda de água igual à de sal) 
• Hipotônica: sódio baixo (perda de água maior que a perda de sal) 
• Hipertônica: Sódio acima dos limites normais (perda de água menor que perda de sal) 
 
ALTURA E OUTRAS MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS 
Altura-> planta-vértice (da cabeça). Mede-se deitado nas crianças até 4 anos. Compara-se 
com valores tabulados 
Lembrar que em idosos a altura diminui por causa do encurtamento da coluna com redução dos 
corpos vertebrais e discos vertebrais. 
Outras medidas: 
• Envergadura: distância entre os extremos dos membros superiores estando o indivíduo 
de braços abertos em abdução de 90º. A envergadura equivale á altura. 
• Distância pubovértice: DIstância entre sínfise pubiana e o ponto mais alto da cabeça 
• Distância puboplantar:Distância entre sínfise púbica e planta dos pés. 
O ponto médio da altura do adulto é na sinfise pubiana e no RN é na altura da cicatriz 
umbilical. 
 
PESO 
Medido por balança convencional, cama-balança para os que não conseguem deabular, e 
balança própria para RN. 
Daí se compara com aquilo que é normal para a idade. 
Peso médio do RN-> 3,3 kg 
Logo após o nascimento existe uma perda fisiológica de 3 a 5 % do peso depois se recupera 
esse peso uma semana após o nascimento. 
A criança dobra de peso entre o 4º e 5º mês de vida a criançadobra de peso. Triplica com 1 
ano de idade e quadruplica aos 2 anos 
Do 2º ano até a puberdade apresenta ganho de 2/2,5kg ano 
Peso ideal-> obtido estatisticamente a partir de grandes grupos da população. 
IMC= P/A ^2 
Vale destacar a perda ponderal que ocorre por volta de 60 anos. 
Circunferência abdominal 
É feita logo acima da crista ilíaca. É útil na avaliação de risco de doença mesmo com peso 
corporal normal. 
Exemplos de riscos:, resistência á insulina,Diabetes tipo 2, hipertensão arterial e doença 
arterial coronariana 
Homens até 102 e mulheres até 88. 
Relação cintura quadril 
Substituída 
Muda em relação a obesidade androide e ginecoide 
Obesidade central e periférica 
No homem, a gordura tende a se armazenar na região abdominal "obesidade do tipo androide 
ou central" que dá ao corpo forma de maçã. 
Na mulher, o acúmulo de gordura é na região dos quadris e coxas "obesidade do tipo ginecoide 
ou periférica" corpo lembra a forma de uma pêra. 
Variações do peso 
Obesidade mórbida 
Caquexia-> Extrema magreza com comprometimento geral do paciente. Aparece em doenças 
como cirrose, tuberculose, cirrose, AIDS, neoplasias 
Magreza -> abaixo do peso mínimo normal. Constitucional-> traço genético Patológica-> 
doenças como hipertireoidismo, tuberculose. 
Obesidade-> Designação clínica para excesso de peso de corrente do acúmulo de gordura. 
AVALIAÇÃO DO ESTADO DE NUTRIÇÃO 
Parâmetros avaliados 
• Peso 
• Musculatura 
• Panículo adiposo 
• Desenvolvimento físico 
• Estado Geral 
• Pele, pelos e olhos 
Hiponutrição ou desnutrição: peso abaixo dos valores normais, musculatura hipotrófica e 
pouco panículo adiposo. Pele seca e rugosa ao tato (em lixa). Cabelos finos, secos e 
quebradiços. 
Alterações oculares relacionadas a falta de vit A (xoroftalmia) fotofobia, perda de reflexos. 
DESENVOLVIMENTO FÍSICO 
Elementos básicos a serem analisados: altura (ver se o valor deu normal) e estrutura somática 
(inspeção e informações de desenvolvimento osteomuscular) 
Pode ser: 
• Desenvolvimento normal 
• Hiperdesenvolvimento- praticamente sinonimo de gigantismo 
• Hipodesenvolvimento- confunde-se com nanismo 
• Hábito Grácil- corpo frágil e delgado,ossos finos, músculos pouco desenvolvidos, altura 
e peso abaixo do normal 
• Infantilismo- persistência das características infantis na idade adulta 
 
Gigantismo acromegálico-> hiperfunção do lobo anterior da tireoide. Extremidades maiores 
(mento, maos, pés) 
Nanismo acondroplásico: cabeça e tronco normais, pernas curtas e arqueadas. Órgãos genitais 
normais e musculatura tb. 
Cretinismo-> déficit mental, deficiência na tireoide. Falta desenvolvimento em todas as 
partes do corpo. 
Nanismo hipofisário-> Cabeça e tronco não se desenvolvem muito e membros largos em 
relação ao resto do corpo. A falta de crescimento é geral também. 
Nanismo do raquitismo-> deformidades da coluna, tórax cariniforme, rosário raquítico etc. 
 
