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Hidroterapia: Histórico e Equipamentos

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1 
 
 
 
 
 HIDROTERAPIA 
 
 
 
 HISTÓRICO DA HIDROTERAPIA 
 
 
 
 O uso da água como meio de cura data de muitos 
séculos. 
Tem os seus primeiros registros que datam de 2.400 
A .C. 
 
 Por volta de 500 A . C ., os gregos passaram a usar a 
água para tratamentos físicos específicos. 
 
 Hipócrates (460 - 375 A . C .) usava o banho de 
imersão em água quente e fria para tratamento de 
muitas doenças. 
 
 No Império Romano expandiu-se ainda mais o 
sistema de imersão em água para tratamento e 
recuperação, principalmente em atletas. Nesta 
mesma época, usava-se o sistema de imersão para a 
higiene. 
 
 Na Idade Média, o uso dos banhos foram liberados 
para todos, e com esta política perdeu-se o objetivo 
terapêutico. 
 2 
 No final do século XVII e início do século XVIII o 
uso terapêutico da água teve uma nova abordagem. 
Baruch aponta a Grã-Bretanha como lugar do 
nascimento da hidroterapia científica, com a 
publicação em 1697 do Tratado de Sir John Floy. 
 
 No século XIX, Vincent Priessnitz em 1830 
desenvolveu um programa de tratamento que 
usavam principalmente banhos ao ar livre. Seu 
tratamento consistiam em banhos de água fria, 
chuveiros e compressas. Por não ter credenciamento 
médico o seu tratamento foi duramente criticado 
pela comunidade médica. 
 
 Sebastin Kniepp, um padre bávaro, modificou as 
técnicas de tratamento de Priessnitz, alternando 
aplicações de água fria com banhos mais mornos e 
banhos quentes. 
 
 Winterwitz (1834 - 1912 ) fundador de centro de 
pesquisa em Viena, estabeleceu os primeiros estudos 
que estabeleceram uma base fisiológica aceitável 
para hidroterapia naquela época. 
 
 Um dos primeiros americanos a dedicar a sua vida à 
pesquisa da hidroterapia foi o Dr. Simon Baruch. 
Em seu livro, ele discute os princípios e métodos do 
uso da água para tratar condições tais como: febre 
tifóide, a gripe, a insolação, a neurastenia, o 
reumatismo crônico e a gota eneurite. 
 
 3 
 No fim do século XIX e nos primeiros anos do século 
XX, a propriedade da flutuabilidade começou a ser 
usada para exercitar pacientes na água. Nesta 
mesma época, o conceito de hidroginástica mudou, 
em vez do paciente realizar exercícios de forma 
passiva, ele realizava de forma ativa. 
 
 Bad Ragaz é uma cidade Suíça construída em torno 
de um spa de água morna e natural. Em 1930, suas 
águas começaram a ser usadas para tratamento. A 
técnica de Bad Ragaz não se originou em Bad Ragaz, 
mas na Alemanha. Foi trazida para Bad Ragaz em 
1957. 
 
 O método Halliwick, foi desenvolvido por James 
McMillan em 1949 em Londres. A principal 
finalidade desta técnica, era ajudar pacientes com 
incapacidades funcionais a se tornarem mais 
independentes e tinha como objetivo final ensinar os 
pacientes a nadar. 
 
 Em 1903, a reabilitação aquática chegou aos Estados 
Unidos, e teve um grande crescimento até 1952,onde 
depois por falta de profissionais teve uma estagnação 
no seu crescimento. 
 
 Durante a epidemia de pólio e das duas guerras 
mundiais, os exercícios na água foram de grande 
ajuda para a recuperação destes pacientes. 
 
 
 
 4 
 Entre os anos de 1950 e 1960, houve um grande 
declínio no uso das terapias aquáticas nos Estados 
Unidos, pois a pólio estava controlada e muitos 
veteranos de guerra não estavam mais recebendo 
tratamento. 
 
 O ressurgimento da reabilitação aquática nos 
Estados Unidos, começou em 1970, onde um 
movimento a favor da melhora da qualidade de vida 
e a favor de um estilo de vida mais sadio, 
impulsionou a que todos praticassem mais 
atividades. Nesta época, as atividades aquáticas 
foram as mais praticadas, devido a um grande 
número de praticantes de natação e hidroginástica. 
 
 A partir de 1990, a hidroterapia tornou-se uma das 
técnicas mais difundidas em todo mundo, com isto, 
houve um aprimoramento das técnicas e surgimento 
de outras. 
 
 Hoje em dia, é evidente que as terapias aquáticas 
tiveram um grande avanço, e que ainda tem um 
grande caminho a se desenvolver. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
 PROJETO E EQUIPAMENTOS DE UM SETOR 
 
 AQUÁTICO 
 
 Atualmente há duas tendências na construção. 
 Piscinas polivalentes. 
 Piscinas especiais. 
 
 Tipos de piscinas. 
Escavadas. 
Elevadas. 
 
