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Introdução ao Direito Matéria

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Introdução ao Direito
 
1ª aula 
 “Ridendo dicere severum, verum dicere”.
 Trad.: “Dizer as coisas sérias rindo, mas dizer a verdade”.
 Direito Sociedade
 Formas
 Cultura Costumes
OBJETIVO: JUSTIÇA
Direitos
 e ATRIBUTIVIDADE
Deveres
Atributividade= O direito de um, é dever do outro.
“Ubi Societas, Ibi Jus” Trad.: Onde está a sociedade, está o direito.
* O objetivo do DIREITO é a realização da Justiça. É utilizarmos as leis para a sua concretização. O caminho é a lei.
2ª aula
DIREITO:
Caráter Social
Ubi Societas, Ibi Jus
Uno Homo, Nullus Homo
O Direito da Força
Direito x Homem
Durante a Vida
Antes e Após a Vida
O Direito tal qual os costumes, a moral, a religião e as regras de trato social é um mecanismo de organização social. O Direito tem força medieval, os costumes determinavam o que pode ou não pode ser feito.
Sobe forte influencia da Igreja durante a Idade Média (Período Medieval) a sociedade buscou formas de organização.
Uma sociedade é feita de homens e coisas. Em seu aspecto físico também conhecido como natural (norma natural/física) os elementos se organizam espontaneamente. Ex.: pedra, agua, arvore, etc.
* Elemento Cultural/Norma Cultural.
São os homens se organizando para que suas relações não sejam conflituosas. Deus cuida, é espontâneo, o homem busca elementos para organização.
 
 REGRAS DE TRATO SOCIAL:
São padrões definidos por homens de determinadas sociedades para que haja convivência harmoniosa.
Essas regras não carecem de adesão de espírito.
Só a uma regra de trato social passiva de punição: A militar.
 
 DIREITO DA FORÇA (COAÇÃO):
*Esta entregue ao Estado.
É um dos vícios do consentimento nos negócios jurídicos, caracteriza-se pelo constrangimento físico ou moral para alguém fazer algum ato sob o fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família ou a seus bens (Art.151 do CC).
Somente o Estado em uma sociedade organizada pode usar da força legitimada através da coação.
Esse exercício da força pressupõe o devido processo legal. (Dar limite para o Estado, Antigamente se usava a Ordália (Invocar Deus para haver o culpado).
Princípios *Carta Magna
Da Presunção de Inocência (até que se prove o contrário, todos são inocentes).
Da Legalidade (proteção individual, ninguém pode ser punido por um crime não previsto em lei).
Da Ampla Defesa (“audiatur et altera pars”, ouça-se também a outra parte).
DIREITO X HOMEM (Personalidade Civil)
Essa personalidade civil em linha geral nos garante certos direitos. Ex.: Vida (todo ser humano tem direito à sua existência reconhecida) Etc... 
Tal qual a possibilidade do exercício desses direitos.
Inicio da Personalidade Civil: Ao nascimento com Vida.
Termino da Personalidade Civil: Com a Morte.
A capacidade de fato nada mas é do que a aptidão para o exercício da capacidade de direito, em regra com a maioridade.
 Adquirindo a capacidade de fato sou absolutamente capaz. 
 Abaixo dos 15 anos, eu tenho incapacidade absoluta.
O relativamente incapaz é assistido. (16 a 17 anos)
O absolutamente incapaz é representado. (até 15 anos)
O absolutamente incapaz é representado antes de nascer. * Direito do Nascituro
Tem o Direito à vida atrelado a esta, todos os direitos.
A morte tudo se faz é durante a vida. Após a vida o direito garante a sua vontade, declarada em vida (herança, testamento).
3ª aula
Introdução ao Direito
Objetivo:
É oferecer ao neófito uma visão global do que seja o Direito.
“Ramificações do Direito”.
 Características:
Oferecendo uma visão global do Direito a nossa disciplina o fará através de conceitos gerais.
A introdução ao Direito é vista como a inicial, e as outras disciplinas como suas ramificações.
