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Conversão de Energia II Aula 2.2 Máquinas Rotativas Prof. João Américo Vilela Departamento de Engenharia Elétrica Bibliografia Conversão de Energia II FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica De Potência. 6ª Edição, Bookman, 2006. Capítulo 4 – Introdução às Máquinas Rotativas KOSOW, I. Máquinas Elétricas e Transformadores. Editora Globo. 1986. Capítulo 9 – Máquinas de Indução Polifásicas TORO, V. Del, MARTINS, O. A. Fundamentos de Máquinas Elétricas. LTC, 1999. Capítulo 3 – Fundamentos da Conversão Eletromecânica de Energia Bim, Edson. Máquinas Elétricas e Acionamento. Editora Elsevier, 2009. Capítulo 4 – Configuração Básica e Princípio das Máquinas Elétricas Rtativas Conversão de Energia II Onda Fmm de um enrolamento polifásico Conversão de Energia II A força magnetomotriz gerada por uma bobina de estator com enrolamento concentrado (passo pleno) é apresentado na figura abaixo. Força magnetomotriz de enrolamento Conversão de Energia II Força magnetomotriz de enrolamento Considerar que toda relutância do circuito magnético está no entreferro, determinar a fundamental da Fmm no entreferro. Através da decomposição em série de Fourier, chega-se a componente fundamental da Fmm gerada no entreferro pela bobina concentrada. a a g INFmm θ pi cos 2 4 1 ⋅ ⋅ ⋅= Conversão de Energia II O desenho apresenta o enrolamento distribuído de uma máquina c.a. de dois polos, sendo destacado a fase “a”. Força magnetomotriz de enrolamento distribuídos ⋅⋅⋅⋅⋅= aa fs aa pI p N kFmm θ pi 2 cos 4 1 A componente fundamental da Fmm gerada por uma das bobina distribuída é: Conversão de Energia II No enrolamento distribuído deve-se considerar o fator de enrolamento (ka) que leva em consideração a distribuição do enrolamento. O fator é necessário porque as Fmms produzida pelas bobinas individuais de qualquer grupo de uma fase têm eixos magnéticos diferentes. Força magnetomotriz de enrolamento distribuídos Onde: Ia = corrente de pico em uma fase do estator [A]; θa = medido a partir do eixo magnético da bobina “a” do estator; p = número de pólos da máquina; Nfs = número de espiras em série por fase. Obs. Para obter a Fmm de pico utiliza-se a corrente de pico; ⋅⋅⋅⋅⋅= aa fs aa pI p N kFmm θ pi 2 cos 4 1 Conversão de Energia II A Fmm de entreferro do enrolamento distribuído do rotor de um gerador de rotor cilíndrico. Força magnetomotriz de enrolamento distribuídos ⋅⋅⋅⋅⋅= rr r rr pI p NkFmm θ pi 2 cos 4 Conversão de Energia II Campo Magnético Máquina com entreferro uniforme g Fmm H gg = Conversão de Energia II Campo Magnético Componente fundamental de Hg obtida diretamente da componente fundamental da Fmma1. a a1a 1g cosg2 IN4 g FmmH θ pi ⋅ ⋅ ⋅ ⋅== ⋅⋅⋅ ⋅ ⋅⋅== aa fs a a g pI pg N k g FmmH θ pi 2 cos 41 1 Componente fundamental de Hg obtida diretamente da componente fundamental da Fmma1 para um enrolamento distribuído. Conversão de Energia II Um gerador CA síncrono de quatro pólos com um entreferro uniforme tem um enrolamento de rotor distribuído com 263 espiras em série, um fator de enrolamento 0,935 e um entreferro de comprimento 0,7 [mm]. Supondo que a queda de Fmm no aço seja desprezível, encontre a corrente de enrolamento de rotor (o rotor é alimentado com corrente contínua) necessária para produzir uma densidade de fluxo magnético fundamental espacial de pico de 1,6 [T] no entreferro da máquina. Exercício Conversão de Energia II Um gerador de 60 [Hz] síncrono trifásico de dois pólos ligado em Y e rotor cilíndrico tem um enrolamento de campo com Nr espiras distribuídas e um fator de enrolamento kr. O enrolamento de armadura tem Nfs espiras por fase e fator de enrolamento ka. O comprimento do entreferro é g, e o raio médio do entreferro é