 Material para construção. 
Fibra - vinil - azulejo – concreto - vidro 
 
 Chão e profundidade. 
Plana ou horizontal, inclinada e graduada com 
diferentes profundidades. 
 
 Tamanho. 
 Variável. 
 
 Formato. 
Variável. 
 
 Acessórios. 
Escadas. 
Plataforma. 
Corrimão. 
Barras paralelas. 
Rampa ou elevador. 
Lava pés. 
 6 
 
 Iluminação 
A área de ser bem iluminada 
Pode ser com luz natural, janelas ou lâmpadas. 
 
 Ventilação e temperatura ambiente deve ser 
controlada. 
 
 Pisos. 
 Anti derrapantes. 
 
 Banheiros. 
Entradas amplas. 
Bom espaço para circulação. 
 
 
 Materiais e equipamentos. 
 
 Os materiais e equipamentos utilizados, são para 
auxiliar o paciente ou criar alguma forma de 
resistência ao movimento. 
 
 São eles: bóia, cinto flutuador, halter, prancha, 
bastão, palmar, pesos, caneleiras, fitas elásticas, step, 
pé de pato, colete, macarrão, tapete, colar cervical, 
luva, acqua disco, pull – boy, brinquedos didáticos, 
bola, esteira, bicicleta, etc. 
 
 
 
 
 
 
 7 
 
 
 QUALIDADES FÍSICAS 
 
 
 
 
 Qualidades Tipos 
 VELOCIDADE 1 - Velocidade de reação 
2 - Velocidade de deslocamento 
3 - Velocidade dos membros 
 FORÇA 1 - Força dinâmica 
2 - Força estática 
3 - Força explosiva 
 EQUILÍBRIO 1 - Equilíbrio dinâmico 
2 - Equilíbrio estático 
3 - Equilíbrio recuperado 
 COORDENAÇÃO 1 – Grossa 
2 - Fina 
 RITMO ------------------------------------------ 
 AGILIDADE ------------------------------------------ 
 RESISTÊNCIA 1 - Resistência aeróbica 
2 - Resistência anaeróbica 
3 - Resistência muscular localizada 
 FLEXIBILIDADE -------------------------------------------- 
 DESCONTRAÇÃO 1 - Descontração total 
2 - Descontração diferencial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
 
 
 QUALIDADES FÍSICAS - DEFINIÇÃO 
 
 
 
VELOCIDADE - É a qualidade física particular do 
músculo e das coordenações neuromusculares que 
permitem a execução de uma sucessão rápida de 
gesto que, em seu encadeamento, constituem uma só 
e mesma ação, de uma intensidade máxima e de uma 
duração breve ou muito breve. 
 
FORÇA - É a qualidade física que permite um 
músculo ou um grupo de músculos produzir uma 
tensão, e vencer uma resistência na ação de 
empurrar, tracionar ou elevar. 
 
 
EQUILÍBRIO - É a qualidade física conseguida por 
uma combinação de ações musculares com propósito 
de assumir e sustentar o corpo sobre uma base, 
contra a lei da gravidade. 
 
 
COORDENAÇÃO - É a qualidade física que 
permite ao homem assumir a consciência e a 
execução, levando-o a uma integração progressiva de 
aquisições, favorecendo-oa uma ação ótima dos 
diversos grupos musculares na realização de uma 
seqüência de movimentos com um máximo de 
eficiência e economia. 
 
 9 
 
 
RITMO - É a qualidade física explicada por um 
encadeamento de tempo, um encadeamento dinâmico-
energético, uma mudança de tensão e de repouso, 
enfim, uma variação regular com repetições periódicas. 
 
 
AGILIDADE- É a qualidade física que permite mudar 
a posição do corpo no menor tempo possível. 
 
 
RESISTÊNCIA - É a qualidade física que permite um 
continuado esforço, proveniente de exercício 
prolongados, durante um determinado tempo. 
 
 
FLEXIBILIDADE - É a qualidade física que 
condiciona a capacidade funcional das articulações a 
movimentarem-se dentro dos limites ideais de 
determinadas ações. 
 
 
DESCONTRAÇÃO - É a qualidade física 
compreendida como um fenômeno neuromuscular 
resultante de uma redução de tensão na musculatura 
esquelética. 
 
 
 
 
 
 
 10 
 
 
 OS PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS 
 DO TREINAMENTO DESPORTIVO. 
 
1. Individualidade biológica. 
2. Adaptação. 
3. Sobrecarga. 
4. Continuidade. 
5. Interdependência volume - intensidade. 
6. Especificidade. 
7. Reversibilidade 
 
Um programa de tratamento deve levar em conta, e, 
principalmente, ser baseado nos seis princípios do 
treinamento desportivo, que é perfeitamente aplicável 
a qualquer rotina terapêutica. 
 
1. Individualidade biológica - É o fenômeno que explica 
a variabilidade entre elementos da mesma espécie, o 
que faz com que não existam pessoas iguais entre si. 
 Sendo assim, não tratamos um pessoa igual a outra. 
 
