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SEXUALIDADE E GÊNERO

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SEXUALIDADE E GÊNERO
Os sociólogos distinguem o sexo biológico, do gênero sociológico.
GÊNERO diz respeito às diferenças psicológicas, sociais e culturais. O gênero construído nos dias de hoje, gera e ajuda a manter as desigualdades sociais. Gênero é algo construído e não apenas dado.
IDENTIDADE DE GÊNERO é sua identificação com um sexo particular ou sentimento de pertencer a esse sexo.
PAPEL DE GÊNERO: quando você se comporta como homens e mulheres devem agir.
Mulheres sentimentais são incapazes de pensamentos racionais. A questão da submissão não é um fator biológico e sim social!!!
A aprendizagem social de gênero tem início nos primeiros estágios de nossa vida. Os membros da sociedade reforçam a heterossexualidade – preferência por membros do sexo oposto como parceiros sexuais -.
TEORIA ESSENCIALISTA: diferenças de gênero como um reflexo de disposições naturais. Percepção de gênero como parte da natureza. 
→ Críticas ao essencialismo: as teorias essencialistas ignoram as variações histórias e culturais de gênero e sexualidade. Tende a justificar biologicamente práticas socialmente contruídas. Ignoram as relações de poder da sociedade
→ SIGMUND FREUD: ofereceu uma das primeiras explicações essencialistas influentes acerca das diferenças entre homens e mulheres. Acreditava que diferenças na anatomia masculina e feminina explicariam o desenvolvimento de papéis de gênero masculinos e femininos distintos. Para ele, nos primeiros anos de vida, não se verifica diferença entre o desenvolvimento dos meninos e das meninas.
CONSTRUTIVISMO SOCIAL: gênero é uma interpretação que cada cultura/sociedade atribui às diferenças entre macho e fêmea. É a principal alternativa ao essencialismo.
CONSTRUTIVISMO RADICAL: sexo e gênero são construtos sociais. A diferença entre machos e fêmeas é resultante da ideologia de gênero, que defende o princípio da existência de um sexo “pré-cultural” e restrito à diferença entre machos e fêmeas.
CONSTRUTIVISMO SEXUAL: vai ser fundamental para legitimar a demanda por igualdade das mulheres no ambiente político, por quê??? Pois no construtivismo social, o gênero é de questão cultural, logo pode-se haver uma transformação social
→ As crianças estão ativamente engajadas no processo de construção de papéis de gênero. Não são simples recipientes vazios das demandas dos adultos. O conteúdo das atividades de gênero das crianças, não é de maneira alguma, fixo.
→ Ideologia de gênero: são conjuntos de ideias inter-relacionadas acerca do que constitui papéis e comportamentos femininos e masculinos apropriados. Por volta dos 14 ou 15 anos, a ideologia de gênero já está bem formada.
FEMINISMO LIBERAL (século XIX/início do século XX): as desigualdades de gênero são resultantes de posturas sociais e culturais que no possibilitam uma igualdade de oportunidade entre homens e mulheres. – as feministas vão dizer que os preconceitos culturais são obstáculos para que as mulheres tenham o mesmo desenvolvimento dos homens. As mulheres são “incapazes” porque não tiveram oportunidade de estudar. – 
Proposta de intervenção: promover igualdade legal de homens e mulheres; intervenção social, política e econômica. – as feministas achavam que existiam sim desigualdades. Sugerem a criação de um mundo que dependa do esforço pessoal. (meritocracia) – 
1º onda do movimento feminista (séc. XIXI/séc.)- base social: classe média/brancos/européias. Demandas: voto, igualdade no casamento, educação.
FEMINISMO SOCIALISTA/MARXISTA (década de 1960/1970): subordinação das mulheres (patriarcado) tem suas raízes no surgimento da propriedade privada, na medida em que a riqueza e o poder se concentram nas mãos dos homens. – patriarcalismo e capitalismo se retroalimentam -.
Proposta de intervenção: é preciso o fim do sistema capitalista como condições sine qua non para a igualdade de gênero. – reestruturação da família (casamento) e fim da escravidão doméstica. – não dá pra pensar em igualdade de gênero com capitalismo e propriedade privada
FEMINISMO RADICAL: desigualdade de gênero é resultante da exploração sistemática das mulheres pelos homens (patriarcado é um sistema autônomo de exploração que privilegia os homens tanto coletiva- como individualmente); todos os homens são privilegiados. Todos tem a intenção de perpetuar o patriarcado. O homem não pode ser feminista porque não sente na pele a exploração (importância da violência contra as mulheres).
Proposta de intervenção: destruição total do patriarcado e de suas instituições (família nuclear, casamento) é a única possibilidade de emancipação feminista.
2º onda do movimento feminista: (década de 1960/1970) – base social: universitárias/marxistas/classe média. Demandas: igualdade no mercado de trabalho; contra a violência doméstica; pelos direitos reprodutivos.
FEMINISMO PÓS-MODERNO (década de 1980.....): não é possível pensar em uma única forma de dominação masculina. É preciso reconhecer as especifidades das mulheres, levando em conta suas diferentes experiências e o papel desempenhado por outros sistemas de opressão ( racismo, homofobia, xenofobia) nas desigualdades de gênero
Proposta de intervenção: busca por compreender como os marcadores da diferença (raça, gêenro, orientação social, classe, religião) operam na perpetuação da opressão. Descontrução das categorias binárias – macho/fêmea heterossexual/homossexual. – que tendem a reproduzir a desigualdade. Sempre que se pensa de forma binária, sempre será estabelecida uma hierarquia. As coisas não se baseiam na visão binária!!!!!