r. O comprimento ativo do enrolamento de armadura é l. As dimensões e os dados do enrolamento são: Exercício Nr = 68 espiras em série; Nfs = 18 espiras em série/fase; r = 0,53 [m]; l = 3,8 [m]; kr = 0,945; ka = 0,933; g = 4,5 [cm]; O rotor é acionado por uma turbina a vapor a uma velocidade de 3600 [rpm]. Para uma corrente contínua de campo de Ir = 720 [A], calcule: a) A Fmm fundamental de pico produzida pelo enrolamento de campo; b) A densidade de fluxo fundamental de pico no entreferro produzida pelo enrolamento de campo; Conversão de Energia II No projeto da máquina c.a. os enrolamentos são distribuídos buscando aproximar a Fmm de uma distribuição espacial senoidal Força magnetomotriz de enrolamento distribuídos Conversão de Energia II O desenho apresenta os dois polos das três fases de uma máquina c.a. trifásica. Força magnetomotriz de enrolamento distribuídos Conversão de Energia II Produção do campo magnético em enrolamentos distribuídos polifásicos Força magnetomotriz de enrolamento distribuídos Conversão de Energia II Enrolamento distribuído com 4 polos. Força magnetomotriz de enrolamento distribuídos elétricogeom p θ⋅=θ 2 Conversão de Energia II A Fmm resultante produzida pelos enrolamentos do estator (armadura) trifásico. Força magnetomotriz alimentação CA Onde: Fmm3Φ = Fmm resultantes dos enrolamentos da armadura trifásicos; Fmma1_pico = Fmm máxima produzida por uma fase do enrolamento da armadura; Ia_pico = Valor de pico da corrente senoidal em uma fase do enrolamento da armadura, considerando as demais fases com correntes iguais e defasadas de 120º ; p = número de pólos da máquina; Nfs = número de espiras em série por fase. picoa fs apicoa Ip N kFmm __1 4 ⋅⋅⋅= pi picoaFmmFmm _13 2 3 ⋅=φ )cos( _ tIi epicoaa ⋅⋅= ω Conversão de Energia II Um gerador de 60 [Hz] síncrono trifásico de dois pólos ligado em Y e rotor cilíndrico tem um enrolamento de campo com Nr espiras distribuídas e um fator de enrolamento kr. O enrolamento de armadura tem Nfs espiras por fase e fator de enrolamento ka. O comprimento do entreferro é g, e o raio médio do entreferro é r. O comprimento ativo do enrolamento de armadura é l. As dimensões e os dados do enrolamento são: Exercício Nr = 68 espiras em série; Nfs = 18 espiras em série/fase; r = 0,53 [m]; l = 3,8 [m]; kr = 0,945; ka = 0,933; g = 4,5 [cm]; O rotor é acionado por uma turbina a vapor a uma velocidade de 3600 [rpm]. Considerando que a corrente no rotor é igual a zero e as correntes no estator são de 100 A/fase eficaz, calcule: c) A Fmm resultante produzida pelo enrolamento de armadura; Conversão de Energia II A figura abaixo mostra a tensão induzida em quatro bobinas, representadas de forma vetorial como estando deslocadas de um ângulo α, que é o número de graus elétricos entre ranhuras adjacentes. Fator de enrolamento Conversão de Energia II Calcule o fator de enrolamento kd (kw), para uma armadura trifásica de quatro pólos, tendo: a) 12 ranhuras; b) 24 ranhuras; c) 84 ranhuras. Exercício Uma volta completa numa máquina de 4 pólos equivale a quantos graus elétricos. 180º por pólo x 4 pólos = 720º graus elétricos a) α = 720º elétricos / 12 ranhuras = 60º elétricos por ranhura n = 12 ranhuras / (4 pólos x 3 fases) = 1 ranhura por pólo e por fase ⋅ ⋅ = 2 2 α α senn nsen kd 0,1 2 601 2 601 = ⋅ ⋅ = sen sen Conversão de Energia II Exercício b) α = 720º elétricos / 24 ranhuras = 30º elétricos por ranhura n = 24 ranhuras / (4 pólos x 3 fases) = 2 ranhura porpólo e por fase 966,0 2 302 2 302 = ⋅ ⋅ = sen sen kd c) α = 720º elétricos / 84 ranhuras = 8,571º elétricos por ranhura n = 84 ranhuras / (4 pólos x 3 fases) = 7 ranhura por pólo e por fase 956,0 2 571,87 2 571,87 = ⋅ ⋅ = sen sen kd
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