FÁCIES 
Dados exibidos na face do paciente. Algumas doenças tem traços característicos na face. 
• Fácies normal ou atípica: É preciso reconhecer sentimentos e angústias expressos na 
face do paciente (medo, felicidade, ansiedade) 
• Fácies hipocrática: Olhos fundos, parados, inespressivos, nariz afilado, lábio 
adelgaçado, "batimentos da asa do nariz" costumam ser observados. Quase semrpe o 
rosto coberto de suor. Palidez cutânea e discreta cianose labial. Indica-> doença grave. 
• Fácie renal: Predominante é o edema ao redor dos olhos. Completa o quadro a palidez 
cutânea. Indica-> doença difusa nos rins, síndrome nefrótica e glomerulonefrite 
aguda. 
• Fácies leonina:As alterações que a compõem são as produzidas pelo mal de Hansen. Pele 
espessa, sede de um grande número de lepromas (tamanhos variados e confluentes), 
supercílios caem, o nariz se espessa e se alarga. Lábios ficam grossos e proeminentes. 
Aparecem nódulos nas bochechas e mento. Barba escasseia ou desaparece. Fica 
parecendo um leão. 
• Fácies adenoidiana: nariz pequeno e afilado, boca sempre entreaberta. Indica-> 
hipertrofia de adenoides, que dificulta respiração ao obstruir orifícios posteriores 
das fossas nasais. 
• Fácies parkinsoniana: cabeça inclina-se um pouco para a frente e fica imóvel nessa 
posição. Olhar fixo, supercílios elevados e fronte enrugada conferem ao paciente uma 
expressão de espanto. Parece que usam "máscara"-> doença de parkinson. 
• Fácies basedowniana: olhos salientes (exoftalmia) e brilhantes destacando-se o rosto 
magro. Expressão é de vivacidade, ás vezes espanto e ansiedade. Presença de bócio. 
Indica hipertireoidismo 
• Fácies mixedematosa: Rosto arredondado, nariz e lábios grossos. Pele seca, espessada 
e com acentuação de sulcos. Pálpebras tornam-se infiltradas e enrugadas. Supercílios 
escassos, cabelos secos e sem brilho. Expressão de desânimo, apatia. Indica-> 
hipotireoidismo ou mixedema. 
• Fácies acromegálica: saliência das arcadas supreorbitárias, proeminência das maçãs do 
rosto e maior desenvolvimento do maxilar inferior, além do tamanho do nariz, lábios e 
orelhas. Com tudo hipertrofiado os olhos parecem pequenos. 
• Fácies cushingoide ou lua-cheia: chama a atenção o arredondamento do rosto com 
atenuação dos traços faciais. Aparece acne. Indica-> Síndrome de cushing que é 
hiperfunção do córtex adrenal ou uso prologado de corticoides. 
• Fácies mongoloide: fenda palpebral é seu principal elemento. Prega cutânea (epicanto) 
torna os olhos oblíquos e distantes. Acessoriamente, rosto redondo, boca quase sempre 
entreaberta, expressão fisionômica de quem tem algum retardo mental. Indica-> 
Síndorme de Down 
• Fácies de depressão: Inexpressividade do rosto. Cabisbaixo, olhos com pouco brilho e 
fixos num ponto distante, olhar muitas vezes voltado para o chão. O sulco nasolabial se 
acentua e o canto da boca se rebaixa. Conjunto fisionômico denota indiferença. Indica-
> Depressão 
• Fácies pseudobulbar: crises súbitas de choro ou riso, involuntárias mas conscientes. 
Paciente tenta contê-las dando um aspecto espamsmódico à fácies. Indica->paralisia 
pseudobulbar. 
• Fácies da paralisia facial periférica: bastante comum. Assimetria da face, com 
impossibilidade de fechar pálpebras, repuxamento da boca para o lado são e 
apagamento do sulco nasolabial 
• Fácies miastênica ou fácies de hutchinson: ptose palpebral bilateral que obriga o 
paciente a franzir a testa e levantar a cabeça-> miastenia gravis, e outras miopatias. 
• Fácies do deficiente mental: traços faciais apagados e grosseiros, boca entreaberta,ás 
vezes com salivação, hipertelorismo e estrabismo podem estar presentes. Expressão 
fisionomica é o mais marcante-> olhar desprovido de objetivo, olhos não se fixam em 
nada (alheios), sorriso que aumenta a qualquer solicitação,voz grave de meias palavras, 
as vezes só um ronronar. 
• Fácies etílica:olhos vermelhos, ruborização da face. Hálito etílico, voz pastosa, sorriso 
indefinido. 
• Fácies esclerodérmica: também denominada de fácies de múmia porque a característica 
fundamental é a imobilidade facial, por alterações na pele (adere aos panos profundos 
etc), nariz fica mais afilado e palpebras imobilizadas. Fisionomia inexpressiva, parada, 
imutável. 
 
