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Trabalho de Mandado de Injunção

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DIREITO CONSTITUCIONAL
Mandado de Injunção
DIREITO CONSTITUCIONAL
Mandado de Injunção
Trabalho referente à disciplina de Direito Constitucional da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos – EFAS, onde abordamos um dos remédios constitucionais, sob a orientação do professor Nuno Miguel Branco de Sá Viana Rebelo, Mestre.
Belo Horizonte
2017
INTRODUçÃO 
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 prevê, no inciso LXXI do art. 5º, que conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. 
O Supremo Tribunal Federal – STF, no julgamento do Mandado de Injunção (MI) 107, decidiu de forma unânime pela auto aplicabilidade dessa ação constitucional, independentemente de edição de norma regulamentadora, em atendimento ao art. 5º, §1º, da Carta Magna, que dispõe que as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. 
O objetivo do trabalho é explicar o instituto do mandado de injunção, sob a perspectiva do conceito de garantia constitucional e, também, por se tratar de um instrumento colocado à disposição do povo brasileiro pelo legislador constituinte de 1988, como forma de alcançar seus direitos e atender seus interesses. Para tanto, utilizou-se como metodologia a revisão bibliográfica a partir dos autores citados. 
MANDADO DE INJUNÇÃO
2.1 Conceito
Na lição de Alexandre de Moraes: 
O Mandado de injunção consiste em uma ação constitucional de caráter civil e de procedimento especial, que visa suprir uma omissão do poder público, no intuito de viabilizar o exercício de um direito, uma liberdade ou uma prerrogativa prevista na Constituição Federal. (MORAES, 2006, p.153).
Estabelece a Constituição Federal, no inciso LXXI do art. 5º, que o mandado de injunção será concedido sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
Visando assegurar a eficácia e a aplicabilidade de seus dispositivos, a Constituição Federal de 1988 introduziu o mandado de injunção como um novo remédio constitucional.
Sobre o mandado de injunção prelecionam Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: 
Trata-se de um remédio constitucional colocado à disposição de qualquer pessoa que se sinta prejudicada pela falta de norma regulamentadora, sem a qual resulte inviabilizado o exercício dos direitos, liberdades e garantias constitucionais prescritas no inciso LXXI do art. 5º da Constituição vigente. A preocupação, portanto, é conferir efetiva aplicabilidade e eficácia ao texto constitucional, para que este não se torne “letra morta” em razão de omissão do legislador ordinário na sua regulamentação. (PAULO; ALEXANDRINO, 2011, p.227). 
Para a impetração do mandado de injunção é necessária à assistência de advogado, não sendo essa uma ação gratuita.
2.2 Objeto do mandado de injunção
O mandado de injunção visa suprir a omissão de regulamentação de norma constitucional.
Assim, para Alexandre de Moraes:
 
Não caberá, portanto, mandado de injunção para, sob a alegação de reclamar a edição de norma regulamentadora de dispositivo constitucional, pretender-se a alteração de lei ou ato normativo já existente, supostamente incompatível com a Constituição ou para exigir-se certa interpretação à aplicação da legislação infraconstitucional, ou ainda para pleitear uma aplicação “mais justa” da lei existente. (MORAES, 2006, p.155). 
Trata-se de pressuposto para a ação a existência de um direito cujo exercício esteja impedido por falta de norma regulamentadora.
2.3 Requisitos 
Constitui pressuposto do mandado de injunção a existência de direito ou liberdade constitucional, ou prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (CF, art. 5º, LXXI).
Os requisitos constitucionais para o mandado de injunção são:
A falta de norma regulamentadora de uma previsão constitucional;
A inviabilização do exercício de direito ou liberdade constitucional e de prerrogativa inerente à nacionalidade, à soberania e à cidadania, em razão da falta de norma regulamentadora.
Em análise ao primeiro requisito, verifica-se que o direito só pode ser pleiteado pelo interessado quando existir previsão do dever do Estado de editar norma regulamentadora.
