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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO COLENDO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 
 
Sindicato da Polícia Civil do Estado de São Paulo, entidade sindical da Policia Civil do Estado de São Paulo, pessoa jurídica de natureza sindical, sem fins lucrativos, constituída e em funcionalmente há mais de um ano, regularmente inscrito no CNPJ sob o n.º XXXX, com sede no (ENDEREÇO COMPLETO), vem, respeitosamente, à presença do Colendo Supremo Tribunal Federal, por meio de seu advogado (documento anexo), com escritório profissional no (ENDEREÇO COMPLETO), com fulcro no artigo art. 5º, LXXI da Constituição Federal, art. 12 da Lei nº 13.300/2016 e art. 319 do CPC impetrar: 
MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO
Diante da falta de norma regulamentadora da disposição contida no inciso VII do artigo 37 Constituição Federal em face do Congresso Nacional, cuja sede funcional é localizada no (ENDEREÇO COMPLETO), pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
Dos Fatos
O Sindicato dos Servidores da Polícia Miliar do Estado de São Paulo, decide propor o presente mandado de injunção para que seja reconhecido o exercício do direito de greve, vez que há omissão normativa por falta de norma regulamentadora da categoria. 
DO CABIMENTO 
O presente mandado de injunção é cabível com fundamento no Art. 5º, inciso LXXI, da Constituição Federal e Art. 2º e ss. da Lei nº 13.300/2016 por se tratar de situação em que há ausência de norma legal impedindo o exercício de direito constitucional. 
A nossa Corte Suprema delibera que o mandado de injunção, poderá ser manejado pelo interessado na medida em que a busca desse pelo “direito à legislação” corresponda a um dever de prestar, ou seja, “uma obrigação jurídica indeclinável imposta ao poder público” (STF, MI 5.926 AgR, rel. min. Celso de Mello, j. 10.4.2014, P, DJE de 2-6-2014).
DO DIREITO 
Da Justificativa da Competência
De acordo com legislação brasileira vigente, a competência para processar e julgar o mandado de injunção é definido pelo órgão ou entidade pública encarregada de regulamentar os direitos previstos na Constituição Federal.
Isto posto, fica evidente a omissão de regulamentação da disposição contida no inciso VII do art. 37 da Constituição Federal, ou seja, estamos diante de uma omissão normativa, que é de competência Congresso Nacional, justificando o ajuizamento da presente ação constitucional perante o SupremoTribunal Federal, nos termos do art. 102, I, “q”, da Constituição Federal : 
“Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:”
“I - processar e julgar, originariamente:”
“q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;” (grifo nosso)
Da Justificativa Da Legitimidade Ativa. 
O Sindicato da Polícia Civil do Estado de São Paulo tem legitimidade ativa para impetrar o presente mandado na forma como expressamente prevê o inciso III, do art. 12, da Lei 13.300/2016.
“Art. 12. O mandado de injunção coletivo pode ser promovido:”
“III - por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial;”(grifo nosso)
Da Justificativa Da Legitimidade Passiva. 
O legitimado passivo é o Congresso Nacional, já que é o órgão omisso, que não cumpriu com a sua obrigação de regulamentar a disposição contida no inciso VII, do artigo 34 da Constituição Federal. 
DO MÉRITO
 O mandado de injunção é um remédio constitucional que possui o escopo de garantir ao cidadão que não tenha violado seus direitos e liberdades assegurados pela própria Constituição Federal. Ademais, combate a existência de lacunas constitucionais que frustrem direitos individuais, em se tratando de norma regulamentadora, relacionados à soberania, nacionalidade e à cidadania, que é a previsão do art. 2º da Lei nº 13.300/16.
Segundo parte da doutrina, "um instrumento de controle difuso da inconstitucionalidade por omissão" (NOGUEIRA, Christiane Vieira Nogueira, coord. José Fabio Rodrigues Maciel. "Direito Constitucional. Coleção Roteiros Jurídicos", Ed Saraiva, p. 124). Encontra amparo legal no artigo 5º, inciso LXXI, da Constituição Federal e no artigo 2º da Lei nº 13.300/2016, como vemos a seguir:
“Art. 5º da CF, LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;”
“Art. 2º da Lei 13.300/16: Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta total ou parcial de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.”
“Parágrafo único. Considera-se parcial a regulamentação quando forem insuficientes as normas editadas pelo órgão legislador competente.”
Pois bem, a falta de norma regulamentadora da disposição contida no inciso VII do art. 37 da Constituição Federal, inviabiliza o direito de greve da categoria, sendo assim, violando assim direitos constitucionais previstos na Carta Magna. 
Menciona-se ainda, as infrutíferas negociações com o governo do Estado, que se recusou atender reivindicações mínimas da categoria. 
Sabe-se que o direito de greve aos servidores é direito garantido pela Constituição Federal, a omissão normativa inviabiliza o direito de greve da categoria, a lacuna deixada pelo legislador em se tratando de regulamentar o direito de greve assegurado pelo constituinte originário não pode permanecer, em razão do prejuízo do impetrante.
Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. 
§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. 
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei. Além do mais, está definido também na Constituição Federal que tal direito será exercido nos termos e nos limites da lei: 
Art. 37 (...) 
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.
Todavia, o referido direito previsto, depende de lei regulamentadora que ainda não se encontra editada e, destarte, não restou outra medida, senão a propositura do presente mandado de injunção. 
DOS PEDIDOS
Diante do exposto requer: 
a) A notificação da autoridade coatora dos termos da presente ação para que, querendo, preste as informações no prazo de 10 dias, nos termos do art. 5º, I, da Lei nº 13.300/2016; 
b) A intimação do representante do Ministério Público para que opine dentro do prazo improrrogável de 10 dias, nos termos do art. 7º da Lei nº 13.300/2016;
c) A total procedência da presente ação, para que na omissão normativa seja viabilizado o direito de greve previsto no artigo 37, VII da CF; 
d) Que a parte omissa seja notificada para que sane a omissão e formule legislação especifica conforme determina a carta magna;
e) Condenação da parte impetrada ao pagamento de honorários advocatícios, custas e despesas processuais. 
f) A juntada dos documentos anexos. 
Da-se o valor da causa em R$ 1.000,00 (Um mil reais), para efeitos procedimentais.
Confiante na Tutela jurisdicional
Espera e requer o deferimento
LOCAL E DATA
ADVOGADO – OAB/UF n.º
Denise Silva Botelho - 81724981
Lucas Matheus Barreto - 81725243 
Vitoria de Souza Pereira - 81610012

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