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Descrição Macroscópica Madeiras 4 espécies

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DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA DE MADEIRAS
Recife, 2015
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA DE MADEIRAS
Trabalho realizado pelo aluno Victor Higor da Silva para construção da nota da 1ª Verificação de Aprendizagem da disciplina Anatomia e Identificação da Madeira ministrada pelo professor Baracho.
Recife, 2017
Cajazeiro
 Nome Científico: Spondias Lutea
 	Família: Anacardiaceae
Ocorrência: A cajazeira (Spondias mombin L.), planta da família das Anacardiáceas (Lorenzi, 1992), tem como centro de origem a América Tropical e encontra-se amplamente disseminada no Brasil. Na Amazônia, é vulgarmente conhecida por taperebá; em São Paulo e Minas Gerais, por cajazeira-miúda e cajá-pequeno; nos estados do Sul, por cajazeira ou cajá-mirim, e na maioria dos estados do Nordeste, por cajá. No Nordeste ocorre espontaneamente em condições silvestres, competindo com outras espécies vegetais e em quintais, sítios.
Cerne/alburno: indistintos; Cor: branco; Obs: a cor é alterada para cinza-claro), devido ao ataque de fungos; Camadas de crescimento: indistintas; Grã: direita; Textura: média; Figura tangencial: pouco destacada, causada pelas linhas vasculares; Figura radial: pouco destacada, causada pelos raios; Obs.: podem ocorrer manchas acinzentadas, causadas pelo ataque de fungos; Brilho: ausente; Cheiro: imperceptível; Resistência ao corte manual: macia.
Caracteres anatômicos: Anéis de crescimento com limites ausentes ou indistintos. Poros difusos, dispersos, solitários e em múltiplos, com 50-190 µm de diâmetro. Tiloses freqüentes. Perfurações simples. Pontoações intervasculares alternas, 5-8 µm. Pontoações radiovasculares maiores que as intervasculares. Parênquima paratraqueal escasso; Raios 2-7-seriados; Fibras septadas com pontoações simples a levemente areoladas. Canais radiais; Cristais prismáticos nos raios.
Usos: É considerada leve, mole e fácil de talhar, sendo muito utilizada para marcenaria e carpintaria e também para construção de pequenas embarcações. Apresenta durabilidade média. No Nordeste são esculpidas peças artesanais com pedaços de sua casca. Além disso, algumas etnias indígenas do interior do Brasil (ex.: os Botocudos) usam a madeira para fazer seus botoques, que são aquelas peças redondas que colocam nas orelhas e na boca.
Chuva-de-Ouro
 Nome científico: Cassia fistula.
 Família: Fabaceae-Caesalpinioideae
 Ocorrência: Originária da Ásia, foi introduzida no Brasil há longos anos, podendo ser encontrada. Cassia fistula L. é conhecida popularmente como chuva de ouro ou canafistula, distribuem-se em vários países, tais como África do Sul, México, China, Índia e Brasil (VIEGAS JUNIOR et al., 2006).
Caracteres sensoriais: Madeira pesada; cerne variável do bege-rosado-claro ao escuro, e do castanho-claro ao avermelhado; alburno diferenciado, branco, levemente rosado; grã irregular, textura média; superfície lustrosa medianamente lisa ao tato; cheiro e gosto imperceptíveis.
Caracteres anatômicos: vasos/poros difusos, com disposição para formar cadeias oblíquas, medianamente numerosas, geralmente isoladas, com algumas inclusões gomosas; parênquima paratraqueal e confluente nas cadeias oblíquas; raios numerosos, muito estreitos, de trajeto ondulado; Moderadamente pesada (densidade 0.50 g/cm3 ), porosa, mole, fibras grossas e baixa durabilidade quando em contato com a umidade e o solo. 
Usos: Por apresentar retratibilidade baixa, aparência agradável e resistência mecânica média a alta, a madeira é indicada para a fabricação de móveis, folhas faqueadas decorativas, para lambris, painéis, carrocerias, implementos agrícolas, peças torneadas; em construção civil, como vigas, caibros, ripas, tábuas e tacos para assoalhos, esquadrias etc. Por ser de durabilidade moderada e baixa permeabilidade ao tratamento preservante, não deve ser empregada em condições favoráveis à deterioração biológica.
Jitó
Nome Científico: Guarea Guidonia
Família: Meliaceae
Ocorrência: Ocorre em quase todo o Brasil, exceto nos Estados do RS, SC, AM, PI e RN. A carrapeta é uma espécie nativa, mas não endêmica do nosso país. É encontrada na Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.
 