Sobre a ausência da legislação regulamentadora, discorrem Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: 
Observa-se, assim, que não é qualquer omissão do Poder Público que enseja o ajuizamento do mandado de injunção, mas apenas as omissões relacionadas a normas constitucionais de eficácia limitada de caráter mandatório, ou seja, normas constitucionais que devem ter a sua plena aplicabilidade assegurada, exigindo-se, para tanto, a edição de norma infraconstitucional regulamentadora. (PAULO; ALEXANDRINO, 2011, p.229).
O segundo requisito diz respeito à necessidade da existência do nexo de causalidade entre a omissão do legislador e a inviabilidade de direito, liberdade ou prerrogativa constitucional. Assim, observa-se que não são todas as omissões do Poder Público que justificam a propositura da ação.
2.4 Diferença entre mandado de injunção e ADI por omissão 
Assim como a ADI por omissão, disposta no art. 103, § 2º da Constituição Federal de 1988, o mandado de injunção visa suprir omissão do legislador, diante da necessidade de regulamentação da norma constitucional, mas possuem distinções.[1: Art. 103, § 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.]
O mandado de injunção poderá ser impetrado por qualquer pessoa, que diante da falta de norma regulamentadora veja impedido o exercício de direito constitucional. Já na ADI por omissão, são legitimados para propor a ação o Presidente da República, a Mesa do Senado Federal, a Mesa da Câmara dos Deputados, a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal,  o Governador de Estado ou do Distrito Federal, o Procurador-Geral da República, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, partido político com representação no Congresso Nacional e confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional (CF, art. 103, I a X).
A ação do mandado de injunção busca a solução para um caso concreto, considerado individualmente, frente a direito subjetivo inviabilizado pela falta de regulamentação. Na ADI por omissão, a propositura não se baseia em caso concreto, o controle da omissão do legislador é realizado sem a necessidade de confirmação de violação a direito individual.
Para distinguir ambas as ações, cita Pedro Lenza, a lição de Dirley da Cunha Júnior, em monografia sobre o tema das omissões do Poder Público:
O mandado de injunção foi concebido como instrumento de controle concreto ou incidental de constitucionalidade da omissão, voltado à tutela de direitos subjetivos. Já a ação direta de inconstitucionalidade por omissão foi ideada como instrumento de controle abstrato ou principal de constitucionalidade da omissão, empenhado na defesa objetiva da Constituição. Isso significa que o mandado de injunção é uma ação constitucional de garantia individual, enquanto a ação direta de inconstitucionalidade por omissão é uma ação constitucional de garantia da Constituição. (LENZA, 2012, p.1052).
A competência originária para julgar o mandado de injunção é do Supremo Tribunal Federal, sendo fixada também competência para julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça e Tribunal Superior Eleitoral. Na ADI por omissão, a competência para julgamento é exclusiva do Supremo Tribunal Federal.
2.5 Legitimidade ativa
Nos casos em que a falta de normaregulamentadora impossibilite o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, qualquer pessoa, natural ou jurídica, terá legitimidade para impetrar o mandado de injunção. 
O mandado de injunção coletivo não está previsto na Carta Magna, mas é cabível a sua propositura, sendo admitida a legitimação ativa das associações de classe devidamente constituídas para a sua propositura. Nesse sentido, ensina Pedro Lenza (2012:1052): “o STF admitiu o ajuizamento de mandado de injunção coletivo sendo legitimadas, por analogia, as mesmas entidades do mandado de segurança coletivo”.
Sobre a legitimidade para ajuizamento do mandado de injunção coletivo acrescenta ainda Pedro Lenza (2012:1052) que: “o requisito será a falta de norma regulamentadora que torne inviáveis os direitos, liberdades ou prerrogativas dos membros ou associados”.
2.6 Legitimidade passiva
O polo passivo da relação processual instaurada com a propositura do mandado de injunção é somente a pessoa estatal, pois a esta confere o dever de regulamentar a Constituição Federal.
Com base na lição de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: (2011:232): “no polo passivo do mandado de injunção, devem figurar os órgãos ou autoridades públicas que têm a obrigação de legislar, mas estejam omissos quanto à elaboração da norma regulamentadora”. 
Por fim, somente entes públicos são sujeitos passivos no mandado de injunção.
