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INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA Estudo dos efeitos das substancias químicas sobre a função dos sistemas biológico FARMACOCINÉTICA: É o caminho da droga em nosso organismo FARMACODINAMICA: O que a droga irá fazer com nosso organismo. PROCESSO SAÚDE – DOENÇA Enfermidades causadas por fatores intrínsecos ou extrínsecos OBJETIVO DO USO DO FÁRMACO: Tratamento, profilaxia e diagnóstico (as vezes os medicamentos são utilizados para o diagnóstico) USO DE MEDICAMENTOS: Melhora qualidade de vida, aliviar ou se possível abolir a dor e prolongar a vida NA FARMACOLOGIA estudamos os efeitos benéficos mas sem esquecer o potencial tóxico do medicamento. AS DIFERENTES ÁREAS DA FARMACOLOGIA: FARMACOCINÉTICA: É o caminho que o medicamento faz no organismo. NÃO ESTUDA O MECANISMO DE AÇÃO, mas sim as etapas que a droga sofre dês de sua administração até a excreção. ABSORÇÃO > DISTRIBUIÇÃO > BIOTRANSFORMAÇÃO (metabolismo) > EXCREÇÃO. (as estapas citadas acima são simultâneas, divisão apenas didática) FARMACODIÂMICA: Estuda os EFEITOS FISIOLOGICOS dos FÁRMACOS no ORGANISMO. É o mecanismo de ação (como ela age no nosso organismo) FARMACOTÉCNICA: É preparar, manipular e conservar os medicamentos. Desenvolvimento de novos produtos, como por exemplo: Neosaldina é DIPIRONA mas é agradável ao paladar pois é doce. Isso é farmacotécnica. FARMACOGNOSIA: Utiliza produtos de origem natural para confecção do medicamento. principalmente planta. FARMACOTERAPEUTICA: Envolve não só o uso de medicamentos, como também outros meios para prevenção, diagnóstico e tratamento das ENFERMIDADES. Muito utilizado nossa área. IMUNOFARMACOLOGIA: Tem haver com o sistema imunológico, área nova que tem-se desenvolvido em relação no uso de drogas muito ligadas a TRANSPLANTES. CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA: DROGA: Qualquer substancia química, exceto alimentos, capaz de produzir efeitos farmacológicos, ou seja, provocar alterações em um sistema biológico. FÁRMACO: Substancia química conhecida de estrutura química definida dotada de propriedade farmacológica FORMA FARMACEUTICA: Apresentação do medicamento: Comprimido, drágea, pílula, xarope, colírio, entre outros. MEDICAMENTOS: É uma forma farmacêutica terminada que contém o fármaco, geralmente em associação com adjuvantes farmacotécnicos. Tem finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico REMÉDIO: Qualquer substancia ou recurso utilizado para obter cura ou alívio NOME QUIMICO: Diz respeito a constituição da droga FARMACOPEIA: Livro que oficializa as drogas/medicamentos de uso corrente e consagrada como eficazes. DOSE: Quantidade a ser administrada de uma vez a fim de produzir efeitos terapêuticos DOSE LETAL: Leva o organismo a falência DOSE MÁXIMA: Maior quantidade de uma droga capaz de produzir efeitos terapêuticos DOSE MÍNIMA: Menor quantidade de uma droga capaz de produzir efeitos terapêuticos (eficácia) DOSE TÓXICA: Quantidade de uma droga que causa efeitos adversos. POSOLOGIA: É o estudo das doses PRÓ-DROGA: Substancia química que precisa transformar-se no organismo a fim de tornar-se uma droga ativa PLACEBO: Substancia sem efeitos farmacológicos, utilizada para satisfazer o paciente e utilizada em pesquisas científicas DIFERENÇA ENTRE: Reação adversa: Qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não intencional que ocorre com medicamentos para profiliaxia, diagnostico, tratamento de doença ou modificação de funções fisiológicas. Efeito colateral: É CONHECIDO e tem haver com o mecanismo de ação da droga. É um efeito DIFERENTE daquele considerado como PRINCIPAL por um fármaco. (ex.: TROPINA, ela bloqueia receptor colinérgico, então o paciente que está com bastante acetil colina no organismo (devido a alguma alteração na acetilcolinesteraze (enzima que quebra a acetil colina) e tendo uma queda brusca no batimento cardíaco e respitarória, a TROPINA irá bloquear o recetpor fazendo com que o efeito da acetil colina cesse e tudo volte ao normal, mas ela irá fazer com que a salivação excessiva devido a alta acetil colina no paciente, diminua também, já que agora os níveis de acetil colina está normal. Istoé um efeito colateral, pois o foco era o coração e a respiração, mas a saliva será afetada tbm). (É UM EFEITO SECUNDÁRIO) DEFINIÇÕES BÁSICAS: Medicamento de REFERÊNCIA: Medicamento original, ele é o que foi desenvolvido e tem uma patente, além de ser o medicamento INOVADOR. Medicamento SIMILIAR: Depois que a patente cai (15 anos depois) aí é liberado para ter um medicamento SIMILAR, não é um medicamento inovador, tem o mesmo princípio ativo, a mesma forma farmacêutica e a mesma concentração. Medicamento GENÉRICO: Ele tem marca mas não tem nome comercial, nele vem escrito só o nome do princípio ativo. O medicamento genérico foi submetido a testes de BIOEQUIVALENCIA e BIODISPONIBILIDADE. Ele foi submetido a testes e o efeito dele, como absorção e distribuição, ocorre de maneira igual ao de referência. Ele também tem que esperar a quebra da patente do medicamento referencia. Obs.: O genérico, deve ser GENÉRICO apenas do REFERÊNCIA e não do SIMILAR. “Toda substancia é um veneno, a diferença entre um remédio e um veneno é a DOSE” FARMACOCINÉTICA MOVIMENTO DA DROGA ATARAVÉS DO ORGANISMO. Processo de: A interferência em uma destas fases modifica a quantidade de fármaco, podendo levar a maior concentração de fármaco e ocasionando em um efeito tóxico, ou uma menor quantidade, fazendo com que não ocorre efeito nenhum. Absorção Distribuição Metabolismo (biotransformação) Eliminação ABSORÇÃO: Processo de passagem do FARMACO do local de aministração para a CORRENTE SANGUÍNEA. É tudo que vai acontecer com o fármaco até chegar na corrente sanguínea. Ou seja, ele precisa atravessar várias células, vasos, até chegar na corrente. Obs.: Medicamento INTRAVENOSO não passa pelo processo de ABSORÇÃO. DISTRIBUIÇÃO: Processo de passagem do fármaco da corrente sanguínea para os tecidos onde exercerá sua ação. BIOTRANSFORMAÇÃO: Etapa da conversão do fármaco a uma forma mais hidrossolúvel para facilitar sua ELIMINAÇÃO. ELIMINAÇÃO: Etapa de remoção do fármaco do organismo. A Farmacocinética difere da FARMACODINAMICA pois a farmacodinâmica: Estuda o alvo das drogas Mecanismo de ação Efeitos das drogas VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DAS DROGAS ESCOLHA DA VIA DE AMINISTRAÇÃO DEPENDE DE: Efeito local ou sistêmico da droga Propriedade da droga e da forma farmacêutica (forma de apresentação do medicamento, se é um comprimido, pomada, injetável, etc...) administrada Idade do paciente (criança e idoso por exemplo, rejeitam muito comprimido) Conveniência (tem paciente que por ex, quer tomar logo a forma farmacêutica injetável ao invés do comprimido) Tempo necessário para início do tratamento: Ex.: Momento de crise aguda de dor, preconizar por exemplo o injetável Duração do tratamento Obediência do paciente ao regime terapêutico PRINCIPAIS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: Enteral Oral Sublingual Retal Tópica Inalação Intraocular Intravaginal Parenteral Subcutânea Intramuscular Intravenosa Intradérmica Intratecal Principais vias de administração de medicamentos se dividem em ENTERAIS, PARENTERAIS e TÓPICAS VIA ENTERAL: Aquela em que a substancia atua localmente ou é absorvida em algum segmento do TGI. Classificação: BUCAL: Visa uma ação tópica, geralmente são pomadas e os enxaguatórios SUBLINGUAL: Visa ação sistêmica ORAL: Ação local ou sistêmica (uma local por exemplo é o OMEPRAZOL) RETAL: Ação local ou sistêmica ADMINISTRAÇÃO ORAL: Mais comum Via enteral, uso interno Absorção principal no INTESTINO DELGADO MECANISMO DE ABSORÇÃO: Acontece uma transferência PASSIVA (não há gasto de energia) numa taxa determinada pela IONIZAÇÃO e LIPOSSOLUBILIDADE das moléculas. Substancia APOLAR -> Lipossolúvel -> mais facilmente absorvida (pois conseguem atravessar as membranas celulares que são lipídicas) Substancia POLAR -> hidrossolúvel -> Mais facilmente excretada (então elas tem dificuldade de atravessar membrana, mas como nosso sangue é principalmenteágua, são substancias mais facilmente excretadas) ALGUNS medicamentos que se comportam como ácidos ou bases fracos, DEPENENDO DO PH do meio podem sofrer IONIZAÇÃO (o meio é o estomago, intestino, o sangue, urina (rim), etc...) Substancias ionizadas se tornam + POLARES, dificultando sua ABSORÇÃO e facilitando sua EXCREÇÃO. Obs.: Não pensar que isto é ruim, mas sim uma característica. Acidos e bases fortes: Pouco absorvidos porque estão totalmente ionizados Ação TÓPICA ou SISTÊMICA Via não invasiva e segura Paciente pode se automedicar Não produz incômodo Mais barata que outras vias Normalmente 75% de um fármacos administrado por VO são absorvidos em 1-3 Horas. Fatores que afetam a absorção gastrintestinal: Motilidade gastrintestinal: Diarreia Fluxo sanguíneo esplâncnico: Pouco sangue passando, causada as vezes por uma pressao baixa, torna a absorção mais lenta Tamanhos das partículas e formulações Fatores físico-químicos (ex.: Tetraciclinas – tomado junto com o leite ele forma um complexo com o cálcio, tornando-se difícil sua absorção) Absorção por via oral do mais lento ao mais rápido: Comprimido -> cápsula -> suspensão partículas ainda menores de fármacos dentro de um solvente) -> Solução. Quando a aministração por via oral deve ser evitada? Se o fármaco causar vômito e diarréia Se o paciente está vomitando com freqüência Se o paciente está sem vontade ou incapaz de engolir (criança, pessoas com retardo mental, pessoas inconscientes) Se o fármaco for destruído por enzimas digestivas (insulina) Se o fármaco não for absorvido através da mucosa gástrica (aminoglicosídeos) Se o fármaco for rapidamente degradado (lidocaína) DESVANTAGENS (da ORAL): Absorção errática (varia de um indivíduo para o outro dependendo do metabolismo) além de ser incompleta Monitorização terapêutica -> Dosagem do fármaco na corrente sanguínea: p/ medicamentos de baixo I.T (índice terapêutico) índice terapêutico: IT = DL50(D. letal para 50% popul.)