São denominadores comuns entre as várias ramificações do Direito. Como por exemplo: Fonte do Direito, Fatos, Atos Jurídicos. 
*Conceitos Específicos (Não são essenciais na disciplina).
 CRIME: É uma conduta Típica, Antijurídica e Culpável. 
*Nem todo o fato ilícito é crime, precisa ter uma lei arterial do crime.
Conduta Típica: Esta prevista em lei. (C. Penal)
Antijurídica(Ilicitude): Conduta típica prevista, contraria ao ordenamento jurídico.
Culpável: O elemento da culpabilidade nos revela se aquele ato foi praticado com ou sem intenção. Temos então duas possibilidades:
CONDUTAS DOLOSAS (assume a culpa com intenção)
CONDUTAS CULPOSAS (não assume o resultado)
 ART: 121 CODIGO PENAL
 (matar alguém)
 Pena: 
 CONCEITO
A Introdução ao Direito é um sistema de conhecimento de diversas fontes de informação destinado a oferecer os elementos essenciais do estudo do Direito.
 FINALIDADE
1- Oferecer uma visão sistêmica e panorâmica. Uma forma unitária. (O Direito é um corpo só).
2- Determinar a complementaridade das disciplinas (não pode ter as ramificações isoladas).
FONTES DE INFORMAÇÃO:
 
 Empirismo (Achismo)
 Teológico
 Científico
 NATUREZA
É preciso que tenha Autonomia Própria, Unidade Epistemológica e Núcleo Central de Observação.
Autonomia Própria: Não há dependência hierárquica para a sua sobrevivência.
Unidade Epistemológica: Refere-se à padronização como teoria de estudo e desenvolvimento. A teoria já é predefinida.
Núcleo Central de Observação: Onde o elemento em estudo é único.
A introdução ao Direito não é uma ciência porque não possui Autonomia Própria, Unidade Epistemológica e Núcleo Central de Observação. É uma metaciência, só existe por ter outras (Miguel Reale). 
INT. AO DIREITO É UMA DISCIPLINA PROPEDÊUTICA, ENCICLOPÉDICA E ECLÉTICA. P/ o Prof. Paulo Condorcet
Propedêutica: Por ser uma disciplina introdutória.
Enciclopédica: Por ser como uma enciclopédia, conter informações de varias fontes.
Eclética: Por ter doutrinas diferentes. Autores que pensam diferente, conceitos diferentes (concorrentes).
4ª aula
ASPECTOS:
ASPECTO HUMANÍSTICO
Quando o aspecto humanístico não há limites quanto à soberania. O aspecto humanístico toma força após a segunda guerra mundial através das declarações do homem. Hoje seria o que conhecemos como Direitos Humanos. Surge por isso a figura da dignidade da pessoa humana (é o direito da pessoa humana). 
* No Brasil o homem não pode ser o meio, só o fim (não se usa um humano como cobaia). 
ASPECTO CRÍTICO
É uma analise pré-conceitual buscando o resultado mais próximo da verdade.
O aspecto dogmático inconteste não pressupõe contestação. Revelasse como verdade absoluta. Nela nos temos a Dubium em função da normal (se pega o Dubium e adequa-se a norma).
A lei não é questionada, é absoluta.
 É a interpretação da lei, a lei esta em sentido abstrato e tem que ser transformada em sentido concreto. Na analise dogmática temos a maioria dos Juristas, ou seja, ela é mais utilizada por ser mais cômoda. Aplica-se a lei.
Na analise zetética elas são mais livres, elas buscam o questionamento das leis.
A lei é questionada.
DOGMÁTICO (Advogado de acusação)
“Dubium (duvida) em função da norma”. 
*Dogmático= Domínio
*Dogma= Algo incontestável, revela-se como verdade absoluta.
ZETÉTICA (Advogado de defesa)
“Norma em função do Dubium (duvida)”. (adequar)
*Zetética=Pesquisa
*Cabe uma interpretação.
A lei é objetiva, a norma é abstrata.
A filosofia causará perplexidade nas duas.
Justiça por Chaim Perelman
FORMAL X MATERIAL
Justiça Formal: A determinada por lei (abstrata). Vai deduzir através da lógica.