2. Adaptação - É o equilíbrio estável do organismo 
humano em relação ao meio ambiente, e sabendo-se 
que esta estabilidade modifica-se por qualquer 
alteração ambiental, isto é, para cada estímulo há 
uma resposta. 
A-Estímulos débeis: não acarretam conseqüências. 
B-Estímulos médios: apenas excitam. 
C-Estímulos médios para fortes: provocam adaptações. 
D-Estímulos muito fortes: causam danos. 
 
 11 
 
3. Sobrecarga - É o estímulo corretamente aplicado, 
resultando uma adaptação aos agentes 
stressantes(estímulos). 
 
4. Continuidade - São diretrizes que não permitem 
interrupções durante o período do tratamento. 
 
 
5. Interdependência volume -intensidade-É a qualidade 
do trabalho para melhorar o rendimento(volume é 
quantidade e intensidade é qualidade). 
 
 VOLUME (quantidade) INTESIDADE (qualidade) 
- maiores percursos 
- maior n.º de trechos 
- maior n.º de repetições 
- maior duração do 
trabalho 
- aumento do n.º de 
repetições 
- maior n.º de séries de 
exercícios 
 
- maior n.º de repetições 
num mesmo volume 
anterior 
- menor duração nos 
intervalos entre os 
estímulos 
- menor n.º de intervalos 
entre os estímulos 
- ritmos maiores em 
partes do percursos 
 
6. Especificidade - Seja generalista, ou seja, trate o 
paciente como um todo, mas não esqueça de atacar o 
problema alvo. 
 
7. Reversibilidade - A interrupção do processo de 
treinamento provoca reversão dos efeitos obtidos ao 
longo do tempo. 
 
 12 
 
 
 PROPRIEDADES FÍSICAS DA ÁGUA 
 
 
1 - Densidade - É definida como massa por unidade de 
volume e é designada pela letra d. 
 
 d = m_ 
 v 
 
2 - Gravidade específica ou Densidade relativa - É a 
relação entre a densidade da substância e a densidade 
da água. 
 
 Densidade do corpo. 
- massa gorda = 0,90 
- massa magra = 1,1 
- densidade media do corpo humano = 0,974 
- densidade da água = 1 
 
3 - Flutuação ou Empuxo - É uma força para cima 
gerada pelo volume de água deslocada. 
Princípio de Archimedes - Quando um corpo está 
completo ou parcialmente emerso em líquido em 
repouso ele sofre um empuxo para cima igual ao peso 
de líquido deslocado. 
 
 
 
 
 
 
 13 
 
 
4 - Pressão hidrostática - É a pressão exercida sobre 
todas as áreas de um corpo, por um determinado fluido 
em razão direta à profundidade e à densidade do 
líquido. Esta força é perpendicular ao corpo submerso. 
Lei de Pascal - Afirma que a pressão do líquido é 
exercida igualmente sobre toda a superfície de um 
corpo imerso em repouso a uma dada profundidade. 
Esta pressão aumenta linearmente com a profundidade 
da água e com o aumento da densidade do líquido. 
 
 
5 - Refração - É o desvio que sofre um raio de luz ao 
passar de um meio para outro com densidades 
diferentes. 
 
 
6 - Viscosidade - É a resistência de um fluido exercida 
sobre um corpo ao deslocar-se (atrito). 
 
 
7 - Fluxo laminar - É o movimento da água em uma só 
direção, em padrões uniformes e regulares. 
 
 
8 - Fluxo turbulento - É o movimento das moléculas de 
forma rápida, aleatória e não aerodinâmica, criando 
movimentos de retorno e de redemoinhos. 
 
9 - Força de arrasto - É a resultante da viscosidade do 
líquido e da turbulência sobre o objeto em movimento. 
 
 14 
10 - Calor específico - É a capacidade da água, em 
absorver e acumular grandes quantidades de calor. 
OBS: Uma caloria é definida como o calor utilizado 
para elevar a temperatura de 1g de água em 1.º. 
A água se apresenta em três estados: sólido(abaixo de 
zero), líquido(entre 0.º e 100.º) e gasoso(acima de 100.º) 
 
11 - Tensão Superficial - Quando um líquido está em 
repouso e em contacto com o ar, as forças de atração 
que se exercem entre as moléculas do líquido são 
diferentes para as que estão à superfície e para as que 
estão no interior do líquido. No interior do líquido, 
cada molécula liga-se às restantes por forças iguais em 
todas as direções. À superfície, as moléculas são apenas 
puxadas para o interior líquido, pois não existem 
moléculas na parte exterior do líquido para exercerem 
qualquer força, formando-se assim uma espécie de 
película elástica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15 
RESPOSTA RENAL À IMERSÃO 
Diurese – excreção aumentada de urina. 
Natriurese – excreção aumentada de sódio. 
Potassiurese – excreção aumentada de potássio. 
 
FATORE NEURO-HORMONAIS 
Hormônio antidiurético(HAD). A imersão suprime a 
secreção de HAD, aumentando a diurese. 
 
