Buscar

Oficio resposta

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Breve relato da história de Itabela em forma de texto modificado 
A história de Itabela descrita aqui, trata-se de uma realidade que foi informada pelo Senhor Bernadino 
Carmo de Souza, ex-prefeito de Itabela e primogênito do próprio fundador, o sertanejo vindo de Inhambupe, 
João Pereira de Souza que na época tinha apenas 11 anos de idade e órfão de pai desde os 6 anos. 
Segundo Dino, como é conhecido por todos, a matriarca da família Dona Jovina juntamente com seus seis 
filhos Santana, Alberto, Maria, Gelmira, Inocêncio e João Pereira vieram para trabalhar na região em 1935, 
trabalharam para diversos fazendeiros, quando em 1953 ano em que o sertanejo já contava com 29 anos de 
idade, compraram 18 alqueires de mata fechada, que é hoje a cidade de Itabela, trabalharam desmatando-a 
manualmente, como na época não existiam máquinas, foi tudo feito no machado e transformaram-na em 
uma fazenda denominada de Fazenda Boa União,onde plantaram os produtos que eram explorados na época 
como a lavoura de subsistência: mandioca, feijão, milho, arroz e já se iniciava o plantio de cacau. 
Dino afirma ainda, que a colonização do município se deu a partir do momento que seu pai o Senhor João 
Pereira passou a doar terrenos, devido ao grande número de pessoas que os pediam para fazerem suas casas, 
e ele apesar de ser o filho caçula, era considerado pelos demais como líder da família e acabava doando. A 
notícia dessas doações fluíram rápido e o distrito foi crescendo. Ele alerta ainda para observar que, a partir 
daí deu-se a fundação da cidade em 31 de março de 1965, com a construção de um barraco onde é hoje a 
pousada Caraíva que antes era do Senhor Carmilton Bonfim, mais conhecido como Ló e é hoje de Neto 
Bonfim. 
Com esse crescimento, a partir de 1966, muitas famílias começaram a aparecer e estabeleceram suas 
moradas nas imediações da estrada que ligava Porto Seguro a Guaratinga, famílias das quais os seus líderes 
como Edson Campos, Família Campos, Américo de Castro, Dezinho, Juvino Ferreira ( o Gune,) Gileno e 
Gilenildo Simoes, Sr. Cirilo, Manoel Novais, Osvaldo dos Anjos, Família dos Anjos, Merquides, Petronil, 
Familia Cardoso, Ze Folli, Família Moreira Leônidas, Família Costa José Bezerra (vive), Família Santos, 
Família Lima, (Família Bonfim) Gerônimo dos Anjos (vive), Flaviano (vive), Família Bento, Família Silva, 
Família Tourinho., Família Chaves, Família Pereira Família Araujo, Família Bastos, Carrinho Mangarefe, 
Seu Roque, (este tinha um grupo musical Toque de Terno de Reis), Jairo Goes, Família Vieira Lúcio 
Ferreira, Vanjo Família Santana, Euzo Oliveira Família Oliveira, Chiquinho da Amazonas,( Família Feitosa, 
Família Pires, Família Guedes, João da Tabela, José Trajano, Carmilton Bonfim o Ló, Família do Senhor 
Chico Procópio, Senhor Aloísio Costa e família, Jonga barbeiro, Vasco entre outros dos quais não sabíamos 
do sobrenome e não podem ser esquecidos, pois de certa forma sequenciaram a colonização do município. 
Com a chegada dessas famílias no vilarejo, pequenos comércios foram surgindo, apesar das inúmeras 
necessidades em especial o transporte, surgiu a primeira padaria que foi a do Senhor Dezinho; seu José 
Novais abriu o primeiro açougue e mercearia em seguida veio seu Leônidas com sua farmácia, o Senhor 
Hélio Bastos abriu a primeira loja de tecidos, o primeiro restaurante foi de Edson Barrigudo; a primeira casa 
de peças foi de Bombeiro e seu Américo, que também abriu o primeiro posto de gasolina e seu Aristides 
uma mercearia e foi o primeiro comércio de Itabela onde se vendia de tudo. 