3º onda de movimento feminista (década de 1980....) - base social: ativistas negras, lésbicas, de classe baixa, de países não orientais. Demandas: reconhecimento da diversidade interna do movimento feminista. Ênfase na interelação entre gênero e outras opressões sociais. Muitas mulheres, onde a maioria era analfabeta, vão aprender no movimento.
SEXUALIDADE: práticas sexuais entre adultos com consentimento.
SOCIOLOGIA: estudos sobre práticas/identidades sexuais passam a ser desenvolvida com vistas à produção de respostas a epidemia da AIDS. É uma ciência prática, foca nos problemas sociais.
Década de 1960/1970 liberação sexual (desbunde): a AIDS era considerada um castigo divino! Quem disse isso? _________
HOMOFOBIA: dimensão individual - aversão aos homossexuais (psicológico). Dimensão coletiva – discursos, ideologias, costumes que menosprezam todas as expressões não heterossexuais.
Origem: tradição judaico-cristã. Sodomia: coito anal. – Na Grécia e Roma antiga, havia certa aceitação da homossexualidade.
Século XIX: discursos “científicos” sobre a homossexualidade ~ doença.
Século XX (pós guerra): surgimento do movimento de luta pelos direitos dos homossexuais; reconhecimento legal dos direitos; crítica aos valores homofóbicos na sociedade.
→ Como tratar a homofobia? Ela pode ser considerada um distúrbio psicológico? Qual é a causa?
SEXUALIDADE E GÊNERO - PARTES CORTADAS!!!
A defasagem de salário entre homens e mulheres, é uma das mais importantes expressões desigualdade de gênero. Quatro fatores contribuem para a diferença de gênero entre homens e mulheres:
1.	 Discriminação de gênero:
2.	Responsabilidades domésticas desiguais reduzem os rendimentos das mulheres:
3.	As mulheres tendem a se concentrar em empregos e ocupações mal remunerados.
4.	O trabalho desempenhado por mulheres é menos valorizado que o dos homens:
É mais provável que se utilize maior força física para cometer agressões quando as normas justificam a dominação masculina e quando os homens tem muito mais poder social que as mulheres.
TRANSGÊNEROS são pessoas que rompem com as normas de gênero sociais. Acreditam que nasceram com o corpo “errado”.
HOMOSSEXUAIS: são pessoas que têm as orientações sexual e afetiva dirigidas a pessoas do mesmo sexo. 
→ A homossexualidade existiu em todas as sociedades e, em algumas como a Grécia antiga, ela era incentivada. 
→ Ainda nãocompreendemos porque alguns indivíduos desenvolvem orientações homossexuais. Alguns cientistas acreditam que as causas são genéticas; outros, que são hormonais; outros de experiências vividas na primeira infância. 
→ Centros com menor população tendem a serem menos tolerantes em relação à homossexualidade e à bissexualidade. Os homossexuais tendem a migrar para cidades maiores e mais liberais, nas quais existem comunidades gays bem estabelecidas e que possam oferecer apoio emocional. 
BISSEXUAIS: são as pessoas com orientação sexual e afetiva a pessoas de ambos os sexos. – gays e lésbicas. – 
→ Pesquisas recentes sugerem que alguns crimes contra gays podem resultar de tendências homossexuais reprimidas por parte dos agressores. (homofóbicos: sentem rejeição a homossexuais porque não podem lidar com seus próprios impulsos homossexuais inconscientes).
→ No Brasil, o termo homofobia é utilizado para qualificar todo e qualquer tipo de violência contra homossexuais.
→ Violência contra gays não decorre apenas de uma psicologia anormal, mas diz respeito a um fenômeno cultural amplo, com origens múltiplas. 
→ Influências sociais e culturais marcantes nos levam a distinguir homens e mulheres e heterossexuais de homossexuais.
O ESTUPRO é considerado crime contra os costumes e não contra a pessoa. Envolve “o uso e abuso do corpo do outro, sem que o outro participe com intenção”. Todo estupro envolve a dominação e a humilhação como motivos principais. O homem não estupra a mulher “porque tem poder, mas porque deve obtê-lo”. As vítimas preferenciais são mulheres que tem algum vínculo de parentesco, amizade ou relação profissional com seus agressores. Envolve o uso do sexo para estabelecer dominação.
 ASSÉDIO SEXUAL: a agressão masculina contra mulheres é simplesmente a expressão de autoridade masculina por outros meios. Isso não significa que todos os homens apoiam o princípio da dominação masculina. Muitos são a favor da desigualdade de gênero e a maioria nunca estuprará ou abusará de uma mulher. Muitos aspectos de nossa cultura legitimam a dominação masculina, fazendo-a parecer válida. A agressão masculina e a desigualdade de gênero não são coisas separadas. A desigualdade de gênero é o fundamento da agressão contra as mulheres, não é apenas uma questão de justiça: é também uma questão de segurança.
O MOVIMENTO FEMINISTA e de mulheres lutou por mais direitos nas dimensões econômica, política e jurídica. Existe maior igualdade de gênero em países ricos do que em países pobres. A igualdade de gênero é uma função do desenvolvimento econômico.
FALTA TERMINAR!!!

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