2.7 Lei 13.300/2016
Objetivando garantir a efetivação dos direitos previstos na Carta Política de 1988 foi sancionada em 23 de junho de 2016 a Lei 13.300/2016, que disciplina o processo e o julgamento do mandado de injunção. Assim, a referida lei traz em seu art. 2º a previsão para o instrumento constitucional:
Art. 2º - Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta total ou parcial de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
Parágrafo único. Considera-se parcial a regulamentação quando forem insuficientes as normas editadas pelo órgão legislador competente.
2.7.1 Procedimento
Antes da edição da Lei nº 13.300/2016, era aplicadas, por analogia, as normas do mandado de segurança, conforme disposto no parágrafo único do art. 24 da Lei 8.038/90. [2: Art. 24. Parágrafo único - No mandado de injunção e no habeas data, serão observadas, no que couber, as normas do mandado de segurança, enquanto não editada legislação específica. ]
O procedimento do mandado de injunção passou a ser então, disciplinado pela nova lei, conforme a seguir: 
A petição inicial deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei processual e indicará, além do órgão impetrado, a pessoa jurídica que ele integra ou aquela a que está vinculado (art. 4º);
Recebida a petição inicial, será ordenada a notificação do impetrado sobre o conteúdo da petição inicial, devendo-lhe ser enviada a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste informações (art.5º, I);
Recebida a petição inicial, será ordenada a ciência do ajuizamento da ação ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, devendo-lhe ser enviada cópia da petição inicial, para que, querendo, ingresse no feito (art. 5º, II);
Da decisão de relator que indeferir a petição inicial, caberá agravo, em 5 (cinco) dias, para o órgão colegiado competente para o julgamento da impetração (art. 6º, parágrafo único);
Findo o prazo para apresentação das informações, será ouvido o Ministério Público, que opinará em 10 (dez) dias, após o que, com ou sem parecer, os autos serão conclusos para decisão (art. 7º);
Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora (art.8º).
Por fim, assegura o seu art. 14 que, aplicam-se subsidiariamente ao mandado de injunção as normas do mandado de segurança, disciplinado pela Lei nº 12.016/2009 e do Código de Processo Civil, instituído pela Lei nº 5.869/73 e pela Lei nº 13.105/2015.
2.8 Competência
 A competência para julgamento do mandado de injunção está disposta no art. 102, I, “q”, da Constituição Federal que prevê que, compete ao Supremo Tribunal Federal, processar e julgar, originariamente, o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal.
Alexandre de Moraes (2006:157) aponta a previsão de competência do Superior Tribunal de Justiça para processar e julgar originariamente o mandado de injunção. De acordo com o referido autor:
A Constituição Federal prevê, ainda, no art. 105, I, h, que compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal. 
Acrescenta ainda Alexandre de Moraes (2006:157): “o art. 121, § 4º, V da Carta Magna prevê a competência do Tribunal Superior Eleitoral para julgar, em grau de recurso, o mandado de injunção que tiver sido denegado pelo Tribunal Regional Eleitoral”.
Desde que respeitadas às hipóteses definidas pela Lei Maior, a competência remanescente para outros casos de mandado de segurança poderá ser regulamentada por lei.
É permitido ainda, aos Estados-membros, definirem em suas constituições o órgão competente para processar e julgar os mandados de injunção decorrentes de omissão do Poder Público estadual em relação às normas previstas na Constituição Estadual.
2.9 Eficácia da decisão e seus efeitos
Tanto a doutrina como a jurisprudência são controvertidas no que diz respeito à eficácia da decisão do mandado de injunção.
A partir da síntese criada pelo Professor Pedro Lenza, apresentamos, a seguir, as teses jurídicas no tocante aos efeitos da decisão que reconhece a inconstitucionalidade por omissão no mandado de injunção.
Posição concretista geral: através de normatividade geral, o STF legisla no caso concreto, produzindo a decisão efeitos erga omnes até que sobrevenha norma integrativa pelo Legislativo;
Posição concretista individual direta: a decisão, implementando o direito, valerá somente para o autor do mandado de injunção, diretamente;
Posição concretista individual intermediária: julgando procedente o mandado de injunção, o Judiciário fixa ao Legislativo prazo para elaborar a norma regulamentadora. Findo o prazo e permanecendo a inércia do legislativo, o autor passa a ter assegurado o seu direito;
Posição não concretista: a decisão apenas decreta a mora do poder omisso, reconhecendo-se formalmente a sua inércia.
