Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Solubilidade Hormônio Órgão sintetizado Síntese Armazenamento Secreção Transporte Mecanismo de ação Efeitos biológicos Metabolização Hidrossolúveis GH Hipófise anterior Transcrição→ Tradução (RER)→Golgi Grânulos secretórios Estimuladores GHRH (age nos somatotrofos. Curto prazo: Recep.membrana→prot.Gs e Gq→ AMPc e PIP2→IP3 e DAG→↑cálcio-calmodulina→ exocitose vesículas secretoras. Longo prazo: ↑transcrição genes GH) ↓Glicemia (hipoglicemia) ↓Ácidos graxos ↑Aminoácidos Jejum Traumatismo, estresse, excitação e exercício físico Testosterona e estrogênio Grelina Sono (estágios III e IV) →serotonina Livre Receptor de membrana → Jak2 → Stat1 e Stat3 → transcrição de genes Receptor de membrana →Jak2 → Shc → Ras/Raf → MAPK → transcrição de genes ↑proliferação celular ↑síntese colágeno ↑Lipólise ↑massa magra ↑glicemia (hiperglicemia) ↑síntese e secreção de insulina Causa resistência a insulina ↑respostas dos macrófagos e linfócitos aos antígenos Melhora cognitiva, humor, memória e sono ↓utilização da glicose ↓ captação da glicose ↓oxidação da glicose ↓conversão da glicose a lipídeos Fígado e rim: produção de IGF IGF: mitogênese e ↑síntese proteica Fígado: glicerol→glicose Inibidores GHRIH/Somatostatina (age em recep. membrana→ prot.Gi→inibe adenilato ciclase→↓AMPc. Outro mecanismo: ↑efluxo de K+→hiperpolarização→↓influxo de Ca2+) ↑Glicemia (hiperglicemia) ↑GH ↑IGF ↑Ácidos graxos Envelhecimento Obesidade Hidrossolúveis Insulina Células B do Pâncreas Transcrição→ Tradução (RER)→Golgi Grânulos secretórios no complexo de Golgi, armazenado junto ao peptídeo C. A insulina se agrega formando Hexâmeros estabilizada por 2 íons zinco. Estimuladores ↑ Glicose Sanguínea [É transportada através da membrana pelo GLUT 2. No interior da célula B essa glicose é rapidamente fosforilada pela Hexoquinase (quando a concentração de glicose no meio é baixa) ou pela Glicoquinase(é usada em altas concentrações de açúcar)]. � �↑ácidos graxos livres no sangue. ↑de AAs no sangue. Gastrina, secretina, colecistocinina e Peptídeo inibidor gástrico (que parece ser o mais potente deles). Glucagon, GH, cortisol Estimulação parassimpática, Ach �Resistência insulínica, obesidade Estimulação beta-adrenérgica� Livre Subunidade alfa do Receptor de membrana → Beta adquire atividade quinase , levando à alteração conformacional e à autofosforilação do receptor nas subunidades β em múltiplos resíduos de tirosina. Uma vez ativado, o receptor de insulina (IR) fosforila e recruta 3 classes de proteínas adaptadoras: IRSs fosforiladas → recrutam para a membrana a fosfatidilinositol 3-quinase (PI3K)→ fosforila substratos na membrana e ativa a via dependente de proteinoquinase B (PKB).� A via da proteína adaptadora APS ativa uma pequena via GTPase. A proteína Shc está relacionada à via da MAPK, que fosforila fatores de transcrição no núcleo que medeiam as ações de crescimento e mitogênicas da insulina. Inibe a Glicogênio Fosforilase; Inibe a Glicose 6- Fosfatase; Inibe a Pep-Carboxilase; Inibe a ação da lipase; hormônio-sensível; Inibe a fosforilase hepática; Aumenta a atividade da glicocinase; Aumenta a atividade da fosfofrutocinase-1; Aumenta a atividade da Glicogênio sintase; Aumenta a atividade da Piruvatoquinase; Aumenta a atividade da Piruvatodesidrogenase; Aumenta a atividade da ATP-Citratoliase; Aumenta a atividade da Acetil CoA Carboxilase; Aumenta a atividade da Ácido Graxo Sintase; Aumenta a atividade da glicogênio sintase; Aumenta a expressão genica da ATP-citrato liase, da FAZ; Aumenta a expressão genica Da G6P desidrogenase. Restantes dos Efeitos( Aperte control mais botão esquerdo do mouse) A insulina secretada pelas células β das ilhotas pancreáticas passa, através da circulação porta-hepática, diretamente para