/DE50 (D. eficaz para 50% popul.) Ex.: Dividir dose eficaz por dose letal, DL = 10 e DE = 1: Neste caso o índice terapêutico é 10, ou seja, o paciente precisaria tomar 10 vezes para este medicamento ser LETAL, ou seja, é um medicamento bastante eficaz pois 1g do medicamento é eficaz para 50% e precisa de 10g para que se torne letal. Neste caso I.T ALTO Segurança de utilização do medicamento. p/ verificar se a quantidade absorvida está satisfatória Quando não são obtidos resultados esperados Em geral apresenta maior latência: Latencia é o tempo de espera, ou seja, demora mais tempo para fazer efeito. Não apropriada para emergências Altamente dependente da quiescência do paciente Sabor desagradável Interações com outras drogas ou nutrientes Pode ser metabolizada pelo sucos digestivos Efeito de primeira passagem: Antes de cair na corrente sanguínea, ele passa pelo fígado sofrendo metabolização no fígado, chegando menos na corrente sanguínea. Certas drogas simplesmente não são absorvidas. (curare que por via oral não são absorvidos) ADMINISTRAÇÃO SUBLINGUAL: Usada nas seguintes situações: Resposta rápida: Velocidade de absorção (é a velocidade que chega à corrente sanguínea) é muito maior. Fármaco instável em pH gástrico Fármaco rapidamente metabolizado pelo fígado Pode não pode ter sabor muito ruim Absorvidos diretamente pela circulação sistêmica: A região sublingual é altamente vascularizada, caindo DIRETO na corrente sanguínea. Não passa por metabolismo de PRIMEIRA PASSAGEM: Quantidade que chega à corrente sanguínea é maior quando comparado à via oral. DESVANTAGEM: Poucas drogas são adequadamente absorvidas: As vezes fica grânulos na língua que só por via oral serão absorvidos. Paciente não deve deglutir Não aderência ao tratamento Sabor muitas vezes desagradável FÁMARCOS COMUMENTE PRESCRITOS POR VIA SUBLINGUAL: LORATADINA -> Alergia MIRTAZAPINA -> Ansiedade NITROGLICERINA -> Angina (dor no peito) RIZATRIPTANO -> Enxaqueca ADMINISTRAÇÃO RETAL: Utilizado para fármacos que devem produzir um efeito local (para intestino muito preso por exemplo, tendo efeito laxante) ou sistêmico (como anti-inflamatório, analgésico, etc...) Absorção não é confiável Usada em pacientes que estão vomitando ou incapazes de tomar a medicação pela boca Não sofre efeito de primeira passagem Supositórios devem ser mantidos no reto pelo menos por 30 minutos para completa dissolução Pode ocorrer leve efeito laxativo após o uso Absorção retal é mais lenta, menos completa e mais imprevisível DESVANTAGENS: Absorção irregular Pode irritar a mucosa anal Pode desencadear o reflexo de defecação Muitos pacientes tem aversão ao uso de medicamentos por essa via ADMINISTRAÇÃO CUTÂNEA: Pomadas, gel É para EFEITO LOCAL NA PELE Pode ocorrer efeitos sitemicos Pouca absorção na pele intacta Adesivos transdérmicos: Fármacos lipossolúveis: Para conseguir penetrar pela pele e conseguir absorver. Evitam metabolismo de primeira passagem Suprimento contínuo do fármaco Alto custo Sprays nasais: Efeitos locais Efeitos sitemicos (usado para drogas que são instáveis no TGI) Cavidade nasal é muito vascularizada Gotas oftálmicas: Ação local Absorçção através do epitélio do saco conjutival ADMINISTRAÇÃO POR INALAÇÃO: Anestésicos voláteis e gasosos Tratamento de doenças broncopulmonares: Aerossol com glicorticoides e broncodilatadores: Concentrações locais elevadas nos pulmões, minimizando efeitos colaterais sistêmicos. Mas ocorre absorção sistêmica parcial Importante: Tamanho das partículas suficiente para atingir a superfície respiratória VANTAGEM: Grande área de superfície ricamente vascularizada Rapida absorção Dose facilmente ajustada (principalmente para anestésicos gasos e voláteis) Menos efeitos sitemicos (para drogas de ação local) Sem efeito deprimeira passagem DESVANTAGEM: Uso requer certo grau de treinamento Variabilidade nas respostas Requer partículas menores que 1u Irritação ativa mecanismos de defesa Custo mais elevado Risco de toxidade cardiovascular e nervosa: Devido à proximidade ao coração. VIA PARENTERAL: Injeção de drogas diretamente num compartimento ou cavidade do corpo, afim de evitar os obstáculos da pele e mucosas. ADMINISTRAÇÃO POR INJEÇÃO: Geralmente usadas para drogas Pobremente absorvidas pelo TGI Sofrem intenso efeito de primeira passagem Quando se necessita uma ação rápida Quando se necessita de um melhor controle da posologia: Quando a administração é PARENTERAL, podemos aplicar uma dosagem mais específica para aquele paciente, dependneod as vezes por exemplo do seu peso. Para pacientes inconscientes DESVANTAGENS: Costuma ser mais cara Exige pessoal treinado Em geral evita ou dificulta a automedicação Uma vez administrado o medicamento, não podemos impedir sua distribuição Maiores concentrações iniciais aumentam os riscos de toxicidade Por ser uma via invasiva aumenta os riscos de infecção Reações alérgicas Dolorosa (SC>IM>EV) Rejeitada por muitas pessoas PARENTERRAIS SISTEMICAS: Subcutânea, intramuscular, endovenosa e intra-esternal. VIA INTRADÉRMICA: Administrada na camada mais superficial da pele Por ser um tecido AVASCULAR a absorção é extremamente LENTA. Só é utilizada por volumes muito pequenos 0,5ml (utilizada muito em testes de alergia) Via de uso MUITO LIMITADO (praticamente só é empregada para testes e vacinas) VIA SUBCUTÂNEA: Administrada um pouco mais profundamente que ID (intradermica) Medicamento é instilado entre a pele e o músculo Rápida absorção Início de ação 30 minutos após aplicação Volume máximo: 2ml Ex.: Insulina (hormônio hipoglicemiante) e heparina (anti-coagulante) VANTAGENS: Pouca necessidade de um treinamento maior Evita o meio gastro intestinal (não apresenta o efeito de primeira passagem) Absorção lenta e regular (> lenta que a IM) DESVANTAGENS: Não podemos utilizar grandes volumes (até 2ml) Dolorosa Risco potencial de lesão tissular: Ocorre lesão nos tecidos caso a aplicação seja feita durante muito tempo. Variabilidade absortiva apartir de diferentes locais LOCAIS DE APLICAÇÃO: Parte superior do braço Coxa Abdômen Costas VIA INTRAMUSCULAR: Objetivos: Efeito mais rápido que oral e com relativa segurança Via deposito (efeito sustentado) Volume: Não exceder 5ml Riscos: Injeção intravascular: Risco de administrar em um vaso sanguíneo, se o medicamento for oleoso, com o intuito de servir como deposito, temos que ter cuidado para não atingir vaso, levando assim o paciente a óbito (infarto ou embolia pulmonar). Para precaver, sempre aspirar antes da aplicação para verificar se não atingiu nenhum vaso. (se aspirar e voltar sangue, não aplicar) Formação de abscessos Lesão de nervos Rápida absorção Usados para substancias irritantes, AQUOSAS ou OLEOSAS Volume máximo: Deltóide: 2ml (aplicação: No cruzamento do braço com a axila) Glúteo: 5ml (aplicação: sempre aplicar no quadrante superior EXTERNO) Vai depender das condições musculares do paciente. VANTAGENS: Evita passagem pelo TGI Maior biodisponibilidade (quantidade do medicamento que chega na corrente sanguínea) Cálculo da posologia mais acurado Útil p/ pacientes desacordados Útil p/ paciente que não conseguem deglutir Útil p/ pacientes que não conseguem deglutir Util p/ pacientes com obstruções TGI Pacientes com vômitos Pode ser usada para administrar veículos oleosos e eventualmente para algumas substancias irritantes (tem substancia que é tão irritante que não pode ser aplicada por via endovenosa, então administramos por via intramuscular) VIA INTRAVENOSA: Via parenteral mais importante principalmente nas emergências. Única dose(usamos scalp) ou infusão continua (soro – utilizamos o GELCO que é o plástico para não machucar o paciente evitando de ficar a agulha dentro da veia) Biodisponibilidade imediata: Uso em emergências Diluições em seringas de 10 a 20ml ou em frascos de soluções fisiológicas 0,9% ou glicosadas 5%. VANTAGENS: O fármaco penetra imediatamente na circulação O fármaco é rapidamente distribuído para os tecidos Resposta rápida Permite a manutenção dos níveis sanguíneos constantes Grandes quantidades podem ser administradas por um longo tempo Irritação reduzida devido ao efeito diluente e tamponante do sangue Sempre viável (pacientes inconscientes) Útil se o fármaco é destruído pelo conteúdo gástrico ou amplamente metabolizado pelo efeito de primeira passagem DESVANTAGENS: Uma vez injetado, o fármaco não pode ser removido Injeções administradas muito rapidamente podem causar reações graves se uma grande quantidade de fármaco chega aos órgãos como solução concentrada (falência respiratória, falência circulatória) Não é apropriada para auto-administração Deve usar técnicas estéreis Desconforto com administração do fármaco Caso haja, irritação, alergias, super dosagens é mais difícil de controlar LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO: Geralmente preconiza as veias do anti-braço, mão e braço FARMACOCINÉTICA ABSORÇÃO: Para alcançar local de ação a droga é obrigada a atravessar diversas barreiras biológicas: Epitelio gastrintestinal Endotélio vascular Membranas plasmáticas MEMBRANAS BIOLÓGICAS: Bicamada lipídica Formam as barreiras entre os compartimentos aquosos do corpo Impermeáveis à maioria das moléculas polares e aos íons Permeáveis a moléculas das drogas não polares (lipossolúveis) Fármaco precisa atravessar a membrana para chegar ao local de ação Ex.: Meio intacelular e extracelular Ex.: Barreira epitelial na mucosa gastrintestinal e no túbulo renal Ex.: Endotélio vascular 4 MANEIRAS QUE MOLECULAS ATRAVESSAM AS MEMBRANAS: Difusao direta através dos lipídios Difusao através dos poros aquosos (aquaporinas) que atravessam a membrana (filtração) Combinação com uma proteína transportadora Pinocitose DIFUSÃO ATRAVÉS DOS LIPÍDIOS: Processo mais freqüente de absorção Passagem do medicamento do meio mais concentrado para o menos concentrado (se já tem muita concentração