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal seguiu inicialmente a posição não concretista.
Objetivando viabilizar o exercício do direito constitucional dependente de regulação normativa, a Suprema Corte reviu o seu entendimento em relação à eficácia das suas decisões em mandado de injunção, adotando então, a corrente concretista.
Ao julgar os mandados de injunção 670, 708 e 712, ajuizados sob a perspectiva de assegurar o direito de greve aos servidores públicos, disposto no art. 37, VII, da Constituição Federal de 1988, o Supremo Tribunal Federal consagrou a teoria concretista geral, em decisão unânime que declarou a omissão legislativa quanto ao dever de edição de lei específica e determinou aplicação no setor público da Lei nº 7.783/89, lei de greve vigente no setor privado. A decisão proferida Pelo Supremo Tribunal Federal foi assim ementada:
EMENTA: Mandado de Injunção. Art. 5º, LXXI da Constituiçãodo Brasil. Concessão de efetividade à norma veiculada pelo art. 37, VII, da Constituição do Brasil. Legitimidade ativa de entidade sindical. Greve dos trabalhadores em geral [Art. 9º da Constituição do Brasil]. Aplicação da Lei Federal N. 7.783/89 à greve no serviço público até sobrevenha lei regulamentadora. Parâmetros concernentes ao exercício do direito de greve pelos servidores públicos definidos por esta Corte. Continuidade do serviço público. Greve no serviço público. Alteração de entendimento anterior quanto à substância do Mandado de Injunção. Prevalência do interesse social. Insubsistência do argumento segundo o qual dar-se-ia ofensa à independência e harmonia entre os poderes {Art. 2º da Constituição do Brasil} e à separação dos poderes [art. 60,§ 4º, III, da Constituição do Brasil]. Incumbe ao Poder Judiciário produzir a norma suficiente para tornar viável o exercício do direito de greve dos servidores públicos, consagrado no art. 37, VII, da Constituição do Brasil. (MI 712, Rel. Min. Eros Grau, j.07.06.2006, plenário, DJE de 25.10.2007)
CONCLUSÃO
Objetivando maior entendimento sobre o mandado de injunção, instrumento jurídico relevante para a efetivação das normas previstas na Carta Magna, estudou-se o instituto desde a sua previsão na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, até a edição da Lei 13.300/2016, responsável por regulamentá-lo.
O inciso LXXI, do art. 5º da Lei Maior, apesar de necessitar de lei específica, por isso é considerado norma de eficácia contida, representa um grande avanço, uma vez que não havia previsão anterior, sendo o mandado de injunção introduzido pelo constituinte de 1988 como um novo remédio constitucional.
A existência de direito ou liberdade constitucional, ou prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, constitui pressuposto do mandado de injunção, sendo requisitos para a propositura da ação, a falta de norma regulamentadora que inviabilize o exercício de direito garantido na Constituição. 
Pode-se afirmar que o mandado de injunção reconhece a omissão legislativa, garantindo ao impetrante o direito previsto na norma constitucional, pois não se pode permitir que a falta de regulamentação normativa impeça a eficácia de um direito garantido constitucionalmente. 
Assim, a Lei 13.300/2016, responsável por regulamentar o processo e o julgamento do mandado de injunção, surgiu para suprir a falta de norma regulamentadora e possibilitar o pleno exercício do direito. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 05 DE OUTUBRO 1988. Disponível em <http://www.planalto.gov.br - acesso em 02/07/2017.
BRASIL. Lei Nº 8.038, de 28 de maio de 1990. Institui normas procedimentais para os processos que especifica, perante o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal. www.planalto.gov.br – acesso em 02/07/2017.
BRASIL. Lei Nº 13.300, de 23 de junho de 2016. Disciplina o processo e o julgamento dos mandados de injunção individual e coletivo e dá outras providências. www.planalto.gov.br – acesso em 03/07/2017.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 19ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 16ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 
PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Constitucional Descomplicado. 7ª ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2011.
CARLOS FERNANDO CALDEIRA
BACHAREL DIREITO FACULDADE KENNEDY MG 
POS GRADUANDO PENAL E PROCESSUAL MILITAR

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