Fator natriurético atrial(FNA). A imersão desvia 
sangue centralmente, destinado aos átrios, estimulando 
a liberação de FNA e aumentando a diurese. 
 
Sistema renina-angiotensina-aldosterona. 
Contrabalança o sistema FNA e HAD. A supressão 
durante a imersão aumenta a diurese. 
 
EFEITOS CARDIOVASCULARES DA IMERSÃO 
Bradicardia, vasoconstrição periferia e desvio do 
sangue para áreas vitais do corpo, estes efeitos são 
conhecidos como reflexo de mergulho. A extensão da 
bradicardia é usada como índice da profundidade do 
reflexo. 
 
Alterações cardiovasculares após a imersão. 
- Aumenta a pressão hidrostática, compressão venosa e 
linfática, volume de sangue nas áreas centrais, pressão 
atrial, pressão alveolar, volume cardíaco, volume 
sistolico e conseqüentemente o débito cardíaco. 
 
 
 
 
 16 
 INDICAÇÕES 
 
- Diminuição da dor 
- Espasmos musculares 
- Aumento da amplitude de movimentos 
- Fraqueza muscular 
- Problemas de coordenação 
- Distúrbios cardíacos 
- Distúrbios neurológicos 
- Problemas ortopédicos 
- Regulação de tônus 
- Distúrbios no equilíbrio 
- Problemas circulatórios 
- Disfunções posturais 
 
 
 
 CONTRA-INDICAÇÕES 
 
- Febre 
- Incontinência urinária ou fecal 
- Infecção do aparelho auditivo ou urinário 
- Feridas abertas 
- Incisão cirúrgica aberta 
- Sensibilidade ao cloro 
- Doença renal crônica 
- Doença Infecto- contagiosa 
- Doenças vasculares periféricas graves 
- Insuficiência cardíaca grave 
- Fase terminal de doenças 
 
 
 
 17 
CONDIÇÕES QUE REQUEREM CUIDADOS 
 
 
- Distúrbios cardiovasculares graves 
- Distúrbios cardiopulmonares graves 
- Diabetes tipo 1 
- Pacientes com idade avançada 
- Crianças 
- Gravidez 
 
 
 EQUIPAMENTOS PARA HIDROTERAPIA 
 
 
 Podem ser usados da seguinte forma: 
 
- Apoio ou suporte, assistência e resistência. 
- Bóias, pranchas, flutuadores, bancos, barras, step, 
colares, cintos flutuadores, tapetes, pull-boy, palmar, 
pé de pato, espelho, caneleiras, acqua-tub, bastões, 
esteira, bicicleta, etc. 
 
 
 ELABORAÇÃO DE UMA SESSÃO DE HIDRO 
 
- Avaliação inicial 
- Objetivo do tratamento 
- Recurso hidroterápico 
- Duração da sessão 
- Reavaliação 
- Evolução do tratamento 
 
 
 18 
 MÉTODO DOS ANÉIS DE BAD RAGAZ (MABR) 
 
 
HISTÓRICO 
 
 
Durante séculos, as águas termais de Bad Ragaz 
serviram apenas às modalidades passivas de 
hidroterapia. Os pacientes em busca da cura ficavam 
imersos por horas. 
Em 1930, os terapeutas começaram a tratar de forma 
ativa os pacientes e os movimentos eram feitos de 
forma bidimensionais. 
No início da década de 50, Knupfer e colegas 
(Alemanha), introduziram a técnica de dispor 
pacientes em anéis flutuantes. Porem esta técnica não 
era satisfatória do ponto de vista neurofisiológico e 
fisiológico. Quando as técnicas de Kabat e Knott (1952 
e1968) foram introduzidas na Europa, os terapeutas 
tentaram incluir movimentos tridimensionais à técnica 
de Bad Ragaz. Porém, apenas o trabalho cooperativo 
entre Egger e McMillan conseguiu conduzir a um 
conceito satisfatório de integração dos movimentos 
diagonais tridimensionais à técnica de Bad Ragaz. Este 
método aperfeiçoado foi publicado por Egger(1990) 
com o título de "Novo método de Bad Ragaz com 
anéis". 
 
 
 
 
 
 
 19 
 PRINCÍPIOS FISIOTERAPICOS E MECÂNICOS 
 
A biomecânica, hidrodinâmica e a neurofisiologia 
proporcionam os padrões fundamentais para a 
realização do método dos anéis de Bad Ragaz. 
 
BIOMECÂNICA: 
 
Sabe-se que as cadeias de movimentos diagonais e 
tridimensionais aumentam sensivelmente a força, os 
terapeutas tentaram integrar o trabalho de Kabat e 
Knott, à terapia aquática. 
 
HIDRODINÂMICA: 
 
Quando um corpo flutua na água, fica sujeito a forças 
que atuam em suas extremidades movimentando este 
corpo de forma contínua(arrasto, fluxo turbulento, 
viscosidade e flutuação ou empuxo). Antes que este 
corpo comece à se mover, é necessário vencer a inércia 
da água. Subseqüentemente, a velocidade do corpo 
aumenta de forma gradual. 
 