As primeiras professoras do povoado foram D. Raimunda, Maria d'Ajuda, D. Alaíde e Dinamar Santiago e 
perofessora Nice. Estas ministravam suas aulas em espaços improvisados, como igreja e cômodos de suas 
próprias casas.Depois foi surgindo seu Deco Almeida, professora Neci Tourinho, tia Miriam, 
professora Regina Nishie, professotá Zeca,, professora Gildete Pinto e o professor Joãozinho. 
Surgiram também as prestações de serviços, o primeiro médico a atender em Itabela foi o Dr Pedro ele vinha 
uma vez por mês, morava em Teixeira. Depois dele fixaram-se aqui Dr Yoshitaka Nishier e Dr Edson 
Palma. A vila contava também com o apoio das primeiras parteiras por ordem, ele lembrou minuciosamente 
da sua avó a matriarca da família Pereira Jovina Batista, dona Izaura do seu Zequinha e dona Arcanja. O 
primeiro dentista estabelecido no distrito foi Milton dentista que montou seu gabinete na Rua Castro Alves 
esquina com Pedro Álvares Cabral em frente ao mercado municipal 
Com a expansão do povoado, inicia-se por volta de 1968 a construção da BA 02 (hoje BR-101), com isso, 
foi dado início adebandada dos imigrantes capixabas, a partir de 1970 muitos vieram para a região 
estabelecendo morada e iniciaram a exploração da madeira e o processo galopante de degradação das 
florestas. Serrarias nasciam da noite para o dia, casas eram construídas num abrir e fechar de olhos, e os 
agricultores e pequenos produtores rurais, maravilhados com o emprego urbano, provocaram um imenso 
êxodo rural, na busca por melhores dias. 
Para Dino, a origem do nome Itabela, aconteceu quando o João Argolo, saiu da cidade de Itabuna e aqui 
chegou em busca de melhorias, pois ficou sabendo que, com a construção da BR o movimento de pessoas 
estava aumentando e isso oferecia condições para ganhar dinheiro, então adquiriu do Senhor Arnaldo pai de 
Jairo Goes uma propriedade por nome Tabelinha onde tinha uma venda e um (pouso), pousada, local em que 
os tropeiros de passagem paravam para descansar e os nativos colocaram uma plaquinha que na linguagem 
deles era tabelinha, na plaquinha indicava que logo acima tinha um pequeno comércio (venda) e um local de 
descanso, e a distancias das cidades mais próximas. Essa venda era adiante da então Secretaria de Educação. 
Ele atenta ainda para lembrar que a estrada que ligava Guaratinga a Itabela passava bem em frente à venda. 
O nome João da tabela foi devido a venda dele ficar perto da placa, (tabela) vindo daí o nome de Itabela, 
que, etimologicamente, na linguagem indígena, significa “pedra bonita”, podendo ter relação com o Monte 
Pascoal, visto da cidade. 
Em 1974 após a chegada dos capixabas e o incentivo do governo estadual, foi implantado o Polo Madeireiro 
ou Industrial, tendo como primeira indústria a serraria Pioneira do falecido João Carlos, mas, vale lembrar 
que antes dela foi instalado uma Serraria Pica Pau, que pertencia ao Senhor Durval pai da professora Nadiva 
e era tocada a diesel, localizada na Rua Porto Seguro onde é hoje o açougue do Messias.Começou então a 
exploração de madeira da Mata Atlântica, também conhecida como Febre do Jacarandá. A febre do 
jacarandá começou quase na mesma época, e se intensificou com as indústrias madeireiras devido a 
facilidade de extração com a abertura de estradas e arrastões que logo acabaria. 