intracelular não ocorrerá mais absorção para dentro da célula) Substancias não-polares: Penetram livremente nas membranas celulares por difusão IMPORTANTE: moléculas lipossolúveis (apolares) e moléculas de baixo peso molecular tem maior facilidade de atravessar a membrana. Complicação para permeabiliadde da membrana, muitos FÁRMACOS são: Ácidos fracos Bases fracas ácidos fracos e Bases fracas: Variação na forma ionizada (hidrossolúvel) e não ionizada (lipossolúvel) de acordo com o pH. Obs.: Alguns medicamentos são acidos ou bases fracos, ou seja, só ionizam dependendo do pH do meio em que se encontra. Medicamento acido fraco em pH acido -> não se ioniza -> APOALR -> lipossolúvel -> melhor absorção Medicamento ácido fraco em pH alcalino -> se ioniza -> POLAR -> hidrossolúvel -> melhor excreção A BASE FRACA é o mesmo raciocínio só que ao contrário. Resumo: O medicamento que se comporta como ACIDO FRACO ou BASE FRACA, só irá se ionizar no pH diferente do dele. EXEMPLOS DE FÁRMACOS DE MAIOR ABSORÇÃO EM AMBIENTE ÁCIDO: Cetoconazol Itraconazol Ferro Digoxina Vitamina B12 Aspirina PARTIÇÃO DO pH – Consequencias: Acidificação da urina acelera a excreção de bases fracas e retarda a de ácidos fracos Alcalinização da urina reduz a excreção de bases fracas e aumenta a de ácidos fracos FILTRAÇÃO: (aquaporina) Travessia do medicamento por poros ou canais na membrana Moléculas hidrossolúveis de pequeno tamanho LOCAIS IMPORTANTES ONDE OCORRE A FILTRAÇÃO: Ultrafiltração no glomérulo renal (excreção de drogas) Filtração a partir do LCR para o plasma Capilares TRANSPORTE MEDIADO POR TRANSPORTADORES: MOLÉCULA TRANSPORTADORA: Proteína transmembrana que se liga a uma ou mias moléculas modifica sua conformação e os libera no outro lado da membrana (é a favor do gradiente de concentração) CARACTERÍSTICA DE SATURAÇÃO: Sítios transportadores se tornam saturados na presença de altas concentrações do medicamento (aí aumentar a dose do medicamento não irá adiantar, pois os transportadores já estão saturados) Pode ocorrer INIBIÇÃO COMPETITIVA na presença de um segundo ligante que se liga ao transportador PINOCITOSE: Moléculas do fármaco (que geralmente são pequenas e LIQUIDAS) são absorvidas através da invaginação da membrana, com liberação da vesícula no interior da célula. É um processo que envolve gasto energético. FINALIZADO AS 4 MANEIRAS QUE AS MOLÉCULAS ATRAVESSAM AS MEMBRANAS. LOCAIS DE ABSORÇÃO DAS DROGAS: TGI: MUCOSA BUCAL: Aspectos importantes: Circulação venosa desemboca na veia jugular (não apresenta efeito de primeira passagem) Evita ação do suco gástrico sobre a droga Absorção é rápida Região rica em vascularização MUCOSA GÁSTRICA: Pode absorver diversas drogas se velocidade de ESVAZIAMENTO estiver diminuída Esvaziamento: Pode variar de 1 min a 4H. Absorção por difusão passiva Baixo pH diminui ionização de ácidos fracos (facilita absorção) Baixo PH aumenta ionização de bases fracas (dificulta absorção) MUCOSA DO INTESTINO DELGADO MUCOSA RETAL: Não apresenta efeito de primeira passagem Difusão lipídica REGIÃO SUBCUTÂNEA e INTRAMUSCULAR: Absorção pelos CAPILARES SANGUÍNEOS Cada milimetro quadrado de músculo pode possuir até 2500 capilares Quanto mais vascularizada a região maior a absorção Ex.: Associação de vasconstritor ao anestésico local: Aumento do efeito local. (pois como ocorre vasoconstrição, diminui a hemorragia, e a vascularização, fazendo com que o anestésico fique mais concentrado onde foi administrado, tendo um efeito mais local) BIODISPONIBILIDADE DAS DROGAS BIODISPONIBILIDADE: Porção da droga que atinge a circulação geral em forma inalterada após sua administração. Quantidade da droga disponível para ser utilizada pelo organismo Ex.: Administra-se 1g de medicamento por via oral, a quantidade biodisponível é menor que 1g. INFLUENCIAM NA BIODISPONIBILIDADE: Variações na atividade enzimática da parede intestinal ou do fígado Variações do pH gástrico (ex.: Antiácidos) Variações na motilidade intestinal Alterações individuais: Diferença na absorção de pessoa para pessoa EFEITODE PRIMEIRA PASSAGEM Ações metabólicas sofridas pela droga antes de atingir a circulação sistêmica Onde ocorre? No fígado e no epitélio intestinal (as enzimas intestinais também já dão uma metabolizada na droga também) Administração por via poral: Sistema porta Grande parte da droga é degradada e ocorre redução da biodisponibilidade e resposta terapêutica. Evitar metabolismo de primeira passagem: Vias parenterais, via sublingual. MEIA-VIDA DAS DROGAS Conceito cronológico Tempo que determinada concentração da droga leva para reduzir-se à sua metade Ex.: 20mg da droga em cada mililitro de sangue Depois de 1 hora: 10mg (é o tempo de meia vida) Mais 1 hora: 5mg. (é o tempo de meia vida relativo à 10mg) ou seja, neste exemplo vemos que a meia vida é baseada na metade da mg em que ela estava a uma hora atrás. CONCENTRAÇÃO MÁXIMA PLASMÁTICA DA DROGA CONSTANTE: Devemos administrar doses repetidas em intervalos que representam a meia-vida (intervalos regulares) Eliminação total da droga acontece de 4 a 6 meias vidas das drogas. Ex.: Propranolol Meia vida de 3, 4 a 6 horas Concentração plasmática constante média é obtida depois de administrado por cerca de 6 meias-vidas (36 horas) Se esse medicamento for suspenso, cerca de 36 horas depois não haverá mais PROPRANOLOL no organismo. Meias-vidas de algumas drogas: Penicilina G: 30 – 50 minutos Ácido salicílico: 4 horas Paracetamol: 95 a 170 minutos DISTRIBUIÇÃO DAS DROGAS DISTRIBUIÇÃO: Processo de translocação de fármacos da CORRENTE SANGUÍNEA para os TECIDOS. Vascularização : Determinante para distribuição Área com fluxo sanguíneo reduzido: Pouco fármaco distribuído Fármacos são distribuídos em VÁRIAS FASES: 1. Para as áreas de ALTO FLUXO: Coração, fígado, rins e cérebro 2. Para as áreas de BAIXO FLUXO: Ossos, gordura, pele LIGAÇÃO A PROTÍNAS PLASMÁTICAS: No sangue droga livre (dissolvida no plasma – não ligada à proteína e é a FRAÇÃO ATIVA) e droga ligada - INATIVA (albumina – proteína plasmática) Fármacos ligados: Não são bioativos Não podem ser filtrados pelos rins Não são sujeitos ao metabolismo hepático São reservatórios (gradualmente liberados quando as concentrações plasmáticas do farmaco diminuem) NÃO SÃO DISTRIBUÍDOS Forma-se reservatório da droga no organismo A medida que a parte livre é utilizada, a parte ligada vai se desligando Ex.: 97% parte ligada (INATIVA) e 3% parte livre (ativa). Obs.: Se eu tomar por exemplo um OUTRO medicamento que tem maior afinidade pela ALBUMINA, posso acabar por tornar as partes livres do PRIMEIRO fármaco, maior em sua % que será distribuída para os tecidos. Podendo causar uma super dosagem, tornando tóxico. Droga ligada a albumina pode ser deslocada por outra droga que possua maior afinidade pela albumina Ocorre competição pelos sítios de ligação a albumina O fármaco que se liga mais as proteínas plasmáticas pode deslocar o outro Droga deslocada: Eleva a concentração plasmática (efeitos tóxicos) Grande variação entre partes livre e ligada: Acetaminofeno (paracetamol): 15% ligada Fenibutazona: 95% ligada Ácido salicílico: 84% ligada Varfarina: 97% ligada Grau de ligação depende de: Afinidade entre drogas e proteínas Concentração sanguínea da droga Concentração das proteínas plasmáticas Alterações na concentração de albumina podem afetar as concentrações do fármacos METABOLISMO – BIOTRANSFORMAÇÃO DOS FÁRMACOS OBJETIVO: Alteração da molécula original do fármaco para produzir uma forma mais HIDROSSOLÚVEL e portanto EXCRETÁVEL Metabólitos hidrossolúveis não são reabsorvidos pelos capilares peritubulares renais Sem o metabolismo 99,9% de todos os fármacos filtrados no glomérulo seriam reabsorvidos para a circulação sistêmica FÍGADO: sítio metabólico PRIMÁRIO. (é no fígado primariamente que ocorre a transformação de lipo para hidro) DROGA X PRO-DROGA: A pró-droga tem que passar pelo metabolismo para ser ativada e se transformar em uma droga. Ou seja, só tem ação depois que foi metabolizada. Ou seja, enquanto o METABOLISMO é a INATIVAÇÃO da DROGA, na PRÓ-DROGA ele serve como ATIVAÇÃO. A droga ela já tem atividade e o seu metabolito pode ou não ter atividade A pro-droga não tem efeito no organismo, só tem efeito se for metabolizada transformando-se na droga. EXEMPLOS DE ATIVAÇÃO METABOLICA: Metabólitos ATIVOS: Ac. Acetilsalicilico -> ac salicílico Diazepam -> nordazepam + oxazepam Metabólitos tóxicos: Isoniazida -> acetominofen (metabolitos mais tóxicos ainda) PRÓ-DROGAS (originalmente inativas) Cortisona -> hidrocortisona (a hidro que tem efeito) Prednisona -> predinisolona A primeira etapa de METABOLIZAÇÃO seria com as ISOENZIMAS MICROSSOMAIS P-450: Enzimas do sistema P-450 do fígado: Papel importante no metabolismo dos fármacos Pouca especificidade para substratos: Consegue atuar em vários medicamentos diferentes Catalisam o metabolismo de estruturas químicas bastante diferentes Presentes no retículo endoplasmático FASES DO METABOLISMO DOS FARMACOS: O metabolismo dos fármacos envolev dois tipos de reação bioquímica: REAÇÕES DE FASE I: Reações de transformação química da molécula (oxidação, hidroolise, redução – quem faz isso são as isoenzimas P-450). Essas reações de FASE I, podem gerar METABOLISMO ATIVOS ou INATIVOS. Os ATIVOS (vai para o sangue) continuam tendo atividade do fármaco. Tanto os ATIVOS e INATIVOS passam pela reação de FASE II REAÇÕES DE FASE II (reação de conjugação): Conjulga (liga) uma substância nossa ao medicamento, transformando-se em um METABOLITO EXCRETÁVEL (independente se for ATIVO ou INATIVO) REAÇÕES DE FASE I: Faz com que os fármacos fiquem mais hidrossolúveis mas não o suficiente para excreção Prepara os fármacos para as reações de FASE II Pode produzir METABOLITOS TÓXICOS. REAÇÕES DE FASE II: Levam a INATIVAÇÃO do fármaco. Estruturas químicas são adicionadas aos fármacos (conjugação) Aumento da hidrossolubilidade para que molécula possa ser facilmente excretada Conjugação de