NEUROFISIOLOGIA: 
 
Sabemos que facilitação neuromuscular proprioceptiva 
( PNF ) emprega estímulos adequados, afastando 
origem de inserção e trabalhando o músculo com 
formas de movimentos em espiral. No método dos anéis 
de Bad Ragaz, alguns destes padrões são utilizados. 
Desta forma , podemos dizer que existem alguma 
semelhança entre as técnicas. 
 
 20 
 OBJETIVO DO TRATAMENTO 
 
Em virtude da sua versatilidade, o MABR oferece 
infinitas possibilidades de variação de exercício para 
pacientes neurológicos, ortopédico e reumatológicos. 
Estes objetivos podem ser atingidos de forma isolada 
ou combinada. São eles: 
 
1- Redução do tônus muscular 
 
2- Relaxamento 
 
3- Ampliação do arco de movimento 
 
4- Redução da dor 
 
5- Treinamento da inervação muscular 
 
6- Fortalecimento 
 
7- Alongamento e tração da coluna vertebral 
 
8- Aumento da estabilidade do tronco 
 
9- Preparação das extremidades inferiores para 
suportar peso 
 
10- Aumento da coordenação dos padrões normais de 
movimento 
 
11- Aumento da capacidade aeróbica 
 
12- Aumento das habilidades funcionais 
 21 
 APLICAÇÃO DA TÉCNICA 
 
 
 
O programa de exercícios do MABR requer o emprego 
de dispositivos de flutuação que proporcionem 
segurança aos pacientes e auxiliem a estabilizar sua 
posição na água. O pescoço e os quadris são suportados 
por anéis cheios de ar. Dependendo do exercício, um 
terceiro anel suporta um ou ambos os tornozelos. A 
pressão de ar nos anéis e seu posicionamento são muito 
específicos. Os anéis em volta dos tornozelos devem ter 
uma baixa pressão de ar. Os dispositivos de flutuação 
devem ser colocados de forma a não restringir os 
movimentos. Portanto, o anel em volta dos quadris não 
deve ser colocado na cintura, porém suportar o centro 
de gravidade na altura de S2. 
O fisioterapeuta é o ponto de fixação para o paciente 
durante todo o exercício. Isto significa que o terapeuta 
deve estar permanentemente em equilíbrio estável, 
para evitar deslocamentos durante os exercícios . Em 
conseqüência, o nível d'água deve se situar no máximo 
na altura de T9, visto que maiores profundidades 
reduzem excessivamente a estabilidade do terapeuta. 
Ademais, o MABR somente é adequado para terapias 
individuais com atuação direta do fisioterapeuta 
dentro d'água. De acordo com Margaret Reid (1997), 
pode-se identificar no MABR três tipos de atividades 
musculares. 
 
 
 
 
 22 
1- ISOCINÉTICA 
 
Em vista da fixação proporcionada pelo terapeuta, o 
paciente se desloca aproximando-se, afastando-se ou 
contornando o terapeuta. A resistência neste 
movimento resulta da velocidade do movimento na 
água. 
 
2- ISOTÔNICA 
 
O terapeuta é o ponto de fixação. O paciente é 
empurrado na direção em que a atividade se 
desenvolve. Isto aumenta a resistência durante o 
movimento ativo. Em contraste, um movimento de 
afastamento da direção de atuação do paciente reduz a 
resistência durante o movimento ativo do paciente. 
 
3- ISOMÉTRICA 
 
O paciente mantém determinada posição enquanto é 
deslocado pelo terapeuta através da água. 
 
 
 DURAÇÃO DO TRATAMENTO 
 
A duração do tratamento no MABR depende dos 
objetivos do tratamento. A duração mínima não deve 
ser inferior à quinze minutos. 
 
 
 
 
 
 23 
 PROGRESSÃO DO EXERCÍCIO 
 
Ressalta-se que a resistência é proporcionada pelas 
forças hidrodinâmicas. Quanto mais rápido o paciente 
se deslocar pela água, maior se torna o arrasto em 
decorrência do fluxo turbulento. Este arrasto é 
proporcional a velocidade do paciente, portanto a 
resistência aumenta com a velocidade. 
 
1 - Aumento do arco de movimento 
2 - Alterar as pegadas manuais, de proximais para 
distais 
3 - Aumentar a velocidade do movimento 
4 - Alterar a forma corporal para aumentar a alavanca 
5 - Mudar a direção do movimento 
6 - Rápida mudança dos padrões de movimentos 
recíprocos 
7 - Aumentar a resistência usando equipamentos 
8 - Reduzir gradativamente a flutuação 
 
 PADRÕES DE MOVIMENTOS 
 
O MABR pode ser dividido em três grupos: padrões 
que atuam sobre o corpo pelas pernas, pelo tronco ou 
pelos braços. Os padrões por sua vez, podem ser 
divididos em : unilaterais e bilaterais. 
 