Hipocrática/renal/leonina 
 
 
Adenoidiana/Parkinsoniana/basedowniana 
 
Mixedematosa/acromegálica 
 
Cushingoide/Mongoloide/depressiva 
 
Paralisia facial periférica/miastênica/deficiente mental 
 
Etílica/esclerodérmica 
 
Atitude e decúbito preferido no Leito 
Atitude: posição que o paciente adota no leito ou fora dele por comodidade, hábito ou para 
obter alívio. Podem ser voluntárias ou involuntárias. Só interessa as involuntárias e as que são 
feitaspara obter alívio. Se isso não ocorre a atitude é dita como indiferente. 
 Atitudes voluntárias: 
• Atitude ortopneica: Para aliviar a falta de ar decorrente de insuficiência cardíaca, 
asma, ascites volumosas. Sentado na beira da cama com os pés no chão ou numa 
banqueta e mãos apoiadas no colchão para melhorar a respiração 
• Atitude genitupeitoral (ou de prece maometana): De joelhos e tronco fletido sobre as 
coxas, enquanto a face anterior do tórax (peito) fica em contato com colchão. Rosto 
descansa sobre as mãos. Essa posição facilita o enchimento do coração nos casos de 
derrame pericárdico 
. 
• Atitude de cócoras (squatting): ocorre em crianças com cardiopatia congênita 
cianótica proporciona alívio na hióxia generalizada que acompanha essas cardiopatias 
em decorrencia da diminuição do retorno venoso para o coração. (pacientes descobrem 
isso instintivamente. 
• Atitude Parkinsoniana: em pé apresenta-se com semiflexão da cabeça, tronco e MMII 
e ao caminhar parece estar correndo atrás do seu próprio eixo de gravidade. 
• Atitude em decúbito: como o paciente prefere ficar no leito. Faz isso de forma 
consciente por hábito ou para obter alívio. 
- Decúbito lateral (direito e esquerdo): Geralmente quem tem derrame pleural costuma 
adotar isso pois por meio dessa posição o paciente reduz o movimento dos folhetos 
pleurais sobre o qual repousa (deita sobre o lado da dor) 
• Decúbito dorsal: com pernas fletidas sobre as coxa e estas sobre a bacia (em 
processos inflamatórios pelviperitoneais) 
• Decúbito ventral: Comum em cólica intestinal às vezes coloca travesseiro em baixo do 
ventre. 
Decúbitos com graus variados de flexão na coluna são derivados de lombalgias. 
ATITUDES INVOLUNTÁRIAS 
• Atitude passiva:fica na posição em que é colocado no leito, sem que haja contratura 
muscular. (inconsciente ou coma) 
• Ortótono ortho - reto/ tono- tensão, tonus: todo o tronco e membros estão rígidos 
sem se curvarem para nenhuma direção 
• Opistótono (opis-> para trás): Atitude decorrente de contratura na lombar, observada 
em tétano e meningite.Corpo passa a se apoiar na cabeça e calcanhares emborcando-se 
como um arco. 
• Emprostótono: tétano, meningite e raiva-> contrário do opistótono, o corpo do paciente 
forma uma concavidade voltada para adiante. 
• Pleurostótono pleurothen-> de lado): tétano, meningite e raiva. O corpo se curva 
lateralmente. 
• Posição em gatilho: encontrada na irritação meníngea, mais comum em crianças. 
Hiperextensão da cabeça, flecão das pernas sobre a coxa e encurvamento do tronco 
com concavidade para adiante 
• Torcicolo e mão pêndula da paralisia radual: atitudes involuntarias de alguns segmentos 
do corpo. 
 