Com o incentivo do governo, chegaram a existir na região 73 serrarias, com o passar do tempo e o 
esgotamento do ciclo da madeira, o resíduo social se mostrou catastrófico, o desemprego atingiu níveis 
alarmantes, já que os impostos arrecadados iam para a sede (Porto Seguro), onde eram aplicados, e os 
madeireiros, via de regra, também não aplicavam suas riquezas na localidade, com isso aquela multidão de 
gente oriunda do meio rural não estava preparada para viver na zona urbana, após o término da madeira na 
região, muitos madeireiros abandonaram o município em busca de outras formas de ganhar dinheiro ou 
quem sabem outros desmatamentos, e em 2006 podia contar com menos de dez serrarias no distrito. 
Itabela, foi distrito de Porto Seguro até 14 de junho de 1989, com a chegada do desenvolvimento, lideranças 
locais começaram a lutar pela emancipação. Mesmo com a resistência do então prefeito de PortoSeguro 
Ubaldino Pinto (Baiano), e da Câmara de Vereadores, o movimento ganhou força. Então foi apresentado à 
Assembleia Legislativa da Bahia, um projeto de Lei propondo a emancipação, que foi aprovada e 
sancionada pelo então governador Waldir Pires, quando Itabela deixou de ser distrito de Porto Seguro 
através do Decreto Estadual de n.º 5.000, de 13 de junho de 1989, sancionada pelo então governador, que 
decretou a emancipação política e criação do município de Itabela, publicada no Diário Oficial do Estado da 
Bahia em 14/06/89. 
O primeiro prefeito eleito de Itabela foi o capixaba Ivo Manzoli, nas eleições que aconteceram ainda em 
1989 após a publicação de sua emancipação e tomou posse em 01 de janeiro de 1990 até 31 de dezembro de 
1992. Por conta das condições em que Porto Seguro entregou o novo município, ele foi e ainda é até hoje 
considerado por muitos um dos melhores prefeitos que passou pela cidade. 
A população estimada do município em 2016 era de aproximadamente 32.000 habitantes. Localizada no 
Extremo sul da Bahia, é uma cidade em desenvolvimento. Tem como fonte principal de renda o cultivo do 
café Conillon, mamão, além do cacau, coco-da-baía, banana, maracujá e pimenta do reino. Em 2016, Itabela 
tinha 58.465 cabeças de gado bovino. O comércio tinha 223 empresas que geravam 821 empregos diretos. 
O Município tem hoje sua vocação econômica predominantemente voltada para o cultivo de Café Conillon, 
com uma produção de cerca de 300 mil sacas/ano, sendo ponto de convergência das 600 mil sacas/ano 
produzidas na região. Tem como distritos Monte Pascoal e São João do Monte (normalmente apelidada de 
Montinho). Seus principais povoados são Pindoba, Pé da Serra e Defunto lavado. 
Itabela tem uma população é formada pelas diversas etnias, mas se destacando principalmente pela 
miscigenação de imigrantes capixabas e uma diversidade de culturas e religiosidades. 
Segue a lista dos prefeitos que por aqui passaram. 
1990 – 1992 - Ivo Manzoli / Vice: Lino Covre (PTB) 
1993 – 1996 - Ismael Francisqueto / Vice: Osvaldo Gomes Caribé 
1997 – 2000 - Ivo Manzoli (PFL) / Vice: Lino Covre 
2001 – 2004 - Bernardino Carmo de Souza (Dino Pereira) (PSB) / Vice: Osvaldo Gomes Caribé 
2005 –2008 - Paulo Ernesto Pessanha da Silva (Júnior Dapé) (eleito pelo PFL, mudou para o PR) / Vice: 
Ilson Oliveira 
2009 –2012 - Osvaldo Gomes Caribé (PMDB) Vice: Adilton do PT 
2013 – 2016- Paulo Ernesto Pessanha da Silva (Júnior Dapé) Vice: Joecelia Coutinho 
2017 – 2020 – Luciano Francisqueto Vice – Gedalvo Oliveira Matos 
Breve relato da história política da Família Francisqueto 
Um ano antes da implantação do Polo Madeireiro por volta de 1973 chega em Itabela mais um dos irmãos 
Francisqueto o Senhor Ismael e sua família, Dona Neuza e seus três filhos (2 mulheres e 1 
homem,lembrando que Luciano chegou aqui com apenas 6 meses de vida e Junior o filho caçula, nasceu 
aqui no município ),e se instalaram na recém-inaugurada Serraria Francisqueto de propriedade dos irmãos 
Moacir (in memoriam) e Florentino Fancisqueto, (vivo) mais tarde montando sua própria estrutura de 
trabalho, que foi a Serraria Serbal. 