o fígado, onde mais de 50% do total secretado é degradado por insulinases específicas. Os rins retiram aproximadamente 40% da quantidade total da insulina que atinge o órgão em uma primeira circulação Inibidores ↓ Glicose Sanguínea Jejum Somatostatina Atividade alfa-adrenérgica Leptina Hidrossolúveis Glucagon Células A das ilhotas pancreáticas Transcrição→ Tradução (RER)→Golgi Grânulos secretórios Estimuladores ↓concentração de glicose no sangue Aminoácidos CCK, Gastrina Cortisol Estresse Beta-Adrenérgicos Acetilcolina Livre Glucagon → ativa a adenilato ciclase → leva à formação de monofosfato cíclico de adenosina → ativa a proteína reguladora da proteinocinase → ativa a proteinocinase → ativa a fosforilase cinase b → converte a fosforilase b em fosforilase a → promove a degradação do glicogênio em glicose-1-fosfato → então desfosforilada, e a glicose é liberada das células hepáticas ↑Gliconeogênese�; Aumenta a atividade Glicogênio Fosforilase; Aumenta a atividade Glicose 6- Fosfatase; Aumenta a atividade Pep-Carboxilase; Aumenta a atividade Da Pep- Carboxiquinase; Aumenta a atividade da Frutose 1,6- Bifosfatase. Restantes dos Efeitos( Aperte control mais botão esquerdo do mouse) Inibidores ↑concentração de glicose no sangue� Glicose Somatostatina Secretina AGL Insulina Alfa-adrenergicos GABA Hidrossolúveis Somatostatina Células δ (delta) das ilhotas pancreáticas O gene da pró-somatostatina codifica uma proteína precursora de 116 aminoácidos, que, por processamento pós-traducional (ou clivagem), gera a somatostatina. Duas somatostatinas biologicamente ativas podem ser geradas: SS-14 (com 14 aminoácidos) e SS-28 (com 28 aminoácidos).� Grânulos secretórios Estimuladores ↑ Glicose sanguínea; ↑Aminoácidos; ↑Ácidos graxos; ↑Concentrações de diversos hormônios gastrointestinais Livre Os SSTR são proteínas associadas à proteína G inibitória (Gi), que inibe a adenilato ciclase reduzindo a concentração intracelular de cAMP. A somatostatina age nas células da ilhota pancreática e inibe a secreção de glucagon, de insulina e do polipeptídio pancreático. Diminui a motilidade do estômago, do duodeno e da vesícula biliar. Diminui a secreção e a absorção no trato gastrointestinal Inibidores Hidrossolúveis Leptina Adipócitos maduros Transcrição→ Tradução (RER)→Golgi Grânulos secretórios Estimuladores TNF-alfa, LIF e IL-1; Processos infecciosos e endotoxinas; Glicocorticoides (como o cortisol) Livre Clique aqui para ver mecanismo de ação Desativa circuitos neurais orexigênicos e estimula circuitos anorexigênicos. Inibidores Baixas temperaturas; Estimulação adrenérgica; Hormônio do crescimento (GH); Hormônios tireoidianos e tabagismo. Lipossolúvel T4 e T3 Tireoide 1) Transporte: Iodeto→ célula folicular (pela NIS – transporte ativo 2º) 2) Transporte: Iodeto→ lúmem folicular (pela PDS) 3) Oxidação: TPO oxida o iodeto (participação da DUOX→H2O2) 4) Organificação: TPO incorpora iodeto nas tirosinas da TG (forma-se MIT e DIT) 5)Acoplamento: TPO acopla 2 DIT→tiroxina (T4) ou 1 MIT e 1 DIT→tri-iodotironina (T3) e rT3 Coloide dos folículos tiroidianos Estimuladores TRH(age nos tireotrofos)→TSH TSH (na célula folicular liga-se ao recep.membrana→prot.Gs e Gq→adenilato ciclase e PLC→↑AMPc e PIP2→IP3 e DAG) Via AMPc: ↑captação iodo, ↑síntese de NIS e TSHR, ↑iodação da TG, ↑reabsorção coloide, ↑secreçãoT4 e T3, ↑proliferação celular. Via PLC: ↑geração de H2O2, ↑efluxo de iodo Secreção: pseudópodes→vesiculas de coloide→vesiculas+lisossomos = fagolisossomos→digestão da TG→ liberação de DIT, MIT, T4, T3 e rT3→DHAL remove iodo de MIT e DIT→ desiodase remove iodo de T4 formando T3→iodos removidos são reciclados ↓iodo: ↑transporte de iodo ↓hormônio livre (entrará na célula para exercer ação fisiológica) Maior parte se encontra ligado a TBG, TTR, albumina e