GLICINA, GLUTATIONA, SULFATAÇÃO, ACETILAÇÃO, METILAÇÃO e GLICURONIDAÇÃO INDUÇÃO ENZIMÁTICA: Administração FREQUENTE de certos fármacos leva ao aumento da síntese das ENZIMAS P-450 (então, enzima é produzida dentro da célula. Tem medicamento que além dele ser METABOLIZADO por essa enzima, ele acaba estimulando a síntese dessas enzimas dentro do HEPATOCITO, acabando por ACELERAR a METABOLIZAÇÃO de OUTROS MEDICAMENTOS.) Ocorre então AUMENTO do metabolismo de todos os fármacos que são metabolizados pelas ENZIMAS P-450 Ex.: Fenitoína induz P-450 e HALOPERIDOL é metabolizado pela mesma enzima ACABANDO POR SAIR PREJUDICADO, pois será METABOLIZADO mais rápido (devido agora ao alto número de enzimas P-450) E consequentemente EXCRETADO também mais rápido Ex.: Rifampicina (tipo de antibiótico) e acelera a metabolização de anticoncepcionais orais. (não recomandado o uso simultâneo dos 2 ) EX.: Carbamazepina que induz seu próprio metabolismo (ela estimula mais enzimas p-450 que à metaboliza, com o tempo aquela dose que no inicio fazia efeito começa a fazer menos) INIBIÇÃO ENZIMA: É o contrário, é um medicamento BLOQUEANDO a ENZIMA P-450, atrapalhando a metabolização de OUTRO FÁRMACO. Ex.: Cimentidina INIBE enzimas p-450 e DIAZEPAM é metabolizado por essas enzimas (evitando a excreção do diazepam causando sonolência por muito tempo ao paciente já que ele é um ansiolítico) METABOLISMO DE PRIMEIRA PASSAGEM - INCOVENIENCIAS: Necessidade de dose maior do fármaco na administração oral do que por outras vias (na via injetável vai uma dose bem menor) Variações individuais na extensão do metabolismo de primeira passagem, resultando em situações imprevisíveis. ELIMINAÇÃO DE FÁRMACOS ELIMINAÇÃO: Processo de excreção dos fármacos ou seus metabólitos do organismo (geralmente os metabolitos por serem mais hidrossolúveis) Ocorre mais nos RINS Doenças renais: Diminuição da excreção de fármacos, riscos de toxicidade. (vai se ver na bula do medicamento, a necessidade de AJUSTE DA DOSE) AJUSTE DA DOSE: para pacientes com doença renal, de acordocom o clearence de CREATININA ou depuração de CREATININA, avalia o IFG (índice de filtração glomerular): Dosagem de CR. No sangue e em urina de 24h, depois sai o resultado em ml/min, VR (valor de referencia) – 100 a 120 ml/min. Doença renal tem IFG baixo (pois a quantidade de sangue filtrado estará diminuída). No rim passa-se de 1200ml a 1500ml de sangue. Mas o VR é 100 a 120 ml/min que vira FILTRADO. Ex.: Paciente com doença renal, na bula vem escrito Se o IFG estiver abaixo de 50, reduzir tantos da dose... Filtração glomerular: Fármacos não ligados (os fármacos que não são ionizados, eles são lipossolúveis sendo então REABSORVIDOS) Fármacos não ionizados e muitos lipossolúveis: Reabsorvidos Fármacos hidrossolúveis: Excretados. MUDANÇAS NO pH URINÁRIO: Acidificação da urina (vitamina c, NH4Cl – cloreto de amonia) Reabsorção de fármacos que são fracamente ácidos Excreção de fármacos que são bases fracas Alcalinização da urina: (NaHCO3) Excreção de fármacos que são ácidos fracos Reabsorção de fármacos que são bases fracas OUTROS ORGAOS DE ELIMINAÇÃO DE FÁRMACOS: (não é só o fígado que transforma um medicamento em substancia hidro) Glândula mamárias (bases fracas, porque leite é levemente ácido – então medicamentos bases fracos, são geralmente excretados através do leite materno) Glândulas sudoríparas Glândulas salivares Glândulas lacrimais EXCREÇÃO BILIAR E CIRCULAÇÃO ÊNTERO-HEPÁTICA: Entre o fígado e o intestino. Obs.: A bile, é uma maneira de excretar medicamentos e outras substâncias do organismo, e ela é um emulcificante de gordura hidrossolúvel produzido pelo fígado, estocado na vesícula biliar. Célula hepática transferem substancias do plasma para a bile Concentração de substancias hidrossolúveis (conjugados na bile) Depois ocorre transporte desses fármacos e da bile para o intestino No intestino: Alguns medicamentos conjulgados sofrem Hidrolise do conjugado e ocorre liberação da substancia ativa que se torna lipossolúvel. (circulação êntero-hepática) – pois retorna novamente ao sangue e retornnando parte para o fígado novamente. Obs.: Não é todo medicamento que essa circulação êntero-hepática ocorre. Substancia livre pode ser reabsorvida (novamente para o fígado) Repetição do ciclo várias vezes. EFEITO: Criação de um reservatório de substancia recirculante e prolongamento de sua ação (prolonga a ação da substancia) Substancias em que é importante na ciruclação êntero-hepática: MORFINA ETINILESTRADIOL Substancias que não são hidrolisadas no intestino são excretadas nas fezes Ex.: Interação anticoncepcionais orais e antibióticos (O que faz a hidrolise do conjugado é normalmente a microbiota intestinal. Se vc usa anticocepcional junto com antibiótico, esse conjugado (contendo fármacos do anticoncepcional) NÃO é hidrolisado, pois o antibiótico afetou as bactérias intestinais, impedindo a hidrolise e evitando com que ocorra a CIRCULAÇÃO ÊNTERO-HEPATICA. Assim aquele ANTICONCEPCIONAL não irá se tornar lipossolúvel, fazendo com que ele seja rapidamente excretado pelas fezes, fazendo com que a mulher possa ter OVULAÇÃO (já que o anticoncepcional evita a ovulação e ele acabou de ser eliminado). PRINCÍPIOS FARMACODINÂMICOS INVESTIGA: Locais de ação do medicamento Mecanismo de ação Rellação entre dose da droga e efeitos Efeitos Variação das respostas as drogas “As drogas não criam funções no órgão ou sistema sobre o qual atuam. As drogas modificam as funções preexistentes” COMO AS DROGAS FUNCIONAM: Para que aconteça efeito fisiológico é necessária a interação da droga com os RECEPTORES (serão os alvos de ação da droga) Receptores = alvo de ação das drogas Interação droga + receptor: Ligação química Podem ser COVALENTES (permanente) e NÃO COVALENTES (reversível) COMPELXO DROGA + RECEPTOR = MUDANÇA BIOQUIMICAS = EFEITOS BIOLOGICOS. DOSE: Dose terapêutica: Seria para tratar um desequilíbrio de uma patologia já existente Dose profilática: Para prevenir o aparecimento de uma patologia Dose tóxica EFEITO DOS FÁRMACOS: Benéficos As vezes efeitos ADEVERSOS, COLATERAIS, TOXICOS As vezes efeito FRACOS e AUSENTES Efeito combinados das drogas EFEITOS ADVERSOS DAS DROGAS: Classificados em 2 grupos: Reações adversas PREVISÍVEIS que ocorrem em pacientes normais: Toxicidade por superdose Efeitos colaterais Interações medicamentosas Reações adversas IMPREVISÍVEIS que ocorrem em pacientes hipersensíveis: Intolerância (ex.: Intolerancia a lactose) Reações alérgicas Reações idiossincrásicas: É uma reação que não tem explicação. Desconhecida. EFEITOS COMBINADOS DAS DROGAS: Sinergismo: Ação de uma droga é facilitada ou aumentada por outra, ou seja, POTENCIIALIZA o efeito da droga. Aditivo: Potencializa mas não tanto quanto o sinergismo. Antagonismo: Uma droga REDUZ ou INIBE a ação de outra droga ANTAGONISMO ENTRE DROGAS: Antagonismo competitivo: O agonista e o antagonista competem pelo mesmo receptor sendo que o antagonista bloqueia o receptor do agonista. Ex.: Anti-histaminico (no processo alérgico liberamos muita histamina, e ele finge que é a histamina, lignado-se ao receptor da mesma, e não promovendo efeito celular, bloquenado apenas o receptor) Antagonismo químico: Reação química entre agonista e antagonista. Ex.: Carvão ativado para medicamentos administrado por via oral. Antagonismo farmacocinético: Um fármaco influencia alguma fase farmacocinética de outro e DIMINUI reação. (Ex.: medicamentos que aumentam a P-450, causando metabolização mais rápida de um certo medicamento, ocasionando em sua eliminação mais rápida) Antagonismo fisiológico (ou funcional): O antagonista não tem o mesmo receptor do agonista mas o efeito é contrário. Ex.: Histamina em excesso devido a uma alergia, usa-se então a ADRENALINA que vai agir em outro receptor, e acabando por fazer com que o organismo volte ao normal. (Não utilizar um anti-alergico pois ele ira agir diretamente nos receptores iguais da histamina, e esses já estão ocupados por ela, não tendo efeito nenhum.) ALVOS PARA A AÇÃO DOS FÁRMACOS: Receptores: Farmaco se liga ao receptor e ocorre alteração bioquímica da célula. Canais iônicos: Medicamento se liga também ao canal, fazendo o canal abrir ou fechar. Ex.: A lidocaína bloqueia a abertura dos canais iônicos de sódio, impedindo a propagação do impulso nervoso Enzimas: Moléculas transportadoras: Se liga ao medicamento, modifica sua forma e depois transporta o medicamento do lado de fora para dentro da célula. RECEPTORES PODEM SER: Receptores de membrana Encontrados na superfície das membranas Também chamados de receptores transmembrana Receptores intracelulares: Ex.: Receptores de hormônios esteróides. TRANSDUÇÃO DE SINAL: Slide TIPOS DE RECEPTORES: Canal iônico regulado por ligante (receptores ionotropicos) : Quando a substancia se liga a esse tipo de receptor acontece a abertura ou fechamento de um canal especifico para entrar ions (sempre é PASSIVO essa entrada, ou seja, vai do lado que tem mais para o que tem menos) Receptores acoplados a proteína G (receptor metabotropicos): O medicamento se liga ao receptor que está acoplado a proteina G, que irá determinar a sequência de eventos dentro da célula, podendo ser a abertura de um canal iônico. Receptores nucleares: (presentes no núcleo da célula) Resposta pode levar horas ou dias para acontecer Hormonios esteróides e tireoidianos tem receptoers NUCLEAR, demorando muito para começar o efeito do medicamento. Esse receptor influencia na TRANSCRIÇÃO GENICA que ira influenciar na SISTESE DE PROTEINA. ENZIMAS: Medicamentos ou ATIVAM enzimas ou INIBEM. INIBIÇÃO DE ENZIMAS: Reversível Irreversível: Inseticidas organozosforados inibem de maneira irreversível a acetilcolinesteraze. Ocasionando em aumento de acetil colina no organismo ocasionando em queda da F.C e DISFAGIA. Recomenda-se dar então a TROPINA que é medicamento que irá INIBIR receptor da acetil colina (colinérgicos), fazendo com que o organismo volte ao normal. Fármaco geralmente, é um análogo