(Não há contestação)
Justiça Material: É a Justiça alcançada (a justiça é feita/concreta).
A justiça éconvencional, é um acordo. A utilidade não está ligada a moral.
DIREITO
LEIS/NORMAS
 JUS
Aristóteles tem a justiça como algo habitual, costumeiro. Igualdade é o Principio da Isonomia.
Justiça Formal no seu aspecto logico e dedutivo é uma cadeia hierárquica, logo ele é também objetivo, sendo objetivo ele também será abstrato.
Perelman em sua jornada pela definição de justiça nos revela que ao Direito, mais importante do que tratar todos igualmente, é o tratamento como se fossem todos iguais.
Aristóteles diz: A palavra contudo tem a finalidade de fazer entender o que é útil ou prejudicial e consequentemente o que é justo e injusto. *Justiça Convencional= Acordo
Fundador da retórica moderna baseasse em Aristóteles e em seu modo dialético.
 Dialética Aristotélica: Lógica provável do processo racional que não pode ser demonstrada, ou seja, que parece aceitável a todos. Ela surge através de discussões e temas.
Ao longo da historia nos temos essa Justiça Convencional revelada, das seguintes formas: 
EM PLATÃO: Para ele Justiça era a felicidade (ser justo é ser feliz).
EM ARISTOTELES: Justiça e verdade (é a realização da verdade).
EM THOMAS DE AQUINO: A Justiça é a razão divina (a fé e o amor a Deus).
EM KANT: A Justiça revelasse a partir da autonomia da vontade.
EM KELSEN: Justiça revelasse através da felicidade determinada por lei.
CONSEPÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO DE JUSTIÇA CONCRETA
Igualdade Absoluta
Igualdade Distributiva
Igualdade Comutativa
Igualdade de Caridade
Igualdade Formal
IGUALDADE ABSOLUTA
*No Caput do Art. 5º que devemos tratar todos iguais.
De forma ABSOLUTA a única igualdade que nos cabe é a morte, segundo esta concepção todos são tratados igualmente sem levar em consideração as suas diferenças.
Esta concepção ainda revelasse obscura porque o tratamento igualitário deve atentar aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade. (A cada qual a mesma coisa= Igualdade Absoluta)
IGUALDADE DISTRIBUTIVA
*Meritocracia (ação)
É o tratamento proporcional a uma qualidade intrínseca que se revela através do mérito. O que vale é o esforço despendido pela pessoa. (A cada qual segundo seus méritos)
IGUALDADE COMUTATIVA (resultado)
Revelasse através de suas obras. A Justiça é aplicada levando em consideração o resultado individual. (A cada qual segundo suas obras). *Haverá possibilidade da Justiça que não tenha moral.
IGUALDADE DE CARIDADE
Mínimo existencial ou mínimo vital, são as condições mínimas garantidas pelo Estado para que não tenhamos uma vida miserável. Esse critério visa abranger a diminuição do sofrimento decorrente da impossibilidade financeira do cidadão, ou seja, é a garantia das necessidades essenciais. (A cada qual segundo suas necessidades)
IGUALDADE ARISTOCRATICA
É um critério aristocrático de distribuição formal de Justiça de caráter hereditário, sendo defendido pelos que detém o poder. Ex.: EUA, Talibã, nazismo etc. (A cada qual a sua posição)
IGUALDADE FORMAL
Ser justo é distribuir a cada qual o que me convém, em sentido jurídico é o que a lei lhe atribui. (A cada qual segundo o que a lei lhe atribui)
Perelman diz: Nós devemos analisar e buscar conceitos iguais em todas estas concepções da Justiça. Esta aplicação formal deve ser realizada a partir das categorias essenciais. Devemos levar em consideração sua justiça material.
FORMAL X MATERIAL
ABSTRATA CONCRETA
O aspecto formal deve levar em consideração todos esses aspectos.
*Tenho que transformar o formal em material.
5ª aula
DIREITO Á SOCIEDADE
A Sociedade de pessoas ligadas por seus interesses
Esta sociedade tem no direito a garantia da ordem e da organização. Compactuamos necessidades que não são nossas. Nossos interesses são subjetivos. O Direito se preocupa com a intersubjetividade.