lipoproteínas (é um reservatório de HT) Captação: Transportadores de ânions orgânicos (NTCP e OATP) e de aminoácidos (MCT) Conversão: T4 é monodesiodado formando T3 por: Desiodase 1 (fígado, rim, tireoide e SNC. Atividade ↑ no hipertireoidismo e ↓ no hipotireoidismo), Desiodase 2 (cérebro, hipófise, tec. adiposo marrom musculo e coração. Atividade ↓ no hipertireoidismo e ↑ no hipotireoidismo. Responsável pelo T3 no feedback hipotálamo-hipófise-tireoide) e Desiodase 3 (placenta, SNC e pele. Atividade ↑ no hipertireoidismo e ↓ no hipotireoidismo. Protege o tecido de excesso de HT ativo) Ação genômica: Na ausência de HT: recep. nuclear TR(monômeros, homodímeros ou heterodímeros) → ligação a regiões TER do gene-alvo → união a proteínas correpressoras → inativa a transcrição genica. Na presença de HT: HT liga-se → receptor nuclear TR (monômeros, homodímeros ou heterodímeros)→complexo repressor se desliga → interação a proteínas coativadoras → ativa a transcrição genica. Ação não genômica: recep.membrana→via MAPK→fosforilação de TR→proteínas coativadoras→transcrição mais rápida. Ainda pode causar: ↑ativ. transportadores iônicos, ↑captação glicose, controle do transporte de cálcio, modificação do citoesqueleto. Regula termogênese obrigatória e facultativa ↑expressão de UCP ↑consumo de ATP ↑atividade e expressão da Na+/K+-ATPase ↑atividade Ca2+-ATPase ↑lipólise ↑lipogênese ↑síntese, conversão, degradação e receptores de colesterol ↑síntese e degradação proteica ↑glicogenólise ↑gliconeogênese ↑glicólise ↑glicogênese ↑absorção de glicose ↑expressão de GLUT ↑frequência (cronotrópico) e força de contração (inotrópico) cardíaca ↑formação e reabsorção óssea ↑eritropoetina e eritropoese ↑metabolismo e clearence de hormônios Desenvolvimento normal do SNC Hipotireoidismo: ↓crescimento e desenvolvimento (cretinismo) Hipertireoidismo: ↑maturação óssea Desiodação em cascata degrada e remove os HT Fígado: glicuronidação (T4) e sulfatação (T3) →excretados na bile e eliminados nas fezes. Desaminação ou descarboxilação formando Tetrac (T4) e Triac (T3)→degradados na circulação e na célula Rim: ↓excretado na urina Inibidores T4 e T3 Somatostatina Dopamina Glicocorticoides Algumas interleucinas ↑iodo→ ↓atividade transportadores (NIS), ↓organificação (efeito Wolf-Chaikoff), inibição da secreção de T4 e T3, inibe DUOX e atividade de sinalização da via AMPc Principais efeitos metabólicos da insulina: No fígado Inibição da glicogenólise e da gliconeogênese Inibição da conversão de ácidos graxos e aminoácidos em cetoácidos Aumento da síntese de glicogênio Aumento da síntese de triglicerídios e das lipoproteínas VLDL Nos músculos Aumento da captação de aminoácidos e da síntese de proteína Aumento do transporte de glicose e da síntese de glicogênio No tecido adiposo branco Aumento do armazenamento de triglicerídios Aumento do transporte de glicose e metabolização do glicerofosfato Aumento da hidrolise de triglicerídios extracelulares Aumento do influxo de ácidos graxos livres Aumento da esterificação de ácidos graxos Inibição da hidrolise de triglicerídios intracelulares Na maioria dos tipos celulares Aumento da atividade glicolítica Aumento da captação de aminoácidos e da síntese proteica Aumento da atividade da Na+/K+-ATPase �Metabolização da G6P →formação de ATP → ↑ a relação ATP/ADP,→ fechamento dos canais de potássio ATP-dependentes (KATP). (Esses canais são proteínas que, quando não ativados, permitem a livre movimentação de cátions através da membrana celular) → liga ATP às subunidades específicas �desses canais → promove o seu fechamento → retenção de K+ no interior das células e despolarização parcial da membrana. → O limiar de despolarização dos canais de cálcio do tipo L é atingido → eles se abrem → maciça entrada de Ca2+ a favor de seu