do substatto da enzimaInibição competitiva: Fármaco compete com o substrato pelo mesmo local da enzima e combina-se com ele de amndeira reversíevl. Substrato pode deslocar o fármaco Inibição não competitiva: Fármaco combina-se com a enzima em local diferente do sitio ativo. Pode ser reversível ou não. Não é afetada pela concentração do substrato. Ex.: Antiinflamatorios não esteroidais. MOLÉCULAS TRANSPORTAS: Fármaco podem bloquear sistema de transporte Ex.: Omeprazol (inibidor de bomba de prótons) – ele inibe esse sistema de transporte dos prótons em meio extra para intra, inibindo a produção de ácidos no estomago. LIGAÇÃO E AFINIDADE DE RECEPTORES: Afinidade: Força de ligação fármaco + receptor. Tendência ou grau com que as moléculas da droga são atraídas para seus receptores. Ou seja, medicamentos mais potentes, geralmente utiliza-se doses menores do medicamento. Pois ele terá maior afinidade ao receptor. Quanto maior a afinidade da droga com seu receptor, mais potente é a droga. BIOFASE: É a área em torno do sitio de ligação do receptor, onde o medicamento vai ligar. Área que circunda diretamente o sítio de ligação do receptor Droga precisa alcançar a biofase em concentrações adequadas Drogas podem ser administrada diretamente na biofase. Ex.: Inalação de broncodilatadores, pois a biofase dele é o alvéolo pulmorar. Isso faz com que seja necessário (doses menores e menos efeitos colaterais). Anestésicos também vão direto para BIOFASE. Anestésicos locais também são absorvidos na biofase para atingir no LOCAL que ela quer. ATIVIDADE INSTRINSECA: Descreve a efetividade biológica do complexo droga-receptor Habilidade da droga obter uma resposta Atividade intrínseca = 0 Nenhum efeito será provocado pela droga no receptor. Ex.: Drogas Antagonistas... Atividade instrinseca = 1 Ativação total do receptor. (é o agonista na sua atividade máxima) Agonista NATURAL ou seja, se liga 100% ao receptor. Agonista modificado: São os medicamentos, e eles não possuem a mesma forma do receptor mas se ligam de forma positiva a eles. FARMACOLOGIA DA DOR Nociceptores: Receptores para dor. São terminações nervosas encontradas em todos os tecidos do corpo, com exceção do encéfalo. Ativação: Estímulos químicos, mecânicos, ou térmicos intensos. A irritação ou lesão tecidual libera substancias químicas como prostaglandilas (os anti inflamatórios por exemplo, inibem a prostaglandila), cianinas e íons potássio. Condições que provocam dor: A dor por persisir mesmo após cessado o estimulo. Isso ocorre devido a substancias químicas liberadas no local ficam por mais tempo e pouca adaptação dos nociceptores. Distensão excessiva de uma estrutura Contrações musculares prolongadas Espasmos musculares Isquemia Processo inflamatório TIPOS DE DOR: Dor rápida: Propagacao dos impulsos nervosos ao longo de fibras A mielinizadas de diâmetro médio. Aguda e intensa. Dor lenta: Propagação dos impulsos nervoso ao longo de fibras C SEM MIELINA Começa mais lentamente e aumenta gradualmente de intensidade Crônicas, persistentes, pulsátil LOCALIZAÇÃO DA DOR: Dor somática superficial: Estimulação dos nociceptores na pele Dor rápida: Localizada Dor somática profunda: Estimulação dos nociceptores nos músculos esqueléticos, tendões e fáscias Dor rápida e depois vem a lenta (localizada, porém, mais difusa) DOR VISCERAL: Estimulação dos nociceptores nos órgãos viscerais Estimulação difusa: Dor intensa TERMOS EMPREGADOS NOS ESTUDOS DOS FENOMENOS DOLOROSOS: HIPERALGESIA x ALODINIA Hiperalgesia: É uma potencializacao da sensação da dor pelo estímulo de nociceptores Alodinia: Percepção da dor mesmo sem a presença de um estimulo nocivo (ex.: Pessoas que vão a dentista e só de ver a ciringa tríplice ela já sente sensação de dor) TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: Dor leve: Analgesico não opioides Dor moderada: Associação de analgésicos não opioide + opioide Dor intensa: Analgesicos opioides ou associados de analgésicos não opioides + opioides MANEJO SEQUENCIAL DA DOR: ANALGESIA X ANESTESIA: Anestesia: Perda da sensação dolorosa, associada ou não a perda de consciência Analgesia: Analgésico de ação central: Agem na reação Analgésicos de ação periférica: Agem na percepção Analgesicos não opioides evitam a sensibilização dos nociceptores. MEDICAMENTOS ANALGÉSICOS Manifestação da inflamação: Calor, dor, rubor, edema e perda de função CICLO-OXIGENASE -> Catalisa síntese de PROSTAGLANDINA (potente mensageiro quimico, regula a inflamação, temperatura, analgesia e aglutinação de plaquetas, etc). A protaglandina recruta células de defesa, que irão causar a inflamação posteriormente. Os AINES (anti-inflamatórios não esteróides) inibe a COX diminuindo os efeitos da inflamação. Porém causam IRRITAÇÃO GI e ULCERAÇÕES. A degradação do ACIDO ARACDONICO (que vem dos fosfolipídios das células) produz PROSTAGLANDINA. Os AINES inibe a degradação do ACIDO ARAQUIDONICO impedindo a produção de prostaglandina, prostaciclina e tromboxano (agregação plaquetária) RISCO do uso do AINES Aumenta o risco de formação de gastrite e ulceras É uma das principais causas de hemorragia digestivas ANALGESICOS NÃO OPIOIDES: A principal ação dos analgésicos não opioides, é evitar a sensibilização dos nociceptores (receptores para dor), e tendo melhor resposta clinica obtida no tratamento precoce. O tratamento da dor instalada (analgesia) é mais difícil, pois já foram desencadeados mecanismos envolvidos na sensibilidade dolorosa, intensificando a dor. ANALGESICOS: Indicados em procedimentos onde há expectativa ou presença de dor de intensidade leve a moderada Paracetamol e dipirona: Efeitos analgésicos e antitérmicos, mas não anti-inflamatórios Paracetamol: Analgésico mais indicado na gravidez AAS (acido acetilsalicílico): É considerado analgésico e tem ação anti-inflamatória Como selecionar? Todos os representantes tem comprovada eficácia no tratamento de dores leves a moderadas Acido acetilsalicílico, em função de disponibilidade, baixo custo e experiência adquirida com seu uso, é considerado protótipo do grupo. Porém, em doses eqüipotentes, todos se equivalem. Portanto seleção não é regida pela eficácia, e sim por outros critérios: Toxicidade relativa Diferenças farmacocinéticas que influenciam a comodidade de esquemas terapêuticos Experiência acumulada pelo profissional Respostas positivas previamente apresentadas pelo paciente Duração do tratamento: Tao breve quanto possível no manejo das dores agudas, já que os efeitos adversos são proporcionais ao tempo de uso do medicamento. ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (aspirina): Analgésico com atividade anti-inflamatória (inibe a Cox) Eficiente contra as dores leves a moderadas Preço acessível VO – via oral Farmacocinética do AAS: Absorção: Estomago e intestino delgado O alimento retarda a velocidade mas não a extensão da absorção Concentracao plasmática máxima em 1 a 2 horas Biotransformação hepática Excreção é renal Indicações do AAS: Controle da dor Cefaleias Estados gripais Redução ou controle do processo inflamatoorio de qualquer natureza Artrite reumatóide ; febre reumática: Febre reumática é pós-infecção das bactérias das amigdalites, promovendo alterações na circulação. Anti-trombótico: Inibe a agregação plaquetária (que é o trombo inicial, incapaz de causar um trombo) – ou seja, é PREVENTIVO. Em cirurgias odontológicas não é necessário prescrever o anti-trombótico no pós-operatório pois o retalho aberto é pequeno e tem risco de desenvolver hemorragias. Já em cirurgias maiores com retalhos muito grande, tem chance de desenvolver trombo, por isso é necessário prescrever um anti-trombótico no pós-operatório para que o paciente não morra por embolia. Profilaxia do IAM (infarto agudo do miocárdio) Contra-indicações: Pacientes com hipersensibilidade Doença ulcerosa péptica ; gastrite ; refluxo esofágico: Isso ocorre pois o AAS inibe a COX que produz a PROSTAGLANDINA (que protege o estomago). Pacientes com hepatopatia grave Pacientes com hemofiliaGravidez: Podem trazer prejuízo ao feto, sobretudo quando administrados nos 3 primeiros meses da gestação, atravessam rapidamente a barreira placentária. E nos 3 últimos meses seu uso pode prolongar o trabalho de parto e causar hemorragias pós-parto. Em crianças FEBRIS e DESIDRATADAS causadas pelos vírus INFLUENZA ou VARICELA: Isso deve ser levado em conta pois pode causar o aparecimento da SINDROME DE REYE (encefalopatia e dano hepático grave) Ou seja, evitar em crianças menores de 12 anos com FEBRE (independente da forma como se adquiriu devido ao fato de não se saber se foi pro vírus ou não) Aconselhável a ingestão com alimento: Doses elevadas causam náuseas, vômitos e dor gástrica em 10 a 30% dos pacientes Pode causar insuficiência renal, mais comumente em pacientes que sofrem de doença renal Pode possibilitar ataque asmático semelhante à reação alérgica DOSAGEM AAS: Adulto: Comprimido 500mg, via oral de 4/4hrs Infantil: Comprimido 100mg, via oral de 4/4hrs PARACETAMOL: Empregado como analgésico e antipirético (anti-térmico) com eficácia similar à da aspirina É indicado quando a aspirina não pode ser inidicada, como GRAVIDEZ. FARMACOCINETICA: Níveis plasmáticos máximos em cerca de 50 a 60 minutos Administração via oral INDICAÇÃO: Controle da dor Cefaléia Febre reumática Estados gripais Ele tem pouca ação anti-inflamatória (assim como a dipirona) Considerado seguro na gestação CONTRAINDICAÇÕES: Praticamente inexistem Em doses terapêuticas praticamente não exerce efeito sobre os sistemas cardiovascular (diferente do acido acetilsalicílico que é anti-trombótico) EFEITOS ADVERSOS: Hepatotoxicidade: É causar efeitos tóxicos para o fígado. Durante o seu metabolismo, o PARACETAMOL forma um METABÓLITO TÓXICO que precisa ser conjugado com a GLUTATIONA (substancia endógena no fígado, para FASE II do metabolismo), para ser inativado e eliminado. Quando o sistema de conjugação da GLUTATIONA é sobrecarregado o metabólito tóxico reage com