 
 
 
 
 
 
 24 
 
 CONCEITO HALLIWICK 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
O método Halliwick foi desenvolvido porJames 
McMilan, canadense, engenheiro mecânico. Em 1949, 
começou a ensinar meninas com deficiências físicas a 
nadar. Isso foi na Escola Halliwick para meninas 
deficientes em Londres. 
O método tornou-se internacionalmente conhecido no 
início da década de 70, quando McMillan foi convidado 
a ensinar o método na Suíça. A parti daí, o método 
passou a ser conhecido internacionalmente. 
 
 
CONCEITO 
 
 
O conceito baseia-se em conhecimentos científicos, 
princípios da hidrodinâmica e na mecânica do corpo. 
Provou ser seguro e aplicável para pacientes de todas 
as idades, com qualquer deficiência e grau de 
severidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 25 
 
FILOSOFIA 
 
 
1- Todo mundo é um nadador. 
2- Nadar é divertido. 
3- Usamos fisioterapeutas para ajudar os pacientes e 
não flutuadores. 
4- Nós ensinamos lentamente, em ritmo apropriado 
para o paciente. 
5- Nós encorajamos o progresso, mas não 
pressionamos. 
6- Nós ensinamos em uma ordem lógica, assegurando 
que os estágios anteriores tenham sido dominados. 
7- Ênfase na habilidade e não na deficiência. 
8- Trabalhar em grupo. 
9- Trabalhar de forma lúdica. 
10- Dar liberdade de movimentos ao paciente, 
tornando-o funcional. 
11- Dar tarefas para melhorar o desenvolvimento 
motor e cognitivo. 
12- Dar independência de movimentos na água 
(nadar). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 26 
 
 PORQUE NÃO USAMOS FLUTUADORES 
 
 
1- Os flutuadores, geralmente, mantém a face fora da 
água, por isso o controle respiratório, geralmente, 
não é dominado. 
2- Mantendo a cabeça fora da água, resulta em uma 
falsa aprendizagem da posição corpórea. 
3- O flutuador inibe a aprendizagem e a execução de 
alguns movimentos. 
4- O flutuador não corrige assimetria, e ele agrava o 
problema de aprendizagem dos movimentos 
rotacionais. 
5- O flutuador leva a um falso senso de segurança e 
dependência excessiva. 
6- O flutuador pode ser perigoso. 
7- O flutuador não ajuda na integração. O paciente 
menos capaz é facilmente identificado quando usa a 
bóia. 
8- As pessoas que dependem de equipamentos em terra 
podem experimentar a liberdade na água. 
9- O flutuador não é tão adaptável quanto a ajuda do 
terapeuta: 
a) O terapeuta pode ajustar o apoio de acordo com as 
necessidades de cada indivíduo. 
b) O apoio pode variar de acordo com a atividade. 
c) O apoio pode variar durante uma atividade, de 
apoio completo para o não apoio. 
 
 
 
 
 27 
 OBJETIVOS DO TRATAMENTO 
 
 
- Fortalecimento de grupos musculares 
- Aumento do arco de movimento 
- Redução da dor 
- Regularização do tônus 
- Facilitar reações posturais e de equilíbrio 
- Melhorar as condições físicas em geral 
- Melhorar a auto-estima 
 
 
 PACIENTES QUE PODEM SER TRATADOS 
 
 
- Neurológicos 
- Ortopédicos 
- Reumatológicos 
- Respiratórios 
- Geriatricos 
 
 METACENTRO 
 
O metacentro é um termo da arquitetura naval e é 
definido como a interação de duas linhas verticais. 
 
 Centro de gravidade 
 Centro de flutuação 
 
 
 
 
 
 28 
 PROGRAMA DE 10 PONTOS 
 
 
O programa de 10 pontos é dividido em 3 fases: 
 
 
FASE 1 ( Adaptação mental ) 
 
1- Ajuste mental 
2- Desprendimento \ desligamento 
 
 
FASE 2 ( Controle do equilíbrio ) 
 
3- Rotação transversal ( vertical ) 
4- Rotação longitudinal ( lateral ) 
5- Rotação sagital 
6- Rotação combinada 
7- Inversão mental ou empuxo 
8- Equilíbrio ou tranqüilidade 
9- Deslizamento turbulento 
 
 
FASE 3 ( Movimento ) 
 
10- Progressão simples e movimentos básicos 
 
 
 
 
 
 
 29 
 WATSU 
 
 
É a junção das palavras "water" e "zen shiatsu" 
Teve sua criação em 1980, pelo americano Harold Dull, 
que é o fundador da W.A.B.A. ( WORLD AQUÁTIC 
BODYWORK ASSOCIATION ). 
O watsu foi criado como uma técnica de massagem ou 
de relaxamento. 
Entretanto, terapeutas aquáticos aplicaram o principio 
do watsu em certas patologias neurológicas e 
ortopédicas, obtendo resultados satisfatórios. 
O watsu veio para o Brasil em 1992, através de 
profissionais qualificados pela W.A.B.A., situada 
atualmente em São Paulo. 
 