A Sociedade humana é um conjunto de pessoas ligadas pela necessidade de se ajudarem umas às outras, a fim de que possam garantir a continuidade da vida e satisfazer seus interesses e desejos.
Espiritualidade e Psicologia
Toda pessoa humana necessita de afeto, preciso amar e sentir-se amada, quer sempre que alguém lhe dê atenção e que todos a respeitem. Além disso, todo ser humano tem suas crenças, tem sua fé em alguma coisa, que é base de suas esperanças.
Sociedade Organizada (mais justa)
Essa Sociedade organizada cujo objetivo é a realização da Justiça, estará focada em seu aspecto material. O Direito pressupõe uma manifestação fenomenológica. Que todos tenham a igualdade da oportunidade (material). *A justiça material só ocorre quando todos alcançam a igualdade de oportunidade.
O Dado e o Construído
Dado pressupõe um juízo de realidade e o Construído é um juízo de valor
*O Dado é físico, o Construído é do homem.
Existência e Coexistência
Entre a Existência e Coexistência o homem se insere em um relacionamento que se da entre ele e as coisas e ele e os outros. Para que esta existência e coexistência sejam perfeitas e harmoniosas surgem às regras de relacionamento e conduta.
Regras relacionando condutas . Essas são:
Coordenação
Subordinação
Integração
Regras de conduta são obrigatórias (comportamento consciente).
Duas realidades
Juízo de Realidade ligado ao Dado (Natural/Cru). *Não é obrigatório
Juízo de Valor ligado ao Construído (Cultural/Cozido). *Obrigatório
Montesquieu (Do espirito das leis) relação necessária que resulta das coisas.
Diz : As duas realidades buscam o nexo causal. 
*Tudo vai resultar dos nossos interesses.
O Homem como animal gregário
Buscamos nos elementos naturais satisfazer as nossas necessidades e as necessidades de outros. Está vinculado a dois mundos: o natural e o cultural. *O homem anda em bando, é bipolar, somos 2 ao mesmo tempo.
Sua Bipolaridade
Ser Existencial e Coexistencial
Autonomia e Companhia (não vive sozinho)
Individualismo e Relacionado
Egoísmo e Vida em Grupo (sentimento de riqueza)
Independência e Instituições (construir família)
Sentimento e Razão (juízo de valor, satisfazer as necessidades)
Suas Produções (pegamos a natureza e transformamos p/ nossa necessidade). Construir é realizar a cultura.
Este vinculado aos Mundos
CONSTRUÍDO CULTURAL COMERCIAL
6ª aula
SUAS ATIVIDADES 
 COOPERAÇÃO CONCORRÊNCIA
 DE DE
 INTERESSE INTERESSE
Dentro do mundo natural o homem é um elemento onde nos temos o vegetal e o animal. Entretanto existe o aspecto biopsíquico. (Racionalidade)
Ex.: Permuta/Experiência
É esse aspecto biopsíquico que torna o homem dominador da natureza.
O mundo cultural nada mais é que criação do próprio homem. Entre a existência e coexistência logo suas atividades serão de cooperação de interesse e concorrência de interesse.
O Direito nesta sociedade atuara diretamente na cooperação na concorrência e no conflito.
*Legitima defesa
* Estado de Necessidade
ORDENAMENTO SOCIAL
Por Orlando Secco: Caracterizasse por métodos e conjunto de preceitos prescritos para padronizar as condutas individuais em um processo constante de socialização.
Normas Técnicas:
Indicam um meio para se alcançar um objetivo, essas normas surgem através da experiência e da observação e podemos dizer que elas são facultativas. *O que importa é o resultado.
Ex.: engenharia, medicinas, economia, educação...(estão vinculadas). (CRCs)
Se houver norma técnica tem que ter a norma ética.
Normas Éticas:
São normas obrigatórias em determinado tempo e espaço, são circunstanciais (tempo) e nacionais (espaço).
Também teológicas (buscam uma finalidade).