Depois de uma tentativa frustrada de ser prefeito, logo após a emancipação política do Município, em 1992 
o Senhor Ismael foi candidato novamente e eleito pelo povo como prefeito de Itabela, governando de 1993 a 
1996. O mesmo sofreu diversas investidas políticas, o que o impediu de fazer uma administração de 
qualidade, devido a todo o ocorrido o que o deixou desestimulado em sequenciar sua carreira política. 
Após o desgaste político sofrido pelo seu pai, Luciano desperta o interesse e a necessidade de resgatar a 
moralidade política de sua família, iniciando sua vida política de 2005 a 2009, por duas tentativas frustradas 
como candidato a prefeito não teve muito sucesso, mesmo diante das derrotas ele continuou persistindo 
naquilo que era para ele um sonho e que em algum momento seria realizado. Não satisfeito com suas 
derrotas nos anos anteriores, o mesmo disputou com mais dois candidatos as eleições de 2016, contando 
com mais experiência e tornando-o vitorioso. 
Considerações finais 
A Secretaria de Educação, representada pela Secretária Christiany e os Departamentos: Pedagógico, Técnico 
e Estatístico, NUREI, NALFA, Educação do Campo, Conselho Escolar e Serviço de apoio que os auxiliam, 
agradecem ao Senhor Bernadino Carmo de Souza pela boa vontade, disponibilidade e paciência em passar as 
informações necessárias que estão contidas nesse texto, que retratando com muita simplicidade e clareza um 
pouco mais de conhecimento para quem deseja se deliciar da origem do nosso município. 
Referências bibliográficas 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Itabela (acessados em 24/05/2017 as 16: 10hs) 
http://www.itabela.net.br/historia.php (Acessado em 25/05/2017 as 16:10hs) 
Colaboradores da pesquisa de campo: Dino Pereira, minha mãe Elzita, Seu José Bezerra dentre outros. 
Pesquisa de campo (com busca ativa nas casas das pessoas mais antigas) 
 
 
 
 
Breve relato da história de Itabela em forma de texto 
A história de Itabela descrita aqui, trata-se de uma realidade que foi informada pelo Senhor Bernadino 
Carmo de Souza, ex-prefeito de Itabela e primogênito do próprio fundador, o sertanejo vindo de Inhambupe 
João Pereira de Souza que na época tinha apenas 11 anos de idade e órfão de pai desde os 6 anos. 
Segundo Dino, como é conhecido por todos, a matriarca da família dona Jovina juntamente com seus seis 
filhosSantana, Alberto, Maria, Gelmira, Inocêncio e João Pereira vieram para trabalhar na região em 1935, 
trabalharam para diversos fazendeiros, quando em 1953 ano em que o sertanejo já contava com 29 anos de 
idade, compraram 18 alqueires de mata fechada, que é hoje a cidade de Itabela, trabalharam desmatando-a 
manualmente, como na época não existiam máquinas, foi tudo feito no machado etransformaram-na em 
uma fazenda denominada de Fazenda Boa União,onde plantaram os produtos que eram explorados na época 
como a lavoura de subsistência: mandioca, feijão, milho, arroz e já se iniciava o plantio de cacau. 