CUIDADOS ESPECIAIS 
 
-PESCOÇO 
-LOMBAR 
 
BENEFÍCIOS DO WATSU 
 
-MELHORAR O ALONGAMENTO 
-MELHORAR O A.D.M. 
-DIMINUIÇÃO DA DOR 
-MELHORAR A CIRCULAÇÃO 
-MELHORAR A RESPIRAÇÃO 
-MELHORAR A POSTURA 
-REGULARIZAR O TÔNUS 
 
 
 30 
 PATOLOGIAS 
 ORTOPEDICAS E REUMATOLOGICAS 
 
ARTRITE 
 
É uma afecção, primária ou secundária, que pode ter 
origem tanto na cartilagem como osso subcondral ou 
mesmo na sinovial. 
 
ARTROSE 
 
Erosão articular, degenerativa não inflamatória. 
 
OSTEOPOROSE 
 
Processo patológico caracterizado por perda acentuada 
de massa óssea. 
 
ESPONDILITE AQUILOSANTE 
 
Doença inflamatória crônica que acomete as 
articulações sacroilíacas. 
 
FEBRE REUMÁTICA JUVENIL 
 
Acomete crianças entre 5 e 15 anos após infecção pelo 
estreptococo. 
 
ARTRITE REUMATÓIDE JUVENIL 
 
Definida como uma artrite de origem desconhecida, 
que ocorre crianças abaixo dos 16 anos. 
 
 31 
 
 CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES TRAUMÁTICAS 
 
 
FRATURA: 
 
É toda e qualquer solução de continuidade do tecido 
ósseo. ( ABERTA OU EXPOSTA E FECHADA ) 
 
LUXAÇÃO: 
 
É a completa e persistente perda de contato entre as 
superfícies articulares. 
 
SUBLUXAÇÃO: 
 
É a perda parcial de contato das superfícies 
articulares. 
 
FRATURA-LUXAÇÃO: 
 
É a ocorrência simultânea de fratura e luxação. 
 
ENTORSE: 
 
É a lesão ligamentar decorrente de uma solicitação 
mecânica excessiva sobre uma articulação. 
 
 
 
 
 
 
 32 
 PROBLEMAS POSTURAS 
 
COLUNA: 
 
Hiperlordose, hipercifose e escoliose. 
 
JOELHO: 
 
Valgo e varo. 
Recurvatum e flexo 
 
PÉS: 
 
Plano, cavo, pronado e supinado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
 PATOLOGIAS NEUROLÓGICAS E PEDIÁTRICAS 
 
Acidente Vascular Encefálico ( AVE ) 
 
Isquêmicos: A ocorrência de um acidente isquêmico 
cerebral é a conseqüência de uma redução crítica do 
débito sangüíneo devido à oclusão parcial ou total de 
uma artéria cerebral. 
Destinguem-se, esquematicamente, duas variedades de 
acidentes isquêmicos cerebrais: 
 
- Transitório - Resolúveis inteiramente em menos de 
24 horas, os quais, em geral, não traduzem a 
constituição de uma lesão. 
- Duráveis - Que correspondem à constituição de um 
infarto cerebral. 
 
Hemorrágicos: É definido como a incidência de 
sangramento no interior do parênquima cerebral, 
pode ser isolado ou associado a um sangramento no 
espaço subaracnoidiano ou no sistema ventricular. 
 
Aneurisma: Dilatação localizada, comumente 
sacciforme da parede de uma artéria cerebral. O 
aneurisma é uma verdadeira hérnia na parede da 
artéria. O fundo desse saco aneurismático, delgado e 
frágil, é o local habitual de ruptura. 
 
Traumatismos cranianos 
 
A forma de tratamento e de seqüelas vai depender do 
tipo de trauma que pode ser mínimo ou de 
politraumatismos. 
 34 
 DISTROFIA MUSCULARES PROGRESSIVAS 
 
As distrofias musculares progressivas ( DMP ) são 
afecções geneticamentedeterminadas, caracterizadas 
pela degeneração de um número crescente de fibras no 
interior de cada unidade motora. 
 
DMP do tipo Duchenne 
 
Tem uma hereditariedade excessiva ligada ao 
cromossoma X. Transmitida pelas mulheres, atinge 
uma criança em 3.000 a 5.000 nascimentos masculinos. 
O diagnóstico torna-se evidente entre 3 e 5 anos. O 
comprometimento da cintura pélvica precede o da 
cintura escapular. A marcha é bamboleante, e o 
prosseguimento impossível. A marcha torna-se 
impossível em torno da idade de 12 anos, e o óbito 
ocorre próximo aos 20 anos, relacionado à 
insuficiência respiratória e cardíaca. 
 
OBS: Existe vários tipos de distrofias, que podem 
atacar somente uma área do corpo ou mais de uma, 
levando a um comprometimento e não a morte. 
 