*Onde localizar: No Código Penal e Código Civil. Nas legislações quando obtivermos a uniformização.
NORMA X CONDUTA
A Norma é um “dever ser” idealizado (o ideal).
A Conduta é um “dever ser” realizado (real). A conduta Real pode ser positiva ou negativa.
*Antijurídica + lícita jurídica {Para eu “não ser” devo buscar“dever ser”}
ASSEPÇÕES DA PALAVRA DIREITO
“O Direito é uma proporção real e pessoal, de homem para homem, que, conservada, conserva a sociedade; corrompida, corrompe-a” Dante Alighieri
Significado da palavra Direito por Reale, como:
Ciência
Norma
Faculdade
Ideal de Justiça
Fenômeno Social
Direito como Ciência: Conjunto de conhecimentos adquiridos em função das relações sociais.
Direito como Norma: Conjunto de regras padronizadas buscando um convívio social harmonioso.
“Normas Agendi”
Direito como Faculdade: Uma prerrogativa. Tem a garantia de fazer ou não fazer algo. De fazer valer o seu direito. Não é uma obrigação é um direito. *Conhecido como Direito Subjetivo.
*Direito Objetivo: quando ele for garantia, esta ligado ao Direito Subjetivo.
Faculdade: Facultas Agendi (faculdade de agir).
Direito como Ideal de Justiça: É a resposta que o Direito nos dá, quando for realizado. O Direito se materializou.
Direito como Fenômeno Social: Quando o Direito é equiparado entre o espaço e o campo. Estará diante do Direito enquanto fenômeno nacional e circunstâncial.
OBS: Direito “Ciência” = É o que fazemos (Curso de Direito/Sistema de conhecimento). Direito “Objeto” = É o objeto de estudo (Direito).
7ª aula 
TEORIA TRIDIMENSIONAL DO DIREITO
Três aspectos básicos:
A) NORMATIVO
Direito enquanto ciência e seu objeto.
B) FATICO
Direito na sua representação, enquanto fenômeno social.
C) AXIOLÓGICO
Direito enquanto teoria de valores. Ex: valores morais, religiosos.
Fenômeno Jurídico: É uma realidade fática, axiológica e normativa.
F + V + N subjacente.
Pontos Fundamentais
Esquema ou estrutura de uma norma ou regra jurídica de conduta.
F= Fato
P= Prestação
SP= Sanção Punitiva
A) Se “F” é, dever ser “P”
B) Se não for “P”, deverá ser “SP”
*Dialética de complementaridade.
*Onde quer que eu tenha um fato, eu tenho um valor empregado a esse fato e uma norma subjacente que funciona como elemento de integração entre o fato e o valor.
* Esquema ou Estrutura.
Eles formam um elo de um mesmo processo, logo eles não podem ser vistos (analisados) separadamente.
*Sanção Punitiva= Sanção Penal 
PACTA SUNT SERVANDA (a força obrigatória): Os pactos devem ser observados. 
REBUS SIC STANTIBUS (a teoria da imprevisão): Desde que suas ações sejam as mesmas.
USADO NO DIREITO CIVIL 
DIALÉTICA DE COMPLEMENTARIDADE
É o desenvolvimento de um processo de oposição que se resolve com a unidade.
http://www.miguelreale.com.br/artigos/vdialetica.htm - Miguel Reale
8ª aula
DIREITOS:
NATURAL E POSITIVO
*Reflexão
Como norma ética temos o direito em 3 momentos:
Ele é fruto de uma naturalidade, uma aceitação social.
Ele é fruto de concepções religiosas.
Ele é fruto da convenção humana, a racionalidade, a razão.
* Sófocles: ele escreveu a Antígona
Na época (Grécia antiga) só havia os vários deuses.
Exemplo: Lareira= deus lar
1º momento: Teoria jusnaturalista do estoicismo. Dos Estoicos
* Tradição, Costumes.
2º momento: Teoria Jusnaturalista do teologismo. Estamos na Idade Media sob forte influencia da Igreja Católica. 
Surgem os movimentos protestantes. O direito (poder) sai de deus e passa para o homem.