Dino afirma ainda que a colonização do município se deu a partir do momento que seu pai, o Senhor João 
Pereira passou a doar terrenos, devido ao grande número de pessoas que os pediam para fazerem suas casas, 
e ele apesar de ser o filho caçula, era considerado pelos demais como líder da família e acabava doando, a 
notícia dessas doações fluíram rápido e o distrito foi crescendo. Ele alerta para observar ainda que, a partir 
daí deu-se a fundação da cidade em 31 de março de 1965 com a construção de um barraco onde é hoje a 
pousada Caraiva. Neto Bomfim. 
Com esse crescimento, a partir de 1966, muitas famílias começaram a aparecer e estabeleceram suas 
moradas nas imediações da estrada que ligava Porto Seguro a Guaratinga, famílias das quais os seus líderes 
como Edson Campos, (Familia Campos), Américo de Castro, Dezinho, Juvino Ferreira ( o Gune,) Gileno e 
Gilenildo Simoes, Sr. Cirilo, Manoel Novais, Osvaldo dos Anjos, (Familia dos Anjos), Merquides, Petronil, 
(Familia Cardoso), Ze Folli,(FamiliaMoreira) Leônidas, (Familia Costa) José Bezerra (vive), Família 
Santos, Familia Lima, Família Pires, Gerônimo dos Anjos (vive), Flaviano (vive), Família Bento, Família 
Silva, Familia Chaves, Familia Araujo, Familia Bastos, Carrinho Mangarefe, Seu Roque, (este tinha um 
grupo musical Toque de Terno de Reis), Jairo Goes, Lucio Ferreira, Vanjo (Familia Santana), Euzo Oliveira 
(Familia Oliveira), Chiquinho da Amazonas, João da Tabela, José Trajano, Carmilton Bomfim o Ló, 
Familia do Senhor Chico Procópio, Senhor Aloisio Costa e família, Jonga barbeiro, Vasco entre outros dos 
quais não sabíamos do sobrenome e não podem ser esquecidos,pois de certa forma sequenciaram a 
colonização do município. 
Com a chegada dessas famílias no vilarejo, pequenos comércios foram surgindo, apesar das inúmeras 
necessidades em especial o transporte, surgiu a primeira padaria que foi a do Senhor Dezinho; seu José 
Novais abriu o primeiro açougue e mercearia em seguida veio seu Leônidas com sua farmácia, o Senhor 
Hélio Bastos abriu a primeira loja de tecidos, o primeiro restaurante foi de Edson Barrigudo; a primeira casa 
de peças foi de Bombeiro e seu Américo, que também abriu o primeiro posto de gasolina e seu Aristides 
uma mercearia e foi o primeiro comércio de Itabela onde se vendia de tudo. 
As primeiras professoras do povoado foram D. Raimunda, Maria d'Ajuda, D. Alaíde eDinamar Santiago. 
Estas ministravam suas aulas em espaços improvisados, como igreja e cômodos de suas próprias 
casas.Depois foi surgindo seu Deco Almeida, professora Nice, professora Gildete Pinto e o professor 
Joãozinho. 
Surgiram também as prestações de serviços, o primeiro médico a atender em Itabela foi o Dr Pedro ele vinha 
uma vez por mês, morava em Teixeira. Depois dele fixaram-se aqui DrYoshitakaNishier e Dr Edson Palma. 
A vila contava também com o apoio das primeiras parteiras por ordem, ele lembrou minuciosamente da sua 
avó a matriarca da família Pereira Jovina Batista, dona Izaura do seu Zequinha e dona Arcanja. O primeiro 
dentista estabelecido no distrito foi Milton dentista que montou seu gabinete na Rua Castro Alves esquina 
com Pedro Álvares Cabral em frente ao mercado municipal 
Com a expansão do povoado, inicia-se por volta de 1968 a construção da BA 02 (hoje BR-101), com isso, 
foi dado início adebandada dos imigrantes capixabas, a partir de 1970 muitos vieram para a região 
estabelecendo morada e iniciaram a exploração da madeira e o processo galopante de degradação das 
florestas. Serrarias nasciam da noite para o dia, casas eram construídas num abrir e fechar de olhos, e os 
agricultores e pequenos produtores rurais, maravilhados com o emprego urbano, provocaram um imenso 
êxodo rural, na busca por melhores dias. 