MUCOSAS 
Facilmente examináveis a olho nu. Só precisa expor a mucosa que quer analisar no caso da 
boca por exemplo. 
Mucosa conjuntival, labiobucal, lingual e gengival. 
Analisar: Coloração, umidade e presença de lesões 
 
• Coloração: normal é róseo avermelhada sendo descrita como mucosas normocoradas. 
• Descoloração: perda da coloração róseo-avermelhada descrita como mucosas 
descoradas ou palidez de mucosas. Procura-se fazer uma avaliação quantitativa por 
meio de cruzes numa escala de 1 a 4 cruzes. Pode indicar anemia; o denominador comum 
das anemias é a diminuição das hemácias e hemoglobina que ocasiona o descoramento 
das mucosas. 
• Mucosas hipercoradas:Acentuação da coloração normal isso traduz o aumento de 
hemácias naquela área que ocorre nas inflamações e policitemia 
• Cianose: coloração azulada das mucosas cujo significado é o mesmo que cianose cutânea 
• Icterícia:Mucosas amarelas ou amarelo-esverdeada da mesma forma por impregnação 
dde bilirrubina. Os locais mais adequados para detectar icterícia são mucosa 
conjuntival, esclerótica e freio da lingua.Em pessoas negras é comum esclerótica 
mais amarelada. 
• Umidade: em condições normais são úmidas traduzindo bom estado de 
hidratação.Podemos ter umidade normal ou mucosas secas (quando perde brilho) 
 
MUSCULATURA 
Emprega-se a inspeção e palpação 
Todos os grupos musculares devem ser analisados já que certas doenças atingem músculos 
isolados ou de forma generalizada. 
Inspeção: observar relevos e abaulametos. 
Palpação: Polpas digitais em forma de pinça-> faz-se com o músculo em repouso e em 
contração. 
Se prosseguindo assim se conseguem informações quanto: 
-Troficidade: corresponde à massa do próprio músculo. Sistematização semiológica: 
Musculatura normal 
 
Musculatura hipotrófica 
 
-Tonicidade: estado de semicontração própria do músculo Sistematização semiológica: 
Tônus normal 
Hipertonicidade, espasticidade, musculatura espástica ou rigidez: grau maior de 
contração mesmo em repouso evidenciado pelo relevo muscular e aumento da consistência à 
palpação. 
Hipotonicidade ou flacidez:tônus diminuído ou ausente com perda do contorno da massa 
muscular e diminuição da consistência (idosos acamados) 
 