3º momento: Teoria Jusnaturalista do racionalismo. 
EM RESUMO:
1º- Razão cósmica, espontaneidade.
2º- Deus que resolve.
3º- O homem.
Aos Naturalistas ele é superior ao Direito Positivo.
Aos Positivistas o Direito Natural tem a garantia do Estado.
O Direito Natural surge espontaneamente, já o Direito Positivo é institucionalizado pelo Estado.
* Quando for escrito alem de Positivo ele será Positivado. Quando ele não for escrito ele será Consuetudinário.
O Direito Natural sendo eterno e imutável vale para sempre, não muda.
O Direito Positivo é ordem obrigatória em tempo e espaço.
O Direito Natural tem por objetivo o que é justo.
O Direito Positivo se preocupa com o que é útil.
Tem como fundamento a estabilidade da ordem social.
LEI ETERNA
LEI DIVINA LEI NATURAL
 LEI HUMANA
9ª aula
MORAL E DIREITO/ Poderíamos acrescentar COSTUMES, RELIGIÃO e REGRAS DE TRATO SOCIAL.
O objetivo do Direito: Evitar que se prejudique a outrem, ou que contrarie dispositivo de lei.
OBS: 1- Não contrariar dispositivo de lei.
 2- Evitar a agressão a alguém.
OBJETIVO MORAL: PRATICAR O BEM E SE ABSTER DO MAL.
MORAL
2 TIPOS:
MORAL NATURAL 
MORAL POSITIVA
MORAL NATURAL 
É um valor de bom (bem/justo) que não sofre variação no tempo ou no espaço.
*Praticar o bem= é a vontade de Deus / Exemplo de Moral Natural Religiosa.
MORAL POSITIVA
Seria esse valor do bom (bem), fruto da convenção de homens de determinada sociedade em um tempo determinado.
 * Dano moral é decidido na moral positiva.
POSSUI TRES ESFERAS:
Moral Autonoma
Moral da Ética Superior dos Sistemas Religiosos
Moral Social 
 2- 3-
 PROPRIO SEITAS FRUTOS DA 
 INDIVIDUO RELIGIOSAS CONVENÇÃO DE 
 (JUIZ/LEGISLADOR) HOMENS
*NINGUEM É OBRIGADO A FAZER NADA SE NÃO EM VIRTUDE DE LEI.
1- Dentro da esfera da Moral Autônoma é o próprio individuo que elege o valor moral. A única sanção é o remorso e arrependimento.
2- Nesta esfera os valores morais são determinados pelas seitas religiosas. Sempre haverá um Deus determinando o que é moral.
3- Na esfera da Moral Social esses valores são frutos da convenção de homens em determinado tempo e espaço.
* A Moral Religiosa para o Direito não existe. Somente a Autônoma e a Social.
10ª aula
CONTINUAÇÃO...
TEORIA DOS CIRCULOS:
A) CIRCULOS CONCÊNTRICOS
 DIREITO 
 
 MORAL
1- Tudo que é jurídico é moral, mas nem tudo que é moral será jurídico.
2- O direito representa o mínimo de moral armado com garantias e especificação.
3- O direito esta todo contido na moral, logo não há imoralidade do ordenamento jurídico.
Seria ideal/ Concepção ideal.
B) CIRCULOS SECANTES
 *O normal é sempre a MORAL ser maior que o DIREITO.
 MORAL 
 DIREITO
1- Nós temos uma área de moral e outra de direito independentes, e outra de atuação conjunta. 
2- Fora da moral eu tenho o imoral e o amoral.
Realmente o que acontece é isso/ Concepção real.
TEORIA DO MÍNIMO ÉTICO
Consiste em dizer que o direito representa o mínimo de moral, declarado obrigatório para que a sociedade esteja em harmonia.
A moral é um ato de liberalidade.
CONCLUSÃO
1- Há atos de moralidade alheios ao direito, ou seja, pressupõe liberalidade. Ex: dar esmola, bem feitoria, caridade etc.
2- Há assuntos morais com assento no direito. Ex: assistência material, pensão etc.