Para Dino, a origem do nome Itabela, aconteceu quando o João Argolo, saiu da cidade de Itabuna e aqui 
chegou em busca de melhorias, pois ficou sabendo que, com a construção da BR o movimento de pessoas 
estava aumentando e isso oferecia condições para ganhar dinheiro, então adquiriu do Senhor Arnaldo pai de 
Jairo Goes uma propriedade por nome Tabelinha onde tinha uma venda e um (pouso), pousada, local em que 
os tropeiros de passagem paravam para descansar e os nativos colocaram uma plaquinha que na linguagem 
deles era tabelinha, na plaquinha indicava que logo acima tinha um pequeno comércio (venda) e um local de 
descanso, e a distancias das cidades mais próximas. Essa venda era adiante da então Secretaria de Educação. 
Ele atenta ainda para lembrar que a estrada que ligava Guaratinga a Itabela passava bem em frente à venda. 
O nome João da tabela foi devido a venda dele ficar perto da placa, (tabela) vindo daí o nome de Itabela, 
que, etimologicamente, na linguagem indígena, significa “pedra bonita”, podendo ter relação com o Monte 
Pascoal, visto da cidade. 
Em 1974 após a chegada dos capixabas e o incentivo do governo estadual, foi implantado o Polo Madeireiro 
ou Industrial, tendo como primeira indústria a serraria Pioneira do falecido João Carlos, mas, vale lembrar 
que antes dela foi instalado uma Serraria Pica Pau, que pertencia ao Senhor Durval pai da professora Nadiva 
e era tocada a diesel, localizada na Rua Porto Seguro onde é hoje o açougue do Messias.Começou então a 
exploração de madeira da Mata Atlântica, também conhecida como Febre do Jacarandá. A febre do 
jacarandá começou quase na mesma época, e se intensificou com as indústrias madeireiras devido a 
facilidade de extração com a abertura de estradas e arrastões que logo acabaria. 
Com o incentivo do governo, chegaram a existir na região 73 serrarias, com o passar do tempo e o 
esgotamento do ciclo da madeira, o resíduo social se mostrou catastrófico, o desemprego atingiu níveis 
alarmantes, já que os impostos arrecadados iam para a sede (Porto Seguro), onde eram aplicados, e os 
madeireiros, via de regra, também não aplicavam suas riquezas na localidade, com isso aquela multidão de 
gente oriunda do meio rural não estava preparada para viver na zona urbana, após o término da madeira na 
região, muitos madeireiros abandonaram o município em buscade novos desmatamentos e em 2006 podia 
contar com menos de dez serrarias no distrito. 
Itabela, foi distrito de Porto Seguro até 14 de junho de 1989, com a chegada do desenvolvimento, lideranças 
locais começaram a lutar pela emancipação. Mesmo com a resistência do então prefeito de Porto Seguro 
Ubaldino Pinto (Baiano), e da Câmara de Vereadores, o movimento ganhou força. Então foi apresentado à 
Assembleia Legislativa da Bahia, um projeto de Lei propondo a emancipação, que foi aprovada e 
sancionada pelo então governador Waldir Pires, quando Itabela deixou de ser distrito de Porto Seguro 
através do Decreto Estadual de n.º 5.000, de 13 de junho de 1989, sancionada pelo então governador, que 
decretou a emancipação política e criação do município de Itabela, publicada no Diário Oficial do Estado da 
Bahia em 14/06/89. 
Sua população estimada em 2016 era de aproximadamente 32.000 habitantes. Localizada no Extremo sul da 
Bahia, é uma cidade em desenvolvimento. Tem como fonte principal de renda o cultivo do café 
Conillon, mamão, além do cacau, coco-da-baía, banana, maracujá e pimenta do reino. Em 2016, Itabela 
tinha 58.465 cabeças de gado bovino. O comércio tinha 223 empresas que geravam 821 empregos diretos. 