macromoléculas causando hepatotoxicidade. Contra indicado em portadores de hepatopatia (depende muito da dose ingerida, em doses terapêuticas para dores agudas não tem muito problema) Aumentada quando do consumo de álcool (cuidado para prescrever para pessoas que sofrem com problemas com alcoolismo) DOSAGEM: Comprimido 500 mg 4/4 hrs ou 6 em 6. Comprimido 750 mg 4/4 hrs Frasco 200mg/ml 1 gota/kg/dose de 6 em 6 hrs. DIPIRONA Usada no controle da dor pós operatória de intensidade leve a moderada, em adultos e crianças Não excerce atividade anti-inflamatória Analgésico e antitérmico FARMACOCINÉTICA: Administração via oral Absorção intestino delgado Concentração máxima em 1 a 1:30 hrs. Biotransformacao hepática Excreção renal Administração IM e EV DIPIRONA deprimem diretamente atividade nociceptora (da dor) e conseguem DIMINUIR o estado de HIPERALGESIA PERSISTENTE. INDICAÇÃO: Controle da dor Febre reumática Cefaléia Estados gripais EFEITOS POTENCIALMENTE GRAVES: Agranulocitose: Diminui as células de defesa (queda de leucócitos, granulocitos e neutrófilos) Aplasia de medula: A medula óssea para de produzir as células sanguíneas. Banida do comércio de vários países desenvolvidos CONTRA INDICAÇÕES: Pode reativar: Ulceras gástricas e duodenais Cardiopatias Distúrbios renais e hepáticos DOSAGEM: Comprimido 500 mg 6/6 hrs Frascos 500 mg/ml 20-40 gotas (adulto) e 1 gota/kg/dose (criança) ambas de 6/6 hrs DOR: Intervenções invasinas Exodontia de 3 molar impactado Dor atinge intensidade moderada a intensa em torno de 3 a 5 hrs Prevenção de dor e edema Controle da dor já instalada INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: AAS + anticoagulante orais = risco aumentado de sangramento AAS + hipoglicemiantes orais = acentua hipoglicemia Concomitancia de mais de um analgésico não-opioide soma os efeitos indesejáveis Outros fármacos (ansiolíticos, antidepressivos e miorrelaxantes) podem reforçar o efeito dos analgésicos. Indicados então quando algumas dessas manifestações estão presentes. ANALGESICOS OPIOIDES Os opioides são a classe de fármacos que se ligam a RECEPTORES OPIOIDES endógenos (mu, kappa, delta e sigma) localizados no SNC e órgãos periféricos. Quando o fármaco opioide interage com esses receptores, ele IMITA a resposta dos nossos ligantes endógenos (endorfinas, encefalinas e dinorfinas) Os fármacos opioides são AGONISTAS dos receptores opioides. Existem em neurônios de algumas zonas do cérebro, espinhal medula e nos sistemas neuronais do intestino. RECEPTORES: Mu -> São responsáveis pela maioria dos efeitos dos opioides. Analgesia; depressão do SNC; Depressao respiratória; Sedacao; eurofia; obstipação; tontura; dependência física Kappa -> Também responsáveis por: Analgesia, sedação e diminuição da motilidade GI Delta -> São importantes no sistema endógeno de analgesia, mas não está claro se há ligação com os opioides. Sigma -> Alucinação (visual e auditiva) Os receptores opioides são importantes na regulação normal da sensação da dor A sua modulação é feita pelos opioides endógenos (fisiológicos), como as endorfinas e as encefalinas. MECANISMO DE AÇÃO: A ação analgésica dos opioides se relaciona com a depressão de mecanismos centrais envolvidos na NOCICEPÇÃO (redução na transmissao medular de impulsos periféricos) e, sobretudo, com a interferência na interpretação afetiva da dor. Os OPIOIDES não so interferem na questão da DOR, mas uma questão subjetiva relacionada a dor, como SENSAÇÃO DE BEM ESTAR e EUFORIA. CLINICAMENTE: Minimizam o sofrimento que acompanha a dor Referem que a dor é mais tolerável O aumento da dosagem acarreta muitos efeitos INDESEJÁVEiS INDICAÇÕES: Tratamento de dores agudas, moderadas e intensas Não responsivas a analgésicos menos potentes ou que por sua natureza não são a ele susceptíveis Eficazes no controle da dor crônica, sendo tolerância e dependência física fatores limitantes do uso prolongado SELEÇÃO: Dores moderadas ou menos intensas: Usamos opioides menos potentes (ou seja, sem ser MORFINA) Como as dentais e de tecido mole, resolvidas com uso oral de opioides menos potentes como a CODEÍNA ou associação destes com analgésicos NÃO-OPIOIDES. Dor aguda que exisge repetidas administrações: Codeína apresenta melhor efeito que os analgésicos comuns E para quem tem ALERGIA a não opioides, deve-se oprtar por opioides LEVES (coideína). ASSOCIAÇÕES (opioides com não opioides) Estao indicados em dores moderadas ou não ersponsivas a agentes não-opioides isolados Não há vantagens no uso da associação quando a dor é leve CODEÍNA: Indicada no alivio da dor Alivio da tosse aguda Tratamento de diarreira aguda A afinidade pelos receptores OPIOIDES é fraca (comparada com a morfina por exemplo que é alta) – por isso é uma droga relativamente segura. Absorção com níveis plasmáticos máximo em cerca de 1h. Sua biotransformacao hepática acaba por gerar 10% de morfina Duração de ação: 4 a 6hrs. Codeina na odontologia: Geralmente a dependência física não é problema (por ser pouco potente e dentro da odontologia o tratamento será feito em dosagem baixa e por curto período) TYLEX: Medicamento associado a não-opioides. 7.5 ou 30mg de codeína + 500 mg de Paracetamol. A dose deve ser ajustada de acordo com a intensidade da dor e a resposta do paciente Padrão: 1 comprimido a cada 4 hrs. Nas dores de grau mais intenso (por exemplo, as decorrentes de determinados pós-operatórios, traumatismos graves, neoplasias): 2 comprimidos a cada 4 hrs. OPIOIDES – EFEITOS ADVERSOS: Nausea, vômitos e constpações Hipotensao ortostática (quando da teto preto) e hipertensão Retenção urinária aguda Pruridos, sedação,alucinações, convulsões, depressão e nervosismo Secura da boca: Cáries, doença periodontal, candidíase e desconforto PRECAUÇÕES: Devem ser usados sob estrita vigilância Evitar o uso de bebidas alcoólicas e medicamentos calmentes Evitar dirigir veículos ou operar maquinas Cautela ao serem administrados a pacientes muito jovens, muito idosos ou doentes muito debilitadosNALOXONA: Antagonista competitivo de receptores opioides (é em caso de intoxicação por opioides – é usado em ambiente hospitalar...) CONTRA-INDICAÇÕES: Hipersensibilidade Depressao respiratória aguda Gravidez Lactação (amamentação) TRAMADOL: Analgésico de ação central Potencia de 5 a 10 vezes menor que a morfina Mecanismo de ação não é completamente conhecido (mas tem duas explicações que são aceitas) Se liga a receptores opioides do tipo MU Inibie a recaptacao de serotonina e noradrenalina Náuseas, vomitos, secura da boca, dor de cabeça, tontura e sonolência em mais de 10% dos pacientes. MEDICAMENTOS ANTI-INFLAMATÓRIOS HISTAMINA, SEROTONINA, BRADICININA, PROSTAGLANDINAS, LEUCOTRIENOS. Vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, migração leucocitária, agregação plaquetária no local inflamado. PROCESSOS INFLAMATÓRIOS SÉPTICOS e ASSÉPTICOS: O sépticos associados a microrganismos, associados a processo infeccioso (geralmente faz associação de um anti-inflamatório com anti-microbiano ou só o anti-microbiano). E nos processos inflamatórios ASSPÉTICOS não tem a necessidade de associar com anti-microbiano.) Obs.: Verificar se a administração de anti-inflamatório irá prejudicar a regeneração/cicatrização tecidual e se o efeito ANTI-TROMBÓTICO do anti-inflamatório possa ser prejudicial. O foco deve ser eliminar o proc. Infeccioso (uma alternativa seria associar anti-microbiano + analgésico com pouca atividade anti-inflamatória) O processo inflamatório é muito importante, o problema é quando ele está muito grande. Os fármacos anti-inflamatórios estão indicados quando a MORBIDADE da reação inflamatória supera os benefícios de sua ocorrência. Processos em que sintomas e sinais inflamatórios (dor, edema) levam à disfunção e incapacitação das estruturas orais Tratamento não deve produzir grandes riscos, necessitando ser eficaz e seguro. PODEM SER CRITÉRIOS DE ESCOLHA (os ATM): Maior experiência de uso Menor custo Maior comodidade no esquema de administração DURAÇÃO DO TRATAMENTO: Duração do tratamento é condicionada pelo próprio processo inflamatório Deve ser tão curta quanto possível Ação dos anti-inflamatórios NÃO ESTEROIDAIS: Sua ação anti-inflamatória decorre da inibição da síntese de prostaglandinas, efetuada mediante inativação das cicloxigenases (Cox -1 e COX -2) A primeira é responsável pelos efeitos fisiológicos das protaglandinas em sítios gástricos e renais A segunda surge em locais de inflamação AINES (anti-inflamatórios não esteroidais): São aqueles que inibem a COX. Diclofenaco Nimesulida Benzidamina Tenoxicam Piroxicam Meloxicam Ibuprofeno Cetoprofeno Atoricoxibe Todos os AINES tem eficácia anti-inflamatória similar Todos apresentam efeitos adversos comuns em conseqüências da inibição da cicloxigenase Os mais freqüentes são os distúrbios gastrintestinais, atribuídos a redução do efeito citoprotetor gástrico das prostaglandinas. RISCOS DO USO DE AINES: Aumenta o risco de formação de gastrite e ulceras É uma das principais causas de hemorragia digestiva São contraindicados em pacientes com insuficiência renal Hepatite medicamentosa DICLOFENACO: Por via oral é rápida e completamente absorvido Absorção cai na presença de alimentos Alta ligação a proteínas plasmáticas 40% e 50% da dose sofrem eliminação pré-sistemica Atineg concentração máxima em 10 a 30 minutos Atravessa, a barreira placentária e é excretado em 96 horas, inclusive pelo leite. CONTRA-INDICAÇÃO: Hipersensibilidade aos AINES Gravidez e lactação Discrasias sanguíneas e depressão da medula Cardiopatias graves Hepatopatias graves Doenças renais graves Ulcera péptica grave Reações alérgicas ao AAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Podem reduzir os efeitos anti-hipertensivos dos diuréticos Potencializam os efeitos da insulina Com o ácido acetil salicílico aumenta os efeitos adversos gastrintestinais Alcool, glicocorticóides ou potássio aumentam o risco de efeitos adversos gastrintestinais. Junto com outros