3- Há assuntos jurídicos estranhos (indiferentes) a moralidade. Ex: decreto da perimetral, horário de verão etc.
* Normas de organização
C) Ainda há um terceiro circulo:
 MORAL DIREITO
 
CLASSIFICAÇÃO:
DIREITO
-Bilateral / pressupõe bilateralidade.
*Pressupõe a existência de duas ou mais pessoas decorrendo direito e obrigações.
-Heterônomo / interferência de terceiros, possui validade objetiva e transpessoal.
-Coercível / coercibilidade, pressupõe o uso da força física ou psicológica.
MORAL
-Unilateral / depende do individuo.
-Autônomo / pressupõe validade subjetiva e pessoal.
-Incoercível
11ª aula
FONTES OU FORMAS DE EXPRESSÃODO DIREITO
-Manifestação fenomenológica
-Há lacunas do direito?
-Principio da plenitude da ordem jurídica positiva
-Art 4 da L.I.N.D.B.
P/ Miguel Reale
O ordenamento jurídico não pode deixar de conter soluções aos problemas sociais.
Pegadinha para prova: A Lei pode ser omissa o Direito não.
Art. 4º: Quando a Lei for omissa o Juiz decidira de acordo com: analogia, costumes e princípios gerais do Direito. (Caso: Prof. Zé vira Natasha, mudança de sexo).
FONTES MATERIAIS:
É de onde o legislador busca sua inspiração criativa.
FONTES FORMAIS:
Vias pelas quais o Direito se manifesta.
COMO FONTES FORMAIS, TEMOS AINDA:
FONTES ESTATAIS:
São geradas a partir dos órgãos do Estado. Criadas pelo legislativo, executivo e pelo judiciário.
FONTES NÃO ESTATAIS:
São geradas pela sociedade: os costumes, as doutrinas. Ex: lei costumeira.
Para que uma fonte gere direito é necessária uma estrutura de poder.
São vias pelas quais o direito se manifesta com força obrigatória, com eficácia plena.
SEGUNDO MIGUEL REALE HÁ 4 FONTES:
1- Poder Legislativo
É o órgão competente na elaboração de lei, logo são fontes geradoras de direito.
2- Poder Jurisdicional
O poder jurisdicional através de uma decisão judicial é gerador de direito.
3- Usos e Costumes
São praticas habituais reinteradas da sociedade que acabam gerando direitos. Ex: fila, cheque-pré, sorteio, etc.
4- Negócio Jurídico
Requer forma solene. “concretizar”.
12º aula
LEI
CONCEITO: Preceito Jurídico prescrito, sempre escrito, obrigatório, oriundo de poder competente.
ESPECIES: Há duas espécies, 1ª nacionais e 2ª estrangeiras.
LC LEIS DE PRODUÇÃO
 LEIS DE EXECUÇÃO D.P. (direito penal) L.O. ( ? )
CRITÉRIOS: 
HIERARQUICO:
AMPLITUDE: alcance da lei (geral e especial)/ *amplitude especial= distinção de destinatários.
FINALIDADE: destacar tipos de lei:
1º Lei Publica: conhecida como COGENTES possui um tipo ABSOLUTO (norma obrigatória) não deixa margem para negociação.
2º Supletivas ou Subsidiarias: são espécies de leis que visam a dar certa mobilidade nas relações jurídicas (deixa margem para negociação). Ex: Lei do inquilinato.
ELABORAÇÃO: 
FASES: 
INICIATIVA: É quando o projeto é apresentando pelo Legislador ou pelo Executivo, logo depois já na aprovação, o projeto será discutido e votado na casa. Para ser convolado em lei, ele passara a sanção, não sanção é o Poder Executivo responsável pela aquiescência (aceitação) do projeto, promulgar e tornar obrigatória a lei, e tornar isso oficial através da publicação em diário oficial. Para que? Para justificar que a lei é inescusável.
INICIATIVA
APROVAÇÃO
SANÇÃO
PROMULGAÇÃO / TORNAR OBRGATÓRIA A LEI
PUBLICAÇÃO
 COSTUMES
CONCEITO: É norma constante obrigatória que difere da lei pelo seu aspecto formal.