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS 
 
Constantes , Periódicos ou em crises. Tipos principais: 
• Tremores- movimentos alternantes de pequena e média amplitude, mais ou menos 
rápidos e que afetam principalmente as partes distais dos membros. Tem 2 manobras 
para pesquisa de tremores. 1º mãos estendidas e dedos separados com folha de papel 
em cima para ampliar o tremor. 2º ordenar que o paciente leve o copo em uma das mãos 
à boca ou toque com o dedo na ponta do nariz (indispensável para caracteriza tremor 
de ação e de repouso 
Podem ser de repouso->surge no repouso e desaparece no movimento e sono ocorre mais 
nas mãos-> parkinsonismo) 
De atitude ou postura-> surge em determinada postura não sendo muito observado em 
repouso ou movimento. Ocorre no pré-coma hepático onde é denominado flapping ou 
asterix. Entretanto o mais comum é o tremor familiar que acomete vários membros da 
família que é regular e não muito grosseiro acentuado pelas emoções. 
Tremor de ação-> surge ou agrava quando um movimento é executado, aparece em 
doenças cerebelares. 
Tremor vibratório-> fino e rápido, surge no hipertireoidismo,alcoolismo e neurossífilis mas 
a maioria é de origem emocional 
• Movimentos coreicos (coreia): involuntários, amplos, desordenados de ocorrência 
inesperada, arrítmicos. Esses movimentos são as principais manifestações da síndrome 
coreica com dois tipos clínicos: Coreia de Sydenham->tb chamado de coreia infantil ou 
dança de São Guido, tem etiologia infecciosa e se relaciona com moléstia reumática. 
Coreia de Huntington: distúrbio neurológico raro afeta além dos movimentos 
habilidades mentais e aspectos de personalidade. 
• Movimentos atetósicos (atetose): ocorrem nas extremidades com 
característicasmuito próprias: lentos e estereotipados parecem movimentos de 
tentáculos de polvo. Uni ou bilaterais. Ocorre por lesão nos núcleos da base que 
frequentemente ocorrem por impregnação de bilirrubina no RN (kernicterus) 
• Hemibalismo: são movimentos abruptos, violentos, de grande amplitude, rápidos 
limitados a uma metade do corpo. Raros e decorrem de lesão piramidal. 
• Mioclonias: contrações musculares breves. Relatados como abalos, choques, 
sacudidas,etc. Devem-se a descargas de neuronios dsubcorticais ocorre em epilepsia 
por exemplo. 
• Mioquinias: contrações do tipo ondulatório. Surgem no musc orbicular da pálpebra, 
quadríceps e gêmeos. Não apresenta patologia associada mas aparecem muito em 
neuróticos e pessoas fatigadas. 
• Asterix (flapping): movimentos rápidos que ocorrem em partes distais e se assemelham 
ao bater de asas. Para melhor visualizar faz manobra: braços estendidos e mãos 
superestendidas formando um ângulo de quase 90º. É muito encontrado em 
insuficiência hepática e também em coma urêmico.• Tiques: domináveis pela vontade. Podem ser motores simples-> movimentos mais simples 
em grupos musculares isolados como piscar de olhos, balançar de pescoço, etc) motores 
complexos-> envolve movimentos complexos (contrações faciais bizarras, dar pulos,etc) 
podem ser tique vocais simples-> ato de limpar garganta, estalos com lábios etc) vocais 
complexos: palavras, frases, músicas, repetição de palavras. 
• Convulsões: movimentos súbitos, generalizado. Podem ser tônicas-> mantidas 
permanentes e imobilizam articulações. Clônicas: rítmicas, alternando-se entre 
contraçoes e relaxamentos. Tônica-clônicas: somam-se as duas. Denominador comum: 
descargas originadas de alguma área cerebral. 
• Tetania: crises quase exclusivamente tônicas quase sempre localizadas em mãos e pés 
por isso são denominadas espasmos corpopodais. Pode ocorrer sem manobra ou com 
manobra. A manobra consiste na compressão do braço com manguito do esfigmo até 
uma pressao intermediária entre a máx e mínima ou seja alguem com 140/90 infla até 
110 por 10 min ao fim dos quais poderá aparecer um movimento na extremidade 
chamado de "mão de parteiro" esse fenômeno é o sinal de Trousseau. A tetania ocorre 
nas hipocalcemias e alcalose respiratória por hiperventilação. 
• Fasciculações: contrações breves, arrítmicas, limitadas a um feixe muscular. 
• Discinesias orofaciais: movimentos rítmicos, repetitivos e bizarros na face 
• Distonias: parecidos com os atetoides mas costumam envolver partes maiores do corpo 
 
 
 
ENFISEMA SUBCUTÂNEO 
 
• Presença de ar debaixo da pele-> reconhece por palpação 
• O ar pode ser procedente do tórax ou processos locais por ação de bactérias 
produtoras de gás como ocorre na gangrena gasosa. 
 
CIRCULAÇÃO COLATERAL 
 
Presença de circuito venoso anormal visível ao exame de pele. 
Em crianças, idosos, pessoas magras ,ás vezes dá para ver rede venosa mas isso não é 
circulação colateral é o desenho venoso. 
Distinção entre desenho venoso e circulação colateral-> a rede visível etá na topografia 
normal, não é intenso e as veias não são sinuosas 
 
Circulação colateral indica impedimento de fluxo venoso pelos troncos venosos principais e o 
sangue desvia para as veias colaterais. Devem-se analisar: 
• Localização 
• Direção do fluxo sanguíneo: determinado com a seguinte técnica-> comprime-se com as 
polpas digitais dos dois indicadores rentes um do outro na veia a ser analisada em 
seguida os dedos vão se afastando sendo mantida a pressão constante até que fiquem a 
uma distância de 5 a 10 cm. Em seguida retira-se um dos dedos. Observa-se o 
enchimento se encher significa que o fluxo se dá no sentindo do dedo que permanece 
comprimindo. Pode ser: fluxo venoso abdome-tórax; ombro-tórax e pelvea-abdome 
• Presença de frêmito e/ ou sopro: costuma ocorrer na recanalização da veia umbilical 
 