 O Município tem hoje sua vocação econômica predominantemente voltada para o cultivo de Café Conillon, 
com uma produção de cerca de 300 mil sacas/ano, sendo ponto de convergência das 600 mil sacas/ano 
produzidas na região. Tem como distritos Monte Pascoal e São João do Monte (normalmente apelidada de 
Montinho). Seus principais povoados são Pindoba, Pé da Serra e Defunto lavado. 
Itabela tem uma população é formada pelas diversas etnias, mas se destacando principalmente pela 
miscigenação de imigrantes capixabas e uma diversidade de culturas e religiosidades. 
Segue a lista dos prefeitos que por aqui passaram. 
1990 – 1992 - Ivo Manzoli / Vice: Lino Covre (PTB) 
1993 – 1996 - Ismael Francisqueto / Vice: Osvaldo Gomes Caribé 
1997 – 2000 - Ivo Manzoli (PFL) / Vice: Lino Covre 
2001 – 2004 - Bernardino Carmo de Souza (Dino Pereira) (PSB) / Vice: Osvaldo Gomes Caribé 
2005 –2008 - Paulo Ernesto Pessanha da Silva (Júnior Dapé) (eleito pelo PFL, mudou para o PR) / Vice: 
Ilson Oliveira 
2009 –2012 - Osvaldo Gomes Caribé (PMDB) Vice: Adilton do PT 
2013 – 2016- Paulo Ernesto Pessanha da Silva (Júnior Dapé) Vice: Joecelia Coutinho 
2017 – 2020 – Luciano Francisqueto Vice – Gedalvo Oliveira Matos 
 
Breve relato da história política da Família Francisqueto 
Um ano antes da implantação do Polo Madeireiro por volta de1973 chega em Itabela a família Francisqueto, 
constituída por um casal e quatro filhos (2 mulheres e 2 homens) que se instalaram na recém-inaugurada 
Serraria Francisqueto de propriedade dos irmãos Moacir (in memoriam) e Florentino Fancisqueto, (vivo) 
mais tarde montando sua própria estrutura de trabalho, que foi a Serraria Serbal. 
Depois de uma tentativa frustrada de ser prefeito, logo após a emancipação política do Munícipio, em 1992 
foi candidato e eleito pelo povo como prefeito de Itabela, governando de 1993 a 1996. O mesmo sofreu 
diversas investidas políticas, o que o impediu de fazer uma administração de qualidade, devido a todo o 
ocorrido deixando-o desestimulado em sequenciar sua carreira política. 
Após o desgastepolítico sofrido pelo seu pai, Luciano desperta o interesse e a necessidade de resgatar a 
moralidade política de sua família, iniciando sua vida política de 2005 a 2009, por duas tentativas frustradas 
como candidato a prefeito não teve muito sucesso, mesmo diante das derrotas ele continuou persistindo 
naquilo que era para ele um sonho e que em algum momento seria realizado. Não satisfeito com suas 
derrotas nos anos anteriores, o mesmo disputou com mais dois candidatos as eleições de 2016, contando 
com mais experiência e tornando-o vitorioso. 
 
Considerações finais 
A Secretaria de Educação, representada pela Secretária Christiany e os Departamentos: Pedagógico, 
Técnico e Estatístico, NUREI, NALFA, Educação do Campo, Conselho Escolar e Serviço de apoio que os 
auxiliam, agradecem ao Senhor Bernadino Carmo de Souza pela boa vontade, disponibilidade e paciência 
em passar as informações necessárias e contidas nesse texto, que retrata com muita simplicidade e clareza , 
um pouco mais de conhecimento para quem deseja se deliciar da origem do nosso município. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências bibliográficas 
 
Colaboradores da pesquisa de campo: Dino Pereira, minha mãe Elzita, Seu José Bezerra. 
Pesquisa de campo (com busca ativa nas casas das pessoas mais antigas) 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Itabela 
http://www.itabela.net.br/historia.php

Outros materiais