ELEMENTOS: 2 elementos
Elemento Externo: Observamos uma repetição uniforme e constante.
Elemento Interno: Verificamos sua prática necessária como se fosse lei.
 Ele tem duas escolhas: aceitar os costumes
 como se fossem leis
ou não aceitar os 
costumes e ficar
de fora. 
ESPECIES: 
1ª secundum legem = segundo a lei / porque a lei garante.
2ª praeter legem = pratica da lei / possui forma subsidiaria prevista no Art. 4. da L.I.N.D.B. ou seja, quando a lei for omissa o Juiz decidirá por analogia, costumes etc.
3ª contra legem = contra a lei / Ex: o uso da maconha nas universidades.
13ª aula
Continuação de Fontes...
JURISPRUDÊNCIA
FORMAÇÃO:
Decisão de 1ª instância = Monocrática/singular
(Único juiz > sentença > só será definitiva após o transito em julgado)
Decisão de 2ª instancia = Mantem
 Reforma Acórdão
 Cancela
CONCEITO:
É o conjunto de decisões de juízes e tribunais que possuem o mesmo entendimento quanto ao resultado.
Não tem força(fonte) obrigatória, não tem estrutura de poder/ não obriga o juiz a seguir a Jurisprudência.
ESPECIES:
2 TIPOS:
Segundum Legem:
“Iura Novit Curia” = O Juiz conhece o Direito.
É quando as partes ou o Juiz quer fundamentar a decisão, então ele usa uma Jurisprudência para justificar a sentença.
Praeter Legem: 
É uma decisão que não tem na lei, mas tem na Jurisprudência como na outra.
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
CONCEITO:
São princípios extraídos dos valores humanos, garantidos pelo ordenamento jurídico.
CORRENTES:
2 TIPOS:
JUSNATURALISTAS
PGD simbolizam o Direito Natural, e estão acima do Direito Positivo.
JUSPOSITIVISTAS
Para os Juspositivistas esses princípios realmente simbolizam o Direito Natural, por isso tem a garantia do Direito Positivo.
RELAÇÃO JURIDICA 
Na teoria Tridimensional:
F + V + N = RS
 Relação Social
 Relação Jurídica 
 REQUISITOS ESSENCIAIS:
Relação Intersubjetiva
 Pressupõe a existência de duas ou mais pessoas onde a 
 Subjetiva Clássica inerente ao indivíduo abre mão ao 
 F + V interesse da relação jurídica.
 (Se pudessem pegariam o do outro sem dar em troca/Ex. da venda do relógio).
Vinculo Normativo
De onde recorre direitos e obrigações simultâneos.
 ELEMENTOS: 
SUJEIÇÃO DE DIREITO:
* Sujeito de Direito Ativo:
É quem detém a prerrogativa de reaver o seu direito onde quer que ele esteja, na prestação principal.
 * Sujeito de Direito Passivo:
Do outro polo(lado) da sujeição o sujeito de Direito Passivo será o devedor da prestação principal.
VINCULO DE ATRIBUTIVIDADE:
Como o próprio nome diz, é o liame, é o vínculo que liga os sujeitos atribuindo direitos e deveres.
 O OBJETO:
É a razão de ser da relação jurídica.
 CLASSIFICAÇÃO DA RELAÇÃO:
Relativa: Obriga somente as partes envolvidas na relação.
Absoluta (Erga Omines): A obrigação transcende aos próprios sujeitos, ela obriga a toda sociedade.
 FONTES:
Atos Jurídicos: Há a expressão manifestação de vontade dos sujeitos.
Fatos Jurídicos: São aquelas relações que surgem por fatos alheios a manifestação da vontade.
DIVISÃO DO DIREITO
 Público e Privado
Quanto ao conteúdo ou objeto Geral/Publico
 Particular/Privado
Quanto a forma da relação Subordinada/Publico
 Coordenada/Privado
Um terceiro seria um misto (não cai na prova).
PUBLICO PRIVADO MISTO
 D. Eleitoral Compra e C.L.T.
 Venda

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