medicamentos que causam discrasias sanguineas, depressores da medula ou radioterapia, aumentam o risco de efeitos hematológicos graves (não prescreve junto com dipirona) Junto com outros inibidores da agregação plaquetária, aumentam risco de hemorragias Junto com paracetamol, aumenta o risco de efeito s renais adversos. DOSES: Por via oral: Adultos, 50 mg 2 ou 3 vezes ao dia ou 75 mg 2 vezes ao dia, Maximo durante 5 dias. DICLOFENACO POTÁSSICO e SÓDICO: O diclofenaco potássico é mais solúvel em água do que o sódico Já o diclofenaco colestiramina tem uma absorção rápida (e um início de ação rápido), mas também gradual, o que permite que atinja uma concentração no sangue menor, e um tempo de ação maior no organismo Diclofenaco sódio é indicado para pacientes que possuem insuficiencia renal, já que quem tem insuficiência renal possui já muito potássio no organismo e pouco sódio que é reabsorvido pelo túbulo rennal, fazendo assim que a filtração do sangue não ocorra. Ainda assim, os três tipos continuam sendo o mesmo diclofenaco, e a cão farmacológica tem que ser obviamente a mesma Porém, as indicações podem ser diferentes dependendo da necessidade de um início de ação mais rápido, ou de uma duração mais prolongada NIMESULIDA: CONTRA INDICAÇÃO: Hipersensibilidade a nimesulida Gravidez e lactação Hemorragia gastrintestinal Disfunções renais ou hepáticas graves Ulcera duodenal em fase ativa EFEITOS ADVERSOS: Febre, náuseas e gastralgias (dor estomacal) Cefaleia, sonolência, vertigem e ulcerações pépticas e sangramento gastrointestinal Erupções cutâneas do tipo alérgico INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Alcool aumenta o potencial de lesão de mucosas gástricas Outros medicamentos irritantes gástricos, aumentam o índice de lesão da mucosa gástrica Anticoagulantes orais, aumentam o risco de hemorragias gastrintestinais DOSES: Por via oral, adultos: 50 a 100 mg 2 vezes ao dia, após as refeições, por no máximo 5 dias. BENZIDAMINA: Esse anti-inflamatório devido ao seus grandes efeitos adversos como insônia, tontura, taquicardia, convulção, não é indicado como uso oral, sendo administrado mais como uso tópico, através de pastilha, spray ou enxaguatório CONTRA INDICAÇÕES: Hipersensibilidade a benzidamina Gravidez e lactação Insuficiencias renais ou hepáticas graves EFEITOS ADVERSOS: Nauseas, sensação de queimação e ardor epigástrico Insonia, tontura e taquicardia Superdose: Agitação, ansiedade, alucinação e convulsão Tópica: Eritema, exantema e fotossensibilidade DOSES: Via oral: Adultos 50 mg 3 a 4 vezes ao dia, durante ou após refeições Topica: Bochechar 2 a 3 vezes ao dia. TENOXICAM: CONTRA INDICAÇÕES: Hipersensibilidade aos oxicans Gravidez e lactação Menores de 18 anos Alergia a A.A.S ou outros AINES Ulcera péptica, hemorragia gastrintestinal intensa EFEITOS ADVERSOS: Dor e desconforto abdominais, estomatite, constipação, diarreira, anorexia, indigestão Sangramento gastrintestinal, perfuração e ulceras Edemas de tornozelo Pancreatite Anemia aplástica (nimesulida para de produzir célula sanguínea – é muito raro esse efeito adverso) Problemas cardiovasculares Dermatite esfoliativa, eritema multiforme INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: As mesmas do diclofenaco Pode potencializar os efeitos de qualquer anticoagulante Junto com o A.A.S tem sua biodisponibilidade diminuída (tendo assim menos efeito) DOSES: Via oral: Em adultos 20 mg 2x ao dia Em casos especiais: 40 mg 2 ao dia, em 2 tomadas. PIROXICAM: Vantagem em relação ao TENOXICAM é 1x ao dia. Portanto indicado para pacientes que não esteja com muita dor. IBUPROFENO: Muito utiliazdo na odontopediatria, devido a ter também na forma de suspensão, podendo ser aplicado de gota em gota para crianças. Comprimido 300 ou 600mg Dose ideal 400 mg Maixmo diário 3200 mg Uso 6/6 hrs CETOPROFENO: Comprimido 50 – 100mg 6/6 hrs Dose máxima diária 3200mg Bula: 50mg – 2 cápsulas de 12/12 horas ETERICOXIBE: Comprimido via oral 60 a 90 mg 1x ao dia ARCOXIA (etoricoxibe) é um potenteinibidor, ativo por via oral, altamente seletivo da COX – 2 ARCOXIA: Os estudos clínicos sugerem que os inibidores SELETIVOS da COX-2 pode estar associado a risco aumentado de eventos trombóticos (particularmente IM e AVC), em relação ao placebo e alguns AINEs. Os pacientes com fatores de risco significativos para eventos cardiovasculares (por exemplo – hipertensão, hiperlipidemia, diabetes mellitus, tabagismo) devem ser tratados apenas com o etoricoxibe após criteriosa consideração. Relembrando: COX 1 (consitutiva) – produz a prostaglandina que é protetora da mucosa estomacal e a cox 1 também faz com que se tenha agregação plaquetária COX 2 (indutível) – É indutível pois só é produzida em algumas situações, induzida quando há uma agressão e está relacionada aos sintomas do processo inflamatório CORTICOSTERIOIDES: São os anti-inflamatórios ESTEROIDAIS, o mecanismo de ação dele é diferente, ao invés de agir na COX, CICLOXIGENASE,LIPOXIGENASE, agem na FOSFOLIPASE A2. Agem na fosfolipase A2 São os anti-inflamatórios mais eficazes e mais potentes. O problema é que ele SIMULA nossos hormônios esteróides, ocasionando em um efeito sistêmico muito mais potente. Ex de CORTICOSTEROIDES.: Hidrocortisona, cortisona, prednisona, prednisolona, triancinolona, betametasona (mais utilizado por dentista), dexametasona (mais utilizado por dentista) e parametasona. A terapia corticóide fica reservada a situações nas quais comprovou sua real eficácia ou em casos de falha terapêutica com agentes mais inócuos Seja por sua ação anti-inflamatória ou anti-imunitária, os corticóides são amplamente empregados em uma série de doenças, sistêmicas e locais (quando se faz uso tópico). Assim são usados em doenças reumáticas, rejeição e transplantes, neoplasias (terapia adjuvante), doenças autoimunes, manifestações alérgicas imediatas ou emergências (ex.: Choque séptico) RISCO DE USO DE AIES: Metabolismo de lipídios: Ele estimula a lipólise que leva a um aumento de ácidos graxos livres; redistribuição da gordura corporal com acúmulo de tecido adiposo no dorso do pescoço, na face e na área clavicular Equilíbrio hídrico-eletrólico: Aumenta a reabsorção de sódio e excreção de potássio favorecendo edemas Metabolismo do cálcio: Reduz a absorção intestinal do cálcio e aumenta sua excreção renal; estimula a atividade dos osteoclastos (que retira a matriz óssea) e inibe a dos osteoblastos enfraquecendo a matriz óssea. Sistema nervoso: Excitação cerebral, alteração do comportamento e do humor e quando psicótico. CONTRA-INDICAÇÕES: Doenças fúngicas Herpes simples Doenças psicóticas Hipersensibilidade à droga Pacientes portadores de tuberculose ativa DEXAMETASONA: Decadron (nome comercial) 4 a 8mg no pré-operatório (para evitar a formação do edema) Uma hora antes do procedimento ou no pós-operatório BETAMETASONA: Celestone 2mg Utilizar 2 a 4 mg, uma hora antes do procedimento NORMAS DE RECEITUÁRIO TIPOS DE RECEITA: Receita COMUM: Usada para analgésico, anti-inflamatório e antibióticos Receita MAGISTRAL: Indicada quando se quer selecionar substancias ou medicamentos, quantidades e formas de apresentação para que o farmacêutico as prepare, em farmácias de MANIPULAÇÃO Clorexidina, soluções de fluoreto de sódio Receita de CONTROLE ESPECIAL: Fármacos ou substancias sujeitas a controle especial Sedativos e ansiolíticos RECEITA COMUM: Tem que ser um Talonário Proprio Não tem contra-indicação em relação a cor do papel INDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL: Nome Especialidade Numero do CRO Endereço do local de trabalho CABEÇALHO: Nome Endereco do paciente Forma de uso do medicamento (externo ou interno) INSCRIÇÃO: Nome genérico do medicamento Concentração da droga e sua quantidade: Ex.: Nimesulida 10mg, 6 comprimidos ORIENTAÇÃO: Informacao ao paciente Como fazer uso da medicação Doses, horários das tomadas ou aplicações do medicamento e duração do tratamento Poderá conter as precauções com relação ao uso da medicação Data da prescrição DATA E ASSINATURA DO PROFISSIONAL: Devem ser acrescentadas ao final da receita Sempre á tinta e de próprio punho LISTA DE FARMACOS SUJEITOS A RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL: Carbamazepina – anticonvulsivante – odontologia: Indicado para neuvralgia do trigemio O resto da no slide. LISTA A (cor amarela): usada para opioides e derivados anfetamínicos (codeina, morfina e tramadol) LISTA B: slide LISTA C: slide RECEITA (para a terceira prova): Nome numero do conselho CRO XXX. Nomedo paciente com endereço Colocar via de administração e se é INTERNO ou EXTERNO (uso interno/vial oral) Pomada por exemplo é externo. Colocar o nome genérico do medicamento, dose, quantidade total de comprimido, e a posologia (TOMAR 1 comprimido de 12/12 horas durante 3 tres dias) Cidade, data e assinatura. FARMACOLOGIA DOS AUTACOIDES AUTACOIDES: Estao presentes em respostas fisio e patológicas que se seguem a lesões orgânicas Geralmente atuam proximamente aos sítios de síntese, sendo chamados de HORMONIOS LOCAIS. NA FARMACOLOGIA: Importancia no uso de drogas que imitam ou antagonizam ações dos autacoides, bem como interferem em sua síntese e seu metabolismo NA ODONTOLOGIA: Ênfase em relação a autacoides ligado a dor, inflamação, alergia e infecção. PRINCIPAIS AUTACOIDES: Histamina Serotonina Angiotensina Oxido nítrico Bradicinina PAF (fator agregante de plaqueta) Eicosanoides HISTAMINA: Síntese é estimulada por estresse, infecção e alguns mediadores, como epinefrina e gastrina. Células sintetizadoras > armazenamento em grânulos > se libera mediante estímulos (lesão celular, antígenos, venenos e toxinas) A histamina é liberada em reações de hipersensibilidade imediata (IgE) Obs.: Anticorpos = imunoglobulina (proteínas produzidas pelo sistema imunológico frente a um estímulo -> antígeno) Classes de Ig: IgA IgG: Marcador de fase crônica de doença IgM: Marcador de fase aguda de doença IgE: Processo alérgico, assim libera histamina. IgD