Caracteres sensoriais: Cerne/alburno distintos, com proporção de 85% do cerne (marrom avermelhado) e 15% do alburno (bege a marrom claro). O parênquima Axial é visível a olho nu, tem disposição paratraqueal aliforme confluente e em faixas irregulares onduladas e linhas de parênquima marginal.
Caracteres anatômicos: vasos/poros são visíveis a olho nu, com porosidade difusa, e arranjo tangencial diagonal. Cerca de 60% dos poros são solitários e 40% múltiplos de 2 ou 3. No cerne 10% dos poros são preenchidos por substâncias vítreas avermelhada/amarelada. As camadas de crescimento são distintas através da combinação entre zonas fibrosas tangenciais mais escuras (padrão anatômico tipo um) e linha de parênquima marginal (padrão anatômico tipo dois).
Usos: É bastante dura, resistente, aromática e possui grande durabilidade, mesmo quando exposta a chuvas ou enterrada no chão. Pode ser aproveitada para carpintaria, obras internas, construção naval, civil e para o fabrico de caixas. Também tem boa resistência ao ataque de insetos.
Sabiá
Nome Científico: Mimosa Caesalpiniifolia
Família: Fabaceae - Mimosoideae
Ocorrência: Ocorre naturalmente nos estados do Rio Grande do Norte, Piauí e Ceará, na região Nordeste do Brasil, e na caatinga.
Caracteres sensoriais: Cerne e alburno Madeira duríssima e pesada. Alburno estreito, distinto, claro amarelado, tomando com o tempo um tom amarelo intenso. Cerne distinto e de cor rósea, tornando-se mais escuro à luz. Madeira relativamente boa de ser trabalhada à plaina, porém dura ao corte da serra. Textura média e fina Grão direito, variável, de reto a reverso. Inodora. Sabor indistinto.
Caracteres anatômicas: Anéis de crescimento demarcados por faixas mais escuras do lenho tardio. Parênquima: Visível a olho nu, porém, não contrastado, pouco abundante; geralmente do tipo paratraqueal, vasicêntrico e confluente. Poros: Perfeitamente visíveis a olho nu, pouco numerosos; solitários e múltiplos; distribuídos irregularmente, às vezes com tendência para formar poros em anel. No início do lenho tardio, são em geral numerosos e de maior diâmetro. Linhas vasculares: Perfeitamente distintas e longas, em linhas retas, com presença de goma vermelha. Conteúdo: Goma de coloração parda amarelada e vermelha. Raios: Finos, numerosos, perceptíveis nas seções transversal e tangencial; distintos na radial. Estratificação: Ausente. Máculas medulares: Não foram observadas. 
Usos: A espécie se destaca como uma das principais fontes de estacas para cercas no Nordeste, em especial no Estado do Ceará. A madeira também é utilizada para energia, apresentando peso específico em torno de 0,87 g/cm3 e um teor de carbono fixo de aproximadamente 73%. A espécie também é utilizada como quebra-vento ou cerca-viva.
	
REFERÊNCIAS
Banco de Dados de Plantas do Nordeste. Disponível em:
 http://www.cnip.org.br/bdpn/ficha.php?cookieBD=cnip7&taxon=3935
Acessado em: 10/08/2017
	Avaliação da atividade acaricida de Guarea guidonia (L.) Sleumer (Meliaceae) sobre larvas do carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus. 
Disponível em: 
https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/974769/avaliacao-da-atividade-acaricida-de-guarea-guidonia-l-sleumer-meliaceae-sobre-larvas-do-carrapato-rhipicephalus-boophilus-microplus
Acessado em: 10/08/217 
Arquivo Científico Tropical – Digital Repository. Disponível em:
http://actd.iict.pt/view/actd:XYLD0088
Acessado em: 11/08/2017
Rodriguésia – Revista do Jardim Botânico. Disponível em:
http://rodriguesia.jbrj.gov.br/FASCICULOS/Revistas%20escaneadas%20pela%20Biblioteca/per144398_1971_026_038.pdf
Acessado em: 11/08/2017

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