gradiente eletroquímico → desencadeamento de um potencial de ação → O acúmulo do Ca2+ nas proximidades da membrana favorece a ativação de enzimas expressas e ancoradas à membrana: adenilato ciclase (AC), fosfolipase C (PLC), fosfolipase A2 (PLA2) e fosfolipase D (PLD). Também podem ser ativadas por estímulos via receptores acoplados às proteínas G. A ativação destas enzimas induz a formação de mensageiros citoplasmáticos:� A AC promove a geração de cAMP, que ativa a proteinoquinase A (PKA); A PLC atuando sobre PIP2 induzindo a formação de IP3 e DAG, que ativa a PKC; A PLA2 age sobre o DAG e aumenta a formação de ácido araquidônico, que dá origem às prostaglandinas, que inibem a secreção de insulina, e aos leucotrienos, que estimulam a secreção de insulina; A PLD induz a formação de ácido fosfatídico, que facilita a entrada de Ca2+ pela membrana. O aumento de Ca2+ facilita a união dos íons cálcio a proteína calmodulina (CaM), formando o complexo Ca2+-CaM. Esse complexo ativa a proteinoquinase dependente de calmodulina (PK dependente de CaM). A PK dependente de CaM, a PKC e a PKA induzem a fosforilação de componentes do citoesqueleto, favorecendo a ativação dos mecanismos que promovem a exocitose dos grânulos de insulina. � �A acetilcolina secretada pela estimulação da inervação parassimpática age em receptor acoplado a proteína Gq ativando a PLC e, como já descrito, resultando no aumento da formação de IP3 e PKC, facilitando ou potencializando o desencadeamento do processo secretório de insulina, dependendo da concentração de glicose presente no meio; �A epinefrina circulante e a norepinefrina secretada pelas terminações nervosas adrenérgicas inibem a secreção de insulina, por ativar a proteína Gi inibidora da AC, com consequente diminuição da ativação da PKA. �A PKB está envolvida com os efeitos metabólicos da insulina. Esses efeitos são dependentes da ativação de varias quinases intracelulares envolvidas na captação de glicose, síntese de glicogênio e síntese proteica. Tanto a sinalização dependente de IRS/PI3K quanto à via da APS, induz a inserção de GLUT4 nas membranas celulares do tecido muscular e adiposo. �Mesmo depois do consumo de todo o glicogênio hepático sob a influência do glucagon, a continuação da infusão desse hormônio ainda causa hiperglicemia continuada. Isso resulta do efeito do glucagon para aumentar a captação de aminoácidos, pelas células hepáticas e, então, para converter muitos dos aminoácidos em glicose por gliconeogênese �Há evidências de que a elevação da glicemia faz esta regulação secundariamente à secreção da insulina, que reconhecidamente é um potente inibidor da secreção do glucagon. No entanto, dados mais recentes deixam claro que, do mesmo modo que as células B, as A expressam canais KATP e o aumento do metabolismo da glicose leva ao fechamento desses canais e à despolarização dessas células. A diferença reside no fato de as células A não terem canais de cálcio do tipo L tão eficientes como os das células B. Na realidade, a atividade elétrica das células A depende daabertura de pelo menos três diferentes canais iônicos: dos canais de Ca2+ do tipo T, dos canais de Na+ dependentes de voltagem, e dos canais retificadores de K+ do tipo A. Todos são desativados quando o potencial de membrana se eleva até próximo de -50 mV. Portanto, quando as células A são despolarizadas pela ação da glicose sobre os KATP o potencial de membrana vai acima de -50 mV, fechando esses canais, diminuindo assim o influxo de Ca2+ e consequentemente a secreção do hormônio. �O pâncreas secreta exclusivamente SS-14; o SNC, preferencialmente SS-14; o intestino, preferencialmente SS-28. A SS-28 é muito mais potente como inibidora do GH, enquanto a SS-14 é bem mais potente como inibidora do glucagon e da insulina.
Compartilhar