Liberação mediante lesão tecidual de qualquer causa Receptores da histamina: H1: Predominam no hipotálamo Ativação associada a insônia e inibição do apetite (por isso os anti-alérgicos acabam tendo este efeito, de causar sono e fome) H1 e H2: Regulacao da sede Temperatura corporal Pressao arterial Secrecao de hormônios anti-diuréticos Percepção dolorosa EFEITOS HISTAMINICOS: Interacao com receptores existentes em diversos tecidos Atuação sobre musculatura lisa e glândulas Vasodilatação, calor e eritema (h1 e h2) Hipotensao com aumento da freqüência cardíaca, anafilaxia e outras alergias do tipo imediato (h1 e h2) Aumento da permeabilidade capilar (h1) Edema, cefaléia intensa e urticária (h1) Irritação de terminações nervosas livres, provocando ardência e pruridos cutâneos (h1) Moderado broncoespasmo (h1) Pode haver broncodilatação (h2) SEROTONINA: Hormonio que causa bem estar Desencadeia respostas farmacológicas em sistemas cardiovascular, respiratório, gastrintestinal e em sítios encefálicos ANGIOTENSINA: Responsável por vasoconstrição e formação da aldosterona (que reabsorve sódio e excreta potássio) Ocasionando assim AUMENTO DA P.A. Formados a partir do sistema renina-angiotensina Se ligam a receptores específicos AT1 e AT2 localizados na superfície celular Interação da angiotensina II com o receptor AT1 parece ser a mais responsável pelos efeitos. Ações fisiológicas da angiotensina II: Regulação IMEDIATA e TARDIA da pressão arterial Efeito pressor rápido processa-se por meio de vasconstrição direta, devido a rápida ação da ANGIOTENSINA Resposta pressórica lenta tenta estabilizar a pressão arterial por mais tempo, secreta aldosterona pela glândula supra-renal para aumentar a reabsorção de sódio e captação de água (ocasionado pela aldosterona) ANTAGONISTA: Inibidores da enzima ECA (enzima conversora da angiotensina) são os ANTI-HIPERTENSIVOS (captopril – sublingual – para emergencias odontológicas) EICOSANOIDES e PAF: EICOSANOIDES: São PROTAGLANDINA, TROMBOXANO e LEUCOTRIENO: E essessão responsáveis por vasocontrição, broncocontrição e aumento da permeabilidade vascular. FEBRE: INFLAMAÇÃO: ANTIMICROBRIANOS Estrutura geral da célula bacteriana (relembrando): Cápsula: A parte mais externa da bactéria Parede celular: Mais interna, e dá forma para bactéria Membrana plasmática: Mais internamente, e é onde fornece energia. Plasmídeos: Importantes devido a resistência microbiana, quando tem-se transferência de resistência entre uma bactéria e outra, geralmente é os plasmídeos. FÁRMACOS BACTERICIDAS: Levam à morte dos microrganismos susceptíveis: CEFALOSPORINAS: 1ª geração: Cefalotina, cefazolina e cefaloxina 2ª geração: Cefoxitina 3ª geração: Ceftraxona e Ceftazidina 4ª geração: Cefepime Quanto mais avançada a geração, maior o expectro de ação. AMINOGLICOSÍDEOS: Amicacina Gentamicina PENICILINAS FARMACOS BACTERIOSTÁTICOS: Interferem na função celular bacteriana e inibem o crescimento e multiplicação dos mogs sensíveis, Assim a população bacteriana é reduzida gradualmente, e os microrganismos morrem e não são substituídos. TETRACICLINAS MACROLÍDEOS: Azitromicina SULFONAMIDAS CLINDAMICINA TOXICIDADE SELETIVA: Um anitibiotico ideal seria aquele que exercesse sua ação atingindo apenas o microrganismo invasor, sem causar dano ao hospedeiro, o que é chamado de toxicidade seletiva Os quimioterápicos devem ser tóxicos para o organismo invador e não para o hospedeiro ou, no mínimo ser tolerado pelo hospedeiro. SUPERINFECÃO CAUSADA POR ANTIMICROBIANO: Os antibióticos afetam prefencialmente certas populações bacterianas A eliminação preferencial de uma determinada bactéria permite a proliferação de outras (cepas restantes) Pelo fato destas bactérias serem potencialmente virulentas, o numero aumentado pode ser suficiente para resultar em uma infecção potencialmente grave, que é superposta à infecção já existente. RESISTENCIA BACTERIANA: Ocorre quando a bactéria evolui para combater ação do fármaco, pode ocorrer por: Resistencia intrínseca: Produz uma enzima que degrada o fármaco Mutação: Mutações estruturais que impedem ação do fármaco Plasmídeos: Envolve a passagem de informação da resistência de uma bactéria para outra. MECANISMO DE AÇAO DOS ANTIMICROBIANOS: Colocar foto aqui. 1- Inibição da duplicação cromossômica ou da transcrição (em RNA) 2- Inibição da atuação de enzimas que produzem substancias essenciais ao metabolismo 3- Danos à membrana plasmática 4- Inibição da síntese de proteínas 5- Inibição da síntese da parede celular ESCOLHA DO ANTIBIÓTICO: Espectro de ação: Quanto maior o espectro mais classes de microrganismos ele atinge Severidade e seriedade da infecção e da condição médica do paciente Conhecimento dos microrganismos causadores (através de cultura e enviar para laboratório) PRINCIPIOS PARA A PRESCRIÇÃO DE ANTIBIÓTICOS: Use apenas quando existir uma indicação precisa Use apenas quando a relação risco/benefício for amplamente favorável Escolha a droga de menor espectro que for efetiva Prescreva doses adequadas Não use como substituto de uma drenagem adequada, nem de uma esterliização correta. Prescreva por uma duração adequada Escolha a droga mais barata Droga com menor efeitos colaterais CONSIDERACOES ADICIONAIS: Considere alternativas seguras aos antibióticos como por exemplo, biossegurança adequada Considere a identificação laboratorial sempre que possível Reconheça que antibióticos causam o aparecimento de resistência se usados por períodos prolongados ou em doses sub clínicas MECANISMOS DE AÇÃO: Inibição da sinitese da parede celular A parede celular reforça externamente a membrana citoplasmática Proteção, sustentação e forma das mesmas Não é encontrada nas células dos mamíferos (então como o mecanismo é mais atingir a parede celular e não temos na nossa, acaba por agredir menos a nossa) PENICILINAS e CEFALOSPORINAS Sem a parede celular a bactéria não consegue resistir ao ambiente sendo destruída Rompimento resultante por maior pressao osmótica (entra muito líquido) Bactericida Atuação na síntese de protéica Dificultam a tradução da informação genética, que permite a síntese protéica (bacteriostáticos) TETRACICLINAS (obs.: A sub-unidade do RNA ribossomal dos seres humanos é 40s e 60s) Falta de especificidade (30s e 40s (isso é a sub-unidade dos ribossomos, e o nosso organismo tem essa sub-unidade 40s acabando por causar reações adversas ao nosso organismo) Reações adversas CLINDAMICINA, ERITROMICINA, AZITROMICINA, CLARITROMICINA Maior toxicidade seletiva (50s (não temos como sub-unidade)) Menor número de reações adversas AMINOGLICOSÍDEOS (gentamicina, neomicina (uso somente local), amicacina) Provocam a formação de proteínas defeituosas Bactericidas São nefrotóxicos e ototóxicos (tóxicos para o ouvido, pode causar até perda da audição) METRONIDAZOL: Atuam sobre a síntese dos ácidos nucléicos Interrompem a síntese de DNA da célula bacteriana Penetra nas células bacterianas Maior acumulo nas bactérias anaeróbias NISTATINA e ANFOTERICINA – B (são anti-fungicos) – e tem atuação sobre a membrana citoplasmática NISTATINA: Uso na candidiase ANFOTERICINA – B: Micoses profundas como a paracoccidioidomicose (uso hospitalar) ANTIBIÓTICOS UTILIZADOS EM ODONTOLOGIA: B- lactâmicos: Penicilinas Cefalosporinas MACROLÍDEOS: Azitromicina CLINDAMICINAS TETRACICLINAS AMINOGLICOSÍDEOS METRONIDAZOL PENICILINAS: Grupo de agentes que possuem em comum um anel B-lactamico, diferindo entre si pelas estruturas diretamente ligadas a ele. Ex.: Benzetacil Característica: Amplo espectro Eficaz em infecções odontogênicas, sendo 1ª droga de escolha Efetiva contra bacilos G+ e G-, cocos G+ e G- e espiroquetas Alta toxicidade seletiva Grande difusão tecidual, rápida absorção após administração oral Não pode ser associado a antibiótico bacteriostático (Pois a penicilina precisa da bactéria metabolicamente ativa) Mecanismo de ação: Bactericidas, inibem a síntese das paredes celulares Resistência bacteriana Inibidores de B-lactamase (Enzima sintetizada pela bactéria com o intuito de quebrar o Anel B-lactamico da penicilina) Reações adversas: Hipersensibilidade Náuseas Diarreia Posologia: AMPICILINA: 500 MG VO 6/6 1G (1 ampola) IV 6/6 hrs 1G (1 ampola) IM 6/6hrs Durante 7 dias AMOXICILINA + acido clavulanico (inibidor de b- lactamase) - Clavunalato 500 MG amoxicilina + 125 mg acido clavulanico VO 8/8hrs de 7 a 10 dias CEFALOSPORINAS: Grupo de agentes que possuem em comum um anel B-lactâmico, diferindo entre si pelas estruturas diretamente ligadas a ele. Mecanismo de ação: Bactericida, inibem a síntese das paredes ceulares Resistencia bacteriana Diminuição da permeabilidade da parede celular bacteriana CLASSIFICAÇÃO: 1ª geração: Gram + Não tem atividade anaeróbica significativa 2ª Geração: Aerobios Gram – e anaerobios 3ª geração: Aeróbios Gram – e pseudômonas Devem ter seu uso reservado para administração em infecções graves e em nível hospitalar Reações adversas: Posologia: Cefalotina e cefazolina 1g a 2g IV dose única Cefalexina: 250 a 500 mg VO 6/6 hrs ERITROMICINA: Boa alternativa para paciente alérgico a penicilina Características: Macrolídeos Amplo espectro Bacteriostatico, inibindo a sinitese protéica Eficaz em infecções odontogenicas, sendo uma droga de escolha no caso de resistência ou reações alérgicas a penicilina Roxitromicina Efetivas contra streptococos e staphilococos Reações adversas: Nauseas Vômitos Hepatite alérgica Cólicas severas Dor epigástrica Diarréia Posologia: Eritromicina: 500 mg VO de 6/6 hrs de 7 a 10 dias Roxitromicina: 150 a 300 mg VO 24/24hrs CLINDAMICINA: Caso seja alérgico a amoxicilina é indicado a clindamicina Antimicrobiano semi-sintetico derivado da lincomicina Mecanismo de ação: É bacteriostático ou bactericida dependendo da dosagem Erradica microrganismo aeróbios G+ e anaeróbios G – e G+ Características: Eficaz em infecções odontogênicas, sendo uma droga de escolha no caso de resistência ou reações
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