Tendo esses dados podem-se caracterizar os 4 tipos de circulação colateral 
-Tipo braquicefálica: circulação colateral na parte superior da face anterior do tórax com o 
sangue fluindo de fora para dentro em direção das veias mamárias, toracoaxilares e jugulares 
anteriores. 
Tipo cava superior-parte superior da face anterior do tórax as vezes na parte posterior 
também. Esse tipo tem circulação toraco-abdominal e surge quando tem obstáculo na veia 
cava superior. 
-Tipo porta: Obstáculo pode estar nas veias supra-hepáticas, no fígado ou na veia-porta. A 
circulação colateral pode aparecer nas regiões periumbilical (circulação colateral tipo "cabeça 
de medusa", epigástrica e face anterior do tórax. Direção do fluxo de baixo para cima. 
-Tipo cava inferior: o obstáculo é na cava inferior e a circulação colateral vai se localizar na 
parte inferior do abdome, região umbilical, flancos e face anterior do tórax. Sentido do fluxo 
é abdome-tórax em direção à veia cava superior. 
 
EDEMA 
 
O que interessa do ponto de vista semiológico é o edema cutâneo. 
 
Anamnese inicial: Localização, duração e evolução 
 
-Localização e distribuição 
-Intensidade 
-Consistência 
-Elasticidade 
-Temperatura da pele circunjacente 
-Sensibilidade da pele circunjacente 
-Outras alterações de pele 
 
Tem apostila de edema 
 
FEBRE 
 
Tem apostila de febre 
 
Características semiológicas 
Início 
Intensidade 
Duração 
Modo de evolução 
Término-> Em crise o término é súbito e em lise quando ela diminui gradualmente 
 
Causas de febre: 
Pirogênios endógenos e exógenos 
Também posso produzir muito calor (hipertireoidismo) ou perder pouco (ICC, ausência 
congênita de glândulas sudoríparas e em doenças da pele como ictiose. 
 
POSTURA OU ATITUDE NA POSIÇÃO DE PÉ 
 
Postura defeituosa pode ser advinda de mau costume ou afecções na coluna vertebral 
Do ponto de vista semiológico pode-se classificar a postura em: 
 
Boa postura: cabeça ereta inclinada para adiante, peito erguido, abdome inferior achatado ou 
levemente retraído, curvas posteriores nos limites normais. 
 
Postura sofrível: Cabeça levemente inclinada para adiante, peito achatado, abdome protruso 
passando a ser a parte mais saliente do corpo, curvas posteriores exageradas 
 
Má postura: cabeça acentuadamente inclinada para adiante, peito deprimido, abdome saliente 
e relaxado, curvas posteriores extremamente exageradas. 
 
 
Cifose: concavidade anterior alterando a coluna dorsal 
Lordose (cervical ou lombar): concavidade para trás. 
Escoliose: desvio lateral da coluna podendo ocorrer em qualquer segmento da coluna mais 
comumente lombar ou lombodorsal 
 
Com o envelhecimento existe uma diminuição da lordose lombar normal e a cabeça se desloca 
para a frente. 
 
 
BIOTIPO 
 
Longilíneo: pescoço alongado e delgado, tórax afilado e chato, membros alongados, ângulo de 
charpy menor que 90º, tendencia para estatura elevada 
Mediolíneo: ângulo de charpy em torno de 90º 
Brevilíneo:Pescoço curto e largo,tórax alargado e volumoso, ângulo de Charpy >90º, tendência 
a uma estatura baixa. 
 
A maior utilidade do biotipo é na correta interpretação de variações anatômicas pois há 
relação entre a forma do corpo e a posição das vísceras. 
 
 
MARCHA 
 
Muita utilidade diagnóstica principalmente de afecções neurológicas 
 
Solicita-se ao paciente que caminhe cerca de 5m descalço de preferencia com calção, com 
olhos abertos e fechados indo e voltando em direção ao examinados 
 
Com o envelhecimento a marcha também pode se alterar. A marcha senil se carateriza pelo 
aumento da flexão dos cotovelos, cintura e quadril. Diminuem o balanço dos braços, o 
levantamento dos pés e o comprimento dos passos. Não está presente em todos os idosos.