- Síndrome de Guillan - Barré - Afecção 
correspondente a um processo de desmielinização. 
- Esclerose Lateral Amiotrófica ( Doença de Charto ) 
É um desaparecimento progressivo dos neurônios 
motores do corno anterior da medula e do bulbo 
raquidiano. 
- Doença de Alzheimer - E uma atrofia e morte 
neural progressiva. 
 
 35 
 MOBILIZAÇÕES 
 
Conceitos 
 
Passivo - Quando o fisioterapeuta realiza o movimento. 
Ativo - Quando o próprio paciente realiza o 
movimento. 
Ativo assistido - Quando o próprio paciente realiza o 
movimento com auxilio do fisioterapeuta. 
 
BIOMECANICA 
 
Artrocinemática 
 
1 - Rolamento ou Balaço 
2 - Deslizamento ou Escorregamento 
3 - Rotação ou Giro 
 
Osteocinemática 
 
Abdução, Adução, Flexão, Extensão, Rotação interna e 
externa, Pronação e Supinação 
 
Lei do Côncavo e do Convexo 
 
Quando a articulação apresenta duas superfícies, uma 
côncava e outra convexa. 
 
Tecidos conectivos 
 
Trabalho de Alongamento 
 
Trabalho de Flexibilidade 
 36 
 
PROPRIEDADES FÍSICAS DA ÁGUA 
 
Para utilizar a água (hidroterapia), o fisioterapeuta 
deve ter conhecimento das propriedades físicas, 
dinâmicas e termodinâmicas da água. 
 
TERMODINÂMICA 
È a capacidade que a água tem de absorver e transferir 
grandes quantidades de calor. 
 
HIDRODINÂMICA X HIDROSTÁTICA 
A hidrodinâmica, que significa água em movimento. 
A hidrostática, ou características próprias da água. 
 
1 - Densidade - É definida como massa por unidade de 
volume e é designada pela letra d. 
 
 d = m_ 
 v 
 
2 - Gravidade específica ou Densidade relativa - É a 
relação entre a densidade da substância e a densidade 
da água. 
 
 Densidade media do corpo. 
- massa gorda = 0,90 
- massa magra = 1,1 
- densidade media do corpo humano = 0,974 
- densidade da água = 1 
OBS: A densidade relativa do corpo humano varia de 
acordo com a idade: criança(0,86) idoso(0,86) 
 37 
3 - Flutuação ou Empuxo - É uma força para cima 
gerada pelo volume de água deslocada. 
Princípio de Archimedes - Quando um corpo está 
completo ou parcialmente emerso em líquido em 
repouso ele sofre um empuxo para cima igual ao peso 
de líquido deslocado. 
 
 4 - Refração - É o desvio que sofre um raio de luz ao 
passar de um meio para outro com densidades 
diferentes. 
 
5 - Viscosidade - É a resistência de um fluido exercida 
sobre um corpo ao deslocar-se (atrito). 
 
6 - Fluxo laminar - É o movimento da água em uma só 
direção, em padrões uniformes e regulares. 
 
7 - Força de arrasto - É a resultante da viscosidade do 
líquido e da turbulência sobre o objeto em movimento. 
 38 
8 - Pressão hidrostática - É a pressão exercida sobre 
todas as áreas de um corpo, por um determinado fluido 
em razão direta à profundidade e à densidade do 
líquido. Esta força é perpendicular ao corpo submerso. 
 
Lei de Pascal - Afirma que a pressão do líquido é 
exercida igualmente sobre toda a superfície de um 
corpo imerso em repouso a uma dada profundidade. 
Esta pressão aumenta linearmente com a profundidade 
da água e com o aumento da densidade do líquido. 
 
 
 
9 - Fluxo turbulento - É o movimento das moléculas de 
forma rápida, aleatória e não aerodinâmica, criando 
movimentos de retorno e de redemoinhos. 
 
10 - Calor específico - É a capacidade da água, em 
absorver e acumular grandes quantidades de calor. 
OBS: Uma caloria é definida como o calor utilizado 
para elevar a temperatura de 1g de água em 1.º. 
A água se apresenta em três estados: sólido(abaixo de 
zero), líquido(entre 0.º e 100.º) e gasoso(acima de 100.º) 
 39 
11 - Metacentro – É o equilíbrio rotacional na água, É 
um termo da arquitetura naval e é definido como a 
interação de duas linhas verticais. 
 
 Centro de gravidade 
 Centro de flutuação 
 Rotação longitudinal e transversal 
 
EQUILÍBRIO = GRAVIDADE X EMPUXO 
 
 
 
 40 
12 - Tensão Superficial - Quando um líquido está em 
repouso e em contacto com o ar, as forças de atração 
que se exercem entre as moléculas do líquido são 
diferentes para as que estão à superfície e para as que 
estão no interior do líquido. No interior do líquido, 
cada molécula liga-se às restantes por forças iguais em 
todas as direções. À superfície, as moléculas são apenas 
puxadas para o interior líquido, pois não existem 
moléculas na parte exterior do líquido para exercerem 
qualquer força, formando-se assim uma espécie de 
película elástica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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