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U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes Ligações Químicas 1. Teoria do Octeto 2. Ligação Iônica 3. Ligação Covalente 4. Ligação Metálica U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes Teoria do octeto Na natureza, todos os sistemas tendem a adquirir a maior estabilidade possível. Os átomos ligam-se uns aos outros para aumentar a sua estabilidade. Os gases nobres são as únicas substâncias formadas por átomos isolados. Conclusão: os átomos dos gases nobres são os únicos estáveis. Os átomos dos gases nobres são os únicos que possuem a camada da valência completa, isto é, com oito elétrons (ou dois, no caso da camada K). Conclusão: a saturação da camada da valência com oito elétrons (ou dois, no caso da camada K) aumenta a estabilidade do átomo. U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes Teoria do octeto A configuração eletrônica com a camada da valência completa é chamada configuração estável. Os átomos dos gases nobres são os únicos que já têm a camada da valência completa. Teoria do octeto - Os átomos dos elementos ligam-se uns aos outros na tentativa de completar a camada da valência de seus átomos. Isso pode ser conseguido de diversas maneiras, dando origem a diversos tipos de ligações químicas. U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes Ligação Iônica Ligação iônica é aquela onde há grande diferença de eletronegatividade entre os elementos, um com muita vontade de doar elétrons, e outro com muita vontade de receber elétrons, gerando íons de cargas opostas que se atraem. A ligação iônica pode ocorrer entre: metal + ametal metal + hidrogênio U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes Ligação Iônica U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes Na(g) + Cl(g) → NaCl(g) Energia de Formação = Ef U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes Ligação Iônica O cloreto de sódio, NaCl, é um composto iônico que consiste em um metal de baixa energia de ionização: Na, e um não metal de alta a finidade eletrônica: Cl. As configurações desses átomos e de seus íons Na+e Cl- são: 11Na: 1s 2,2s2,2p6,3s1; Na+: 1s2,2s2,2p6 E.I. = + 496kJ 17Cl: 1s 2,2s2,2p6,3s2,3p5 Cl-: 1s2,2s2,2p6,3s2,3p6 A.E = - 349kJ Se a transferência de um elétron de um átomo para outro fosse o único fator na formação de uma ligação iônica, o processo total raramente seria exotérmico. Na remoção de um elétron de Na(g) e a adição a Cl(g) é um processo endotérmico que requer 496 – 349 = 147kJ/mol. U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes A energia da rede é a energia requerida para separar completamente um mol de um composto sólido iônico em íons gasosos. Suponha que a estrutura da figura abaixo sofra uma expansão de tal forma que as distâncias entre os íons aumente até que fiquem completamente separados. Esse processo requer 788kJ/mol, que é o valor da energia de rede. NaCl(s) Na + (g) + Cl - (g) Energia de rede O processo oposto, portanto, a aproximação do Na+(g) e do Cl - (g) para formar NaCl(s) é altamente exotérmico, (DH = - 788kJ/mol). Uma medida da quantidade de energia necessária para a estabilização que se obtém quando íons de cargas opostas são agrupados em um sólido iônico é dada pela energia da rede. U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes Processos envolvidos 1º) Arrancar 1 e- do átomo de Na: Energia de Ionização (EI) 2º) Adicionar 1 e- ao átomo de Cl: Afinidade eletrônica (AE) 3º) Emparelhar os dois íons para formar um par iônico: Energia do par iônico (Epar iônico) U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes Exercício: Calcule a energia de formação do cloreto de sódio gasoso com base nos dados abaixo: Na(g) + Cl(g) → NaCl(g) Ef EI = + 502 kJ/mol AE = - 349 kJ/mol Epar iônico = - 552 kJ/mol U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes Propriedades dos sólidos iônicos Ponto de fusão e ebulição altos São quebradiços São solúveis em solventes polares Conduzem eletricidade em solução ou quando fundidos U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes Outros exemplos de ligação iônica U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes Ligação Covalente A ligação covalente ocorre entre elementos que possuam uma alta eletrotronegatividade. Como ambos os elementos querem receber elétrons, o segredo da ligação covalente é o compatilhamento dos elétrons. A ligação covalente ocorre entre: ametal + ametal ametal + hidrogênio U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes H + H H2 U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes Ligação Metálica Na ligação metálica, os participantes são elementos muito eletropositivos (metais), portanto, ambos com tendência em doar elétrons. Os metais são constituídos por seus cátions mergulhados em um mar de elétrons. A ligação metálica explica a condutividade elétrica, a maleabilidade, a ductilidade e outras propriedades dos metais. U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes “Teoria da nuvem eletrônica ou “mar de e- livres”. Os elétrons de valência não estão ligados a um único átomo e estão relativamente livres para se movimentarem por todo o metal. U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes Os elétrons de valência movem-se livremente pela rede de íons metálicos positivos, explicando a boa condutividade elétrica dos metais. O “compartilhamento” destes elétrons pelos vários núcleos dos metais é responsável pela forte adesão dos átomos. U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes Propriedade dos Metais 1)Brilho metálico: o brilho será tanto mais intenso quanto mais polida for a superfície metálica, assim os metais refletem muito bem a luz. 2) Densidade elevada: os metais são geralmente muito densos, isto resulta das estruturas compactas devido à grande intensidade da força de união entre átomos e cátions (ligação metálica), o que faz com que, em igualdade de massa com qualquer outro material, os metais ocupem menor volume. 3)Pontos de fusão e ebulição elevados: os metais apresentam elevadas temperaturas de fusão e ebulição, isto acontece porque a ligação metálica é muito forte. 4)Condutividades térmica e elétrica elevadas: os metais são bons condutores de calor e eletricidade pelo fato de possuírem elétrons livres. U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes Propriedade dos Metais 5) Resistência à tração: os metais resistem às forças de alongamentos de suas superfícies, o que ocorre também como conseqüência da “força” da ligação metálica. 6) Maleabilidade: a propriedade que permite a obtenção de lâminas de metais. 7) Ductibilidade: a propriedade que permite a obtenção de fios de metais U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes U n iv e rs id ad e F e d er al R u ra l d e P e rn am b u co U n id ad e A ca d ê m ic a d o C ab o d e S an to A go st in h o Química Geral 1 Professor: Alex Moraes
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